Junção de socialista com banqueira propõe Banco Central autônomo

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Antes de votar em Marina, você precisa conhecer Neca – e fazer a pergunta de R$ 18 bilhões

por André Forastieri, no R7

Você precisa conhecer Neca. Ela é a coordenadora do programa de governo de Marina Silva, pela Rede Sustentabilidade, ao lado de Mauricio Rands, do PSB. O documento será divulgado na semana que vem, 250 páginas consensadas por Marina e Eduardo Campos. Educadora, com longo histórico de obras sociais, Neca conheceu Marina em 2007. É uma das idealizadoras e principais captadoras de recursos da Rede Sustentabilidade.

Sua importância na campanha e no partido de Marina Silva já seria boa razão para o eleitor conhecê-la melhor. Ainda mais após a morte de Eduardo Campos. Mas há uma razão bem maior. Neca é o apelido que Maria Alice Setúbal carrega da infância. Ela é acionista da holding Itausa. Você pode conferir a participação dela neste documento do Bovespa. Ela tem 1,29% do capital total. Parece pouco, mas o valor de mercado da Itausa no dia de ontem era R$ 61,4 bilhões. A participação de Maria Alice vale algo perto de R$ 792 milhões.

A Itausa controla o banco Itaú Unibanco, o banco de investimentos Itaú BBA, e as empresas Duratex (de painéis de madeira e também metais sanitários, da marca Deca), a Itautec (hardware e software) e a Elekeiroz (gás). Neca herdou sua participação do pai, Olavo Setúbal, empresário e político. Foi prefeito de São Paulo, indicado por Paulo Maluf, e ministro das relações exteriores do governo Sarney. Olavo morreu em 2008. O Itaú doou um milhão de reais para a campanha de Marina Silva em 2010.

Em agosto de 2013 — portanto, no governo Dilma Rousseff — a Receita Federal autuou o Itaú Unibanco. Segundo a Receita, o Itaú deve uma fortuna em impostos. Seriam R$ 18,7 bilhões, relativos à fusão do Itaú com o Unibanco, em 2008. O Itaú deveria ter recolhido R$ 11,8 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,8 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A Receita somou multa e juros.

R$ 18 bilhões é muito dinheiro. É difícil imaginar que a Receita tirou um valor desse tamanho do nada. É difícil imaginar uma empresa pagando uma multa que seja um terço disso. Mas embora o economista-chefe do Itaú esteja hoje no jornal dizendo que o Brasil viveu um primeiro semestre de “estagnação”, o Itaú Unibanco lucrou R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre de 2014, uma alta de 36,7%. No primeiro semestre, o lucro líquido atingiu R$ 9,318 bilhões, um aumento de 32,1% em relação ao primeiro semestre de 2013. O Unibanco vai muitíssimo bem. E gera, sim, lucro para pagar os impostos e multa devidos – ainda que em prestações.

A autuação da Receita foi confirmada em 30 de janeiro de 2014 pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento. O Itaú informou que iria recorrer desta decisão junto ao Conselho Administrativo de Recursos fiscais. Na época da autuação, e novamente em janeiro, o Itaú informou que considerava  “remota” a hipótese de ter de pagar os impostos devidos e a multa. Mandei um email hoje para a área de comunicação do Itaú Unibanco perguntando se o banco está questionando legalmente a autuação, e pedindo detalhes da situação. A resposta foi: “Não vamos comentar.”

O programa de governo de Marina Silva, que leva a assinatura de Maria Alice Setúbal, merece uma leitura muito atenta, à luz de sua participação acionária no Itaú. Um ano atrás, em entrevista ao Valor, Neca Setúbal foi perguntada se participaria de um eventual governo de Marina. Sua resposta: “Supondo que Marina ganhe, eu estarei junto, mas não sei como. Talvez eu preferisse não estar em um cargo formal, mas em algo que eu tivesse um pouco mais de flexibilidade.”

Formal ou informal, é muito forte a relação entre Neca e Marina. Uma presidenta não tem poder para simplesmente anular uma autuação da Receita. Mas tem influência. E quem tem influência sobre a presidenta, tem muito poder também. Neca Setúbal já nasceu com muito poder econômico, que continua exercendo. Agora, pode ter muito poder político. É um caso de conflito de interesses? Essa é a pergunta que vale R$ 18,7 bilhões de reais.

PS do Viomundo: Êta Brasil velho de guerra. A candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB) se junta com a banqueira que, em entrevista à Folha, prega autonomia do Banco Central, ou seja, que o Banco Central responda a banqueiros como ela e não à soberania popular, que é a base da ideia socialista. Falta inventar alguma coisa na política brasileira?

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Comentários

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Cláudio

Com Dilma, a verdade vai vencer a mentira assim como a esperança já venceu o medo (em 2002 e 2006) e o amor já venceu o ódio (em 2010). ****:D:D . . . . ‘Tá chegando o Dia D: Dia De votar bem, para o Brasil continuar melhorando!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . Vote consciente e de forma unitária para o seu/nosso partido ter mais força política, com maioria segura. . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D

Navarro

Banco Central independente é situação comum entre os países desenvolvidos da Europa, Américas e Ásia.

    Hell Back

    Que seja independente até certo ponto, mas que não interfira na política econômica do governo. Se os bancos privados começarem a interferir na economia, então prá que serviria um presidente com os seus ministérios?

Navarro

Em 2.010 o Itaú doou R$ 4 milhões para a campanha da Dilma.

Cláudio

****:D:D . . . . ‘Tá chegando o Dia D: Dia De votar bem, para o Brasil continuar melhorando!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . Vote consciente e de forma unitária para o seu/nosso partido ter mais força política, com maioria segura. . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D

Caracol

Se a articulação política da candidata for do nível da articulação verbal dessa coordenadora… Marina tá ferrada.

Renato

Vocês preferem viver em que lugar, nos EUA onde o Banco Central de Lá é independente e a população é rica. Tem produtos baratos e não há escassez ou na Venezuela onde o Banco Central sofre influência política e onde há escasses de frango, por exemplo.?

    Hell Back

    “(…)escasses (sic)de frango.”
    Sim, o povo é rico(????)às custas de outros povos do mundo que ainda aceitam o dólar como moeda de troca. O dólar não tem lastro (ouro) que eles dizem ter. Se todos os que têm dólares quisessem trocar por seu equivalente em ouro o FED (Federal Reserve – Banco Central Americano) não teria ouro suficiente para realizar a troca, isto é, o dólar não tem o lastro que dizem ter.

    Hell Back

    Sim, o povo é rico(????)às custas de outros povos do mundo que ainda aceitam o dólar como moeda de troca. O dólar não tem lastro (ouro) que eles dizem ter. Se todos os que têm dólares quisessem trocar por seu equivalente em ouro o FED (Federal Reserve – Banco Central Americano) não teria ouro suficiente para realizar a troca, isto é, o dólar não tem o lastro que dizem ter.

    Samuel

    Quem diz que o dólar é lastreado em ouro???? Tu que estás dizendo essa bobagem. O lastro que as moedas possuem é a credibilidade do povo nas mesmas.
    Acho que estás lendo jornais de 1890.
    Estude o assunto antes de postar, mate tua própria ignorância lendo.

Mardones

Sem dúvida, Neca é um dos mais importantes elos da Rede de Sustentação da Bagróloga, ou Marina Silva, para os novatos.

Com relação à multa pela fusão do Itaú-Unibanco é oportuno lembrar que a Globo também deve mais de bilhão e, por ação ou inação do governo Lula/Dilma, a empresa dos bilionários Marinhos também não parece disposta a pagar o que sonegou com multas e juros.

Nesse sentido, Marina também não inova.

