Elenice Semini: Bullying no Supremo?

Tempo de leitura: 6 min

de Elenice Semini, sugestão enviada por e-mail

Gostaria, se possível,  que debatêssemos a questão do “Supremo bullyng”, levantada pelo ministro  do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa em resposta às criticas do ministro Cezar Peluso, declarando que Barbosa é inseguro e que foi nomeado por causa de sua cor.

Peluzo criticou também a ministra Eliana Calmon ao declarar em entrevista que Eliana Calmon não deixará nenhum legado quando terminar seu mandato no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Peluso e Eliana Calmon entraram em conflito ao discutir os poderes correcionais do CNJ. Peluso queria que o Conselho só abrisse investigações depois que as corregedorias dos tribunais locais investigassem magistrados suspeitos. Eliana Calmon defendia poderes mais amplos, por julgar que as corregedorias locais são, na maior parte das vezes, corporativistas.

“A Eliana ganhou tudo (no embate com Peluso). Ele não sabe perder”, afirmou Barbosa. E, ao contrário da avaliação de Peluso, o relator do mensalão elogiou o trabalho da ministra e disse que ela só não fez mais porque Peluso não permitiu. “Ela fez muito, não obstante os inúmeros obstáculos que ele tentou criar”, disse.

O conservadorismo, preconceitos, racismos, impede transformações estruturais em nosso país, afetando a vida de milhões de brasileiros. Cabe a um julgador distribuir justiça e não aumentar as injustiças.

O Globo: O senhor sofre preconceito de cor por parte de seus colegas do STF? E por parte de outras pessoas?

Joaquim Barbosa: Tire as suas próprias conclusões. Tenho quase 40 anos de vida pública. Em todos os lugares em que trabalhei sempre houve um ou outro engraçadinho a tomar certas liberdades comigo, achando que a cor da minha pele o autorizava a tanto. Sempre a minha resposta veio na hora, dura. Mas isso não me impediu de ter centenas de amigos nos quatro cantos do mundo.

de O Globo

20 de Abril de 2012 – 9h51

Joaquim Barbosa: Cézar Peluso foi tirânico e manipulou resultados

Dois dias depois de ser chamado de inseguro e dono de “temperamento difícil” pelo ministro Cezar Peluso, o ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa respondeu em tom duro. Em entrevista ao jornal O Globo, Barbosa chamou o agora ex-presidente do STF de “ridículo”, “brega”, “caipira”, “corporativo”, “desleal”, “tirano” e “pequeno”.

Acusou Peluso de manipular resultados de julgamentos de acordo com seus interesses, e de praticar “supreme bullying” contra ele por conta dos problemas de saúde que o levaram a se afastar para tratamento. Barbosa é relator do mensalão e assumirá em sete meses a presidência do STF, sucedendo a Ayres Britto, empossado nesta quinta-feira. Para Barbosa, Peluso não deixa legado ao STF: “As pessoas guardarão a imagem de um presidente conservador e tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade.”

O Globo: Ao deixar o cargo, o ex-presidente do STF, ministro Cezar Peluso, deu entrevista na qual citou o senhor. Em um dos momentos, diz que o senhor não recusará a presidência do tribunal em circunstância alguma. É verdade?

Joaquim Barbosa: Para mim, assumir a presidência do STF é uma obrigação. Tenho feito o possível e o impossível para me recuperar consistentemente e chegar bem em dezembro para assumir a presidência da Corte. Mas, para ser sincero, devo dizer que os obstáculos que tive até agora na busca desse objetivo, lamentavelmente, foram quase todos criados pelo senhor… Cezar Peluso. Foi ele quem, em 2010, quando me afastei por dois meses para tratamento intensivo em São Paulo, questionou a minha licença médica e, veja que ridículo, aventou a possibilidade de eu ser aposentado compulsoriamente. Foi ele quem, no segundo semestre do ano passado, após eu me submeter a uma cirurgia dificílima (de quadril), que me deixou vários meses sem poder andar, ignorava o fato e insistia em colocar processos meus na pauta de julgamento para forçar a minha ida ao plenário, pouco importando se a minha condição o permitia ou não.

