Tarso Genro e a grande mídia: “Tomate não é uma concessão pública”

Tempo de leitura: 5 min

Segundo publicado pela Veja, tomate é “O fruto da carne”

por Tarso Genro, em Carta Maior

Um debate sobre a “regulação” da mídia que ocorreu aqui no RS por ocasião do “Fórum da Liberdade”, que eu não participei e do “Fórum da Igualdade”, que eu participei como conferencista inaugural, teve ampla repercussão no Estado e refletiu nacionalmente através uma matéria decente publicada na Folha de São Paulo.

Foi um episódio que demonstrou, mais uma vez, a intolerância  e a arrogância da  “Grande Mídia”,  para traficar os seus valores — fundados no lucro e na anarquia do mercado — no sentido de os tornarem artificialmente universais.

Como julgo este assunto extremamente importante para a esquerda e para o projeto democrático de nação que está em disputa no país, vou relatar o conteúdo da minha exposição no “Fórum da Igualdade”. Não vou citar nomes de pessoas nem de empresas, porque não só não tenho interesse de promover um debate personalizado sobre o assunto, como também entendo que  esta matéria não é restrita ao nosso Rio Grande e deve ser alvo de discussões que não podem ser banalizadas por conjunturas regionais.

Tudo começou com a minha ausência no “Fórum da Liberdade”, onde eu participaria como autoridade da sessão inaugural e a minha presença no ‘Fórum da Igualdade”, para o qual eu fora convidado como conferencista de abertura, tendo como ouvintes sindicalistas, militantes de esquerda, parlamentares de partidos que formam no grupo de opinião que rejeita o projeto neoliberal e também dirigentes do movimentos sociais.

Este Fórum, com escassa repercussão midiática,  porque composto de grupos, entidades e pessoas com força econômica escassa,  para ter qualquer interferência promocional na grande mídia,  é diferente do  “Fórum da liberdade”. Este , como se sabe, é composto por doutrinadores, empresários, executivos de empresas que defendem   -já de forma  um pouco monótona-   a redução dos gastos sociais (“improdutivos”), o “enxugamento do Estado” (nos salários e nas políticas sociais) e a “redução da carga tributária”, não sem militar pelo  aumento dos investimentos públicos em infraestrutura, pelas renúncias fiscais e pelos financiamentos subsidiados para as grandes empresas.

É uma pauta legítima na sociedade que vivemos, é claro, mas que cumprida integralmente levaria o nosso país ao caos social, quem sabe a uma ruptura anárquica pela direita autoritária, já que a devastação das escassas políticas de coesão social mínima, que conseguimos implementar nos últimos anos, geraria uma revolta generalizada entre os pobres do país, que usufruem de direitos sociais muito limitados ainda hoje no nosso Brasil.

A fala que proferi no “Fórum da Igualdade” despertou a ira no “Fórum da Liberdade” e também  uma divulgação viciada do conteúdo da minha palestra, interditando o debate que ali propus, através dos estereótipos de costume: “quer o controle da mídia”, “quer a censura à imprensa “, “quer vedar o direito de opinião”, etc. A  argumentação mais sólida que ofereceram foi o “exemplo tomate”.

Este exemplo, passará para a história da liberdade de imprensa no país, já que uma conhecida editorialista disse, mais ou menos o seguinte: “essa questão da mídia livre é que nem o tomate, que  está caro, ou seja, não se compra; se não gostou das matérias, muda de emissora ou  de jornal”.

Só que o tomate não é uma concessão pública, nem o acesso a ele está regulado pela Constituição Federal. Um detalhe insignificante que muda tudo. Vejamos o que eu disse no “Fórum da Igualdade.”

Tratei, fundamentalmente, de dois assuntos na minha palestra para os trabalhadores.

Primeiro, que as empresas de comunicação, em regra, não cumprem  a finalidade constitucional das concessões, pois a norma que as regula orienta que a programação das emissoras  contemple conteúdos regionais, educativos, culturais,  e proteja os valores da família  -ou seja também tenha como sentido valorizar a comunidade familiar —  obviamente adequando-se à moralidade contemporânea. Disse, ainda,  na minha fala,  que oitenta por cento dos programas sairiam do ar, se esta norma constitucional fosse cumprida.