Eduardo

Eureka! Banco Central Independente! Os Setúbal convencem Marina Silva: isto resolve todos os problemas do Brasil! É melhor que pré-sal! Êta povo burro! Vote na Marineca Silva Setúbal!

Jose Mario HRP

Depois da queda do jatinho( de quem é aquela jos?), marininha a santinha convocou eles para a equipe de salvamento da nação!
Agora vai!!!!!!!!!!
Ou não?
Paga o povo der Santos Marina!
Tá todo mundo na rua por causa do jatinho!

https://www.youtube.com/watch?v=BfIAKj3Gl1E

JOACIL DA SILVA CAMBUIM

Por que a Fazenda Nacional, por meio de seus Procuradores, não executa a dívida, já que o banco tem bens a serem penhorados? É verdade que eu sei muito bem – já que fui procurador municipal – o quanto, nesses casos, há ingerência política.

Antônio

? alguém tem alguma dúvida sobre esta senhora e a quem ela serve?

Nelson

O banco lucra mais de 9 bilhões, em apenas um semestre, em um país em que o salário, apesar da boa valorização dos últimos anos, continua a valer 1/4 do que deveria valer e o cara tem o desplante de dizer que “o Brasil viveu um primeiro semestre de “estagnação””?

Na verdade, essa declaração é um retrato do pensamento dos neoliberais. Para eles, qualquer lucro, por mais alto que seja, é insuficiente e tem que ser superado a cada período que passa.

Roberto Locatelli

R$ 18 bilhões daria para construir quantas casas do Minha Casa Minha Vida? Quantas escolas técnicas federais para o Pronatec? Quantas cisternas para o programa Água para Todos? Quantos ônibus escolares do programa Caminho da Escola?

Roberto Locatelli

Marina é banqueira em pele de cordeiro.

José Martins

O banco Itaú deve mas de 18 bilhões de impostos para a Receita Federal e não paga. Agora tomou conta da campanha presidencial da Marina Silva, com todo o apoio da mídia. Alguém, de sã consciência imagina que a Marina vai governar? O que a direita quer é utilizá-la, caso se eleja, para reassumir as rédeas do governo do país, no máximo que a Marina vai fazer é assinar os despachos e ordens dos banqueiros. Ela já leu que determinaram sobre propostas, sendo a principal a “Autonomia do Banco Central”, eles falam assim, mas se trata de privatizar o Banco Central e demais empresas estratégicas para o desenvolvimento econômico e social do país. Depois vem a Petrobras que desde sua fundação desejam liquidá-la entregando-a às multinacionais norte-americanas e inglesas. A privatização da Petrobras significa o fim dos recursos para a educação e a saúde. Marina não passa de um instrumento a serviço dos interesses da direita, dos banqueiros e da mídia.Ela é a expressão da traição nacional.

Jose Mario HRP

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Allahu Akbar!!!!!
Fala sério, sou cristão, espirita, e não consigo lidar com esse mundo de radicalismos em que nos metemos.
Qual é a sua menina da selva?

Fernando

Marina consegue ser mais farsante que o Aécio. Pensa bem ela se diz ecologista mas é anti-darwin, uma criacionista religiosa fundamentalista. Ninguém na mídia repara nesta contradição. A Ecologia como ciência só pode existir por causa das ideias de Darwin. Sem Darwin e sua teoria da evolução toda uma gama de ciências (ecologia, genética, etc) perdem o sentido. Sem que você admita que Darwin estava certo não é possível ser ecologista!!! Logo de cara você vê algo de muito sinistro nisso!

Mauro Assis

Azenha, parabéns por ter levantado essa lebre. Estava admirado de ninguém ainda ter alertado sobre esse absurdo: banqueira (ainda que da esquerda caviar) falando em nome da Marina sobre como vai ser o banco central no governo dela…

A vantagem é que esse saco de gatos não vai longe, pelo menos dessa vez. A única coisa que vai acontecer é levar a eleição pro segundo turno.

Marat

Marina não é socialista, é çossialista. Combina bem essa aliança com o Itaúsurário!

Mário SF Alves

O mais que cresce e atormenta na cabeça dos que desde sempre detiveram o poder hegemônico contra o Brasil Um País de Todos é:

O que fazer? Como dourar a pílula e como dosar a mão na propaganda e na anti-propaganda? Vamos de Marina-Itaúúú-Quadros ou de Aeronécio Neves? É ele ou é ela?

___________________________
É… dúvida cruel. Essa é de fundir neurônios. E haja CIA para equilibrar essa equação.

Mário SF Alves

Sobre Heloisas Helenas, Itaúúúúú e Banco Central:

1) Heloisa I: “Sou muito grata ao banco Itaú por me tarifar em uma coisa cuja a qual eu nem sabia que tinha na conta, uma tal de “Tarifa de adiantamento a depositantes” (Nome lindo)! O SAC tem um ótimo atendimento e é muito esclarecedor! Sendo que eu não tenho limite de cheque especial em minha conta. Com certeza terei o maior prazer em cancelar minha conta corrente e ficar somente com conta salário! S2 Itaú! ¬¬”

https://pt-br.facebook.com/itau/posts/609999259049743

2) Heloisa II, a ex-senadora:

Jornal do Senado, Edições/2003/03/10.

“Já está tramitando na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) projeto de decreto legislativo apresentado pela senadora Heloísa Helena (PT-AL) que convoca um plebiscito nacional sobre a proposta que dá autonomia operacional ao Banco Central (BC). Ela argumenta que “o povo está à margem da discussão” da proposta do governo de oferecer mais liberdade ao BC. O plebiscito seria, então, uma forma de permitir que a população participe desse debate.

O projeto considera autonomia do BC o estabelecimento de mandato fixo para os diretores e o presidente do BC e a “independência da instituição na definição de taxas de juros, metas de inflação e metas de crescimento econômico”. A senadora Heloísa Helena questiona a autonomia do BC, ponderando que isso significa o governo Luiz Inácio Lula da Silva “abrir mão da política econômica”.

Se aprovado o projeto, todas as propostas que tratam de autonomia do Banco Central terão tramitação suspensa, até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realize o plebiscito. O presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PFL-MA), ainda não indicou relator para a proposta, nem há prazo para que a matéria seja colocada em discussão e votação.”

http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2003/03/10/heloisa-helena-defende-plebiscito-sobre-autonomia-do-banco-central

Marat

Já que Aécio seria uma aplicação de risco, os analistas do Itaú estão sugerindo os fundos Marina: rentabilidade garantida (para eles!)

Luís CPPrudente

O que o PSB pensa sobre a entrega do BC aos interesses do Mercado?

O que Luiza Erundina pensa sobre Marina Silva, que Marina avança o Brasil ou que leva o Brasil para o caos?

Luís CPPrudente

E o que os socialistas do PSB pensa sobre a entrega do Banco Central aos interesses do Mercado? Eles apoiam uma coisa dessas?

A Luiza Erundina acha que a Marina avança ou joga o Brasil no caos?

Hell Back

Santo Deus! E eu aqui pensando que a Marina era uma santa. Ela é muito pior que o FHC e outros que já passaram pelos governos militares.

    Luís CPPrudente

    A Marina é uma loba em pele de cordeiro, foi abduzida pelos interesses de rentistas.Ela pensa até mesmo entregar os bagres dos rios brasileiros para ongs estrangeiras fazerem pesquisa.

Lindivaldo

Ontem à noite o Globo divulgou um vídeo em que a Erundina fala que “Marina deseduca politicamente”.

Foi mais uma reportagem negativa e recente contra a candidata pela imprensa ultradireita.

A mesma mídia que, na semana anterior, endeusou-a e a projetou nas pesquisas, criando um clima propício para eleições em dois turnos.