O Globo: O senhor tomou alguma providência?

Joaquim Barbosa: Um dia eu peguei os laudos descritivos dos meus problemas de saúde, assinados pelos médicos que então me assistiam, Dr. Lin Tse e Dr. Roberto Dantas, ambos de São Paulo, e os entreguei ao Peluso, abrindo mão assim do direito que tenho à confidencialidade no que diz respeito à questão de saúde. Desde então, aquilo que eu qualifiquei jocosamente com os meus assessores como “supreme bullying” vinha cessando. As fofocas sobre a minha condição de saúde desapareceram dos jornais.

O Globo: Qual a opinião do senhor sobre a entrevista dada por Cezar Peluso?

Joaquim Barbosa: Eis que no penúltimo dia da sua desastrosa presidência, o senhor Peluso, numa demonstração de “désinvolture” brega, caipira, volta a expor a jornalistas detalhes constrangedores do meu problema de saúde, ainda por cima envolvendo o nome de médico de largo reconhecimento no campo da neurocirurgia que, infelizmente, não faz parte da equipe de médicos que me assistem. Meu Deus! Isto lá é postura de um presidente do Supremo Tribunal Federal?

O Globo: O ministro Peluso disse na entrevista que o tribunal se apaziguou na gestão dele. O senhor concorda com essa avaliação?

Joaquim Barbosa: Peluso está equivocado. Ele não apaziguou o tribunal. Ao contrário, ele incendiou o Judiciário inteiro com a sua obsessão corporativista.

O Globo: Na visão do senhor, qual o legado que o ministro Peluso deixa para o STF?

Joaquim Barbosa: Nenhum legado positivo. As pessoas guardarão na lembrança a imagem de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade. Dou exemplos: Peluso inúmeras vezes manipulou ou tentou manipular resultados de julgamentos, criando falsas questões processuais simplesmente para tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento. Lembre-se do impasse nos primeiros julgamentos da Ficha Limpa, que levou o tribunal a horas de discussões inúteis; não hesitou em votar duas vezes num mesmo caso, o que é absolutamente inconstitucional, ilegal, inaceitável (o ministro se refere ao julgamento que livrou Jader Barbalho da Lei da Ficha Limpa e garantiu a volta dele ao Senado, no qual o duplo voto de Peluso, garantido no Regimento Interno do STF, foi decisivo. Joaquim discorda desse instrumento); cometeu a barbaridade e a deslealdade de, numa curta viagem que fiz aos Estados Unidos para consulta médica, “invadir” a minha seara (eu era relator do caso), surrupiar-me o processo para poder ceder facilmente a pressões…

O Globo: Quando o senhor assumir a presidência, pretende conduzir o tribunal de que forma? O senhor acha que terá problemas para lidar com a magistratura e com advogados?

Joaquim Barbosa: Nenhum problema. Tratarei todos com urbanidade, com equidade, sem preferências para A, B ou C.

O Globo: O ministro Peluso também chamou o senhor de inseguro, e disse que, por conta disso, se ofenderia com qualquer coisa. Afirmou, inclusive, que o senhor tem reações violentas. O senhor concorda com essa avaliação?

Joaquim Barbosa: Ao dizer que sou inseguro, o ministro Peluso se esqueceu de notar algo muito importante. Pertencemos a mundos diferentes. O que às vezes ele pensa ser insegurança minha, na verdade é simplesmente ausência ou inapetência para conversar, por falta de assunto. Basta comparar nossos currículos, percursos de vida pessoal e profissional. Eu aposto o seguinte: Peluso nunca curtiu nem ouviu falar de The Ink Spots (grupo norte-americano de rock e blues da década de 1930/40)! Isso aí já diz tudo do mundo que existe a nos separar…

O Globo: O senhor já protagonizou algumas discussões mais acaloradas em plenário, inclusive com o ministro Gilmar Mendes. Acha que isso ocorreu devido ao seu temperamento ou a outro fator?

