Comparato: Financiamento público de campanhas e referendo revogatório

Tempo de leitura: 7 min

PARA QUE O POVO BRASILEIRO SE PONHA DE PÉ

por Fábio Konder Comparato*, extraído do Conversa Afiada

Dentro de poucos dias realizaremos, mais uma vez, eleições em todo o país. Elas coincidirão com o 22º aniversário da promulgação da atual Constituição. Quer isto dizer que já vivemos em plena democracia?

Nada mais ilusório. Se o regime democrático implica necessariamente a atribuição de poder soberano ao povo, é forçoso reconhecer que este continua, como sempre esteve, em estado de menoridade absoluta.

Povo, o grande ausente

Quando Tomé de Souza desembarcou na Bahia, em 1549, munido do seu famoso Regimento do Governo, e flanqueado de um ouvidor-mor, um provedor-mor, clero e soldados, a organização político-administrativa do Brasil, como país unitário, principiou a existir. Tudo fora minuciosamente preparado e assentado, em oposição ao descentralismo feudal das capitanias hereditárias. Notava-se apenas uma lacuna: não havia povo. A população indígena, estimada na época em um milhão e meio de almas, não constituía, obviamente, o povo do novel Estado; tampouco o formavam os 1.200 funcionários – civis, religiosos e militares – que acompanharam o Governador Geral.

Iniciamos, portanto, nossa vida política de modo original: tivemos Estado, antes de ter povo. Quando este enfim principiou a existir, verificou-se desde logo que havia nascido privado de palavra.

Foi assim que o Padre Antonio Vieira o caracterizou, no Sermão da Visitação de Nossa Senhora, pregado em Salvador em junho de 1640. Tomando por mote a palavra latina infans, assim discorreu o grande pregador:

“Bem sabem os que sabem a língua latina, que esta palavra, infans, infante, quer dizer o que não fala. Neste estado estava o menino Batista, quando a Senhora o visitou, e neste permaneceu o Brasil muitos anos, que foi, a meu ver, a maior ocasião de seus males. Como o doente não pode falar, toda a outra conjectura dificulta muito a medicina. (…) O pior acidente que teve o Brasil em sua enfermidade foi o tolher-se-lhe a fala: muitas vezes se quis queixar justamente, muitas vezes quis pedir o remédio de seus males, mas sempre lhe afogou as palavras na garganta, ou o respeito, ou a violência; e se alguma vez chegou algum gemido aos ouvidos de quem o devera remediar, chegaram também as vozes do poder, e venceram os clamores da razão”.

Quase às vésperas de nossa Independência, esse estado de incapacidade absoluta do povo afigurava-se, paradoxalmente, não como um defeito político, mas como uma exigência de ordem pública. Em maio de 1811, o nosso primeiro grande jornalista, Hipólito José da Costa, fez questão de lançar nas páginas do Correio Braziliense, editado em Londres, uma severa advertência contra a eventual adoção no Brasil do regime de soberania popular:

“Ninguém deseja mais do que nós as reformas úteis; mas ninguém aborrece mais do que nós, que essas reformas sejam feitas pelo povo; pois conhecemos as más conseqüências desse modo de reformar; desejamos as reformas, mas feitas pelo governo; e urgimos que o governo as deve fazer enquanto é tempo, para que se evite serem feitas pelo povo.”

A nossa independência, que paradoxalmente não foi o resultado de uma revolta do povo brasileiro contra o rei de Portugal, mas, ao contrário, do povo português contra o rei no Brasil, não suscitou o menor entusiasmo popular. O naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire pôde testemunhar: “A massa do povo ficou indiferente a tudo, parecendo perguntar como o burro da fábula: – Não terei a vida toda de carregar a albarda ? ”

A mesma cena, com personagens diferentes, é repetida 67 anos depois, na proclamação da república. “O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava“, lê-se na carta, tantas vezes citada, de Aristides Lobo a um amigo. “Muitos acreditavam sinceramente estar vendo uma parada.”

