Privatizações no Brasil ganharam força a partir dos anos 90
Shell, Total, Petrobras e chineses vencem leilão de Libra, sob regime de partilha
Atualizado: 21/10/13 – 15h51
RIO – O consórcio formado pelas empresas Petrobras (40%), a anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%) venceu, em um único lance, o leilão de Libra, primeiro campo de óleo sob regime de partilha, às 15h30m desta segunda-feira. A proposta venceu com oferta de lucro-óleo mínimo para o governo, de 41,65%. O certame começou às 15h no hotel Windsor, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. É a maior área de petróleo já concedida na história do país.
Surpreendeu a baixa participação chinesa, com 20% do total do bloco. As duas empresas privadas, Shell e Total, vão responder por 40% dos investimentos da associação. A Petrobras ficou com 40% de participação, sendo que tinha participação mínima de 30% exigida pelas regras do leilão.
Ações preferenciais (PN, sem voto) da Petrobras reagiram com alta superior a 5% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) após resultado do leilão.
Onze empresas se inscreveram para participar da disputa: CNOOC International Limited (China), China National Petroleum Corporation, CNPC (China), Ecopetrol (Colômbia), Mitsui & Co. (Japão), ONGC Videsh (Índia), Petrogal (Portugal), Petrobras (Brasil), Petronas (Malásia), Repsol/Sinopec (Espanha/China), Shell (Reino Unido/Holanda) e Total (França).
Duas delas não depositaram as garantias. E, nesta segunda-feira pela manhã, a Repsol-Sinopec Brasil, associação da espanhola Repsol com a chinesa Sinopec, anunciou que não faria ofertas no certame. Acabou que só um consórcio fez a proposta e venceu a disputa com o mínimo de lucro-óleo exigido pelo governo, de 41,65%.
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