Segundo, tratei da evolução da questão das liberdades, que percorreu a gênese da democracia. Inicialmente, como lutas pela “liberdade de pensamento”  (já que era vedado inclusive na intimidade, mesmo sem publicitar, desconfiar da validade da religião católica).   Depois, como “luta pela liberdade de expressão”, já no Renascimento, quando alguns eruditos brilhantes começam a se libertar da dogmática religiosa absoluta e resolveram  expressar-se  em público como dissidentes “humanistas”  (os painéis de Michelangelo na Capela Sistina vêem um Deus Homem,  promovendo uma inversão figurativa da Teologia: o Deus abstrato e longínquo  passa a ser concebido como um forte Homem concreto);    depois, abordei uma importante liberdade dos modernos, a “liberdade de imprensa”, que se consagra na Revolução Francesa, avassala a Europa ( liberdade de dizer em público e  imprimir o “dito”, que  subverte o monopólio da fala pelas elites) e torna-se um  valor democrático altamente respeitado.

Finalmente, abordei um quarto tema. A questão da “liberdade de fazer circular livremente as  opiniões”. Sustentei  que hoje existe uma absoluta desigualdade de meios,  para que as opiniões possam circular de maneira equânime, embora as redes na internet  tenham aberto novas fronteiras para a circulação da comunicação.

Mas, atenção: as redes são acessíveis a todas as opiniões  (e é bom que o sejam), mas as TVs e Rádios das “Grandes Mídias” empresariais com tendência monopolista não são acessíveis a todas as opiniões.

As opiniões, nas “Grandes Mídias”, inclusive  podem ser  (e frequentemente o são) filtradas, editadas, selecionadas, distorcidas ou manipuladas, inclusive com o enquadramento dos jornalistas da própria empresa. Nem sempre, nem em todos os momentos,  nem em todas as empresas  de comunicação isso ocorre. Mas todas estão disponíveis para estes métodos, ao gosto dos seus proprietários.

Sustentei, portanto, que há um bloqueio radical da circulação da opinião, cuja divulgação é orientada pela empresa de comunicação,  a partir dos valores culturais, ideológicos e políticos  dos seus proprietários.

Qual a sugestão que dei no Foro da Igualdade,  que me convidou para a fazer a abertura solene do seu evento? Censura? Expropriação de empresas? Não.

Disse que o Estado deve promover políticas de financiamento e subsídios  (que as atuais instituições de comunicação empresariais inclusive já têm) e novos marcos regulatórios, para que possam surgir mil canais de comunicação, com igualdade de qualidade tecnológica e profissional (com mais oportunidades de trabalho livre para os próprios jornalistas), através instituições de comunicação que não dependam   do mercado e dos grandes anunciantes.

Canais que possam  ter uma política de informação mais objetiva e aberta e um  debate político mais amplo do que a ladainha neoliberal. Canais que não adotem como mercadoria-notícia a escalada da cultura  da força e da violência, dentro da qual concorrem os principais meios de comunicação do país. Trata-se de dar novas oportunidades de escolha aos cidadãos, aos pais, às mães, aos consumidores, que somos todos nós, para que possamos ver e ouvir outras coisas, debater outras idéias, sem qualquer tipo de censura, seja  do Estado, seja dos proprietários das empresas e dos  seus anunciantes.

Isso certamente foi demais e a “circulação da opinião restrita”, que eu mencionara nos meus argumentos em favor  da “circulação da opinião mais livre”, foi comprovada pela voz massiva e monocórdia das respostas à palestra, que proferi aos trabalhadores. Revolveram a tese do “controle dos meios de comunicação pelo Estado”  – como se já não houvesse controle  do Estado, que é o poder concedente dos canais-  misturando este assunto com a minha ausência no Foro da Liberdade. O mesmo em que o Vice-Governador do Estado, em outro momento de abertura,  foi solenemente vaiado porque ousou dizer que o Governo Lula melhorou o Brasil.

