Luciano Martins Costa: Brasil não cedeu nada, como insinuam os jornais

Tempo de leitura: 3 min

dilma e os brics

Picuinhas, mesquinharia e má-fé da mídia

por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa

Na primeira página do Estado de S. Paulo, a principal notícia de Política desta quinta-feira (17/7) afirma que, de olho na eleição deste ano, a campanha da presidente Dilma Rousseff vai adotar temas de seus principais adversários, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB).

Na Folha de S. Paulo, a principal chamada de Política na primeira página anuncia que Aécio Neves pretende “aprimorar” os programas sociais criados pelos governos do Partido dos Trabalhadores.

Como na canção popular, “detalhes tão pequenos” e outros mais gritantes fazem a rotina da manipulação de informações que caracteriza o noticiário da imprensa hegemônica. No caso em questão, o Estado faz uma inversão de valores tão escandalosa que autoriza a desconfiar que seus editores perderam completamente o respeito pelo leitor.

Tanto o Estado como a Folha e o Globo noticiam que o candidato do PSDB pretende adotar e “melhorar” o programa Mais Médicos, lançado no ano passado pelo governo federal sob críticas de entidades representativas dos profissionais de saúde, que chegaram a fazer manifestações de protesto nas grandes cidades contra a vinda de médicos estrangeiros.

Como é de conhecimento geral, o então senador Aécio Neves e outros líderes de seu partido condenaram o projeto. Nesta quinta-feira (17/7), ele recebeu o apoio da Associação Médica Brasileira.

Ora, não é preciso ser o gênio da estratégia em política para perceber que, em qualquer disputa eleitoral, quem está na liderança tende a ser copiado, naquilo que dá certo, pelos que tentam subir na escala das preferências.

Pode parecer mera picuinha observar essas mesquinharias da cobertura jornalística, mas o fato é que, obcecados em derrubar do poder o grupo que vence as eleições presidenciais deste 2002, os principais meios de comunicação do País têm se especializado exatamente nisso: picuinhas e mesquinharias.

A mesma vira-latice

Observe-se, por exemplo, a cobertura dos jornais genéricos de circulação nacional sobre a reunião dos líderes de países emergentes e o movimento de aproximação com a América Latina, patrocinado pelo governo brasileiro. Usando a Copa do Mundo como oportunidade para reunir dirigentes dos países que formam o bloco conhecido como Brics, a presidente da República protagoniza um evento importante na busca do equilíbrio entre as forças econômicas e políticas do planeta.

Em qualquer outro país, esse seria o tom predominante no noticiário sobre a 6ª Cúpula dos Brics, encerrada nesta quinta-feira. Aliás, esse é o tom geral da mídia internacional, desde a agência americana Bloomberg até chinesa Xinhua, ou Nova China.

Entre as principais decisões anunciadas, certamente a criação de um banco a ser compartilhado entre os países do bloco é a mais relevante, porque representa mais autonomia econômica para o conjunto de nações emergentes, que passará a contar com uma fonte de financiamento independente das instituições dominadas pelos Estados Unidos e a Europa.

O evento marca outros acontecimentos importantes, como a aproximação entre Rússia, Índia, China e África do Sul e os latino-americanos liderados pelo Brasil, bem como contribui para aliviar as tensões geopolíticas ao proporcionar uma janela de oportunidade para os russos, cercados de sanções por parte de americanos e europeus em função da crise na Ucrânia.

Em qualquer outro país, a imprensa estaria propondo um debate interno sobre esse evento, que pode afetar o desenrolar das relações internacionais.

Mas o que fazem os jornais brasileiros?

Os editores dos diários de circulação nacional parecem ter trocado figurinhas e, nas edições da quinta-feira (17/7), as manchetes eram exatamente iguais:

* “Brasil cede e Índia vai presidir banco dos Brics”, dizia o Estado de S. Paulo.

* “Brasil cede presidência, e banco dos Brics é criado”, anunciava a Folha.

* “Brasil cede, e Índia presidirá banco dos Brics”, afirmava o Globo.

Ora, o Brasil não cedeu coisa alguma, não abaixou a cabeça, como insinuam os jornais – a criação do Banco dos Brics havia sido proposta pela Índia desde a 4ª Cúpula, realizada em Nova Delhi em 2012, quando se convencionou que o país proponente teria a presidência executiva pelos primeiros cinco anos.