O disfarce partidário-eleitoral

Mas afinal, era preciso pelo menos fazer de conta que o povo existia politicamente. Para tanto, os grupos dominantes criaram partidos e realizaram eleições. Mas tudo sob forma puramente teatral. O povo tem o direito de escolher alguns atores, mas nunca as peças a serem exibidas. Os atores não representam o povo, como proclamam as nossas Constituições. Eles tampouco representam seu papel perante o povo (sempre colocado na platéia), mas atuam de ouvidos atentos aos bastidores, onde se alojam os “donos do poder”.

No Império, Joaquim Nabuco qualificava a audácia com que os partidos assumiam suas pomposas denominações como estelionato político. Analogamente no início da República, o fato de a lei denominar oficialmente eleições as “mazorcas periódicas”, como disse Euclides da Cunha, constituia “um eufemismo, que é entre nós o mais vivo traço das ousadias de linguagem”.

A Revolução de 1930 foi feita justamente para pôr cobro às fraudes eleitorais. Mas desembocou, alguns anos depois, na ditadura do “Estado Novo”, que suprimiu as eleições, sem no entanto dispensar a clássica formalidade da outorga à nação (já não se falava em povo) de uma nova “Constituição”.

Após o término da Segunda Guerra Mundial, em que muitos dos nossos pracinhas tiveram suas vidas ceifadas na luta contra o nazifascismo, fomos moralmente constrangidos a iniciar uma nova vida política, sob o signo da democracia representativa. Mas a legitimidade desta durou pouco tempo. Já em 7 de março de 1947, ou seja, menos de cinco meses depois de promulgada a nova Constituição, o Partido Comunista foi extinto por decisão judicial ( nesta terra, a balança da Justiça sempre cedeu aos golpes da espada). Em fevereiro de 1954, com o “manifesto dos coronéis”, teve início a preparação do golpe militar de 1964. O estopim para deflagrá-lo foi a iminência de que as forças de esquerda chegassem eleitoralmente ao poder e executassem o programa das “reformas de base”, com o desmantelamento econômico da oligarquia.

Obviamente, para os nossos grupos dominantes, os cidadãos podem votar como quiserem nas eleições, mas desde que se lembrem de que “nasceram para mandados e não para mandar”, segundo a saborosa expressão camoniana.

O regime autoritário, instaurado em 1964 pela caserna, com o apoio do empresariado, dos latifundiários e da Igreja Católica, sob a proteção preventiva do governo norte-americano, reconheceu que a assim chamada “Revolução Democrática” não poderia suprimir as eleições e os partidos. Manteve-os, portanto, mas reduzidos à condição de simples fantoches. Era a “democracia à brasileira”, como a qualificou o General que prendeu o grande Advogado Sobral Pinto. Ao que este retrucou simplesmente: “General, eu prefiro o peru à brasileira”.

O regime de terrorismo de Estado foi devidamente lavado pelo Poder Judiciário, que decidiu anistiar, com as lamentações protocolares, os agentes públicos que mataram, torturaram e estupraram milhares de oponentes políticos.

Chegamos à fase atual, em que as eleições já não incomodam os oligarcas, porque mantém tudo exatamente como dantes no velho quartel de Abrantes. O povo pode até assistir, indiferente ou risonho, uma campanha presidencial, em que os principais candidatos dão-se ao luxo de não discutir um só projeto ou programa de governo, preferindo ocupar todos os espaços da propaganda oficial com chalaças ou sigilos.

Tudo parece, assim, ter entrado definitivamente nos eixos. Um olhar atento para a realidade política, porém, não deixará de notar que a nossa tão louvada democracia carece exatamente do essencial: a existência de um povo soberano.

Iniciamos nossa vida política, sem povo. Alcançamos agora a maturidade, como se o povo continuasse politicamente a não existir.

