Marcelo Freixo: Não admito retrocesso, voto em Dilma no segundo turno

Tempo de leitura: 2 min

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Da Redação

Marcelo Freixo, do PSOL, foi o deputado estadual mais votado no Rio de Janeiro.

Em entrevista à rádio CBN, na manhã desta segunda 6,  declarou voto na candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) no segundo turno: “Tenho muitas críticas ao governo do PT, da Dilma, no que diz respeito à Reforma Agrária, aos direitos das minorias, à política econômica, que são públicas. Mas não admito a possibilidade de um retrocesso que eu entendo que possa haver com um governo tucano. Independente do que o partido vier a decidir, eu vou votar na Dilma no segundo turno”.

PS do Viomundo: Aproveitamos este post para pedir desculpas pela omissão, em nosso balanço eleitoral, dos votos no Rio de Janeiro, conforme apontado por um comentarista. Aécio Neves e Marina Silva somaram 54% dos votos no Estado, contra 41% de Dilma. O candidato do PSOL a governador, Tarcísio Motta, teve impressionantes 712.734 votos, 8,92% do total — e não ficou muito longe do quarto colocado, Lindberg Farias, do PT, que teve 10%. Marcelo Freixo, por sua vez, foi o deputado estadual mais votado, com cerca de 350 mil votos. O apoio crítico do PSOL a Dilma, oficial ou tácito, seria muito importante no segundo turno, se considerarmos que esta eleição poderá ser decidida no olho mecânico.

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Comentários

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ricardo silveira

Só pode ser algum problema técnico. Tudo que tento publicar aqui fica retido por dias, até a matéria sair da exposição. Muitas vezes percebo e faço nova intervenção com uma letra qualquer e aí destrava, ou sei lá o que. Não sei se o que há, certamente um problema técnico. Provavelmente, depois deste post vai destravar o anterior. Vamos ver.

ricardo silveira

Parabéns ao Deputado Marcelo Freixo, está muito à frente do seu PSOL.

Messias Franca de Macedo

A candidata Marina [Silva?!] desanca Aécio ‘Never’ – e elogia o ‘Armínio Medidas Impopulares Fraga’!

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A Marina já sabe o que é crédito direcionado?!
A Marina já sabe que na campanha do primeiro turno ela “venceu no quesito ataque aos adversários, sobretudo em relação ao PT”?!
A Marina já sabe a diferença entre autonomia e independência do Banco Central?!
A Marina já sabe que o digno e valoroso Chico Mendes não faz parte das A Marina já sabe?!
A Marina já sabe que as nossas [putrefatas!] elites odeiam o Silva que ela [a candidata Marina] carrega no nome e na origem?!

http://www.youtube.com/watch?v=Y_49pgxgEhI

Nelson

No primeiro turno, eu não votei na Dilma. Emprestei meu voto ao Mauro Iasi.

Porém, no segundo turno, apesar do “caminhão” de críticas, duríssimas, que tenho aos governos Lula/Dilma, não tenho dúvida alguma.

Votar em Aécio Neves é permitir o retorno do neoliberalismo puro, é entregar o que ainda resta do Brasil ao grande capital privado, nacional e estrangeiro. É hipotecar de uma vez por todas o nosso futuro e o dos nossos filhos, netos, bisnetos…

Elias

Marcelo Freixo e Luciana Genro, duas lideranças de esquerda que muito podem ajudar Dilma nesse segundo turno da eleição onde o PS do Viomundo diz com razão: “poderá ser decidida no olho mecânico”.

Claudomiro

Deixe que eles vomitem o ódio. Isso só fortalecerá a Dilma diante do povo.

jose carlos lima

4- O discurso “mudancista” a serviço de Aécio Neves (PSDB)- IV
O resultado das urnas
http://josecarloslima85.blogspot.com.br/2014/10/o-que-dizem-as-urnas.html

3- O discurso “mudancista” a serviço de Aécio Neves (PSDB)- III
Fala Ana Maria Braga! As convocatórias para as jornadas de junho
http://josecarloslima85.blogspot.com.br/2014/10/o-discurso-mudancista-servico-de-aecio_8.html