Joaquim Barbosa: Alguns brasileiros não negros se acham no direito de tomar certas liberdades com negros. Você já percebeu que eu não permito isso, né? Foi o que aconteceu naquela ocasião.

O Globo: O senhor tem medo de ser qualificado como arrogante, como o ministro Peluso disse? Tem receio de ser qualificado como alguém que foi para o STF não por méritos, mas pela cor, também conforme a declaração do ministro?

Joaquim Barbosa: Ao chegar ao STF, eu tinha uma escolaridade jurídica que pouquíssimos na história do tribunal tiveram o privilégio de ter. As pessoas racistas, em geral, fazem questão de esquecer esse detalhezinho do meu currículo. Insistem a todo momento na cor da minha pele. Peluso não seria uma exceção, não é mesmo? Aliás, permita-me relatar um episódio recente, que é bem ilustrativo da pequenez do Peluso: uma universidade francesa me convidou a participar de uma banca de doutorado em que se defenderia uma excelente tese sobre o Supremo Tribunal Federal e o seu papel na democracia brasileira. Peluso vetou que me fossem pagas diárias durante os três dias de afastamento, ao passo que me parecia evidente o interesse da Corte em se projetar internacionalmente, pois, afinal, era a sua obra que estava em discussão. Inseguro, eu?

O Globo: O senhor considera que Peluso tratou seu problema de saúde de forma desrespeitosa?

Joaquim Barbosa: Sim.

O Globo: O senhor sofre preconceito de cor por parte de seus colegas do STF? E por parte de outras pessoas?

Joaquim Barbosa: Tire as suas próprias conclusões. Tenho quase 40 anos de vida pública. Em todos os lugares em que trabalhei sempre houve um ou outro engraçadinho a tomar certas liberdades comigo, achando que a cor da minha pele o autorizava a tanto. Sempre a minha resposta veio na hora, dura. Mas isso não me impediu de ter centenas de amigos nos quatro cantos do mundo.

Entidades e órgãos de saúde preparam-se para colocar em prática decisão do STF


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Comentários

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Jorge Eduardo

Joaquim Barbosa tem o direito de responder ofensa a sua dignidade. Há uma entrevista do intelectual Abdias Nascimento, que vale a pena conferir, no Terra Magazine/ Política: " Abdias: Há racismo contra Joaquim Barbosa"

    Horridus Bendegó

    Falta-nos no DNA, a nos definir como Nação, uma Guerra Civil, travada entre as tradições mais perversas da Casa Grande e o resgate da dignidade da Senzala, aqui representadas por um e outro. Ministro Barbosa, estarei ao seu lado nas fileira dessa guerra. É só convocar!

FrancoAtirador

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STF: OS JUÍZES E O JUÍZO DA HISTÓRIA

Quando os políticos falam como juízes a democracia se eclipsa; quando os juízes falam pelos políticos, ela se desmoraliza. Nos dois casos o Judiciário deixa de ser o que promete.

A crueza desse mal-estar tem predominado no discernimento da sociedade brasileira após as turbulentas magistraturas de Gilmar Mendes e Cezar Peluso no STF. Do primeiro, basta a deprimente lembrança do duplo, instantâneo e subserviente habeas-corpus concedido ao banqueiro Daniel Dantas. Do segundo, remeta-se ao destampatório excretado em entrevista que selou o inexcedível testamento de pequenez e despreparo na despedida de sua presidência.

O saldo herdado pelo ministro Ayres Brito, o novo presidente do Supremo, não poderia ser mais delicado. Cabe-lhe, em primeiro lugar, desautorizar a captura do STF por interesses e agendas que desfrutavam ali do abrigo para exercer uma hegemonia que a urna e a história lhes tem negado.

A pressão midiática para o STF apressar o julgamento do chamado mensalão condensa esse estado de coisa. O calendário da pressa denuncia a sofreguidão política e eleitoral para fazer desse evento um aliado oposicionista no pleito municipal de outubro deste ano.