Sem dúvida, a Constituição oficial declara, solenemente, que “todo poder emana do povo”, acrescentando que ele o exerce “por meio de representantes eleitos ou diretamente” (art. 1º, parágrafo único). Mas toda a classe política sabe – e o Poder Judiciário finge ignorar – que na realidade “todo poder emana dos grupos oligárquicos, que o exercem em nome do povo, por meio dos representantes por este eleitos”.

Daí a questão inevitável: o que fazer para mudar esse triste estado de coisas?

A emancipação política do povo brasileiro

É preciso atacar desde logo o ponto principal.

A soberania, na Idade Moderna, consiste, antes de tudo, em aprovar a Lei das Leis, isto é, a Constituição. Trata-se de uma prerrogativa que só pode ser exercida diretamente. Quem delega o seu exercício a outrem está, na realidade, procedendo à sua alienação. O chamado “poder constituinte derivado” é, portanto, um claro embuste.

Ora, neste país, Constituição alguma, em tempo algum, jamais foi aprovada pelo povo. Todas elas foram votadas e promulgadas por aqueles que se diziam, abusivamente, representantes do povo; quando não foram simplesmente decretadas pelos ocupantes do governo.

O mesmo ocorre com as emendas constitucionais. A Constituição Federal em vigor, por exemplo, já foi emendada (ou remendada) 70 (setenta) vezes em 22 anos; o que perfaz a apreciável média de mais de 3 emendas por ano. Em nenhuma dessas ocasiões, o povo foi convocado para dizer se aceitava ou não tais emendas.

Isto, sem falar no fato absurdo de que a Constituição Federal, ao contrário de várias Constituições Estaduais, não admite a iniciativa popular de emendas ao seu texto.

É preciso, pois, começar a reforma política (alguns preferem dizer a “Revolução”), reservando ao povo o poder nuclear de toda soberania. No nosso caso, ele consiste em aprovar, diretamente, não só a Constituição Federal, como também as Constituições Estaduais e as Leis Orgânicas Municipais, bem como suas subsequentes alterações respectivas.

Em segundo lugar, é indispensável reconhecer ao povo o direito de decidir, por si mesmo, mediante plebiscitos e referendos, as grandes questões que dizem respeito ao bem comum de todos. A Constituição Federal  declara, em seu art. 14, que o plebiscito e o referendo, tal como o sufrágio eleitoral, são formas de exercício da soberania popular. Mas determina, no art. 49, inciso XV, que “é da competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar plebiscitos e convocar referendos”. Ou seja, o mandante somente pode manifestar validamente a sua vontade, se houver concordância dos mandatários. Singular originalidade do direito brasileiro!

Para corrigir esse despautério, a Ordem dos Advogados do Brasil, por proposta do autor destas linhas, apresentou anteprojetos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal (transformados no projeto de lei nº 4.718/2004 na Câmara dos Deputados e projeto de lei nº 001/2006 no Senado), pelos quais o plebiscito e o referendo podem ser realizados mediante iniciativa do próprio povo, ou por requerimento de um terço dos membros da Câmara ou do Senado.

A proposta da OAB procurou harmonizar os dispositivos antagônicos da Constituição Federal, interpretando a autorização e a convocação de plebiscitos e referendos, pelo Congresso Nacional, como atribuições meramente formais e não de mérito.

Previram ainda os anteprojetos da OAB novos casos de obrigatoriedade na realização de plebiscitos e referendos.

Assim é que, para impedir a repetição da “privataria” do governo FHC, passaria a ser obrigatório o plebiscito para “a concessão, pela União Federal, a empresas sob controle direto ou indireto de estrangeiros, da pesquisa e da lavra de recursos minerais e do aproveitamento de potenciais de energia hidráulica”; bem como para a concessão administrativa, pela União, de todas as atividades ligadas à exploração do petróleo.