2- O discurso “mudancista” a serviço de Aécio Neves (PSDB)- II
A mão boba do TSE
http://josecarloslima85.blogspot.com.br/2014/10/o-discurso-mudancista-servico-de-aecio_7.html

1- O discurso “mudancista” a serviço de Aécio Neves (PSDB)- I
O niilismo a serviço da restauração conservadora
http://josecarloslima85.blogspot.com.br/2014/09/o-disurso-mudancista-servico-de-aecio.html

Carlos Henrique

Espero que o partido dele o siga e assim faça uma autocrítica sobre o papel de bucha de canhão da direita a que se submeteu nas “manifestações” que a direita promoveu em junho e inúmeros membros da extrema esquerda acabaram seguindo por falta de compreensão e sectarismo.

Jorsom

Os simpatizantes com viés progressistas foram peças fundamentais nas eleições de Lula e Dilma. Multiplicadores de votos como intelectuais, acadêmicos, empresários, funcionários públicos e outros segmentos, adotaram os projetos do PT como seus e inclusive participando das passeatas nas principais cidades brasileiras. Quem não se lembra?

A força inicial da campanha da Dilma nesta eleição foi afetada por vários fatores e o resultado tão esperado não veio. Ganhamos uma batalha e outra mais difícil e definitiva já começou. Agora, cabe aos políticos petistas eleitos ou não, já livres do peso da reeleição, o engajamento total a campanha da Dilma tendo como prioridade o encorajamento da militância que está acomodada e trazer a campanha novamente para ruas, para o meio do povo e mostrar para eles a melhoria de vida que eles alcançaram nos governos Lula e Dilma e o quanto é importante para eles dar continuidade a este projeto votando na Dilma.

A tarefa mais difícil cabe a Presidente Dilma, que é reconquistar a confiança e o voto dos eleitores das classes mais favorecidas mencionados acima. Estes eleitores embora não beneficiados diretamente por projetos sociais de combate a pobreza e a desigualdade social, acreditaram que as propostas do PT ia de encontro aos seus ideais humanistas de uma sociedade mais justa. Os jovens que não vivenciaram os anos do governo FHC precisam saber sobre as mazelas do governo do PSDB como: sucateamento das universidades, privataria tucana, sivam, compra de votos para reeleição de FHC e a venda de 30% das ações da Petrobrás a preços irrisórios. É preciso lembrar a estes mesmos jovens a revolução que Lula e Dilma fizeram na educação técnica e universitária sem precedentes na historia do Brasil e o mais importante colocar na agenda do futuro governo as pautas que os jovens pediram nas ruas em 2013, sendo a principal delas a reforma política, e que o PT é único partido capaz de viabilizar esta pauta tão sonhada por todos. A conquista desses votos é fundamental para a reeleição da Presidente Dilma. Vencemos uma batalha e outra definitiva já começou, vencemos três eleições e esta com certeza novamente venceremos.

