Página no Facebook marca protesto contra Eduardo Cunha para 12 de abril
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Da Redação
“Se o Cid saiu por falar a verdade, então como pode alguém envolvido no escândalo da Lava Jato presidir a Câmara de Deputados do Brasil?”
Este é o mote de uma página no Facebook criada logo depois que o ex-ministro da Educação, Cid Gomes, pediu demissão do cargo.
Antes de sair, Cid fez um discurso no Congresso durante o qual afirmou que preferia ser visto como “mal educado” do que como “achacador”.
Foi uma referência a Eduardo Cunha, o presidente da Câmara que está na lista dos investigados pela Operação Lava Jato.
Segundo o doleiro Alberto Yousseff, o deputado articulou com colegas a pressão contra a empresa Mitsui quando esta deixou de pagar a propina combinada nos negócios que fazia com a Petrobras.
A pressão partiu da deputada Solange Almeida, aliada de Cunha, que nem integrava a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara quando apresentou requerimentos dirigidos ao Tribunal de Contas da União e ao então ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, nos quais levantou suspeitas sobre os negócios feitos pela Mitsui com a Petrobras.
Teria sido, segundo o doleiro, mera tentativa de achaque para que o pagamento de propina fosse restabelecido.
Cunha nega as acusações.
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A página do Facebook tinha 8.243 curtidas na noite de sábado. Nas postagens, marca a data de 12 de abril para o protesto no qual serão reivindicadas as demissões de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, presidente do Senado também investigado na Lava Jato.
A mesma data vem sendo anunciada para um novo protesto daqueles que buscam o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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