Quanto aos referendos, a fim de evitar o absurdo da legislação eleitoral em causa própria, determinam os projetos de lei citados a obrigatoriedade de serem referendadas pelo povo todas as leis sobre matéria eleitoral, cujo projeto não tenha sido de iniciativa popular.

Inútil dizer que tais projetos de lei acham-se devidamente paralisados e esquecidos em ambas as Casas do Congresso.

Para completar o quadro de transformação da soberania popular retórica em poder supremo efetivo, tive também ocasião de propor duas medidas indispensáveis em matéria eleitoral. De um lado, o financiamento público das campanhas; de outro lado, a introdução do recall ou referendo revocatório de mandatos eletivos, proposta também pela OAB e objeto da emenda constitucional nº 073/2005 no Senado Federal. Assim, o povo assumiria plenamente a posição de mandante soberano: ele não apenas elegeria, mas também teria o direito de destituir diretamente os eleitos. Para os que se assustam com tal “excesso”, permito-me lembrar que o recall já existe e é largamente praticado em 19 Estados da federação norte-americana.

Não sei se tais medidas tornar-se-ão efetivas enquanto eu ainda estiver neste mundo. O que sei, porém, com a mais firme das convicções, é que sem elas o povo brasileiro continuará a viver “deitado eternamente em berço esplêndido”, sem condições de se pôr de pé, para exigir o respeito devido à sua dignidade.

(*) Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra.


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Comentários

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CC.Brega.mim

Eu não gosto desse mito do país sem povo.
Pra mim é validar o silenciamento do povo
Esse sim traço característico de nossa política
As elites governam e ainda se apropriam
até mesmo da crítica às elites…
Os movimentos sociais sempre existiram no Brasil.
Quando não contamos sua história
Participamos do silenciamento.

francisco.latorre

financiamento público. tudo. cereja do bolo.

referendo revogatório. neca. serve apenas pra fragilizar governos. na atual conjuntura.. com mídia golpista.. não.

pra interromper mandato já tem o impedimento. e basta.

referendo revogatório vira eleição. e os mandatos já são curtos. bela idéia. pena que não cabe no mundinho real esse aqui.

..

financiamento público. o que falta.

sem voto em lista. pra não engessar os partidos.

o sistema eleitoral brasileiro é dos melhores. se não o melhor. mesmo.

livre organização partidária. tempo na tv.

falta só o financiamento público.

..

o sistema é tão bom que toda hora a direita e o midião.. os viralatas entreguistas.. querem mudar algo. ou tudo.

com qualquer pretexto. qualquer um serve. padrão midião de objetividade.

parlamentarismo. esse já era. sem papo.

voto distrital. pra manipular melhor. fora. até os british tão saindo dessa. o horror.

cláusulas de barreira. pra tentar amarrar artificialmente maiores. e restringir a amplitude da representação. não não.

voto em lista. esse engana até a esquerda. alegam dificuldade pra dividir o dinheiro do financiamento público na propaganda. ora.. usem o mesmo critério que usariam pra definir a lista. falso pretexto.

voto em lista mais. impede que o eleitorado tenha o mínimo de controle sobre os partidos. escolhendo nomes. voto em lista é antidemocrático. cristaliza a burocracia partidária.

fortalecer os partidos. essa serve pra justificar todas as outras manobras.

fortalecer os partidos pra que mesmo?.. os partidos se fortalecem pela ação. não pela legislação.

contra a reforma política. importa mesmo aperfeiçoar o sistema. que vem bem.

correções?.. pontuais.

financiamento público e basta. bom demais.

..

pra quem mesmo interessam as 'reformas'?..

esse o ponto.