Ivo Pugnaloni

Ainda dá para o PT ganhar esta eleição.
Ivo Pugnaloni
Mas precisa deixar livre e estimular sua militância de 800 mil filiados para fazer aquilo que ela mais gosta: ir para a rua pedir votos, mas não de mãos vazias. Mas sim, com uma pequena revista na mão, que contenha gráficos das principais conquistas dos nossos governos nas áreas da habitação, do poder aquisitivo do salário mínimo, dos juros, da inflação, da educação, da saúde etc.
Ainda dá para o PT ganhar esta eleição.
Mas antes precisa convencer-se de novo que ele, o PT, é um partido. E não um ministério do governo, onde quem manda é o presidente da república. Um partido é por definição uma organização social que possui vontade própria, iniciativa e vida interior suficiente para realizar formação política, fazer circular informações de qualidade, dar sua versão dos fatos, promover debates nos sindicatos, nas associações de moradores, nas comunidades, nas escolas, nos espações públicos. Um partido dever ter, pelo menos, um jornal de circulação nacional, impresso e on-line, que sirva para não apenas para prover informação com a sua visão dos fatos, mas para aprimorar a educação política dos simpatizantes, organizá-los ao organizar sua distribuição, venda e confecção. Um partido deve ter esse jornal próprio, que possa servir de “cartão de visita” dos seus militantes, para que estes, como fazem os vendedores, os empresários e os representantes de qualquer empresa ou órgão público, que logo após conhecer alguém, dirigem ao novo interlocutor um sorriso e dizem não sem orgulho: “esse é o meu cartão”.
Ainda dá para o PT ganhar esta eleição.
Mas não pode esperar que só o programa de televisão e os blogs façam o mesmo papel que o debate político individual, humano, real e não virtual e eletrônico, que de uma forma ou de outra, apresentam os argumentos de uma forma apenas racional, lógica, programada. Monológica. E que nada tem a ver com um diálogo verdadeiro, na fila de ônibus, nas praças, nas portas das escolas, dos bancos , das fábricas e dos escritórios.
Ainda dá para o PT ganhar esta eleição.
Mas a militância tem que mais uma vez ser convencida de que ainda tem valor e muito valor, por essa liderança que de um modo geral, a desprezou, a trocou por um conjunto de 28 “marqueiros” que de empregados do PT passaram a comandantes em chefe de um exército de 800 mil militantes e mais de 3 milhões de simpatizantes que nem mesmo foi convocado para aluta e ficou em casa, apenas torcendo na TV ou gastando as pontas dos dedos e o tempo no “face” e no “twitter” pregando para quem já é convertido.
Ainda dá para o PT ganhar esta eleição.
Mas precisa, como em seus anos de partido forte, vivo, dinâmico, encher as ruas de bandeiras, de suas cores, sem medo de ser feliz ou de ser confundido com os mais de 15.000 presos que durante os mandatos de Dilma e Lula, ajudou a remover de funções publicas e da sociedade, nas mais de 2.800 operações que a Polícia Federal empreendeu em suas governos, contra apenas 28 nos dois governos do PSDB.
Ainda dá para o PT ganhar esta eleição.
Mas precisa deixar de lado o uso da estratégia e da tática de seus adversários, que por não possuir militância alguma, conseguiram que nos impuséssemos que nosso debate político com a população que mais ganhou com os governos do PT deveria dar-se apenas nos terrenos da televisão e da internet, nos quais onde afora os 11 minutos no almoço e os 11 minutos na janta, as outras 23 horas e 38 minutos são de propaganda dos nossos adversários.
Ainda dá para o PT ganhar esta eleição.
Mas suas lideranças precisam convidar e armar com folhetos sobre as realizações do PT a sua militância, para que esta faça o debate político em todos os momentos do seu dia-a-dia, nos ônibus, no metrô, nas salas de aula, nas aulas de história, geografia, português. Nos escritórios, na hora do almoço, nos intervalos, nas discussões nas lojas, no contato espontâneo com as pessoas, com os vizinhos e com os parentes.
Ainda dá para o PT ganhar esta eleição.
Mas a militância e os simpatizantes do PT, que segundo todas as pesquisas já somam 30% da população, devem receber dos programas de TV e da internet, um apoio, um estímulo claro, uma orientação sobre onde e como conseguir dados impressos para poder fazer a verdadeira campanha política, que ao contrário do que a preguiça e o oportunismo recomendam, não está atrás da TV ou apenas nos tecladinhos dos iPhones, mas na rua. Pois é na rua que se encontram os indecisos, os que votaram em Marina por engano, os que foram iludidos pela máquina de propaganda televisiva que apoia nossos adversários desde sempre.
Ainda dá para o PT ganhar esta eleição.
Mas as nossas lideranças locais, municipais, estaduais e nacionais precisam reler imediatamente nossos estatutos e regimentos internos. E em cada cidade, em cada bairro, precisamos nos reunir e programar cada dia do segundo turno. É preciso que façamos mapas, escolhendo as regiões das cidades onde faremos os nossos “panfletaços”. É preciso colocar pessoas para chamar por telefone os militantes para esses locais, ou por e mail. É preciso programar jantares e almoços por adesão, com categorias onde nosso trabalho sindical é mais intenso e antes, discutir esse trabalho de “formiguinha”, de casa a casa com eles. É preciso enfim, combinar a disputa virtual e eletrônica, com a disputa real, cara a cara, humana, viva, multifocal, não de uma candidatura, mas de um projeto de vida. Um projeto de país e de sociedade.
Ainda dá para o PT ganhar esta e outras várias eleições.
Mas precisamos, após passadas estas eleições de agora, reler nossos estatutos, pois lá estão nossas funções, nossos deveres, nossas obrigações, nossos princípios éticos, nossa maneira de fazer política. E não apenas no fácil e ingênuo procedimento de copiar a prática costumeira dos políticos dos outros partidos, que criam e dominam feudos, usam mandatos para assalariar consciências e transformam a liderança política em meros titulares de capitanias despolitizadas, preocupadas apenas com a sobrevivência do mandato, com a reeleição e não com a expansão da consciência política e da organização política dos trabalhadores de todas as áreas, de todas as profissões, de todas as áreas das atividades humanas.
Ainda dá para ganhar esta eleição.
Mas é preciso antes, querer ganhar! Se você tem dúvida e se pergunta “porque tudo isso acima foi esquecido, foi deixado de lado, quando era tão fácil de fazer”, pense em quanto pode ser ainda feito para transformar esse país. E em quanto nosso país poderá voltar para trás se continuarmos obedecendo a marqueteiros que teimam em querer usar apenas as mesmas táticas e os mesmos meios que usam nossos adversários, tendo 22 minutos por dia, para vencê-los.

