Telhada, a nova cara do PSDB: Ele é “defensor dos direitos humanos”, diz líder

Tempo de leitura: 3 min

carlos pignarati, telhada e serra

Deputados estaduais Carlos Pignatari, líder do PSDB na Alesp, Coronel Telhada e senador José Serra

Telhada é defensor dos direitos humanos, diz líder do PSDB em SP

BELA MEGALE, na Folha de S. Paulo

Carlos Pignatari, líder da bancada do PSDB a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e responsável pela indicação do Coronel Paulo Telhada, ex-comandante da Rota, à Comissão de Direitos Humanos da casa se disse “surpreso” com a polêmica envolvendo a nomeação. Em entrevista àFolha, ele saiu em defesa do colega de partido e reforçou que “de maneira alguma” vai retirar a indicação.

Favorável à redução da maioridade penal, Coronel Telhada se descreve como um conservador que procura seguir os mandamentos da Bíblia.

O senhor tem intenção de retirar a indicação do Coronel Telhada para integrar a Comissão de Direitos Humanos?
Não, de maneira alguma. O contraditório em uma comissão importante como essa é positivo. A não ser que ele queira sair.

Telhada saiu de licença no meio da polêmica e volta no fim do mês. Já estava programado?
Claro. Você acha que o Telhada é de correr de alguma coisa?

Receberam outras manifestações do PSDB contra ou a favor da indicação?
O núcleo cristão do PSDB mandou uma nota assinada pelo vereador Eduardo Tuma apoiando Telhada, querem que ele continue na Comissão de Direitos Humanos.

O que achou da reação contrária à nomeação de integrantes e fundadores do PSDB?
Acho que eles têm o direito de se posicionar. Partido é partido por causa disso, quem quiser pode pedir um outro nome, inclusive o próprio Carlos Bezerra (que deve assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo). Para mim, ele se equivocou dizendo que é “surreal” a presença de Telhada na comissão, exagerou. Mas é uma opinião, a gente tem que respeitar.

Alguns deputados defendem a criação de uma comissão paralela para discutir assuntos ligados à condição de trabalho da Polícia Militar, pauta que deve ser defendida por Telhada nos Direitos Humanos. Qual sua opinião?
É um subterfúgio para que ele saia da Comissão de Direitos Humanos.

Não imaginou que a presença de Telhada pudesse causar manifestações devido sua ligação com a Polícia Militar e por ser ex-comandante da Rota?
Não tinha a mínima ideia de que ia gerar essa polêmica. Como desde o início o desejo do deputado Carlos Bezerra era ser o presidente da comissão, tive que me preocupar com isso.

Mas o senhor não achou que a ligação dele com a Rota geraria polêmica?
A Rota é a polícia de elite do estado, é uma polícia adorada. Eles não são assassinos, defendem a vida, o Coronel Telhada é um defensor da vida, das pessoas de bem. Ele trabalhou sempre dentro da lei.

Qual foi sua reação diante da manifestação da Comissão Justiça e Paz de São Paulo pedindo que revogue sua decisão de indicar Telhada?
Mandei uma resposta hoje para eles por e-mail. Disse que é pertinente a preocupação, mas nenhum defensor dos direitos humanos se orgulharia de ter tirado a vida de alguém, e Telhada não se orgulha. Era ação e reação da época em que estava na Polícia Militar.

A polêmica é positiva para a Comissão?
Acho que vai ser bom para imagem da comissão. As pessoas não conhecem o Coronel Telhada. Ele defende os bons policiais. Ele é um defensor dos direitos humanos, faz essa defesa muito clara.

Pode dar exemplos?
Não, não tenho exemplos. Mas eu falei algumas coisas para ele também. Critiquei a colocação que ele fez sobre separatismo (defendido por Telhada após a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2014).

Leia também:

Lúcia Rodrigues: Telhada na Comissão de Direitos Humanos é acinte


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Comentários

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FrancoAtirador

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11/05/2015
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CEPAL/ONU defende a Igualdade como o Motor de Desenvolvimento na América Latina
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A Secretária Executiva da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (CEPAL/ONU), Alicia Bárcena, participou da décima reunião sobre a América Latina, no Fórum Econômico Mundial, em Cancún, no México, e defendeu mudanças nas relações econômicas que privilegiam o Capital sobre o Trabalho.
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“A Igualdade deve ser o motor do crescimento econômico e do desenvolvimento sustentável na América Latina e no Caribe”, afirmou a representante da CEPAL no painel “Da Pobreza à Prosperidade” – sugerindo inclusive a mudança do título da exposição para “Da Desigualdade à Prosperidade”, como mais adequado aos novos tempos latino-americanos – na décima reunião sobre a América Latina, no Fórum Econômico Mundial (FEM), que terminou nesta sexta-feira (08) em Cancún, no México.
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O evento reuniu mais de 750 líderes de governos, empresas, universidades e da sociedade civil de 45 países.
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Bárcena compartilhou a sessão com o economista norte-americano Joseph E. Stiglitz,
professor da Universidade de Columbia e Prêmio Nobel de Economia;
Brian Gallagher, presidente da Organização Não-Governamental (ONG) United Way Worldwide;
Isabel Cecilia Saint Malo De Alvarado, vice-presidente do Panamá;
e Alancay Morales, da ONG Forest Peoples Programme;
com a mediação do jornalista da Rede Globo, Marcelo Lins (https://br.linkedin.com/pub/marcelo-lins/21/250/335).
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Alicia Bárcena destacou que a Desigualdade é o Principal Problema na Região,
que deve lidar com pactos sociais com base em uma nova equação
entre o Estado, o Mercado e a Sociedade e rever as regras do jogo
entre esses atores para alcançar objetivos ligados ao Bem Comum,
privilegiando o emprego com direitos e a sustentabilidade ambiental.
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“Na América Latina e no Caribe, 10% da população mais rica recebe 40% da renda, enquanto os 10% mais pobres têm acesso a apenas 12% do total”, disse .
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A Secretária Executiva da CEPAL mencionou a necessidade de aumentar a taxa fiscal média anual na região de 18% a 20%, para elevar a Receita Pública em cerca de 60 Bilhões de Dólares, por ano, assim como incrementar ao menos de 20 % a 27% anuais os níveis de investimento tanto público como privado.
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“Em fases recessivas do ciclo econômico, é necessário proteger o investimento físico e social,
com medidas contracíclicas, especialmente naqueles países que têm espaço fiscal”, indicou.
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Ainda de acordo com Alicia Bárcena, insta também realizar um processo participativo em torno da nova agenda do desenvolvimento para depois de 2015, incluindo a luta contra as alterações climáticas e a destruição ambiental.
Isto requer mecanismos de acesso à informação, participação social e justiça ambiental.
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“Os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU
[que irão substituir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio]
não só procuram erradicar a pobreza,
mas também visam reduzir a desigualdade”, afirmou.
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Finalmente, a Alta Executiva da CEPAL/ONU envidou à pergunta:
-que tipo de Sociedade queremos ser em 2030?,
convocando à transição de uma cultura de extrativismo a outra de sustentabilidade
e a vencer a desigualdade de renda que favorece o capital sobre o trabalho.
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(http://nacoesunidas.org/cepal-defende-a-igualdade-como-um-motor-de-desenvolvimento-na-america-latina-e-no-caribe)
(http://www.cepal.org/es/comunicados/cepal-aboga-por-la-igualdad-como-motor-de-desarrollo-en-america-latina-y-el-caribe)
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FrancoAtirador

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Detrito Fétido da Marginal atinge os Píncaros da Mitomania.
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Mente até nas próprias entrevistas que faz com artistas.
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O músico Marcelo Nova, do conjunto Camisa de Vênus,
afirmou que a revista Veja inventou perguntas e respostas
em uma entrevista concedida por ele ao Semanário da Abril:
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“Algumas das perguntas que lá estão nem sequer me foram feitas
e as respostas ficaram a cargo de vai se saber quem.
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Como se não bastasse essa abordagem amadora,
há uma suposta frase minha sobre Raul Seixas:
‘Ele bebia muito e não aparecia para as apresentações’
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Eu e Raul fizemos juntos 50 shows e ele compareceu em absolutamente todos.
Foi muito mais profissional do que quem publicou este absurdo.
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Deixo uma pergunta: A quem interessa esse tipo de mentira barata?”
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(http://jornalggn.com.br/noticia/na-guerra-santa-atual-a-maior-vitima-e-o-jornalismo#at_pco=cfd-1.0&at_ab=-&at_pos=2&at_tot=5&at_si=5558b26ff8568595)
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(http://outroladodanoticia.com.br/2015/05/12/marcelo-nova-da-banda-camisa-de-venus-a-veja-e-amadora-e-mentirosa)
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abolicionista

Essa concepção seletiva de “humano” é uma invenção brasileira. Humanos são homens, ricos, brancos e heteressexuais, no resto a gente mete bala…

    FrancoAtirador

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    No mundo neoliberal,
    só são humanos
    os homens de ‘bens’.
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FrancoAtirador

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O Conselho de Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU)
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aprovou Recomendação para que o Estado Brasileiro ponha fim à Polícia Militar.