O cargo mais relevante na fase de implantação da instituição é a presidência do conselho, e essa função caberá ao Brasil.

O resto é a velha viralatice da imprensa nacional.

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Comentários

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El Cid

na imprensa mineira, Aécio e sua irmã pode até dar ordens, mas fora das fronteiras de Minas… aí é outra história:

http://www.dailymotion.com/video/x21uwga_aecio-deve-mais-respostas-sobre-aeroporto-em-mg_news

Isidoro Guedes

Luciano Martins Costa está correto sobre o papel do Brasil na formação do fundo monetário e do Banco dos BRICS. Quem entende de subserviência e vira-latice são os tucanos (do PSDB), que baixavam a cabeça e tiravam sapatos para a diplomacia norte-americana:

Lafaiete de Souza Spínola

Azenha e Conceição,

É melhor tópicos só para leitura do que usar, apenas, meia dúzia de pessoas comentando. Na verdade, dois ou três. Vão fechar o blog?
Nem as mazelas são comentadas! Com salvadores da pátria ( e até recebe o meu voto por falta de opção)não acredito que tenhamos as transformações profundas que o Brasil precisa. Com esse investimento na educação continuaremos por muito tempo sendo um forte exportador de comodities.
Boa noite!

Sonia Beligerante

Eles nao trocaram figurinhas nao. Ha um coordenador desta modia que diz o que deve e cono deve der publicado. Deve ser algum amigo do Norte, com dinheiro do morte.

Lafaiete de Souza Spínola

DILMA E A HOSPEDAGEM DE RAUL CASTRO

Dilma hospeda Raul Castro na Granja do Torto

Uma oposição que cultiva a xenofobia em relação à Revolução Cubana, não passa de ser partícipe dessa política rasteira e mesquinha que é a luta do poder só pelo poder. A luta do poder, apenas pelo poder, tem causado e continuará causando enormes estragos ao nosso país.

Raul Castro veio ao Brasil para participar da reunião de Cúpula Brasil-China e líderes da América Latina. Nessa cúpula, a China busca ampliar sua presença comercial e política na América Latina.
Até parece, que certos líderes continuam cultivando, como bem disse nosso inesquecível Darcy Ribeiro, com aquele velho complexo de “Lambe Botas”. Continuam a bajular certa potência que só usa a prepotência.

Pergunto aos que execram essa hospedagem:

1. Como se sentiriam se a ocupação de Guatânamo fosse parte do território brasileiro?
2. Como se sentiriam se uma grande potência decretasse o total bloqueio econômico do Brasil, desde 1962, como fizeram com Cuba?
3. Por que não pleiteiam que o Brasil passe a investir na educação como Cuba tem investido, para que não seja necessária a vinda de médicos desse pequeno país?
4. Por que não declarar que devemos investir, logo, 15% do nosso PIB na educação básica, criando uma CPMF de 0,5% para complementar o orçamento dessa área.
5. Por que extinguiram a CPMF da saúde?

Essa é a versão:
“O presidente de Cuba, Raul Castro, solicitou à Presidência da República a hospedagem na Granja do Torto e o pedido foi atendido”, informou o Planalto.
A Granja do Torto é uma das residências oficiais da Presidência da República. O local tem características de casa de campo e situa-se nos arredores de Brasília. O nome está relacionado à sua localização, na Fazenda do Riacho Torto.
Se alguém tem preconceito com Cuba, que não misture preconceito com essas relações, que são relações diplomáticas de alto nível.”

MINHA EXPERIÊNCIA EM CUBA: 1964-1966

Guantanamera, guajira guantanamera…

Yo soy un hombre sincero
De donde crece la palma
Antes de morir me quiero
Hechar mis versus del alma.

Aguacate, em Cuba, é o nosso abacate.
Em uma pequena festa de confraternização, foram postos à mesa: doces, salgados e salada de aguacate temperada com vinagre, azeite, pimenta do reino etc.
Sentindo aquela saudade, característica do brasileiro, fui tomado por aquele desejo de fazer a tradicional vitamina de abacate com leite, pois, notei que ambos estavam na geladeira.
Sugeri a novidade aos cubanos presentes. Para minha surpresa, a ideia foi repugnante, uma total reprovação!
Esperei, um certo tempo, fui à cozinha, às escondidas, fiz a vitamina que tanto desejava e saí tomando.
Como crianças curiosas, perguntavam o que era aquilo. Claro, não podia dizer que era aquela coisa! Disse, então, que era uma iguaria brasileira. Como gostam muito do Brasil, quiseram experimentar.
Afirmei, que como era uma raridade só poderia colocar dois dedinhos no copo. Foi um tal de pedir mais um pouquinho que prometi tentar ver se conseguia mais tarde. Dei tempo para nada desconfiarem e fiz mais. Agora, meio copo. Para aqueles que ficaram deslumbrados, copo cheio.
Dei mais tempo, para evitar vômitos, e esclareci tudo. Ficaram surpresos!
Quem está curioso, hoje, sou eu. Será que a vitamina de abacate se espalhou em Havana?