..

referendo e plebiscito.. é por aí mesmo?..

ou é melhor consolidar o sistema atual?..

que chegou à maturidade na américa latina.

democracia demografia e informação.

chegamos lá. as maiorias governam.

evo governa pra maioria indígena.

lula e chaves governam pra maioria excluída.

e o processo é uma catraca. irreversível.

a manipulação cultural-midiática não engana mais. só engana a si mesma.

o império virou mini-império. triste decadente.

e a tal democracia.. papo furado amerikano.. aconteceu.. tá acontecendo.

por essa eles não esperavam.

maiorias governam.

vai bem a história.

..

o professor fábio é gênio da raça. grande brasileiro.

..

Josnei Di Carlo

Grande artigo de Fábio Konder Comparato. Deveria ser lido pelos demotucanos, que falam de democracia, mas se lambuzam com o golpismo.

    Jairo_Beraldo

    Estes DEMo/tucanos estão pouco se lixando para a democracia, para as instituições, para o cidadão e/ou qualquer coisa que barre suas metas de poder.

GeorgeLuckas

o povo já está se tornando mais consciente…só não muito interessado…quando a velha mídia cair a pecha de que todos os políticos são corruptos vai por terra….

e o povo verá que metade dos escândalos não passam de terrorismo de mídia…

como já disse, ainda estamos vivendo o nosso processo de independência…

El Cid

Parabéns, uma senhora aula !!

O Professor Comparato precisa tomar cuidado com o opositor da Dilma. Explico: O "preparado" quando vê um professor fica louco para surrar. Pergunte aos educadores paulistas. Dia 04/10/2010 vão estar apanhando os que sempre bateram.

Carlos

Faltou ele falar da aberração de um Poder Vitalício (quase imperial) dentro de uma República.

Remindo Sauim

Que me desculpe o Comparato, mas a gente vota em nossos candidatos para quando serem eleitos mexerem inclusive na constituição. A lei é esta e todo mundo sabe.

    ValmontRS

    Mas é exatamente este chamado poder constituinte DERIVADO que ele critica como sendo um embuste.
    Na opinião dele, o único poder constituinte deve ser o dito ORIGINÁRIO, o povo. Assim, tanto a concepção como qualquer alteração da Carta Magna teria que passar pelo crivo popular, seja por plebiscito, seja por referendo.

    Emilio Matos

    Que raciocínio brilhante! Que profundidade!

soninha

infelizmente aqui por essas terras, lula e ronaldo caiado tem a mesma visão sobre democracia: é eleição, e só.

Mauro A. Silva

A introdução do recall ou referendo revocatório de mandatos eletivos só tem sentido nos mandatos majoritários (prefeito, governador, senador e presidente).
No caso dos vereadores e deputado, só faz sentido se houver o "voto distrital".
Outro ponto importante: acabar com a cassação de mandatos por seus pares. Não tem sentido, por exemplo, um deputado da Bahia (por exemplo) votar na destituição de um deputado do Paraná (por exemplo). Além disso, temos a distorção de políticos adversártios na função de "juizes" (cada deputado é um juiz nos processos de cassação).
O melhor seria que o parlamento investigasse a denúncia cível ou penal e remetesse a conclusão para o Ministério Público. a única medida efetiva do parlamento seria impedir que o "denunciado" exerça cargos de representação de outros deputado ou do próprio parlamento.

Messias Macedo

FÁBIO KONDER COMPARATO RATIFICA O QUE O PRESIDENTE LULA DISSE ONTEM, NO COMÍCIO EM CAMPINAS (SP)! E O POVO PRECISA SABER!

“… Repito, os meios de comunicação de massa estão fechados com o poder oligárquico… O espírito oligárquico, ou seja, a dominação da minoria, que permeia todas as associações e grupos organizados no Brasil.” [e que oprime, histórica e sistematicamente, o povo!]
Fábio Konder Comparato, em entrevista à revista Fórum, edição 88 julho

BRASIL NAÇÃO – em homenagem ao ínclito jurista brasileiro Fábio Konder Comparato – e a opção pela democracia direta
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Jane

Misericórida Divina!!!!!!!!!