Agora vai devagarinho ajustando os ataques contra ela para que o Aécio se consolide na 2ª posição.

Pois, embora ela seja a candidata nº 2 da direita, a primeira opção será sempre do PSDB.

E nem adiantou ela ter se ajoelhado no altar do mercado e prometido o cobiçado tripé macroeconômico com um BC independente.

Tampouco ter exibido a banqueira Neca Setúbal como coordenadora de seu programa de governo.

Porque o PSDB já tem o Armínio Fraga – o banqueiro-mor -, o FHC, e um ultra-neoliberalismo histórico que sempre o credenciaram como o preferido pelo deus-mercado.

Enfim, são paixões, cumplicidades e parcerias de longa data.

A Ela, à fada da floresta amazônica, caberá apenas a difícil missão de carregar o Aécio para 2º turno.

A não ser que o jato de Aécio permaneça atolado nos inúmeros aeroportos que ele fez próximos às fazendas de sua família.

E, ainda quanto à reportagem, há também um recado oculto nas entrelinhas.

O Globo, exibindo seu superpoder de criador, dar um um puxão de orelha na sua criatura e no PSB.

Não gostou da opção pela Erundina como a coordenadora da campanha.

Uma socialista que comete o pecado mortal de se contrapor ao PSDB em SP.

Pois, com a morte de Eduardo Campos, a mídia golpista se apropriou do que sobrou do PSB.

De imediato, forçou-o na urgente escolha de Marina.

E agora está controlando suas parcerias.

Luiz A A do Sacramento

Sem sombra de dúvida,o Brasil é uma nação singular, dentre as nações para a nossa infelicidade.
Quando imaginamos que já vimos muitas coisas do arco da velha, somos surpreendidos por mais uma aberração;agora temos o caso de uma ex filha da pobreza, que renunciando à sua história e a sua origem ,se alia a um poderoso gigante endinheirado para estribar sua campanha em direção ao palácio do planalto. Somente os inocentes , os incautos , os néscios os alienados, não perceberão que essa combinação só pode ensejar prejuízos gigantescos aos interesses maiores da nação brasileira. O ser humano é um poço de contradições!

Sidnei Brito

William Bonner, na entrevista com Marina, vai ter uma chance de ouro para reiterar sua coragem: perguntando-a sobre a autuação da Receita pra cima do Itaú, como vimos, banco notoriamente ligado à candidatura dela.

Assim, Bonner vai ser duplamente corajoso: primeiro porque estará falando de corda em casa de enforcado; segundo porque poderá melindrar um mega anunciante.

Vamos lá, Bonner! Nós, robôs dos mais variados matizes, queremos confirmar se você é bonzão mesmo!

    Mário SF Alves

    Clap, clap, clap, clap…

Bacellar

Oq mais me incomoda nessa candidata é que enxergo um enorme potencial de renunciabilidade. Imagino Marina em meio ao fogo cerrado da mídia que apenas a tolera por ser opção ao PT e o próprio PT de franco-atirador na oposição…Seria uma nova hecatombe em nossa recente democracia…

Urbano

Na esteira de Banco Central não sei o quê e não sei que lá, há uma situação, dentre as tratadas na base de crime sexual se divulgada (só nesse caso, dois tamporosos já foram presos como tais), cujo âmago é a evaporação de algo em torno de cento e noventa mil toneladas de ouro… Sem contar pagamento efetuado ao gigantão através de barras de tungstênio, com cobertura de ouro. Que beleeeeza…

    Urbano

    Por eu não ter deixado nada claro de quem se trata o fraudador histórico, então informo que uma das vítimas de pseudo crime sexual, também só porque fez revelação de crimes sucessivos do xerife do mundo, aí sim verdadeiros, foi o Assange.

Jose Mario HRP

A Garotinha coitadinha da Selva se eleita fosse( tomara que não) iria governar com uma grande ferida em aberto.
Ferida que será o fator preponderante para a falência de seu governo com toda a certeza.
Sem base nem maioria parlamentar ela do jeito que é , centralizadora e mandona(uma tendência da “novamulher” de hoje), tende a logo estar envolvida numa grande crise institucional.
Foi assim com Collor, Jânio e porque não?, com JANGO.
Mas se embora Jango fosse bem intencionado, amigo do trabalhador, Marina como Jânio e Collor tendem , tendiam ao absolutismo a centralização , até por força do caráter dos três, absolutistas, centralizadores.
E não me venham com a conversa de que Marina é amiga dos trabalhadores!
Abraçada com o capital, com os bancos ela não é nem será alternativa no voto do trabalhador!
Eu não voto, mas espero que as pessoas vejam qual seria o custo beneficio para um trabalhador arriscar seu voto e futuro destino até de seus filhos e netos, votando em Aécio ou Marina.
Eles são o capital, disfarçado em pseudo democracia!

    sergio m pinto

    Não se preocupe com maioria parlamentar nessa altura do campeonato. Caso a (sa)fadinha da floresta ganhe a eleição (toc, toc, toc) o pessoal do congresso se ajeita. De que lado, por exemplo, ficariam deputados como Eduardo Cunha?

Urbano

Na esteira de Banco Central não sei o quê e não sei lá, há uma situação tratada na base de crime sexual, cujo âmago é o desaparecimento de algo em tor de cento e noventa mil

    Urbano

    Solicito desconsiderar o quase comentário da l3h06, pois por acidente teclei na caixa ‘Enviar comentário’. Peço não publicar este também. Minha eterna gratidão.

Fernando Garcia

Caros, ainda acreditamos que é “só no Brasil”? Me parece bastante claro que as relações entre corporações e governos ao redor do mundo são como estas daí.

Vejo que na década de 90 o Brasil foi o grande laboratório de teste daquilo que chamamos neoliberalismo. Com a iminente eleição de Marina Silva, seremos o grande laboratório daquilo que podemos chamar eco-neoliberalismo. Isso porque as elites globais reconhecem os problemas ambientais que enfrentamos, mas não aceitam as consequências para nosso modo de produção. Logo, precisam de ideias que permitam mudar as coisas para que elas se mantenham como estão.

Vamos ver…

Jose Mario HRP

Fala sério!
Essa Marina é uma piada de mau gosto.
Se abraçando com o urso?
Depois de levar patada não vai reclamar!
Qual vai ser a matriz energética da menina da selva?
Cataventos, e painéis solares?
Vamos ter que voltar a usar o fifó?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK…….
Que essa juventude ainda buscando utopias vote nela vá lá, mas todo mundo acaba caindo na real.
Marina é um embuste do tamanho da Lua!

    Mário SF Alves

    Ué, não sabe não? Cara, ela foi abduzida e levada pra uma galáxia distante. Teve contato com alienígenas fantásticos e voltou de lá com pleno domínio do que há de mais avançado em levitação [ideológica] e moto-perpétuo [retórico/discursivo]. É tudo tão avançado que nem o gênio de Tesla iria compreender.

    __________________________________
    Vai ver é esse o motor que move a Marina.

FrancoAtirador

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Após a entrevista da Neneca do Itaú à Folha,

O articulista do R7 fez um complemento:

Marina Silva, Neca Setubal,
e a resposta que vale R$ 240 milhões
[1,29% da dívida de R$ 18,7 bilhões]

Em vídeo:
(http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2014/08/22/marina-silva-neca-setubal-e-a-resposta-que-vale-r-240-milhoes)
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FrancoAtirador

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CHEGA DE INTERMEDIÁRIAS: NECA SETUBAL PARA PRESIDENTE

Por Paulo Moreira Leite

Na década de 1960, quando os generais do regime de 64 multiplicavam provas de submissão perante o embaixador dos Estados Unidos, o jornalista Paulo Francis cunhou uma frase que ficou famosa:
“chega de intermediários. Lincoln Gordon para presidente.”

