CartaCapital:De quem é o PSDB?

Tempo de leitura: 8 min

17 de fevereiro de 2011 às 17:28h

por Leandro Fortes e Sergio Lirio, em CartaCapital

A posse dos novos deputados federais e senadores, em 1º de fevereiro, marcou também o fim das férias da oposição. Iludiu-se, porém, quem esperava a apresentação de uma agenda de contraposição ao governo Dilma Roussef. Em vez disso, a plateia assistiu a um bate-boca entre os grupos que disputam a hegemonia no PSDB e em seu satélite, o DEM. Alguns lances poderiam ser confundidos com brigas familiares no subúrbio, o que levou um gaiato e experiente senador a sugerir a CartaCapital que, por trás das cenas explícitas de descortesia, talvez esteja uma estratégia das legendas de se aproximar das massas.

Rodrigo Maia, presidente do DEM, chegou a comparar a situação atual de José Serra, derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, à do ditador egípcio Hosni Mubarak: “O projeto presidencial de 2010 tem de entender que já passou e está como o governo do Egito: caiu e só falta desocupar o espaço”. Senador eleito por São Paulo e um dos poucos serristas que têm coragem de se expor, Aloysio Nunes Ferreira atacou a coleta de assinaturas de apoio à manutenção de Sérgio Guerra no comando do PSDB, cargo cobiçado por Serra: “É um método odioso para qualquer tipo de indicação partidária, ainda mais para o presidente nacional do partido”. Nunes Ferreira ainda desdenhou de Aécio ao dizer que sua candidatura à Presidência da República não era “natural” e que havia outros nomes.

A contenda parece totalmente favorável a Aécio. Enquanto Serra conta com Nunes Ferreira e a velha simpatia da mídia, em especial a paulista, o senador mineiro acumula cada vez mais força no tucanato, tem a preferência inconteste das lideranças que hoje importam no DEM e transita bem em alas do governismo – PSB, PDT e PP apreciam seu estilo. Além disso, unidos pela aversão a Serra, Aécio e o governador paulista Geraldo Alckmin teriam feito um acordo: trabalhar em conjunto para enterrar o serrismo e dividir o comando da legenda. Antes desconfortável no PSDB, a ponto de discutir no ano passado sua desfiliação, o neto de Tancredo parece ter o ninho à sua inteira disposição. Tanto que a boataria sobre quem poderia deixar o partido se inverteu. Agora é Serra quem teria cogitado sair, espalha-se na praça. O mais provável, no entanto, é que os boatos tenham surgido de uma meia-verdade somado a um raciocínio tortuoso. O ex-governador paulista tenta evitar que seu aliado Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, troque o DEM pelo PMDB. Se a permanência de Kassab no Democratas for impossível, Serra preferiria que o amigo fundasse uma nova agremiação – tanto para evitar que o prefeito caia na órbita dilmista quanto para deixar uma porta aberta, caso não encontre mais espaço entre os tucanos.

Há quem dê como certa a filiação de Kassab ao PMDB, com as bênçãos do vice-presidente Michel Temer. No núcleo serrista e mesmo entre tucanos paulistas não alinhados ao candidato presidencial derrotado, essa migração não parece tão clara. Não se descarta, inclusive, a permanência de Kassab onde sempre esteve ou, hipótese mais remota, seu ingresso no PSB, no qual se tornaria realmente a grande liderança do partido em São Paulo (no PMDB, ao contrário do que o próprio Kassab imagina, não seria tão fácil herdar os votos e a máquina do quercismo ou mesmo virar o principal cacique).

O jogo é mais complexo para o grupo aecista porque os eventos não têm ocorrido exatamente como relata a mídia. Se existe uma aliança entre o mineiro e Geraldo Alckmin, ela é mais circunstancial do que se imagina. O governador paulista preferiria se manter equidistante na disputa. Alckmin irritou-se, ante a coleta de assinaturas a favor da permanência de Guerra na presidência do PSDB, por ter sido obrigado a manifestar apoio a Serra em nome das conveniências locais. Também reclama de uma parte da herança “maldita” herdada no estado. Os serristas entregaram as contas públicas equilibradas, mas a boa contabilidade foi obtida graças às concessões e vendas do patrimônio estatal (o mais sintomático, a venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil). Com o projeto presidencial em mente, Serra procurou capitalizar os cofres estaduais para investir nos últimos anos de mandato. Em consequência, Alckmin ficou sem ter o que privatizar, à exceção da complicada Cesp, estatal de energia, que não pode ser vendida enquanto o governo federal não decidir sobre a renovação das concessões no setor. Resumo: suas chances de encher os cofres, fazer investimentos e mostrar serviço ficaram sensivelmente limitadas. Sua equipe econômica será obrigada a mágicas. Além disso, Alckmin considera ter Serra extrapolado no confronto com os professores estaduais – sua intenção é reconquistar parte da categoria com aumento de salários, mais contratações e melhores condições de trabalho.