(Carta Maior; Domingo, 22/04/2012)

Leia mais em:

http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostra

The Ink Spots, a trilha sonora perfeita para esse fim de semana – O melhor agregador de notícias…

[…] posts tem sido densos, profundos, tristes, até. Caaaaalma: chegou o fim-de-semana! Atendendo à sugestão do Excelentíssimo Ministro Joaquim Barbosa, que tal todos ouvirmos um pouco de The Ink Spots e […]

Marat

Lembro-me de poucos membros do STF:
Gilmar Mendes: Precisa explicar os muitos HCs que já distribuiu para pessoas ricas e poderosas; Precisa explicar seu relacionamento com Demóstenes; Precisa explicar as trocas de favores com relação a empregar pessoas próximas, tais como esposa e sobrinha.
Marco Aurélio Mello: Ele tem um jeitão esdrúxulo e espalhafatoso de expressar suas idéias, e as vezes é pedante e aparenta ser blasé. Tirando isso de lado, às vezes ele demonstra um pouco de lucidez, porém, é peça importante na manutenção de uma república oligarca no comando do Brasil;
Peluzo: Esse, pelo jeito de se expressar, e pelas demonstrações de apologia que recebe da imprensa, parece encarnar bem os mandos e desmandos de um coronelismo arcaico (porém presente e atual). Ainda bem que se aposenta logo!
Joaquim Barbosa: Não obstante seu jeitão arrogante emal-educado, é um cara que representa uma ruptura naquela arcaica e caquética estrutura. O STF é tão tradicional (no mau sentido da palavra) quando a vetusta ABL. Precisamos de ares novos, de modernidade. Precisamos romper com o passado, tão recente e presente em nosso atrasado Brasilsão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mesmo sendo um gauche, dá neles, Barbosa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Marat

O PIG age de acordo com sua agenda: capital financeiro internacional, extrema-direita, politicagem pessedebista etc… não adianta reclamarmos, apenas nos resta lutarmos por uma verdadeira Ley de Medios!

Lucas Costa

Como o Joaquim Barbosa disse na entrevista, só lembram de sua cor, mas esquecem de seu currículo! O homem estudou muito, fala várias línguas, etc. Tem totais condições de estar onde está, bem diferente de um certo Ministro que pessoas do próprio ambiente jurídico chamam de "o estagiário do Supremo". Sobre esse Ministro Estagiário, que possui sobrenome europeu, não pesam tantas acusações como as toneladas sobre Barbosa. Embora o "estagiário do Supremo" sequer possua uma mísera especialização em Direito. Coisas do Brasil.

Vai ver é por todos acharem que um preto como Joaquim Barbosa não pode ter um currículo como o do Ministro Joaquim Barbosa. Acham mas não falam. E aí ficam as perseguiçõezinhas do Peluso contra o Barbosa, nos moldes das relatadas nesta entrevista. Coisas do Brasil, uma país que NÃO é racista, segundo o Ali Kamel.

Elenice

Luana o racismo brasileiro é uma tortura, pois é, negado sempre e nunca enfrentado.
Desqualificar pessoas é método cruel de julgamento subjetivo, que inferioriza o OUTRO e extereoriza a construção social, cultural e histórica de superioridade na hierarquia racial, que mantém privilégios.
Lendo a entrevista do ministro Joaquim Barbosa e do ministro Peluso fica a indagação porque a menção à cor do Ministro Joaquim Barbosa? Será a branquitude uma inquestionável competência que delimita espaços de poder, garante e mantém privilégios raciais? O escritor Alber Memmi sustenta que aquele que pertence ao grupo opressor obtém vantagens em razão dessa pertença, mesmo contra sua vontade.
Como bem declarou o Ministro Ayres Brito em sua posse, é preciso um pacto dos tres poderes legislativos pelo cumprimento de nossa Constituição Federal.

lulipe

Aguardo ansioso o voto do Ministro Barbosa no processo do mensalão, vai voar caco de petista para todos os lados!!!!!

