Claudia Dutra: Qual futuro é melhor para o marqueteiro Patinhas após dirigir a cena da sua vida?

Tempo de leitura: 2 min

Qual futuro é melhor para o Patinhas?

por Claudia Pereira Dutra*

Encarei ler o enfadonho livro do perfil João Santana – um marqueteiro no poder“, pois as artimanhas da “lava a jato” com o badalado casal delator João e Mônica são um teste à inteligência ou convite à ignorância.

E mais, a vontade de impor “verdade” dos atores jurídicos e midiáticos dessa operação são revoltantes.

O marqueteiro delator é um mestre na arte, segundo raciocínio dele próprio, de criar mais que a emoção, o sentimento.

Eis que agora o negócio do Patinhas (apelido juvenil do delator) é criar o sentimento de que Lula e Dilma são criminosos para o casal sair da prisão e usar tornozeleira em sua mansão.

O agressivo marqueteiro está dirigindo a cena da sua vida e o que está em jogo não é o país e, sim, seus milhões.

O livro mostra um jornalista que já ralou e foi compositor antes das redações de O Globo, Veja e IstoÉ, até virar o cara endinheirado, de requinte e luxo, como ele diz, alguém que não é mais visita em Nova Iorque e Paris.

Tem em sua casa de oito quartos em Interlagos/Salvador, uma biblioteca de seis mil obras, mas bancou seu próprio livro tido como um compêndio de sacanagem onde descreve 14 tipos de vaginas, “xotas” de todo tipo.

Mas, sua vida e obra importa?

Contextualiza o fato de que temos, de um lado um homem que não enriqueceu na política, um líder que defende como um patrimônio sua história e sua honra e, de outro lado, seus delatores, que defendem sua pele e seu patrimônio e nada mais.

A vida e obra dessas pessoas são vinhos, lorotas e xoxotas e a mentalidade desprezível e preconceituosaque insiste ofender aos pobres. Isso faz diferença, sim!

Em sua primeira entrevista para o livro João Santana chegou no restaurante Rubayat e disparou “tanta coisa… e você se preocupando com um ‘merda’ com eu”?

Eu concordei, mas segui lendo.

Diz que quando divulgaram que era milionário e que possuía uns US$ 50 milhões ele falou: “como que você me reduz a 10% do que eu valho?”.

Para mim ele não vale nada, mas para Moro, quem se guia pelo utilitarismo é sempre um/a possível delator/a.

Mas, pior é ver a opinião pública medíocre ser cúmplice disso, aquela parte capaz de se deslumbrar com o ser mais cretino que possa existir e se valer de injúrias contra o ex-presidente que, como todos já sabem, não é dono sequer de apartamento em Guarujá.

Claudia Pereira Dutra é professora, ativista de direitos humanos.

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Comentários

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Joao Maria

Pelo conteudo da materia, da pra arriscar que esse marqueteiro é coxinha.

Joao Maria

O individuo é especializado em “xota”. Estou “dobrando o cabo da boa esperança”, e , ainda nao vi tudo.

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