Minha experiência:

Dizem que a paixão é cega. Essa é uma frase gerada pela experiência humana. A paixão extremada pela política pode levar à cegueira dos honestos. Nesse caldo, infiltram-se os psicopatas, que se passam por igualmente apaixonados, para tirar proveito próprio. Depois que o caldo entorna, esses manipuladores saem ilesos, com seus dividendos.
Lembro-me de muitas coisas que vi nessa vida, desde os meus primeiros passos no convívio político, sem pertencer a qualquer partido.
Não sei explicar, mas, já na minha juventude; frequentador da Igreja Batista, sem nenhuma base intelectual de formação política, sendo, apenas, um jovem que sentia e via as coisas incorretas, injustas; passei, cautelosamente, como continuo comportando-me, a atuar naquele ambiente efervescente de 1963/64.

Bem, desde então, notei que conseguia observar comportamentos que me pareciam estranhos:

Alguns, todos jovens, demonstrando um comportamento precipitado, desejando alcançar mudanças, imediatamente, que, por intuição, eu sentia impossível. Lembro-me, ainda, que tive de contê-los, algumas vezes. Eram jovens honestos, com ideais nobres, porém apaixonados. Muitos, sem esse senso de observação, morreram vítimas dessa paixão cega. Outros demonstravam idêntica paixão, porém não me conseguiam transmitir confiança, pressentia algo diferente.

Alguns deles, quando cheguei à embaixada do México, levado pelo pastor, já estavam lá. Na embaixada encontrei muitas pessoas, com os mais variados perfis: Dirigentes sindicais, militares, padre, deputados, estudantes, arquiteto, engenheiros, homens e mulheres, jovens e idosos, políticos de diferentes tendências. Eram mais de 100 pessoas dormindo no chão, lado a lado.

Do recinto da embaixada primeiro vi sair um daqueles apaixonados honestos. Depois, saiu, também, um com o outro perfil.
O primeiro está na lista das vítimas, talvez por sofrer traição. O segundo fez um grande estrago e está vivo, no Brasil. A mídia escreve e comenta sobre este último.

O México foi muito solidário, tanto na embaixada como lá. Porém deu para notar, logo, que era uma sociedade com muita pobreza, com muita injustiça, sofrendo os mesmos problemas que tínhamos no Brasil. Não era a sociedade imaginada por Emiliano Zapata que foi morto por traição. Meados de 1964, governo do PRI que surgiu depois da morte do Zapata e mesmo nada tendo em comum tem o R de revolução, titulando-se, às vezes, de socialista.

Em fins de 64, quase todos tomaram o destino para Cuba. Que mundo diferente! Logo, comecei a estudar o espanhol.

Cheguei a frequentar a Igreja Batista, ficando surpreso com a quantidade de fiéis, homens e mulheres fardados, na hora do culto, pois, ou acabavam de chegar do treinamento das milícias ou para lá iriam, depois do sermão do pastor. Era uma época de muita expectativa! O perigo de uma invasão da ilha era constante. Quase toda população participava das milícias, voluntariamente.
Deixei de frequentar a igreja, certo tempo depois, por livre e espontânea vontade, quando notei que o pastor demonstrava sua insatisfação por não estar usufruindo de melhores sapatos e roupas que costumava trazê-los dos EUA, além da falta dos dólares que recebia antes, como ajuda da rica igreja americana. Falar em falta de liberdade não era possível, pois muitos, na igreja, eram milicianos.

Para ingressar à universidade, tive que frequentar um curso preparatório, à noite, ao lado de jovens que trabalhavam e faziam aquele curso com o objetivo de ter acesso a um curso superior. Depois de um ano e obter o resultado necessário para a matrícula, comecei o primeiro ano de engenharia elétrica.