Ainda assim, Alckmin e Serra se falam ao menos de três em três dias – embora a iniciativa parta quase sempre do ex-governador. O contato com Aécio é esporádico, quando não inexistente. Quem conhece Alckmin interpreta sua estratégia: mesmo se perder a disputa interna agora e para sempre, Serra e o recall dos 44 milhões de votos obtidos em 2010 não poderão ser simplesmente ignorados. Sua posição terá peso e o governador de São Paulo, apesar de cultivar o estilo provinciano, acalenta o projeto de disputar novamente a Presidência. Há limites, portanto, na suposta aliança café-com-leite.

É nessas nuances que Serra deposita esperanças. Na quarta-feira 9, diante das sucessivas notícias desfavoráveis a suas pretensões de presidir o PSDB, desembarcou em Brasília no seu velho estilo. Nos bastidores, reclamou e ameaçou a bancada do partido. Diante das câmeras, mostrou-se cândido, como se a disputa pelo comando da legenda não o consumisse nas madrugadas em que passa acordado. Com a modéstia peculiar (ele que, na campanha, praticamente se apresentou como o descobridor do Brasil e o mentor da República), propôs um 11º mandamento: “Não atacarás o seu companheiro de partido para não servir ao adversário”. E ofereceu até uma versão apropriada ao Twitter: “Tucano não fala mal de tucano”. Anotou, Moisés?

Aécio, que tinha um compromisso fora do Congresso, achou por bem cancelá-lo para não faltar ao almoço e evitar a impressão de desfeita. Serra foi tratado com respeito e deferência, mas não angariou uma mísera nova simpatia no Parlamento. Nem conseguiu reverter o ânimo das bancadas em optar por Guerra e não por ele no comando do PSDB. Os dois lados andam no fio da navalha, pois experts em Serra afirmam que ele seria capaz de levar o tucanato à ruína final se assim lhe convier. A ver.

Mineiro e paulista não se viam desde o fim das eleições de 2010. Em janeiro, Aécio saiu de férias. Na volta, enfiou-se em reuniões com aliados de Minas Gerais sem se preocupar com os destinos nacionais da legenda. Em recentes encontros partidários, disse estranhar a reação do correligionário à manifestação dos deputados em prol da reeleição de Guerra. Explica-se: em novembro de 2010, menos de uma semana após a vitória de Dilma Rousseff, Serra participou em São Paulo de uma reunião de tucanos na casa de Andrea Matarazzo, ex-secretário estadual de Cultura, na qual teria apoiado de forma eloquente a permanência de Guerra. À luz dos últimos acontecimentos, interpretam os aecistas, a intenção seria interditar a possibilidade de o colega mineiro se credenciar para a vaga. Erro fatal.

Aécio nunca quis presidir o partido. Seus olhos miram algo bem maior e produtivo a seus planos: liderar a oposição no Congresso. Ao apoiar Guerra na casa de Matarazzo, Serra conseguiu, ainda sem saber, dar força a um aliado de Aécio no partido e cavar a própria cova. Não bastasse, o tucano paulista, preocupado com os próprios botões, descuidou-se do DEM e viu o mineiro levar outra: o baiano ACM Neto foi eleito o líder demista na Câmara. A conta da derrota deve ser creditada ainda ao desafeto Rodrigo Maia, que atuou na operação com prazer indisfarçável.

Surgido das entranhas do PMDB, o tucanato sofre de decrepitude precoce pelo fato de ser um partido que se pretende defensor da social-democracia, mas não possui base social. As duas vitórias eleitorais de Fernando Henrique Cardoso, ancoradas no Plano Real, criaram a falsa ilusão de consistência, expressa no projeto de 20 anos no poder de Sérgio Motta. A tripla derrota para Lula mostrou o quanto a legenda se resume a um amontoado de caciques rumo à aposentadoria. As exceções são Aécio e o paranaense Beto Richa, mas este é um político de expressão regional. Portanto, as opções na mesa não opõem apenas os projetos pessoais do mineiro e de Serra. Trata-se da sobrevivência da legenda – ou de uma ideia – no momento em que o futuro aponta para uma profunda reconfiguração do quadro partidário brasileiro. No momento, a beligerância serrista soa menos promissora que a oposição propositiva defendida por Aécio.