FrancoAtirador

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O Lula foi muito mal assessorado na indicação do Peluso para o STF.

O que o nobre ministro Joaquim Barbosa falou foi pouco, muito pouco…
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Luana

Então Joaquim Barbosa foi nomeado ministro do STF só pq é negro? Foi uma concessão feita em função da sua cor? Florestan Fernandes definiu bem essa questão. Há sempre a expectativa de que os negros ocupem posições subalternas na sociedade. Quando ocupamos espaços de poder, somos vistos como "sujeitos fora do lugar". Coisas de um país racista que não se assume como tal.

Regina Braga

Quem indicou o Peluso para o Lula?

Nerval (com N)

O ministro Barbosa é relator do processo do mensalão e alguns dos seus pares acham que ele tá embromando para levar esse caso a julgamento. Daí o entrevero com o ministro Peluso que parece querer o julgamento antes de sua aposentadoria compulsória. É o que parece estar acontecendo.

Francisco

O judiciário, composto por pessoas que ocupam o cargo até os 70 anos, é o mais conservador dos poderes. Ele foi feito para ser assim.
Brancos, catolicões, classe alta, ou classe média alta, esnobes, arrogantes, prepotentes, elitistas. Vai levar muito tempo até o judiciário refletir este nosso novo Brasil de mobilidade e inclusão social. O que me escandaliza não é o STF ter somente um negro, Barbosa, mas o STF não ter nenhum mulato. Nem mulato claro, nem mulato escuro, nem cafuzo, mameluco… Aquilo ali não é Brasil! Tem um mordestino (que eu saiba). E nortista? Não tem. Mulher? Só as que forem "Helen" (Helena) "Grace" (das Graças). Se não for, nada feito…

Gilson Rocha

Mas eu não concordo com indicação
de presidentes.

YACOV

O STF, em matéria de relações humanas, não difere em nada da repatiçãozinha de bosta em que trabalho, na graaaaaaande CHUÍÇA.

"O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glOBO é um braZil para TOLOS"

Gilson Rocha

Joaquim Barbosa e Ayres Brito para
são os únicos que admiro no STF.

Regina Braga

A estúpidez humana,o preconceito,o conservadorismo…tbém veste toga e vive nas trevas.Quem indicou o Peluso?

    Gilson Rocha

    Foi o Lula, mas ele também indicou
    o Joaquim Barbosa.

    EUNAOSABIA

    Lula como sempre só dá mesmo bola fora, esse Lula só mancada e furada. Lula só serviu para copiar e colar o mesminho modelo econômico que ele tanto combateu, ou seja, o modelo de FHC, além dos programas socias de Dona Ruth, qualquer um sabe disso, apesar dos ufanistas e auto enganados de plantão.

    Acabou se dando bem, ao ficar oito anos sem fazer NADA, a China fez a parte dele, com o Brasil estabilizado e estruturado por Fernando Henrique Cardoso, através da LRF, PROER, Metas de Inflação e Superávit Primário, foi fácil se dar bem, ele mesmo já admitiu isso mais de uma vez, o grande segredo para governar segundo ele mesmo é: "Não inventar nada"…ora precisa ser mais claro?

    Joao

    Foi por isso que o Serra ganhou a eleição do Lula, depois o Alckmin ganhou a eleição do Lula, depois o Serra ganhou de lavada da Dilma.

Sr. Indignado

O Peludo tem suas convicções, é homem das antigas. Antigas direitas, antigos preconceitos.
O que dirá ele em casa? Que STF lava mais branco?

marcio_cr

Não duvido em nada que o grande Joaquim Barbosa tenha sofrido do chamado racismo "bonzinho". Aquele que ignora todas as qualidades da pessoa e apenas vê o negro.

    pperez

    A justiça também sabe que poderá receber estilhaços da CPI, por isso o destempero verbal e mental do capa preta!

Marcio H Silva

Quem é pior? Peluzo ou Gilmar dantas?

    FrancoAtirador

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    Se acolherar e soltar campo afora, a corda nunca estica.
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