Nas férias, voluntariamente, passei um mês cortando cana, junto com vários colegas. Trabalho duro, debaixo daquele sol escaldante da ilha. Foi uma ótima experiência, pois tive oportunidade de ouvir os elogios dos camponeses locais, quanto às grandes melhorias depois da revolução.
Porém, foi um momento para refletir em relação ao futuro de Cuba, pois notei o comportamento dúbio de alguns colegas universitários. O trabalho era voluntário, não era obrigatório, mas participavam , só para marcar presença. Assim, cortavam apenas 30% do volume que eu e muitos outros conseguíamos. Demonstravam gostar da revolução, o que, também, não era obrigado, mas na prática negavam tudo.

Outro fenômeno que observei diz respeito a certos jovens que passavam pela área com mensagens de super-revolucionários, solicitando que o horário de corte fosse estendido, quando era impossível, devido ao sol muito quente. Nós que produzíamos bem fomos contra, pois, realmente, não era factível.
A revolução era plenamente aceita, mas, talvez já estivesse necessitando de uma maior participação da população e não só daquele núcleo que tomou o poder. Já começava a se formar o núcleo dos imprescindíveis.

Com certeza, quanto maior o número de atores, quanto maior a horizontalidade, mais difícil se torna tais comportamentos como os mencionados, pois mais próxima estará a fiscalização, a observação e, consequentemente, torna-se difícil o desleixe de muitos e a manipulação por poucos. Sem participação não se tem democracia!

lulipe

A diplomacia brasileira, sob o governo petista, não ganha uma, é derrota atrás de derrota!!!

Mário SF Alves

A mídia neoliberal, que entre nós é adepta incondicional do totalitarismo sob a firma de pensamento único, é o próprio dragão na garagem. E não me refiro a tão “desejada” inflação de preços, não. O dragão ao qual me refiro é aquele maravilhosamente relatado pelo inesquecível Carl Seagan, O Dragão na Minha Garagem, disponível em áudio livro, com versão em português. Dá pra achar até no You Tube.

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PS.: O dragão do Seagan é parte integrante do O Mundo [cada vez mais] Assombrado por Demônios. Um audio livro fantástico. Desmistificador. Explica de teoria da Terra Oca, passando por ET’s, até a Atlântida, o Continente Perdido.

Euler

Não sei não, mas acho que deveríamos dar início a uma ampla campanha pelo boicote à mídia golpista no Brasil. Depois de um bom tempo sem assistir a telejornais, resolvi abrir uma exceção hoje, dia 18 de julho, para ver e ouvir uma parte inicial do Jornal Nacional. Que arrependimento! Que mal-estar! Somente notícia ruim e manipulada. Começaram pela derrubada do avião na Ucrânia. Imediatamente a Globo já condenou a Rússia – a Rússia de Putim, do Brics, que esteve aqui no Brasil ao lado da Dilma, lembram? – quase perguntaram isso ao telespectador.

E deram amplo espaço para uma gravação que a própria emissora considerou sem condições de confirmar como prova válida; e passaram a dar destaque à representante dos EUA na ONU, sempre a culpar a Rússia, como se vivéssemos ainda em plena Guerra Fria. Numa reportagem totalmente sem contextualizar o conflito separatista na Ucrânia, aliás, alimentado pelo Ocidente. Os focos eram: vítimas civis abatidos pela Rússia, ou com o apoio desta. A Rússia, claro, de Putim, que é do BRICS, que se reuniu no Brasil para criar um banco que vai disputar hegemonia com o FMI e o Banco Mundial, e a política imperialista dos EUA. Lógico que a culpa já é da Rússia!

Em seguida, o conflito em Gaza. Tudo muda. O repórter da Globo está ao lado dos tanques do poderoso exército israelense. Mostra os soldados israelenses em clima de festa antes do ataque. Já não se trata mais de um massacre, um genocídio contra um povo indefeso, isolado, expulso do seu próprio território, os palestinos. Nada disso, Israel tem direito de se defender e cassar os terroristas do Hamas – diz o presidente dos EUA. Que ainda pede ao poderoso exército que vá devagar. Como a dizer: podem destruir tudo, mas devagar, please. Cínicos: a Globo, Obama, a ONU.