A sugestão foi apresentada pela Dinamarca, ante a constatação da ocorrência
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de graves violações aos direitos individuais cometidas por policiais militares,
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tais como a prática de Execução Sumária e a formação de Grupos de Extermínio.
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http://professorantonioneves.blogspot.com.br/2012_05_03_archive.html
(http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2140/tde-20022014-133159/publico/Mestrado_Texto_Miriam_Ashkenazi.pdf)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2140/tde-20022014-133159/fr.php

Hell Back

O coronel telhada (minúscula revisor) é o homem TALHADO para o cargo de direitos humanos no …. Afeganistão.

Hell Back

Ele, o “Telhada” diz seguir a bíblia. Só resta saber qual bíblia. A Bíblia Sagrada é que não é.

FrancoAtirador

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“Favorável à redução da maioridade penal,
Coronel Telhada se descreve como um conservador
que procura seguir os mandamentos da Bíblia”
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Por certo, segue o Preceito Bíblico inscrito no Pentateuco [*]:
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“Vida por Vida, Olho por Olho, Dente por Dente,
Mão por Mão, Pé por Pé, Queimadura por Queimadura,
Ferida por Ferida, Golpe por Golpe” [Êxodo 21:23-25]
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(http://bibliaportugues.com/exodus/21-24.htm)
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Um conceito de ‘justiça’ tão antigo quanto o Código de Hamurabi,
talhado na Babilônia por volta do ano 1780 antes da Era Cristã,
extremamente ‘avançado’ para a sociedade de 4 Mil Anos atrás
que era dividida em Homens Livres, Subalternos e Escravos.
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(http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/codigo-de-hamurabi.html)
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[*] Conjunto dos 5 primeiros livros do Velho Testamento
da Bíblia Cristã, aproveitados da Torá, Escritura Judaica.
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(http://pt.wikipedia.org/wiki/Pentateuco)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tor%C3%A1)
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Entretanto, há dúvidas seriamente preocupantes
sobre se o mesmo Coronel Telhada (PSDB-SP)
obedece os mandamentos bíblicos inscritos
no Capítulo 5 do Livro de Mateus, que ordena,
entre outros tantos axiomas ali constates:
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“Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente’.
Eu, porém, vos digo: Não resistais ao perverso;
mas se alguém te ofender com um tapa na face direita, volta-lhe também a outra.
E se alguém quiser processar-te e tirar-te a túnica, deixa que leve também a capa.
Assim, se alguém te forçar a andar uma milha, vai com ele duas.
Dá a quem te pedir e não te desvies de quem deseja que lhe emprestes algo.”
[Mateus 5:38-42]
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(http://bibliaportugues.com/kja/matthew/5.htm)
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FrancoAtirador