Depois das eleições, o povo vai ter que pintar a cara e voltar pras ruas
pra impedir que essa elite enfurecida casse o mandato da DILMA.

Os tempos das TREVAS estão de volta a todo vapor.

TODO CUIDADO É POUCO.

Hell Back™

Os jornalistas (se é que se pode chamá-los assim) sul-africanos, mudaram seu modo de agir devido justamente a sua perda de poder. Eram meros "garotos de recados" da elite. Ficaram com medo de serem alijados de vez e serem substituídos por reles carteiros.

Messias Macedo

[A MÍDIA GOLPISTA E OS PARTIDOS POLÍTICOS DA DIREITONA APOSTAM NO PODER JUDICIÁRIO!
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“A partir da instalação do Conselho Nacional de Justiça, que não é um órgão de controle externo, porque a maioria absoluta dos seus componentes é de magistrados, acabamos abrindo a caixa preta e percebemos algo que os advogados já sabiam há muito tempo: o grau de corrupção do judiciário é enorme. E não se trata apenas da corrupção no segundo escalão. A corrupção atinge também os magistrados, veja os últimos fatos que foram revelados pelo Conselho Nacional de Justiça.”

Fábio Konder Comparato, em entrevista à revista Fórum, edição 88 julho

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Conselho Nacional de Jornalismo já! E respeito ao Código de Ética da profissão: o processo civilizatório agradece – exige!

BRASIL NAÇÃO – em homenagem ao ínclito jurista brasileiro Fábio Konder Comparato – e a opção pela democracia direta
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

ValmontRS

A regulação das comunicações é uma questão fundamental que se insere como condição "sine qua non" para a realização dos objetivos enunciados pelo ilustre articulista.
Se não superarmos o feudalismo midiático jamais atingiremos a verdadeira democracia.

    Baixada Carioca

    A gritaria midiática é para não perder a condição de quarto poder; de condutor da democracia brasileira onde optam por dizer que uma elite é mais cidadã que os demais brasileiros.

Messias Macedo

"… Aí é o ponto fundamental: um elemento central da oligarquia são os meios de comunicação de massa, cuja história ilustra de maneira muito clara a passagem de um [que deveria ser] contrapoder a membro dessa mesma oligarquia, a um poder efetivo no campo político." Fábio Konder Comparato, em entrevista à revista Fórum, edição 88 julho

BRASIL NAÇÃO – em homenagem ao ínclito jurista brasileiro Fábio Konder Comparato – e a opção pela democracia direta
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Marcos Neves

Quem sou eu para criticar o renomado professor. Mas, achei injusto distribuir igualmente entre os candidatos a culpa pela preferência em discutir vazamentos em detrimento de programas, para mim, isto é claramente a estratégia da campanha Serra da coligação PSDB/PIG.

    Baixada Carioca

    Quando pedi filiação ao PT, tive que ficar por quase dois anos militando até que alguém abonasse minha ficha. Hoje, infelizmente o cara chega, pede filiação e a gente só vai descobrir a índole do sujeito convivendo com ele já filiado. Por isso acho que no PT já passou e ainda há muita gente que também não tem escrúpulos, mas também passarão.

ValmontRS

Isto é que é uma argumentação sólida e irrefutável.
Magistral é a palavra certa.

Maria Dirce

Eu adorei o texto, mas o recall é de grande valia, respeito a nossa dignidade já!!!!!!!

kali, a negra

Racistas controlam a Veja

Jornalistas do Naspers, grupo sul africano controlado por racistas que comprou 30% da editora Abril, pedem desculpas pelo suporte ao apartheid – depois que a casa cai fica fácil…
As desculpas http://www.justice.gov.za/trc/media/1997/9709/s97

A notícia da compra de parte da editora primeiro de Abril http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/2006/0

O golpe virá por meio da necessidade de levar-se dois documentos na hora da votação.

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