Aliás, desta vez a ONU já não aparece mais condenando com veemência, como no caso da derrubada do avião, mas pedindo cautela ao estado israelense. A reportagem mostra rapidamente um pouco do estrago e da destruição contra os moradores de Gaza, um dos campos de concentração daquele pequeno espaço. E os números parecem não ter qualquer importância: quase 300 civis mortos do lado dos palestinos (um avião derrubado na Ucrânia) contra 3 israelenses, incluindo um militar.

Que diferença e que parcialidade no tratamento dos dois temas! Sempre a favor do olhar do império norte-americano e contra o resto do mundo! Até quando o Brasil dos de baixo vai se permitir o domínio de uma mídia deste tipo, que invade os nossos lares, bombardeia nossa mente e cria um clima de ódio, de desconfiança, de medo, de pessimismo. E de manipulação.

O Jornal Nacional e seus iguais – Band, Rádio Itatiaia em Minas, os programas policiais, etc., – são uma verdadeira tortura diária contra o povo brasileiro. Deveríamos pensar e agir mais seriamente contra este atentado. Um boicote generalizado, talvez, enquanto nossa política, a dos de baixo, não consegue conquistar uma real democratização dos meios de comunicação.

Até quando vamos viver assim, vítimas de uma mídia que nos escraviza diariamente?

    Valter

    A muito tempo só me informo pela internet!

FrancoAtirador

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BRICS [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul]
oficializaram a criação de Banco de Desenvolvimento,
com aporte financeiro inicial de US$ 50 bilhões
mais um Fundo de Reserva de US$ 100 bilhões,
para financiar a infraestrutura de países emergentes.

O capital inicial de US$ 50 bilhões,
sendo US$ 10 bilhões em recursos e US$ 40 bilhões em garantias,
e será dividido, igualmente, entre os cinco países.

No caso do fundo de US$ 100 bilhões, a maior parte do montante virá da China (US$ 41 bilhões).
Brasil, Rússia e Índia contribuirão cada um com US$ 18 bilhões,
e a África do Sul entrará com US$ 5 bilhões.

Em comum acordo, ficou estabelecido que a sede será em Xangai, na China.

A presidência será rotativa, com o primeiro mandato, de 5 anos, a cargo da Índia.

O Brasil comandará o estratégico Conselho de Administração do Banco,
que definirá os planos de investimento e a expansão financeira.

Atualmente, o PIB somado dos BRICS é de US$ 16 trilhões,
equivalente ao dos United States e superior ao da Zona do Euro.

A população conjunta dos 5 países é de 3 bilhões de pessoas,
equivalente a 42,85% do total de seres humanos do Planeta.
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Atualizado em 17 de julho, 2014 – 15:12 (Brasília) 18:12 GMT

Banco dos BRICS tem potencial de virar o jogo, diz economista dos EUA

Por Alessandra Corrêa, de Nova York para a BBC Brasil

(http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140710_banco_brics_lk.shtml)
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Julio Silveira

Eles continuam a menosprezar o Brasil, e a inteligência de sua gente.
Em prol de seus infames interesses dane-se o país e a cidadania.

Francisco

Aos poucos a diferença no Brasil vai deixando de ser entre quem pensa grande e quem pensa pequeno e vai se aproximando da diferença entre quem pensa e quem não pensa…

Urbano

Os cumpinchas da oposição descomem uma idiotia atrás da outra. Como que melhorar o que foi feitos nesses últimos doze anos pelo Governo do PT, se o tunganato em oito anos o que fez de mais decente em favor do Brasil foi doar a Vale do Rio Doce (pois aquilo que houve foi uma venda holisticamente imoral), afundar uma plataforma da Petrobras, pegar o Brasil como a oitava economia do Mundo e entregar ao Eterno Presidente Lula já na condição de décima segunda, afora outras tantas indecências? Por que, até para mostrar de verdade que não são apenas aventureiros e trapaceiros políticos, não melhoram o caos do serviço de fornecimento de água de São Paulo, que por pura incompetência ou sabe-se lá que mais se encontra numa pindaíba desgraçada? Se existe algum projeto de governo, que apresente a todo o Brasil. Para que pegar carona nos programas e ações do PT, se há doze anos que vem se achincalhando tudo por tudo do que tem sido feito? Ou será que não existe programa algum? Ou por outra existe, mas é tão indecente que não dá para mostrar ao povo?

    Mário SF Alves

    O tunganato até poderia fazer melhor do que os governos de coalizão do PT, Urbano. Porém, está terminantemente proibido de dar um passo sequer nessa direção.