“Desse embate virá uma nova posição do PSDB em relação ao governo Dilma”, analisa o cientista política Murillo de Aragão. Segundo ele, o perfil de oposicionista puro de Serra, adotado pelo partido desde a crise do chamado “mensalão”, em 2005, deixou a sigla escrava de uma única circunstância: esperar os escândalos aparecerem no governo federal para, então, crescer com o apoio da mídia. “O PSDB passou a viver dessas migalhas de escândalos, erros e desacertos do governo alheio.” A única saída possível, diz, é abandonar a discussão centrada em nomes e, antes que seja tarde, pensar em como reestruturar a agremiação de modo a redefinir o seu papel.

Na visão dos aecistas, ao tentar impedir a recondução de Guerra à presidência da legenda, Serra acabou por criar uma divisão onde antes havia consenso. Discretamente, o senador mineiro tenta forçar o ex-governador paulista a abrir mão do personalismo baseado no poder do núcleo paulista e, generosamente (o que seria surpreendente), ouvir as demandas nacionais. Sem isso, avaliam, o partido caminharia para, talvez, a derradeira derrota eleitoral em 2014. Aécio, dizem seus apoiadores, teria se apresentado como candidato em 2010 não por voluntarismo, mas para agregar ao PSDB uma disposição maior ao diálogo, alternativa à política de enfrentamento nutrida em uma pretensa “excepcionalidade” paulista. Queria abrir canais de diálogo com o PSB do pernambucano Eduardo Campos e com o PMDB. O mineiro também se vê em melhores condições de atrair o PDT e o PP, hoje aliados do governo. “Qualquer aproximação com o PSDB só será possível com Aécio Neves à frente”, afirma o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). “O estilo de Serra é o do confronto.”

Um dos sensos comuns diz que se colhe o que se planta. De qualquer maneira, surpreende o atual estado de abandono de Serra – e a total falta de constrangimento de seus correligionários em lançar tomates sobre ele. A começar por Fernando Henrique Cardoso. Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, da Rede TV!, exibida no domingo 6, FHC criticou o uso do tema aborto na campanha eleitoral. Segundo o ex-presidente, a exploração política do assunto causou-lhe desconforto. Para quem não se lembra, o assunto, fomentado pela campanha serrista, frequentou a mídia com assiduidade até que uma ex-aluna revelou que Mônica Serra, mulher do candidato, havia confidenciado a um pequeno grupo de estudantes ter se submetido a um aborto durante o exílio. Após a revelação, o assunto desapareceu como por encanto – passou do topo das “preocupações nacionais” à quase completa irrelevância. Quatro dias antes, FHC, escanteado no debate eleitoral de 2010, fora reabilitado no programa partidário exibido nas tevês e rádios. Já Serra, o derrotado, nem sequer foi mencionado.

A exclusão de Fernando Henrique da campanha eleitoral e a vergonha de Serra de defender as privatizações realizadas entre 1994 e 2002, quando o partido estava no Palácio do Planalto, foram outros fatores fundamentais para alimentar as divergências do ex-governador paulista com seu colega mineiro. Passadas as eleições, Aécio buscou se aproximar de FHC (seria a entrevista à Rede TV! resultado dessa aproximação?). E obteve reciprocidade: o ex-presidente, que defende a antecipação da escolha do candidato do partido para 2012, tem dito ser o senador a melhor opção.

Se ficar sem a presidência do PSDB, o mais provável, Serra terá de arrumar uma forma de se viabilizar politicamente e se manter forte na bolsa de apostas nos próximos anos. Tanto pior se o governo Dilma for bem-sucedido. Em entrevistas recentes, ele negou a intenção de se candidatar à prefeitura de São Paulo. Seu cálculo está correto: disputar a eleição municipal, em geral desconectada da presidencial, seria abrir mão de liderar a oposição nacionalmente e admitir a aposentadoria. Mas Alckmin está dispoto a convencê-lo do contrário. Para o governador, Serra é não só o melhor, mas o único nome tucano. Com a possibilidade de Kassab engrossar as hostes dilmistas no estado, a posição do PSDB na capital ficará bem frágil. Ninguém duvida que o PT apostará alto na disputa de 2012. Conquistar a prefeitura – sozinho ou, eventualmente, em parceria com Kassab – permitiria aos petistas sonhar com o que parece impossível atualmente: lançar um nome competitivo ao governo paulista, último bastião de resistência do tucanato nas últimas duas décadas.