A  intolerência demonstrada pela “Grande Mídia”, também  neste episódio, prova que ainda temos um largo caminho a percorrer,  para permitir  que as opiniões divergentes circulem livremente na nossa democracia limitada, hoje  já mais sufocada pela força do poder econômico e da ganância. Estas questões não interessam ao “Foro da Liberdade”, mas certamente interessam ao “Fórum da Igualdade”. Por isso fui neste, mais fraco. Não no outro, mais forte.

Leia também:

FHC, no papel, marcha o Brasil para o buraco


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Franklin Martins: “Governo tem que liderar debate sobre telecomunicações” – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Tarso Genro e a grande mídia: “Tomate não é uma concessão pública” […]

Walter Decker

PAULO BERNARDO BATE O MARTELO: REGULAÇÃO NÃO VAI ATINGIR MÍDIA ESCRITA, SÓ CONCESSÃO PÚBLICA, OU SEJA, RÁDIO E TELEVISÃO.

Ontem no programa É NOTÍCIA, de Kennedy Alencar, na RedeTV, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, deixou bem claro: É a favor da regulação da mídia e ela vai acontecer, porém apenas para rádio e televisão. Mídia escrita fica de fora, ” Primeiro porque não achamos correto. Depois porque a Constituição não permite” e completou, “Para resolver o problema da capa da revista que te bate o caminho é a Justiça e o direito de resposta”, afirmou Bernardo. Aqui, o vídeo:

http://www.redetv.com.br/jornalismo/enoticia/?329948,Paulo-Bernardo-ministro-das-Comunicacoes

Sérgio Reis

Interessante. Mas, não vi aqui nenhuma palavra sobre o assassinato – brutal – do jovem Victor Hugo. Nada a dizer? Foi proibido tocar nesse assunto por aqui?

    damastor dagobé

    Posso tentar explicar isso???
    1- Pq a “sinistra” tem 90% de cristianismo em seu DNA o que explica o funcionamento de sua seita com os mesmos mecanismos mentais da religião, especialmente no capitulo da mistificação do “sacrificio” – a foto do Che morto causa espasmos de gozo nesses. Trotski com a picareta enfiada na cabeça causa orgasmos múltiplos.
    2-Então como boas ovelhas que somos – o que explica a proliferação de “pastores” – devemos marchar alegremente para o abate – seja por um bala na nuca, da KGB, no stalinismo – ou pela arma de um demonio da marginalidade produzida pelo “sistema”, aqui hoje – o assassino sim, uma vitima da sociedade exercendo seu direito de vingança.
    3- Quanto a mim quero que peguem seu “espirito de sacrificio” enrolem bastante e enfiem no olho…

    Nas ditaduras fascistas como as da Nova Zelândia, Grã-Bretanha e Irlanda, a idade mínima é 10 anos. Os bárbaros australianos e irlandeses fizeram por menos: 7. Já as sanguinarias ditaduras da Suécia, da Finlândia e da Noruega escolheram 15. Os regimes discricionários de pocilgas como Canadá, Espanha ou Holanda optaram por 12. A Alemanha e o Japão, notórios por submeter seus jovens a um regime de contínua violência e degradação, preferiram 14
    Junto com o Brasil, 18 anos, estão Colômbia, Equador, Guiné e Venezuela, exemplos de bem-estar social todos eles. A ditadura cubana, tão admirada pelo PT, vai de 16. O regime sandinista da Nicarágua estabeleceu 13.

    Sem idade mínima
    – Luxemburgo

    7 anos
    – Austrália
    – Irlanda

    10 anos
    – Nova Zelândia
    – Grã-Bretanha

    12 anos
    – Canadá
    – Espanha
    – Israel
    – Holanda
    14 anos
    – Alemanha
    – Japão

    15 anos
    – Finlândia
    – Suécia
    – Dinamarca

    16 anos
    – Bélgica
    – Chile
    – Portugal

Iukio Hasegawa

Nós podemos levar à falência essas emissoras de televisão e as publicações da direita. Eu já afixei no meu carro o seguinte cartaz:NÃO VEJO A GLOBO-NÃO LEIO O GLOBO-NEM A REVISTA Veja – NÃO SOU IMBECIL!. Devemos espalhar esses cartazes por todo o país e aconselhar nossos amigos, parentes vizinhos, etc… para fazerem o mesmo, explicando os motivos a essas pessoas que inocentemente continuam vendo os programas e lendo essas publicações. Em outros locais, o jornal O GLOBO deve ser substituído pelo equivalente local. Não podemos ficar esperando a Ley de Medios. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!