    Pois é, cada um, desde que livre, constrói sua própria história. A do PSDB já foi construída, e é a da oligarqarquização pé de chinelo da elite bandeirante, exploradora, e a contragosto residente no Brasil.

    Urbano

    E o pior é que passamos a vida inteira encostados na parede ou pendurados num pau-de-arara, sendo chamados de comunistas safados (e isso só por querermos o bem de todos os povos), sem nem sequer poder os chamar de feios. O paradigma foi quebrado, enfim, pois mostramos a todos o quanto que os bandidos da oposição ao Brasil e ao Mundo são fascistas. Obrigado mais uma vez, Mário.

Isabela

Sim, é muito nojento e raso…

baader

nem sei o que é pior nesta pagina: o teor da matéria, sempre a nos indignar com a mídia-porca-empresa ou o banner que nos leva para o inst.millenium…ai de mim, ai de mim…, como diria Abujamra (rs)

FrancoAtirador

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Bastante conveniente à International Community [leia-se OTAN]

a queda do avião malaio na fronteira da Ucrânia com a Rússia,

no exato momento em que a população do mundo inteiro se manifesta

contra o massacre fascista israelense sobre os palestinos em Gaza.

Mas o mais intrigante é que, na mesma hora, o avião presidencial russo

cruzava os céus sobre o Leste Europeu, retornando do encontro dos BRICS

com os países da UNASUL, que fizeram a Declaração de Independência.

(http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/36037/brics+criam+banco+exclusivo+e+fundo+de+us%24+100+bilhoes+para+enfrentar+crise.shtml)

17/7/2014 às 16h34 (Atualizado em 17/7/2014 às 16h51)
R7, com agências internacionais

Avião de Putin poderia ser alvo de míssil ucraniano
que acabou derrubando o Boeing da Malásia, diz agência

As duas aeronaves se cruzaram na Polônia e podem ter sido confundidos

A agência russa de notícias Interfax publicou que o avião do presidente Vladimir Putin poderia ter sido o alvo de um míssil ucraniano que acabou atingindo a aeronave da Malaysia Airlines nesta quinta-feira (17).

Os dois aviões estariam fazendo um caminho semelhante, de acordo com fontes ouvidas pela agência.

“Posso dizer que o avião presidencial e o Boeing de Malaysia Airlines cruzaram o mesmo ponto e o mesmo corredor. Isto ocorreu perto de Varsóvia [na Polônia] a uma altitude de 10.100 m. O avião presidencial estava no local às 16h21 (hora local) e o avião da Malaysia Airlines às 15h44 (hora local)”, disse a fonte, que concedeu a entrevista sob condição de anonimato.

— Os contornos das aeronaves, a coloração e as dimensões são muito semelhantes, a uma distância remota são quase idênticas.

A aeronave da companhia Malaysia Airlines caiu na Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, com 295 pessoas a bordo nesta quinta-feira.

O Boeing estava voando de Amsterdã para Kuala Lumpur e a queda aconteceu na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, cenário de combates entre forças governamentais e rebeldes pró-Rússia.

Representantes da autoproclamada República Popular de Donetsk negaram que disponham de armamento para derrubar um avião que voe a 10 mil metros de altura.

A agência russa de notícias Interfax declarou que os insurgentes ucranianos encontraram a caixa-preta do avião de passageiros malaio e o presidente dos EUA, Barack Obama, ofereceu ajuda para investigar a queda.

(http://noticias.r7.com/internacional/aviao-de-putin-poderia-ser-alvo-de-missil-ucraniano-que-acabou-derrubando-o-boeing-da-malasia-diz-agencia-17072014)
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    FrancoAtirador

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    Aguarde-se, porém, manifestação

    de Snowden, Assange e ZéPovinho,

    para confirmação da eloquënte Tese.
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    FrancoAtirador

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    Separatistas ucranianos garantirão segurança
    de investigadores que averiguarão queda do MH17

    18/07/2014 – 08h51
    Agência EFE | Kiev | via OperaMundi

    A OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) informou nesta sexta-feira (18/07) que um grupo de seus especialistas está a caminho do local do acidente do avião da Malaysia Airlines
    e que os separatistas garantiram a segurança dos observadores e dos investigadores internacionais que vão averiguar as causas da queda da aeronave.

    O grupo de contato, que inclui representantes de Ucrânia, Rússia e da OSCE falou ontem à noite, por videoconferência, com os separatistas pró-russos de Donetsk, que controlam a região do leste ucraniano, onde um avião da companhia aérea malaia caiu ontem com quase 300 passageiros a bordo.