Sessenta anos se passaram e o Brasil mudou bastante desde então.
Nas décadas que antecederam sua morte, em 1997, o próprio Paulo Francis tornou-se um barítono da direita brasileira, servindo de mestre para um conservadorismo que não conseguia renovar-se por si próprio.

O país se democratizou, os brasileiros fizeram uma constituição democrática e, dentro de poucas semanas, irão votar para presidente pela sétima vez consecutiva, em ambiente de paz e plena liberdade de expressão — isso nunca aconteceu na república brasileira, em período algum.

Mas, em 2014, diante da desenvoltura de Maria Alice Setubal, a Neca, herdeira do Itaú, na campanha de Marina Silva, talvez tenha chegado a hora de dizer:
“Chega de intermediárias, Neca para presidente!”

Com um histórico de desigualdade e exclusão, na última década o país conseguiu avanços memoráveis na luta contra a pobreza, por uma melhor distribuição de renda. É inegável.

Mas nem tudo se modificou, como mostra Fernando Rodrigues, na Folha de hoje.

A entrevista de Maria Alice Setúbal, que, manda a tradição aristocrática brasileira, prefere ser tratada em público como Neca, apelido familiar, é um assombro.

Educadora, por profissão, Neca é, também, bilionária por herança.
Sua conversa não tem rodeios nem inibições.
Desde a confirmação da candidatura Marina, a herdeira do Itaú foi confirmada como coordenadora do programa de governo.
Lembra de Antonio Palocci, que teve um papel essencial na estruturação do governo Lula, depois da vitória de 2002, inclusive com a Carta ao Povo Brasileiro?
Seu lugar no organograma era o mesmo.
Imagine o poder de Neca.

Maria Alice fala do ponto mais importante: autonomia do Banco Central, medida que, nós sabemos, concentra a questão fundamental da campanha de 2014 — permitir ao sistema financeiro recuperar o controle absoluto da política econômica, definindo a taxa de juros conforme análises e interesses de instituições privadas que atuam no mercado.

Nós sabemos que, hoje, o governo Dilma procura manter a inflação sob controle e tem obtido vitórias importantes — há quatro meses os preços estão em tendência de queda e as projeções indicam um movimento semelhante no próximo levantamento.
Apesar disso, o governo não abre mão de proteger os salários e de tomar toda medida a seu alcance para manter o emprego, em seu mais baixo nível da história.
Isso só é possível porque, mesmo sem dar ordens ao Banco Central, a presidência da República tem o poder de indicar e demitir seu presidente.
Isso lhe uma autoridade que não teria caso o BC fosse uma instituição independente.

A autonomia do BC é a senha para se mudar a situação.
Em vez de deixar a política econômica em mãos de tecnocratas que respondem a uma autoridade eleita, o que se quer é dar independência aos diretores do banco, que passam a ter mandato soberano e assim por diante.

Independência em relação a quem?
Às autoridades que de uma forma ou outra expressam a soberania popular.

Eduardo Campos já havia se declarado a favor da autonomia do BC, postura que causou espanto nos aliados que recordavam a herança do avô Miguel Arraes. Marina disse na época que não era favorável. Parecia resistir. “Enfim”, concordou, explica Maria Alice, esclarecendo que se quer definir o assunto em lei — para não deixar dúvidas e permitir inclusive a punição contra governantes que tentem se intrometer naquele universo que o mercado gosta de ver como seu mundo exclusivo.
Criado pela ditadura militar, o Banco Central brasileiro guarda uma peculiaridade em comparação com originais estrangeiros. O Federal Reserve Americano, por exemplo, tem o dever de defender a moeda do país — e o emprego dos cidadãos. Essa missão com duas finalidades equivalentes está lá, em mármore, na porta da instituição. No Brasil, não há referência ao emprego. Outros tempos, outros governos. Entendeu, né?

A coordenadora Maria Alice não é uma eleitora qualquer, cujo voto representará 1/100 milhões na eleição. O Itaú é um gigante com US$ 468 bilhões de ativos em 2013. É um número respeitável por qualquer padrão, inclusive internacional. Numa lista com os 15 maiores bancos dos Estados Unidos, o Itau fica a frente de nove em ativos. Mas não é só.
Se você comparar a rentabilidade sobre o patrimônio, o banco da coordenadora da campanha de Marina supera mesmo os maiores bancos da maior economia do planeta. Diz a consultoria Economática que em 2013, o Itaú teve um rendimento da ordem de 16,70% sobre o patrimônio, algo perto de US$ 70 bilhões, só no ano.
Só para você ter uma ideia, o US Bancorp, mais lucrativo banco dos Estados Unidos, teve uma rentabilidade de 15,48%. Os maiores bancos dos EUA estão longe de exibir um desempenho comparável ao Itaú, no entanto.O Morgan, com um patrimônio mais de quatro vezes maior do que o Itau, teve um rendimento 50% menor, em termos relativos. O rendimento do Citi, três vezes maior, teve um rendimento de equivalente a um quatro daquele auferido pelo Itau, em termos proporcionais.

O Itau não é o único banco brasileiro nessa posição.
Bradesco e Banco do Brasil sobrevivem em ambiente muito parecido.
A diferença é que os concorrentes não colocaram uma herdeira no comando de uma campanha presidencial, o que dá um grau de proximidade particularmente perigosa.

O Banco Central que a coordenadora Maria Alice quer autônomo já define, hoje, a taxa básica de juros e isso explica a força do setor financeiro no país. Caso essa situação seja colocada em lei, a situação ficará ainda pior.

Protegidos por uma taxa de juros que já foi muito mais alta no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas segue uma das maiores do mundo, os bancos crescem e engordam recebendo rendimentos pelos títulos do governo.

Com os lucros do rentismo, os bancos não tem necessidade de emprestar ao empresário nem ao consumidor, atividade que está na razão de sua existência, no mundo inteiro.

A taxa média anual de juros nos empréstimos bancários,
em 2013, foi de 27,3% no Brasil.
Uma barbaridade.
Só em Madagascar (60)
e Malawi (46%) esse ganho foi maior.
No Canadá ficou em 3%.
Na China, em 6%.
Na Itália, em 5,1%
e na Suíça, 2,6%.
Nos Estados Unidos, ficou em 3,2%,
ou oito vezes menor do que no Brasil.
Na Inglaterra, ficou em 0,50%,
mais de quarenta vezes menor.

Dá para entender, assim, a desenvoltura de Maria Alice Setubal.

Pode parecer arrogância, mas não é isso.
É pura expressão de uma realidade política profunda.
Alguém reclamava na França do Século XVII
quando o Rei Sol dizia que “o Estado sou eu?”
Era natural, vamos combinar.

Sem demonstrar inibições maiores, a herdeira do Itau faz críticas diretas ao estilo de Dilma Rousseff.
Avançando num argumento que reúne varias camadas de preconceito, nem sempre invisíveis, falou que a presidente exerce uma “liderança masculina.”
Vinte e quatro horas depois que a candidatura de Marina provocou a saída de dirigentes históricos do PSB da campanha, ela achou conveniente definir Dilma como “desagregadora”.

Marina trouxe uma representante do 1% do PIB mundial para o comando de sua campanha.

É aquela turma que atua por cima dos estados nacionais e tem ligações frágeis com as respectivas populações porque seu horizonte é o mercado global.

Como se aprende com o Premio Nobel Joseph Stiglitz, são esses interesses que impedem uma recuperação firme após a crise de 2009.

O povo foi a rua em várias versões de ocupação e nada acontece.
O 1% não quer e não deixa.

As grandes instituições financeiras seguem dando as cartas do jogo, mesmo depois de suprimir 60 milhões de empregos e destruir o futuro de várias gerações de trabalhadores.