Dioníso

Tá na hora da blogosfera lançar um projeto mais ambicioso, como um jornal televisivo ao vivo na internet !

    angelo

    Boa.

flavio cunha

A RBS consegue superar a mamãe Globo em cretinice e matérias abjetas.

Francisco

Resumo da ópea: o Brasil tem espaço no espectro, para 16 canais digitais diferentes ,de diferentes proprietarios.

Cadê PT?

Se nem isso faz, o mais é perda de tempo discutir…

J.Carlos

Juros altos só interessa a quem não trabalha, não produz e vive da especulação financeira. De mais a mais o emprego é muitíssimo mais importante do que ceder à pressão de rentistas que querem viver às custas de quem trabalha.

Paulo

É incrível que o PT seja tão criativo em maquiar a contabilidade ortodoxa das contas do LRF e fique nesse fetiche de “controle” da mídia quando o óbvio dista um palmo do nariz. De tudo que o Tarso Genro coloca, o que se aproveita é só uma fração, que logicamente seria parte da solução, mas que paradoxalmente é muito “neoliberal” para os estômagos dos esquerdistas.

Da fração:

“Disse que o Estado deve promover políticas de financiamento e subsídios (que as atuais instituições de comunicação empresariais inclusive já têm) e novos marcos regulatórios, para que possam surgir mil canais de comunicação, com igualdade de qualidade tecnológica e profissional (com mais oportunidades de trabalho livre para os próprios jornalistas), através instituições de comunicação que não dependam do mercado e dos grandes anunciantes.”

Para a solução:

Tire desta fórmula o componente de subsídios, inclusive os já instituídos, crie um marco desregulatório e “desjudicializante” de opinião, proteja a neutralidade da internet, tome cuidados com a convergência digital e vá dormir tranquilo.

Esquece essa besteira de “independência do mercado” porque essa lorota comunista não deu certo em lugar nenhum e lembre-se de que “grandes anunciantes” procurarão sempre os “grandes canais de comunicação”, pela simples razão do retorno do investimento. Ora, se até o governo depende (in)diretamente do mercado, por que a mídia não dependeria?

Se for o caso de usar regulação, quando os monopólios ou oligopólios midiáticos incomodarem, use as leis de regulação de mercado (elas existem para isso!), o CADE e, ao contrário do que se tem feito como política “neodesenvolvimentista” em outros setores(vide os casos Perdigão+Sadia [BRF], JBS, EikeX, etc), quebre-os (como os USA faziam antes de Reagan) ao invés de promovê-los.

Sei que isso causa um tipo vertigem para quem desejaria que a máquina de Gutemberg fosse “estatizada”, se a mesma tivesse sido inventada no Brasil de hoje. Mas democracia é assim mesmo, causa este tipo de transtorno aos autoritaristas.

    Vander

    Cara, esse teu discurso contra o comunismo parece egresso dos tempos da guerra fria. Você enxerga a ameaça vermelha em tudo pelo visto. Será que você já sabe que a união soviética acabou? Liga lá, naquele canal famoso, e procura se informar. Renova o teu discurso. Neo-liberalismo? a crise de 29, no eua, como foi resolvida? Por que houve crise?

    Paulo

    Ligar para que canal, caro Vander?
    Tenho até preguiça de inferir qual é a resposta, mas estou curioso!

    Sobre 29, sugiro um blog sobre economia que não lhe causará revertério ideológico: http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

    Lá você descobrirá que até hoje não há um diagnóstico consensual da causa certa da crise de 29!