    (http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/37073/separatistas+ucranianos+garantirao+seguranca+de+investigadores+que+averiguarao+queda+do+mh17.shtml)

    Leia também:

    Ultradireita na Ucrânia organiza marcha “antipaz”
    em protesto a cessar-fogo com separatistas
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    Mário SF Alves

    Eloqüente, só?

    Eloqüente tese, porém, temerosa e alucinante hipótese.

    Se se confirma a tese, estamos diante de um impasse tão grave que apenas solucionável com uma nove grande e maldita guerra.

    FrancoAtirador

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    Mestre Mario.

    A Nova e Maldita Grande Guerra já começou faz tempo…

    19/07/2014 13:19
    Rede Brasil Atual

    A queda do avião malaio na Ucrânia: um ‘atentado’ suspeito demais

    Tentativa de culpar Rússia sem evidências sugere o pior:
    isolados e em declínio, EUA tentariam manter supremacia
    por meio de provocação e guerra permanentes

    Por Paul Craig Roberts*

    Na tentativa de isolar a Rússia, ao acusar o país de comandar a derrubada do avião da Malaysian Airlines que transportava cerca de 300 pessoas, o habitante da Casa Branca isolou Washington.

    A Câmara de Comércio dos EUA e a Associação Nacional da Indústria [no original, National Association of Manufacturers] fizeram publicar anúncios e emitiram opiniões nas páginas do New York Times, Wall Street Journal e Washington Post protestando contra as sanções inventadas pelos EUA.

    A Associação Nacional de Fabricantes disse que “estamos desapontados com os EUA, por ampliarem sanções unilaterais de modo que muito prejudica a posição comercial norte-americana no mundo.” A Agência Bloomberg noticia que “reunidos em Bruxelas, líderes da União Europeia recusaram-se a acompanhar as medidas impostas pelos EUA.”

    As sanções não terão efeito sobre empresas russas. As empresas russas podem obter mais financiamentos do que carecem, de bancos chineses, franceses e alemães.

    Os três traços que definem a cidade de Washington – arrogância, soberba e corrupção –, também emburrecem a capital norte-americana e a fazem incapaz de aprender. Gente arrogante, tomada de soberba, nunca aprende. Quando encontram resistência, respondem com propinas, ameaças e coerção. A diplomacia exige capacidade razoável para aprender com os erros — os próprios e os dos outros; mas já há anos Washington esqueceu a diplomacia. Washington só conhece a força bruta.

    Consequentemente, os EUA, com as sanções, só são capazes de solapar o próprio poder e a própria influência. As sanções só têm estimulado os países a se afastarem do sistema de pagamentos em dólares, que é o fundamento do poder norte-americano.

    Christian Noyer, presidente do Banco da França e membro do Conselho de Administração do Banco Central Europeu, disse que as sanções de Washington estão afastando as empresas e os países do sistema de pagamentos em dólares. A soma gigantesca de dinheiro que os EUA assaltaram, sob a forma de “multa” aplicada ao banco francês BNP Paribas, por manter transações com países que os EUA “desaprovam”, mostra bem claramente os graves riscos que ameaçam todos os que ainda insistam em negociar em dólares, quando os EUA ditam as regras que bem entendam.

    O ataque dos EUA contra o banco francês serviu para que muitos recordassem as numerosas sanções passadas e se pusessem em alerta contra sanções futuras, como as que ameaçam o banco Commerzbank da Alemanha. Já é inevitável um movimento para diversificar as moedas usadas no comércio internacional. Como Noyer destacou, o comércio entre a Europa e a China não precisa do dólar e pode ser integralmente pago em euros ou renminbi (moeda da República Popular da China).

    O fato de os EUA imporem regras só deles a todas as transações denominadas em dólares, em todo o mundo, está acelerando o movimento de países que se afastam do sistema de pagamento na moeda norte-americana. Alguns países já criaram acordos bilaterais com seus parceiros comerciais, para que os pagamentos se façam nas respectivas moedas próprias.

    Os países BRICS já estão estabelecendo novos métodos de pagamento, independentes do dólar, e estão criando seu próprio fundo monetário, para financiar seus negócios.