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14/05/2015 16h36
CartaCapital
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Entrevista: Paulo Sergio Pinheiro
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Para o ex-ministro de Direitos Humanos do Governo FHC,
Coronel Telhada desconhece a história do PSDB
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Uma das principais autoridades do Brasil na área de direitos humanos, o sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro é também um dos criadores do PSDB, fundado em 1988 pela ala progressista do PMDB e intelectuais de esquerda. Secretário Nacional dos Direitos Humanos (1997 e 2000) na era Fernando Henrique Cardoso, Pinheiro foi um dos sete integrantes indicados pela presidenta Dilma Rousseff para integrar a Comissão Nacional da Verdade e nomeado pela ONU, em 2011, coordenador da Comissão Internacional de Inquérito para a Síria.
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Na quarta-feira 13, Pinheiro se juntou a outros tucanos históricos na assinatura de um manifesto da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, ligada à Arquidiocese de São Paulo, que pede ao líder do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Carlão Pignatari, que revogue sua decisão de indicar o ex-comandante da Rota Coronel Telhada para a Comissão de Direitos Humanos da Casa.
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Em entrevista a CartaCapital, o sociólogo afirma que a decisão “desrespeita” os fundadores do partido e especialmente a “memória” de dois deles:
Franco Montoro e Mário Covas, ex-governadores de São Paulo.
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“Nós consideramos que essa indicação é inadequada para o PSDB”, disse.
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“O Telhada é suspeito de participar de mortes comandadas pela Rota […]
Eu acho que esse currículo não é o mais adequado
para participar de uma comissão de direitos humanos.”
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Leia a entrevista e, ao final dela, o manifesto:
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CartaCapital: Por que o senhor e outros tucanos históricos são contrários à indicação do Coronel Telhada para a Comissão de Direitos Humanos?
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Paulo Sérgio Pinheiro: A objeção é muito clara porque esse deputado, quando foi comandante da Rota, fazia apologia à violência. Ele é suspeito de participar de mortes comandadas pela Rota e, evidentemente, foi processado por esses crimes. Embora tenha sido absolvido de todos, eu acho que esse currículo não é o mais adequado para participar de uma comissão de direitos humanos. É evidente que a prática de execuções sumárias por membros da Polícia Militar não significa que a PM em conjunto compartilha das ideias do Coronel Telhada.
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CC: O senhor acompanha o trabalho do deputado?
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PSP: Eu acompanhei sua campanha. Ele fazia demagogia ao defender famílias de policiais militares assassinados. Nós, que historicamente resistimos à ditadura, também nos solidarizamos com as vítimas policiais justamente porque somos contrários a execuções sumárias. Eu acho que o coronel deveria se dedicar a outros temas da sua agenda e deixar a comissão de Direitos Humanos para parlamentares com esse perfil.
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CC: O líder do PSDB na Alesp, deputado Carlão Pignatari, surpreendeu o senhor com a indicação?
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PSP: O manifesto foi dirigido a ele. Historicamente, o PSDB é um partido da pauta de direitos humanos. Ele foi fundado pelo Franco Montoro, Mário Covas. No governo dos dois a Policia Militar matou muito menos do que hoje em dia porque ela era submetida a uma fiscalização rigorosa. No governo Fernando Henrique, tiramos do papel os primeiros programas nacionais de direitos humanos. O próprio ex-presidente, quando senador, lutou ao lado de Eduardo Suplicy e Cesar Gomes pelas convenções de direitos humanos que a ditadura não assinou. Sempre estivemos nessa luta. Me parece que o Telhada não tem ideia da tradição do PSDB e de seus fundadores.
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CC: Surpreende um deputado com esse perfil no PSDB?
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PSP: Não vou entrar em debate partidário. No plano federal, Fernando Henrique priorizou os direitos humanos e houve continuidade com Lula e Dilma.
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CC: Mas essa indicação não contraria os princípios do PSDB?
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PSP: É uma questão da Assembleia Legislativa de São Paulo e da bancada do partido, que achou adequado a indicação do Telhada. Esses nomes que assinam comigo o manifesto estavam na gênese do partido nos anos 1980. Nós consideramos que essa indicação é inadequada para o PSDB. Nossa expectativa é que a liderança reflita sobre isso. O governador Franco Montoro foi um lutador histórico dos direitos humanos. A memória dele e do Mário Covas está sendo desrespeitada. É realmente lamentável que esse legado importante contra a ditadura não seja levado em conta na escolha dos representantes do partido nessa comissão.
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CC: O conservadorismo vem crescendo na política?
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PSP: Não há a menor dúvida. O Congresso foi tomado de assalto por bancadas com agenda de direita e extrema direita, como são as propostas para reduzir a maioridade penal, mudar o Estatuto do Desarmamento. Parlamentares oportunistas se valem da crise para avançar nessas questões.
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CC: Como eles agem?
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PSP: Eles exploram a justa indignação da população oferecendo soluções simplistas, como as execuções sumárias. Precisamos de estratégias para responder a esse momento de regressão que vivemos.
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Leia abaixo, o manifesto assinado por Pinheiro e outros tucanos fundadores do partido
como José Gregori, ministro da Justiça (2000 a 2001) e dos Direitos Humanos (1997 a 2000),
José Carlos Dias, Ministro da Justiça (1999 a 2000), Walter Barelli, ministro do Trabalho (1992 a 1994),
e Belisário Santos Junior, secretário de Justiça em São Paulo (1995 a 2000):
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NOTA DA COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ DE SÃO PAULO
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Exmo. Sr. Deputado Carlão Pignatari, Líder do PSDB na Assembleia Legislativa
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A Comissão de Justiça e Paz de São Paulo, que tem entre seus membros pessoas que integram ou integraram administrações do PSDB entre os quais José Gregori, José Carlos Dias, Paulo Sergio Pinheiro, Walter Barelli, Belisário Santos Junior, Luiz Antonio de Souza, vem solicitar a Vossa Excelência reconsideração da indicação do deputado Coronel Telhada, como representante do partido na Comissão de Direitos Humanos por contrariar o compromisso de seu partido com a histórica luta pelos Direitos Humanos, que teve no Governador Mario Covas seu principal apoio no Estado de São Paulo.
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A Polícia Militar de São Paulo, teve e tem em seus quadros defensores de Direitos Humanos tais como Coronel Giraldi e tantos outros que, se deputados fossem, seriam apropriados para integrarem a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa paulista.
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Entretanto, não é o caso do Deputado Coronel Telhada:
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Nenhum defensor de Direitos Humanos, sobre qualquer circunstância, se orgulharia de ter tirado a vida de alguém!
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Respeitosamente.
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São Paulo, 12 de maio de 2015
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Antonio Funari Filho
Presidente
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(http://www.cartacapital.com.br/politica/indicacao-de-telhada-desrespeita-fundadores-do-psdb-diz-ministro-de-fhc-5584.html)
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