Sonia

Marcelo Freixo soh se engrandece com esta bela posiccao. Eu, como sou do PT, agradecco sua grandeza. Soh gostsria que pudessemos ir mais longe juntos: formar uma solida frente psrs lutar no psrlamento e nas ruas pela Reforma Politica, independentemente de Dilma ser ou nao reeleita. Pela Reforma Politica, Unidade na Luta!

Brancaleone

Eu voto no Aécio. Aliás eu não voto no PT, o que me faz votar em qualquer coisa não-pt.
O PT e esta esquerdinha arrogante, sempre certa, sempre honesta, sempre competente não se aguenta mais.
O PT apenas provou que entre suas fileiras existem tantos crápulas, corruptos e safados quanto nos demais partidos – seis por meia dúzia pode-se dizer.
E a grande engambelação do pré-sal não parece estar sendo suficiente para enrolar o povo, ainda mais quando a Petrobras converteu-se numa enorme vaca com milhares de tetas…

Fabio Passos

Agora é união contra a pior “elite” do mundo.

alberto tiago

MADURA POSIÇAO DE FREIXO QUE DEVERIA SER FEITA TAMBEM PELOS PCB PCO PSTU PSOL ETC
NAO SE TRATA DE ADESAO E SIM DE ORIENTAR A POPULAÇAO AO VOTO MAIS CONVENIENTE PARA O POVO
SE MANIFESTAR E APROVEITAR PARA REAFIRMAR SUAS DIVERGENCIAS e deixar para traz a simples OMISAO que nao serve pra nada

Rodrigo

Eu pretendia votar em branco, mas por mais que não vá com a cara de Dilma, do atual PT, e, principalmente, da militância da esquerda que gosta de enfiar seu modo de ver as coisas goela abaixo dos outros e taxando os discordantes com os piores nomes possíveis, acho que eleger a petista é dos males o menor. Desviar verbas os dois irão fazer mesmo, então vamos naquele pensamento Malufista que povoa até hoje o imaginário popular e partir para o velho, porém ainda muito presente, rouba mas faz(pouco, por sinal).

Mas foi bom que o PT e atual militância tomem esse sustinho. Não vai ser enfiando ideologia progressista goela abaixo dos outros que eles conquistarão respeito e apoio dos neutros e, principalmente, da parcela mais conservadora.

FrancoAtirador

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Retrocesso já houve, na Eleição para o Parlamento.

Vai ficar é Trágico, se AérioNéco ganhar o 2º Turno,

porque, ao contrário da época do Collor e do FHC,

agora restam somente os Bancos Públicos a privatizar,

a metade que resta de estatal da Petrobrás e o Pré-Sal.

Isso aí, com esse Congresso Nacional privatista eleito,

vai num Único Canetaço de um eventual Presidente Tucano.
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