    E como foi resolvida? Alguns acham que Keynes “resolveu” a parada. Outros, como Schumpeter, acreditam que o capitalismo é mesmo assim. Tem essa capacidade intrínseca de se destruir criativamente. Se focarmos em Marx, a crise seria só parte do pano de fundo teatral de um prelúdio da luta de classes que nos libertará da condição servil ao capital. Ao gosto do cliente!

    Poderia sugerir outros blogs e teorias econômicas, mas desconfio que seu viés ideológico te limitaria no entendimento e vou te poupar do pecado de não seguir aos seus líderes.

FrancoAtirador

.
.
“se não gostou das matérias, muda de emissora”

Eu resolvi seguir a sugestão da editorialista da Mídia Bandida,

que aliás plagiou a Presidente da República Dilma Rousseff.

Estava assistindo a TV Tomate onde falavam muito mal da Dilma,

do PT, dos sindicatos, dos estudantes e dos movimentos sociais.

Então peguei o controle remoto e troquei para outro canal:

Na TV Catchup estavam prendendo o Zé Dirceu, falando mal da Dilma,

do PT, dos sindicatos, dos estudantes e dos movimentos sociais.

Imediatamente peguei a ‘arma’ do controle remoto e mudei de canal:

Na TV Pomodoro estavam desmoralizando o Genoíno, a Dilma e o PT,

e falando mal dos sindicatos, dos estudantes e dos movimentos sociais.

Novamente lancei mão do controle remoto e passei para outro canal:

Na TV Pomarola estavam insultando o Lula e falando mal da Dilma

do PT, dos sindicatos, dos estudantes e dos movimentos sociais.

Basta! Nesse ponto parei. Desliguei a televisão e vim pra internet.

Aqui, li a tal “pérola tomatal” e resolvi escrever este comentário.

Ô, Dilma, não faz assim comigo, não… ‘Toma-te’ juízo, mulher!
.
.

    FrancoAtirador

    FrancoAtirador

    DE MENTIRINHA EM MENTIRINHA É QUE SE FAZ UM MENTIRÃO

Wildner Arcanjo de Morais

Acabei de comer pizza feita em casa. Pizza Marguerita (com massa pré feita, pois de italiano não tenho nada). Muito tomate, comprado no Supermercado Nordestão ( o supermercado mais caro de Natal, mas com as melhores frutas e verduras)… não lembro de ter pago nem perto de R$6,00 o quilo…

Será que, além do Diesel da dona Graça Foster, o Governo também está subsidiando o tomate?

Se for assim…

Vou me mudar para o Mato Grosso para ganhar um dindim!

Marat

Chego a conclusão que a impren$$$a é transgênica: Recebe grana de empresários inescrupulosos e do governo dos EEUU para tentar transformar mentira em verdade. Eu nunca gostei de transgênicos, e vejo esse lixo da impren$$$a como algo asqueroso, a ser evitado!

abolicionista

Conselho para a apresentadora: compre o tomate produzido pelo MST, é barato, saboroso e não contém agrotóxicos. ;)

    Lucas

    tomate com agrotóxito é mais barato. Tomate orgânico quem compra é patrão, basta comparar preços das gôndolas.

    abolicionista

    Lucas, voce esta comprando no lugar errado. No supermercado, claro, fica mais caro. O negocio e comprar nas cooperativas de produtores, cestos fechados. Fica muuuito mais em conta e e mais saudavel. Espalhe a noticia entre os amigos e voces podem comprar quantidades maiores de alimentos de cada vez. Dai fica mais barato ainda. Esse tipo de coisa nao aparece na Globo…

Messias Franca de Macedo

*DE QUEM É A MÃO QUE BALANÇA O BERÇO DA MÍDIA?