O que a turma de 1% quer é eliminar o Estado de Bem-Estar Social onde existe,
ou impedir seu crescimento, onde está para ser construído.

Isso porque ele funciona como uma garantia contra a reconcentração de renda e preservação dos direitos democráticos, que nem sempre comovem os mercados.

Em alguns países do mundo, a força destruidora da crise não fez seu trabalho.
Um deles é o Brasil, onde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva se recusou a tomar medidas que criariam uma Grécia infeliz e sem futuro na América do Sul.
Vem daí a campanha de ódio contra seu governo e contra sua sucessora.

É isso e apenas isso.

(http://paulomoreiraleite.com)
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    Mário SF Alves

    “As grandes instituições financeiras seguem dando as cartas do jogo, mesmo depois de suprimir 60 milhões de empregos e destruir o futuro de várias gerações de trabalhadores.”

    “O que a turma do 1% quer é eliminar o Estado de Bem-Estar Social onde existe,
    ou impedir seu crescimento, onde está para ser construído.”
    _________________________________________________________
    Tá. E se um cenário trágico como este vier a se estabelecer entre nós… qual será o impacto socioeconômico dele decorrente?

    É claro que os multimilionários, os bilionários e os muito ricos irão sobreviver sem o menor arranhão em seus bolsos e em seu verniz civilizatório. Afinal, externalidades econômicas foram descobertas e são praticadas pra isso mesmo. Ah, esqueci, alguns jornalistas colegas do patrão jornalista, alguns articulistas de direita e de extrema direita, alguns desconstrutores da História e acadêmicos de meia tigela, serão cada vez menos importantes, mas deverão sobreviver também.

    Em pleno reino do vale tudo, o importante será ampliar o discurso da sustentabilidade; sobretudo, na defesa dos bagres e das traíras.

    E, com relação ao povo, a grande maioria dos brasileiros, o que farão os felizes sobreviventes – os sempre detentores do poder hegemônico – para prevenir/conter a revolta, os assaltos, o inevitável explodir da criminalidade, e a apatia e desilusão popular?
    ______________________________________
    Qual o plano possível? Será que lhes bastaria usar, desarticular e queimar aos pouquinhos/cronometricamente, as conquistas, a infraestrutura desenvolvimentista [em franca construção], as riquezas acumuladas e as conquistas garantidas a ferro e fogo da última década?

    Será que somado a isso lhes bastaria a elevação absoluta das taxas de juros para lhes garantir “sobrevivência” financeira? Diz aí, Neca! Diz aí, Armírio!

    Decerto terão também de queimar e desarticular sobretudo a memória e a influência democrática do PT… mas, como? A última desarticulação democrática ocorreu na ditadura militar e demorou 21 anos. Como farão isso sem o recurso de uma nova ditadura? Apenas com o recurso da espetacularização anti-PT promovida pela mídia fora da lei?

    Seja como for, sinto admitir, haja comunidade solidária, haja economia verde, haja agrobusiness, haja agricultura familiar/retoricamente orgânica, haja crack [essa bomba de nêutrons!] e haja medo apocalíptico pra anestesiar e/ou conter as massas.

    Qual seria a fórmula? Onde o discurso da comunidade solidária falhasse entraria o quê? O crack e/ou o apocalipsismo?
    ____________________________________________

    Bom, seja como for, tá aí o recado: [claro, límpido, transparente, histórico]:

    “O que a turma de 1% quer é eliminar o Estado de Bem-Estar Social onde existe, ou impedir seu crescimento, onde está para ser construído.”
    _________________________________________________
    Os tempos mudaram e o ultra conservadorismo manifesto na ideologia de extrema direita mudou junto; fortaleceu-se com o capitalismo financeiro e ficou ainda mais agressivo. Muito longe no tempo da distante Alemanha de 1939, aquilo que ameaça a humanidade hoje é uma legião de hitlers, nem sempre dissimulados. Vide invasão do Iraque.
    ________________________________________________________
    Felizmente, no Brasil atual, por vias estritamente constitucionais, afastadas as possibilidades de golpes de estado, só a fanatização de religiosos pode nos levar de volta ao inferno neoliberal. Seja ele pintado de verde, clorofilático, anárquico ou outro.

FrancoAtirador

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Marina e Neca do Banco Itaú: o Ambientalismo Argentário

Uma agenda acima das urnas inclui a independência do BC,
emenda a responsável pelo seu programa de governo,
a Neca do Itaú.

Por Saul Leblon, Carta Maior

Menos de 24 horas depois de ocupar a vaga de candidata do PSB
à presidência da República, Marina Silva tropeçou na imagem de santa
que seus seguidores reverenciam e ela cultiva.

O coordenador de campanha do partido renunciou ao cargo em caráter irrevogável.

‘Foi um mal entendido’, justificou Marina.

É possível.

Mas não há mal entendido no que acaba de anunciar
a coordenadora de programa do PSB, Neca Setúbal.

Uma das donas do Itaú – espécie de Banco Central tucano —
Neca avisa que num eventual governo marineiro será implantada no país
uma das teses mais caras ao neoliberalismo duro:
a ‘independência’ do Banco Central.

Ao experiente repórter da Folha, a quem confiou a diretriz estratégica,
não ocorreu perguntar à herdeira do Itaú em relação a quem, ou a quê,
destina-se a independência mais valorizada que a do próprio país.

Quantos dentro do PSB e entre os recém seduzidos pela imagem pura e firme de Marina
sairão à medida em que a plataforma made in Itaú for, aos poucos, esclarecida?

A nova coordenadora de campanha da ex-ministra, por exemplo.

O que a respeitável, coerente e combativa ex-prefeita, Luiza Erundina, acha disso?

Não é fácil opor-se às santidades.

Por duas vezes Lula esteve a ponto de demitir Marina Silva de seu ministério.
Ao final das audiências o ex-Presidente deixava o gabinete
balançando a cabeça para desabafar com os auxiliares mais próximos:

‘Como é que eu posso demitir uma santa?’

Marina fala como santa. Veste-se como uma.
Sobretudo, acha que é predestinada pela providência divina.

Marina ficou no ministério de Lula até sair por conta própria
no dia 13 de maio de 2008.

Alegou que não se sentia mais em condições de preservar a coerência de seus ideais e princípios no âmbito de um governo de coalizão imantado de inegáveis contradições.

Não se diga que a posição é descabida.

O espaço da coerência histórica num sistema político em que o Presidente
é refém de um Congresso no qual a bancada ruralista conta com 162 deputados
e a dos trabalhadores rurais inclui dois representantes, está longe de ser razoável.

Marina não compactuou com o constrangimento de uma correlação de forças difícil, muitas vezes regressiva.

E para onde foi Marina?

Foi sentar-se à direita da santíssima trindade dos mercados.

Em rumoroso encontro a portas fechadas com banqueiros, em outubro do ano passado,
a ex-ministra, segundo o bem informado Valor Econômico (14/10/2013),
explicitou pela primeira vez, de forma clara,
o seu cuore independente do constrangimento petista.

Conforme relato de investidores que estiveram no evento, ouvidos pelo Valor,
a agora candidata do PSB disse então para gáudio da banqueirada:
a) o tripé “ficou comprometido e é preciso restaurá-lo’;
b) o ‘expansionismo fiscal adotado pelo governo Dilma’deve ser revertido
em superávits primários “expressivos, sem manobras contábeis’;
c) o câmbio ‘deve voltar a flutuar livremente’.

Por aí afora.

Não foi um arroubo apenas para agradar plateias afins,
como indica a senhora Neca Setúbal na Folha desta sexta-feira.

Era uma oferta ao desfrute do dinheiro grosso.