Resta uma última pergunta: nessa altura, Serra move-se por alguma fidelidade partidária ou seu projeto pessoal é a única coisa que interessa?

Colaborou Celso Calheiros, do Recife


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Comentários

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luma simone

estou ansiosa para as cenas dos próximos capítulos!
quem vencerá o embate Serra x Aécio? O que o futuro reserva para as hostes tucanas? Serra conseguirá garantir o controle do PSDB paulistano? O PSDB passará por uma "refundação"? FHC será ressucitado no cargo de presidente do partido? Aécio é o próximo da fila?

J Ferreira

Este PSDB está destruído, hoje ele é um partido virtual. O presidente deste negócio é Sérgio Guerra, aqui de Pernambuco, onde nem o Sérgio tem prestígio e muito menos o PSDB. Qual o sentido deste Sérgio Guerra ser presidente do partido. O melhor que tem a fazer é colocar Serra como presidente desta barraca que ele sabe como acabar com o resto. Nas mãos de Serra o negócio ou se acaba ou ele vende (privatiza). Na campanha Serra conseguiu acabar com os bispos, com as igrejas, com o coitado do Malafaia, que agora tá vendendo até colchão. Segurem este Serra aí por São Paulo, o Brasil não merece isto.

FrancoAtirador

.
JÁ PENSARAM O LULA SE CANDIDATAR A PREFEITO OU GOVERNADOR EM SÃO PAULO ?

AÍ MESMO É QUE IA VOAR PENAS PARA TUDO QUE É LADO.
.

    Klaus

    Será?

    ratusnatus

    Sabe como é, tem gente que acredita que Elvis não morreu, coelhinho da páscoa, papai Noel e etc..

    Gustavo Pamplona

    Então porque ele não tentou nas últimas eleições?

    Nada o impedia de se candidatar a governador de SP em 2010 a não ser que re-reeleição não seja permitida a cargos executivos já que tanto presidente, governador e prefeito são cargos executivos… (dannnhhhhh)

    Será que ele não sofreria uma derrota acachapante assim como todo candidato PTista que ousou disputar o governo de SP?

Luís Alberto Furtado

O PSDB entre a cruz e a calderinha, já que se fala que MINAS É A CALÁBRIA DO BRASIL… Algo assim como Minas a Ndrangheta da política? Pode ser, poder ser…
Só para lembrar que a comparação procede…
NDRANGHETA, A MÁFIA CALABRESA

[A Ndrangheta tem sede na Calábria, na ponta da "bota" italiana, e Forgione considera que é a máfia "menos conhecida e mais perigosa do planeta": "é constituída exclusivamente por ndrine, ou famílias com laços de sangue, cada uma das quais controla o seu território e se relaciona com o exterior de forma autónoma, associando-se entre si quando se trata de grandes negócios, como contratos públicos, narcotráfico e controlo dos fundos europeus." Devido aos laços de parentesco entre os seus membros, há menos "arrependidos" da Ndrangheta dispostos a confessar-se à Polícia (60 nos últimos anos) do que a Cosa Nostra (500) e da Camorra (400), o que faz que seja a organização mais segura no cenário do crime internacional ].

    Gabriel

    A política de Minas é podre, mas não está abaixo da média nacional. Há coisas piores por aí: o Nordeste, o Rio de Janeiro, O Norte e Centro-oeste latifundiários. São Paulo deve ficar no mesmo nível.

    Se você diz que Minas é a Calábria por conta dos laços familiares, aí eu concordo: sobrenome até hoje é a maior força política por aqui.

    O pior de tudo é que [pese este ser um blog esquerdista], vou dizer que o gruop do PSDB, dos Neves e de Azeredo, ainda consegue ser menos ruim que aquilo que está do outro lado: o PMDB de Hélio Costa, pai e filho Quintão, Newtão. É um estado onde se vota nulo.

    Não balanço bandeirinha para ninguém da cena política daqui ou do Brasil, mas o PT como terceira via, sob o nome de Pimentel, deveria surgir com bastante força. Seria o que levaria o Estado pra frente.

    Mas repito – nada disso é pior do que a média nacional. Só é ruim de um jeito diferente, bem mineiro.