Resposta: os mesmos antinacionalistas, entreguistas, corruptos, golpistas, terroristas, ineptos, pilantras “cheirosos(as)”, nefastos e famigerados de sempre da [eterna] DIREITONA OPOSIÇÃO AO BRASIL!…

*Nunca antes, na história deste País, houve uma coincidência tão grande entre capas de revistas e manchetes de jornais; essa sintonia ocorre às vésperas de uma reunião do Comitê de Política Monetária e tem dois objetivos paralelos: arrancar juros maiores do governo e desgastar a presidente Dilma; quem seriam os articuladores? FHC? Roberto Setúbal?…
14 DE ABRIL DE 2013 ÀS 09:54
*em http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/98840/De-quem-%C3%A9-a-m%C3%A3o-que-balan%C3%A7a-o-ber%C3%A7o-da-m%C3%ADdia.htm

República da [eterna] OPOSIÇÃO AO BRASIL… AVARENTA, sanguessuga, LACAIA, ABJETA, GOLPISTA/TERRORISTA de meia-tigela, ABESTADA, ALIENADA, ALOPRADA, indecorosa, AÉTICA, traidora, despudorada, impunemente fascista, histriônica, MENTEcapta, néscia, antinacionalista, corrupta… ‘O cheiro dos cavalos ao do povo!’ (“elite estúpida que despreza as próprias ignorâncias”, lembrando o enunciado lapidar do eminente escritor uruguaio Eduardo Galeano)
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

mara rosa

Dá-lhe Tarso!,o que a midia faz com a população: aliena,mostra inverdades e direciona idéias e pensamentos ou induz a pensar de algumas maneiras tortas ,mas que lhes convenham.

Messias Franca de Macedo

… Hoje, eu comprei, na feira-livre, tomates a R$2,00 a bacia! E bacia generosa, literalmente! Deixemos a brega e alienada da Ana Maria “da’grobo'” comprar tomates na rede Pão de Açúcar e pagando o serviço de ‘delivery’! Parabenizo e concordo com o *comentarista ‘Segura o pepino, fariseus midiáticos’! 14.04.2013 às 11:36 “Tá na hora de a imprensa golpista inventar outra hecatombe.”
*em http://www.brasil247.com/

… República da [eterna] OPOSIÇÃO AO BRASIL… AVARENTA, sanguessuga, LACAIA, ABJETA, GOLPISTA/TERRORISTA de meia-tigela, ABESTADA, ALIENADA, ALOPRADA, indecorosa, AÉTICA, traidora, despudorada, impunemente fascista, histriônica, MENTEcapta, néscia, antinacionalista, corrupta… ‘O cheiro dos cavalos ao do povo!’ (“elite estúpida que despreza as próprias ignorâncias”, lembrando o enunciado lapidar do eminente escritor uruguaio Eduardo Galeano)
Bahia, Feira de Santana Messias Franca de Macedo

Marcos Coimbra: FHC marcha o Brasil para o buraco – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Tarso Genro denuncia um episódio em que a grande mídia demonstrou sua intolerância […]

Luciano Bastiani

“Estas questões não interessam ao “Foro da Liberdade”, mas certamente interessam ao “Fórum da Igualdade”. Por isso fui neste, mais fraco. Não no outro, mais forte.”

Dá-lhe Tarso Genro!

FrancoAtirador

.
.
Nas eleições, só votarei em candidatos que trouxerem, embaixo do braço,

um projeto de lei de reforma do Código Brasileiro de Telecomunicações(CBT)

e outro projeto regulamentando os artigos 220, 221 e 223 da Constituição.
.
.

Urbano

Puxa! Depois de um longo tempo com os braços cruzados, nos diz uma novidade e tanto…

Fabio Passos

As oligarquias do PiG querem manter o monopolio da informacao.
Todas as concessoes publicas foram apropriadas pela casa-grande que utiliza um bem publico para difamar as iniciativas populares e para defenderr os privilegios indecentes da ricaiada branquela.

Derrubar a ditadura do PiG e pre-condicao para acabar com a injustica social no Brasil.
O PiG e o sustentaculo do Apartheid Social. Um grande entulho da ditadura, que censura o debate, tenta impor o pensamento unico e ainda tem a pachorra de falar em liberdade de expressao.

FrancoAtirador

.
.
“através uma matéria decente (SIC)
publicada na Folha de São Paulo”

Não seria Recente? Ou INdecente?
.
.

Deixe seu comentário

Leia também