Em resumo, afinal livre dos constrangimentos petistas,
a ex-senadora revela-se uma convicta defensora do sacrossanto ‘tripé’.

Que vem a ser uma espécie de enforcador à distância.
Sendo o pescoço, a sociedade.
E os mercados, a mão que controla a correia.

A coleira tacheada permite que o dinheiro grosso submeta governos, partidos
e demais instâncias sociais a um comando de desempenho monitorado por três variáveis.

A saber:

I) regime de metas de inflação– ancorado no chicote dos juros ‘teatrais’, se necessário,
como asseverou a nova cristã do monetarismo à banqueira embevecida
com o intercurso entre ecologia e rentismo.

II) câmbio livre — leia-se, nenhum aroma de controle de capitais;
vivemos, afinal, em um período de pouca volatilidade e incerteza global mínima…

III) o superávit ‘cheio’ – o nome honesto disso, convenhamos, é arrocho fiscal:
corte de investimentos públicos estratégicos para garantir o prato de lentilhas dos rentistas.

Marina descobriu ali que quando abre a boca encanta os banqueiros.

Pudera.

O que sai de seus lábios é música aos ouvidos sensíveis do capital a juro.

Nas palavras da ex-senadora –sempre segundo o credenciado Valor-
trata-se agora de buscar ‘uma agenda que não mude porque mudou o governo’.

Uma agenda independente das urnas?

Escavar um fosso entre a representação política da sociedade
e o seu poder efetivo de alterar os rumos da economia
é tudo o que as plutocracias almejam, urbi et orbi.

Incluir o Banco Central independente no programa de governo é um sinal de que a coisa é para valer.

Se alguém é capaz de tratar esse estupro com leveza e sedução, como resistir?

‘Impressionante’; ‘cativante’, disseram clientes endinheirados do Credit Suisse,
banco que patrocinou o mencionado encontro a portas-fechadas com a ex-ministra .

Desdenhar dos partidos e entregar o destino da sociedade a uma lógica
que se avoca autossuficiente e autorregulável é com eles mesmos.

O principal assessor de Marina para assuntos econômicos,
Eduardo Gianetti da Fonseca,
acaba de reforçar essa embocadura histórica.

Desprendido, Gianetti reiterou em encontro empresarial, na semana passada,
que entre ele e Armínio Fraga – o centurião ortodoxo que tutela Aécio Neves –
não há nenhuma diferença substancial de conteúdo.

Às favas a terceira via.

Dias depois, o mesmo tutor de Marina debulharia as razões pelas quais considera
os economistas da Unicamp uma espécie de contrapartida acadêmica da ditadura militar –
o denominador comum seria a resistência ao Estado mínimo neoliberal.

Quem ouve Marina, Gianetti e Neca do Itaú acha mesmo que o problema do Brasil
é a dupla dissonância histórica representada, hoje, pela Unicamp e o PT;
antes, por Vargas e os desenvolvimentistas, depois, por Jango,
Celso Furtado e a ‘república sindicalista’…

Não fosse a mão dura da Dilma – ‘ela fala como homem, bate na mesa’,
reclama Neca do Itaú – o país estaria liso e pronto para decolar.

Falta só Marina assumir o manche e dar o start.

Embora martelada diuturnamente pelo jogral do ‘Brasil aos cacos’, a tese é controvertida.

O relevo econômico brasileiro, na verdade, inclui-se entre as encostas
mais acidentadas pela ação secular de predadores ora cativados
pela heroína verde – e a metáfora cromática aqui nomeia mais de um sentido.

Os ouvidos para os quais as palavras de Marina, Aécio, Neca do Itaú,
Gianetti e Armínio soam como música – assim como soavam as de Palocci, em 2003 –
sabem que drenar cerca de R$ 200 bilhões em juros de um organismo social
marcado por carências latejantes de serviços e infraestrutura
não é politicamente palatável.

‘Sustentável’, na chave de Marina.

O valor refere-se ao gasto médio do país na rubrica de juros
pagos aos rentistas da dívida pública (nas três esferas da federação) nos últimos anos.

Representa uns 5% do PIB.
Mais de dez vezes o custo do Bolsa Família,
programa que beneficias 55 milhões de brasileiros.

Ou quatro vezes o que supostamente custaria a implantação da tarifa zero
no transporte coletivo das grandes cidades brasileiras.

Ou ainda dezoito vezes mais o que o programa ‘Mais Médicos’ deve investir até 2014, sendo:
R$ 2,8 bilhões para construir 16 mil Unidades Básicas de Saúde
e equipar 5 mil unidades;
ademais de R$ 3,2 bilhões para obras em 818 hospitais
e aquisição de equipamentos para outros 2,5 mil,
além de R$ 1,4 bilhão para obras em 877 Unidades de Pronto Atendimento.

Repita-se: daria para fazer isso 18 vezes com o que se destina ao rentismo em um ano.
Hoje o Mais Médicos já atende cerca de 50 milhões de brasileiros.

O ponto é: como Marina que se avoca herdeira dos votos da ‘ insatisfação da sociedade civil’,
pretende lidar com essas assimetrias descomunais,
apoiada na defesa do ‘tripé’ –se preciso, diz ela, cometendo ‘juros teatrais’?

“Se o tripé ficou comprometido, é preciso restaurá-lo”, sentenciou
quase mística aos cliente do Credit Suisse em rota de levitação.

Ao abraçar a utopia neoliberal, sem abdicar da santidade, Marina aspira ser
uma pluma imune ao atrito que contrapõe os interesses populares aos da elite brasileira.

A dúvida é saber por quanto tempo a pluma pode pairar acima da história.

É uma boa pergunta à coerência de Luiza Erundina.

A combativa socialista sabe que por trás da neutralidade das plumas
esconde-se a bigorna em cima da qual poderosos interesses submetem povos,
nações e governos às marretadas impiedosas do dinheiro.

Há um tipo de neutralidade que só enxerga os erros da esquerda.

E costuma rejuvenescer o cardápio da direita,
sempre que esta se ressente de espaços e agendas para disputar o poder.

O ziguezague entre a forma e o conteúdo de Marina
reflete a dificuldade histórica dessa agenda.

O ambientalismo de Marina terá que decidir se quer ser um guia de boas maneiras
para o ‘capitalismo sustentável’, que encanta o público da Casa do Saber –
espaço de tertúlias dos endinheirados que se cultivam em SP;
ou um projeto alternativo à lógica desenfreada da exploração da natureza e do trabalho?

Não são escolhas postergáveis.

Ignorar as urgências sistêmicas escancaradas pela desordem capitalista,
desde 2008, equivale a adotar como bússola o oportunismo.

O oportunismo acredita que pode transitar entre leões famintos sem ser notado.

Marina quer levar o Brasil a esse safári
desconsiderando a determinação das mandíbulas do capital financeiro
em devorar a natureza , a economia, a sociedade
e a civilização em nosso tempo.

Negligenciada pelos adeptos da ‘terceira via’,
ou melhor cortejada por eles,
a supremacia das finanças desreguladas
condiciona todo o cálculo econômico nos dias que correm.

A essa bocarra pantagruélica a gentil Neca do Itaú
pretende oferecer a ‘independência do BC brasileiro’,
conforme nos informa a Folha desta sexta-feira.

Taxas de retorno incompatíveis com a exploração sustentável
dos recursos naturais – de ciclo mais lento e mais longo –
constituem o cardápio de engorda desse metabolismo insaciável.

Ele dá as ordens na cozinha globalizada.

Sob a ameaça de migrar para opções especulativas de maior retorno,
exige-se a maximização permanente das taxas de lucros, dos juros e dos dividendos –
que a Petrobrás insiste em comprimir para investir na exploração soberana do pré-sal.