ZePovinho

São Paulo foi,senão me engano,o primeiro lugar onde o Rito Azul da maçonaria se instalou.O Rito Vermelho(francês) teve suas orignes ali no Rio de Janeiro.
O PSDB é do Rito Azul da maçonaria.

Regina Braga

Puxa,pensei que o PSDB fosse da Opus dey,do tea party,da Siemens,Chevron…Estava errada, é só de Paulistas.

Marcelo Fraga

Acredito que Alckmin, como o apelido sugere, é extremamente sem personalidade, sem gosto pelas coisas. Por isso mesmo ficará onde está.
Serra só falta ser enterrado, porque até dentro do partido ele está morto politicamente.
Só resta ao Aécio pesar na balança se, ou fica no PSDB e carrega essa peso morto (Serra e FHC), ou vai pro PMDB (que fará mal a imagem dele), ou funda um novo partido com um nome capcioso (Partido da Democracia Brasileira, por exemplo).

Enquanto isso nós ficamos aqui esperando por uma oposição de respeito, porque chutar cachorro morto não tá com nada.

    Heitor Rodrigues

    A democracia do PDB que vc citou no comentário, deve ser como a democracia do Egito de Mubarak, de fidelidade canina aos EUA, pau para os trabalhadores e a oposição, desmonte do Estado e privilégios para os amigos, ou comparsas, como queira.

Luciano Prado

Eu só sei de uma coisa… Ri muito, mas muito mesmo vendo o Aécio (todo desconsertado) ao lado do Paulinho da Força brigando por um mínimo maior.

Alguém, algum dia, já viu (a vera) um tucano brigando por salário de trabalhador que não fosse para diminuí-lo, achatá-lo?

Gustavo Pamplona

PSDB – Partido (dos) Sem Dono do Brasil

Glecio_Tavares

Fora de pauta:

A midia não se emenda mesmo. Toda vez que falam mal de um politico do pt, metem logo o adjetivo petista no sujeito, quando falam mal de tucanos, nem mencionam o partido. A POLICIA do xuxu agrediu até os vereadores que aderiram a manifestação contra o aumento da tarifa: http://noticias.uol.com.br/album/110217protesto_a

Cláudio Freire

Resposta muito fácil para a pergunta final: no caso de Serra, "seu projeto pessoal é a única coisa que interessa"!!

carlos costa

o projeto do serra é exclusivamente pessoal; não existe, da parte dele, nenhum compromisso partidario, nem eleitoral; é simplesmente uma fixação doentia pelo poder; e para atingir esse objetivo sua falta de carater lhe permite qualquer atitude.

Ronaldo Caetano

O PSDB é um partido paulista… e pela força de SP acaba espalhando-se Brasil afora. Isso é fato… e não existe a menor condição para que uma liderança fora de SP assuma o partido. Se isso acontecer, com Aécio ou quem quer que seja, o resultado será um enfraquecimento progressivo pois a imprensa paulista, que trabalha para um projeto de poder paulista, é parte integrante deste projeto, será a primeira a tirar o pé…

Em suma; fora de SP não existe PSDB e ainda que sobreviva com este nome, não será o PSDB que se vê hoje.

SILOÉ

E quem é que vai querer ficar com o espólio desse ninho de urubus? Também não adianta nada trocar a legenda se não expurgar o partido, dos corruptos.

Gerson Carneiro

Nessa altura, Serra move-se por alguma fidelidade partidária ou seu projeto pessoal é a única coisa que interessa?

Resposta: Serra teima em acreditar que ele é o homem do bem. Que nasceu para ser Presidente do Brasil. Que é o pacificador. Que é um líder. E ignora que desses 44 milhões de votos obtidos em 2010, grande parte constitui o eleitorado que não quis votar na Dilma e votou no Serra apenas porque não havia o candidato desejado (por esse eleitorado) no segundo turno.

E o Indio da Costa? Por anda anda essa figura? Será que o Serra sabe quem foi o Indio da Costa?

Pois vou tuitar agora essa matéria para o Serra só a fim de pertubar a madrugada dele. Hehehehe… Eu sou mau.

Fabio_Passos

O psdb é da banca!

E o PT, ao que tudo indica, também.

José

Projeto único: Aquele vampiro horroroso só tem um projeto e este nunca se realizará: Presidencia da república.Vade retro, ser das sombras…

ZePovinho

Digite o texto aqui![youtube 2QOpympjuZg http://www.youtube.com/watch?v=2QOpympjuZg youtube]

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