Dissemina-se assim um padrão de retorno econômico
incompatível com a sustentação dos direitos sociais (‘o custo Brasil’),
e a preservação dos recursos que formam as bases da vida na Terra.

Que tipo de Estado é necessário para viabilizar essa pilhagem?

Fica claro por que Gianetti atacou a agenda de desenvolvimento preconizada
pela Unicamp como tributária do estatismo da ditadura.

O Estado mínimo é a ‘transversalidade’ (para ficar, de novo, na chave de Marina)
de uma ‘terceira via’ que se credencia para terceirizar o país aos mercados.

À outrance dessa aposta acomoda-se o jogral verde,
que cerra fileiras contra o ‘estatismo da Unicamp’
por ver aí um inimigo do ‘decrescimento’ ambientalmente sustentável.

O tucano André Lara Resende, interlocutor de Marina, ex-presidente do BNDES
e protagonista do escândalo da privatização das teles, em 1998,
é um dos teóricos desse braço alternativo da terceira via.

Em vez de respostas, a tese do ‘decrescimento’
repõe velhas perguntas dirigidas às utopias centristas.

Quem decidirá o quê, como, quanto e para quem a sociedade vai produzir,
ou deixar de produzir no reino do decrescimento?

Como planejar o decrescimento com um Estado mínimo?

Quais critérios definirão o rateio sustentável do uso dos recursos naturais
dentro de cada nação e entre as nações?

Como serão superadas as desigualdades históricas acumuladas até então?
Por exemplo, o patrimônio em cavalos de corrida acumulado
pelo cosmopolita Lara Resende terá qual destinação?

A verdade é que a tese do ‘não crescimento’
responde aos desequilíbrios sociais e ambientais
tanto quanto a panaceia do crescimento
é vendida como sinônimo de desenvolvimento.

A despolitização dos conflitos subjacentes à destinação do excedente econômico
é a pátina dessa dupla mistificação.

Em bom português: arrocho ou democracia social?

Ao eximir-se das consequências de sua aliança com o capital financeiro,
Marina joga a equação do desenvolvimento brasileiro nos marcos insolúveis
da agenda conservadora, a saber:
descontrole inflacionário ou juros argentários;
arrocho ou estagnação; Estado mínimo ou recessão?

Abstraída a centralidade da democracia social
na qualificação do desenvolvimento
tudo é possível.

Inclusive transformar a campanha de 2014
num atalho para a restauração de um neoliberalismo
ainda mais devastador que a experiência vivida nos anos 90.
Agora travestido de econeoliberalismo, à la Lara Resende.

Ou de Ambientalismo Argentário, à la Neca do Itaú.

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/Marina-e-Neca-do-Itau-o-ambientalismo-argentario/31651)
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    Mário SF Alves

    “O relevo econômico brasileiro, na verdade, inclui-se entre as encostas
    mais acidentadas pela ação secular de predadores ora cativados
    pela heroína verde – e a metáfora cromática aqui nomeia mais de um sentido.”
    ________________________________

    Saul Leblon… êpa, quem é esse cara? Texto, análise e crítica brilhantes, prezado Franco. Valeu.

    Mário SF Alves

    Só faltou incluir que a potencialização midiática e financeira aécio-marineira tem em vista os seguintes interesses publicamente inconfessáveis:

    1) Desarticular ou apagar em definitivo o crescente fortalecimento democrático inerente ao sucesso alcançado pelos governos Lula e Dilma;

    2) Privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e a Petrobras;

    3) Reverter a legislação e sequestrar o máximo possível dos dividendos financeiros -quase trilionários- que advirão da exploração do Pré-sal.

    4) Aumentar os dispêndios com a dívida pública interna;

    5) Desarticular internamente os BRICS;

    6) Rifar o Bolsa Família;

    7) Exterminar com o Mercosul.
    ____________________________________________________
    Tudo, claro, devidamente embalado e rotulado com o selo verde da panaceica sustentabilidade.

El Cid

Recordemos esta entrevista em 09/05/2014 para a TV Folha:

https://www.youtube.com/watch?v=9q7uPM9Lxco

Brancaleone

Melhor a Dilma. Apoiada pelo sindicalismo pelego brasileiro e empreiteiras.
Banqueiros ou sindicalistas ? Qual dos dois é o pior?

    márcio joffily

    excelente, só o lulopetismo vê diferenças enormes entre o seis e o meia-duzia !

    Luís CPPrudente

    Márcio, eu não sei se você é seis unidades de nada ou meia duzia de nada.

    O povo vai saber diferenciar seis ou meia dúzia de nada como você, como também vai querer a continuidade de suas conquistas sociais.

Brancaleone

Duma certa feita conheci um sujeito que trabalhou no Banco De Uganda durante o reinado de Idi Amin Dada ( isso lá por 70 e bolinhas…)
Ele contava que no meio da noite vinham oficiais e pediam milhões e até bilhões do dinheiro ugandense da época. Se não tinha, mandavam imprimir. A coisa chegou ao ponto de um bi de ugandólars (sei lá se era esse o dinheiro) mal dar para comprar um bicicleta…
Claro, é um exemplo exagerado, um absurdo impensável em tempos de economia globalizada (felizmente!!) mas nos faz pensar se Bancos Centrais podem ficar nas mãos de políticos – especialmente políticos populistas…

sergio

Desta união ainda vai nascer um bagre.
É a “nova política” a direção do Banco Central vai para as mãos do banqueiro, via Itaú.

Daniel

No momento em que o BC responder unicamente à bancos privados, o Brasil acaba. Porque, nesse mundo, não existe coisa pior, mais perversa e mais calhorda do que um banqueiro procurando lucro, e eles irão destruir o país inteiro se for possível lucrar um pouco mais com isso.

Marat

Verdade? Neca!
Justiça? Neca!
Igualdade? Neca!
Liberdade? Neca!
Fraternidade? Neca!
Mas que Nhaca!!!!!!!

    Francy Granjeiro

    Patrícia Poeta pede demissão do JN
    Apresentadora é a nova contratada do SBT
    A entrevista com a presidenta Dilma Rousseff no Jornal Nacional…..http://www.jornaldobraziu.com/?p=240

    FrancoAtirador

    http://youtu.be/vXPUsrWPuuw

    Marat

    Tudo a ver… a Patrícia, calada, é uma poeta…

Marat

Só no Brasil: Ambientalista que polui o ar com jatinhos, e apoia empresários-tubarões e banqueiros-abutres!

Messias Franca de Macedo

Quem é quem no núcleo duro de Marina Silva

Por jornalista Renato Rovai
agosto 21, 2014 19:23

(…)
Maria Alice Setubal (Neca Setubal) – Conheceu Marina em 2007 e se aproximou muito dela na eleição de 2010. Por isso foi a escolhida para representá-la na coordenação do programa de governo de Eduardo Campos.
Acionista da holding Itaúsa, possui 1,29% do capital total, o que lhe conferiria uma fortuna de R$ 792 milhões. Em 2010, o Itaú doou R$ 1 milhão para a campanha de Marina.
Questionada se participaria de um eventual governo de Marina, Maria Alice Setubal disse: “Supondo que Marina ganhe, eu estarei junto, mas não sei como. Talvez eu preferisse não estar em um cargo formal, mas em algo que eu tivesse um pouco mais de flexibilidade.”

FONTE: http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/08/21/quem-e-quem-nucleo-duro-de-marina-silva/

EM TEMPO: o(a) leitor(a) “captou” o poder de “flexibilizar”?! Seria, digamos, a dádiva de submeter marionetes?!…

Messias Franca de Macedo

… Como diria um folclórico narrador esportivo aqui da Bahia:

[zombando do goleiro na hora do gol] “Você conhece Neca?! ‘Necamigo’ não!”

C.Paoliello

FINANCIADORES DE AÇÕES ANTI-DILMA SÃO SUSPEITOS DE CONTRABANDO

22 de agosto de 2014

Donos da Multilaser, que pagou cartazes anti-PT na Copa, encrencados na PF por contrabando.

Não sei se vocês repararam, mas desde 2003 todo ricaço que tem contas a acertar com a Receita Federal ou com a Polícia Federal, e não consegue mais telefonar para ministros dar um jeitinho como antigamente, viram anti-petistas raivosos. O escândalo de sonegação da Globo é um caso.

No caso do empresa Multilaser, que pagou cartazes anti-PT para serem distribuídos na entrada do estádio Itaquerão no primeiro jogo da Copa do Mundo, os donos estão com uma encrenca na Polícia Federal por contrabando.

Um habeas-corpus tentou trancar o inquérito, mas a sentença diz que a empresa, a princípio, emitiu notas frias (sem valor fiscal), e não comprovou a regularidade da importação da mercadoria estrangeira.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico:
http://www.in.gov.br/autenticidade.html

Luís CPPrudente

Banco Central tem que estar a serviço do Brasil e não das elites. O Banco Central tem que estar sob orientação do Governo brasileiro e não dos banqueiros sanguessugas como é o caso do Itaú, Bradesco, Santander, etc.

C.Paoliello

Nova candidatura da Rede/PSB já faz água por todos os lados:

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/08/marina-provoca-debandada-no-psb.html

Fabio Passos

Esta ligação despudorada da marina com o banco Itaú é chocante.

marina está cada vez mais longe dos trabalhadores… e mais próxima da “elite” branca e rica.

Francisco

Na foto, Marina é a única que não tem a pele rosada.

É assim o tempo todo, em todas as fotos dela.

Ela diz qe é protegida pelos anjos. Espero que sim…

Roberto Locatelli

Recentemente Marina, em reunião com banqueiros do Credit Suisse, disse que o Brasil precisa de “uma agenda que não mude porque mudou o governo”. Ou seja, o governo eleito pelo povo não pode mais ter o poder de mudar nada. Todo poder à elite.

Aqui a minha opinião sobre um Banco Central “autônomo”.

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    FrancoAtirador

    .
    .
    (http://imgur.com/QVgqM1V)
    i.imgur.com/QVgqM1V.jpg
    .
    .

    FrancoAtirador

    .
    .
    Banco Central Autônomo?

    Néca_de_Pitibiríba!
    .
    .

    Roberto Locatelli

    A imagem do link diz tudo sobre essa tal de “autonomia” do Banco Central.

José X.

Tô começando a achar que a campanha de Marina será fogo de palha. Alguém com esses “apoios” que ela tem só teria alguma chance de vencer se tivesse o maciço apoio da Globo (o PIG sem a Globo não é nada), e pelo visto esse apoio será apenas o suficiente para carregar o aebrioporto para o 2º turno, não mais do que isso.

Agora, fala sério hein, ela está bem de apoiadores: banqueiros que jogam contra o Brasil e contra os trabalhadores (Itaú), economistas lunáticos como o Gianetti, lixo fisiológico e de direita como Paulinho Bornhausen e Heráclito Fortes, e por aí vai.

Eu já fechei minha opinião sobre Marina: é uma tremenda oportunista. Com aquele papinho inane, é capaz de vender facilmente a alma ao diabo caso consiga alguma coisa com isso.

laura

Tudo sacramentado Por Arraes!
Oh Loco!

L@!r M@r+e5

Sem surpresa. O brasileiro é o único povo do mundo que defende banqueiro.

Antonio

Falta, divulgar como programa de humor a entrevista da dondoca.

Maria Izabel L Silva

É assustador. Eu, pago meus impostos em dia. Uma fortuna em relação a minha renda liquida. Meu IR, equivale a 1 mês de trabalho. É como se eu pegasse meu salario de março, e entregasse todinho para a Receita. Por isso tenho que fazer poupança ao longo do ano, senão não tenho como pagar o IR. Isso sem contar o que é descontado na fonte. Não tenho escapatória. Mas o Itaú tem. Deve e não paga. E ainda por cima, vai ser muito influente no governo da Sustentabilidade. Deve ser a sua própria sustentabilidade que o Itau esta cavando… Então ai eu pergunto aos marinistas: isso vale? Tá certo uma merda dessa?

    ibfae

    O itau deve? Sou acionista e este mes eles vao pagar 27 cents por ação! Se estão sonegando poderiam me pagar mais! Pode me dar mais informações pois vou notificar o banco! Grato.

FrancoAtirador

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O Itau quer um FED

pra chamar de seu.
.
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    FrancoAtirador

    .
    .
    FED: ALGO QUE NÃO CHEIRA BEM

    O Federal Reserve (FED) é o Banco Central ‘Independente’,
    sediado em Washington, nos United States of America.

    O FED é uma Instituição Privada, cujos capitais são controlados
    pelas maiores Corporações Econômico-Financeiras do Planeta
    que comandam o Opaco e Nebuloso Mundo da Alta Finança Global,
    a partir dos ‘Mercados’ de Wall Street e da City de Londres.

    Na prática, o FED é constituído por um Grupo de Representantes
    de um Cartel de Bancos Privados e Fundos Abutres Internacionais
    que promove a rapinagem financeira no Sistema Globalizado.

    (http://www.federalreserve.gov/aboutthefed/default.htm)
    .
    .
    Se as decisões do Banco Central do Brasil,

    mesmo sob direção Governamental Federal,

    são influenciadas pelos tais ‘Mercados’,

    imagina essa Fábrica de Dinheiro nas mãos

    dos Representantes do BRADESCO e do ITAÚ.
    .
    .

    FrancoAtirador

    .
    .
    Para não ficar apenas na teoria,

    um caso paradigmático exemplar,

    de uma atualidade ímpar no Mundo:
    .
    .
    STANLEY FISCHER, Vice-Presidente do FED

    Carreira

    De janeiro de 1988 a agosto de 1990,
    foi Economista-Chefe do Banco Mundial.

    De setembro de 1994 a agosto de 2001,
    o Primeiro Vice-Diretor-Gerente do FMI,
    o Fundo Monetário Internacional.
    (http://abre.ai/fmi_fhc_psdb)

    De fevereiro de 2002 a abril de 2005,
    Dr. [sic] Fischer foi Vice-Presidente do CITIGROUP.

    [Olha só como, para o FMI e o CITIBANK,
    o FHC (PSDB) foi uma maravilha:
    (http://abre.ai/fmi_citibank_fhc)

    Antes de sua nomeação, em 28 de maio de 2014,
    para membro do Board of Governors of the Federal Reserve System,
    foi Presidente do Banco Central de Israel de 2005 a 2013.

    Em 16 de junho de 2014, foi empossado como Vice-Presidente
    do Conselho de Administração do Federal Reserve (FED) .

    Seu mandato como Vice-Presidente expira em 12 de junho de 2018.

    [Óia só como a Veja/Abril/NASPERS/FOX
    vibrou com a nomeação do Stanley:
    (http://abre.ai/civita_vibra_com_stanley)
    (http://pt.wikiquote.org/wiki/Stanley_Fischer)]

    (http://www.federalreserve.gov/aboutthefed/bios/board/fischer.htm)
    .
    .
    Leia também:

    “A CRISE FINANCEIRA TEM BANDIDOS POR TODA PARTE”

    (http://www.viomundo.com.br/denuncias/cinco-anos-depois-os-bandidos-impunes-da-crise-financeira.html)
    (http://abre.ai/citigroup_fraude_sistema_bancario)
    .
    .

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