    O valor do dólar dos EUA como moeda de troca depende de seu papel no sistema internacional de pagamentos. Se esse papel vai desaparecendo, também começa a sumir a demanda por dólar e o valor de troca do dólar. A inflação entrará na economia dos EUA via preços de importações, e os norte-americanos, já tão pressionados, verão cair ainda mais os seus padrões de vida.

    No século 21, a cada dia menos gente confia nos EUA. As mentiras de Washington, como “armas de destruição em massa” no Iraque (que nunca existiram); “armas químicas usadas por Assad” (que jamais as usou); e “armas atômicas do Irã” (que absolutamente não existem) já são tratadas como absolutas mentiras por outros governos. São mentiras e mais mentiras, que os EUA usam para destruir países e ameaçar outros países com destruição, para manter o mundo em eterno sobressalto.

    Washington nada tem a oferecer ao mundo, que consiga acalmar o sobressalto e a aflição que os EUA distribuem pelo planeta. Ser nação amiga de Washington implica aceitar todas as suas chantagens. E muitos já começam a concluir que a amizade de não compensa o preço altíssimo que custa.

    O escândalo da espionagem universal pela Agência de Segurança Nacional dos EUA contra o mundo, e a recusa dos EUA a se desculparem e desistirem da prática reiterada daqueles atos aprofundaram ainda mais a desconfiança, que já se vê hoje até entre os próprios aliados dos EUA. Pesquisas, em todo o planeta, mostram que outros países veem os EUA como a maior ameaça à paz.

    Nem o próprio povo norte-americano confia no governo dos EUA. Pesquisas mostram que ampla maioria de norte-americanos entendem que os políticos, a imprensa empresarial prostituída [a expressão usada no texto orinal é presstitute media] e grupos de interesses privados, como Wall Street e o complexo militar/de segurança, violentam todo o sistema para servir seus próprios interesses, às custas do povo dos EUA.

    O império de Washington está começando a rachar, circunstância que provoca ação desesperada. Hoje, (17, quinta-feira), ouvi notícias na National Public Radio sobre um avião de passageiros malaio que caiu em território da Ucrânia. A notícia era verdadeira. Mas foi apresentada em tom de fazer crer que teria havido alguma espécie de complô urdido pela Rússia e “separatistas” ucranianos. Na BBC, mais e mais opiniões enviesadas, cada vez mais enviesadas. Até que matéria sobre as “mídias sociais” “noticiava” que o avião teria sido derrubado por um sistema russo de armas antiaéreas.

    Nenhum dos “especialistas” ouvidos sequer se preocupava com o que os “separatistas” teriam a ganhar com derrubar um avião de passageiros. Nada disso. Todos já haviam decidido que a Rússia “é culpada”, o que “evidentemente” “obriga(ria)” a União Europeia a apoiar sanções ainda mais duras contra a Moscou. A BBC acompanhava o script dos EUA e “noticiava” o que Washington queria ver nas manchetes!

    A operação tem, isso sim, todos os indícios de ter sido concebida em Washington. Todos os promotores oficiais de guerras rapidamente apareceram em todos os canais de televisão e em todas as manchetes. O vice-presidente dos EUA Joe Biden declarou que “a aeronave foi explodida em voo”. Que “não foi acidente”.

    Ora! Por que alguém teria tanta certeza, antes de qualquer confirmação oficial? Visivelmente, Biden não procurava culpar o governo ucraniano. Claro que quem abateu a aeronave em “pleno voo” foi… a Rússia! É o modo como Washington opera: grita “culpado!” tantas e tantas vezes, até que já ninguém se lembre de exigir provas.

    O senador John McCain pôs-se imediatamente a “declarar” que havia cidadãos norte-americanos no avião, o que bastava para ele “exigir” ações punitivas contra a Rússia (tudo isso antes de alguém conhecer a lista de passageiros do avião e as causas da queda).

    As “investigações” estão sendo feitas pelo regime de Kiev, fantoche de Washington. Acho que já se poderia escrever a conclusão hoje, sem investigar coisa alguma.

    É alta a probabilidade de que apareçam provas fabricadas, como as provas fabricadas que o secretário de Estado Colin Powell dos EUA apresentou à ONU, para “provar” a existência das inexistentes “armas de destruição em massa” iraquianas. Washington safa-se há tanto tempo, com tantas mentiras, golpes, encenações e crimes, que já se convenceu de que se safará sempre.

    No momento em que escrevo, não há ainda informação confiável sobre o avião, mas a velha pergunta dos romanos vale sempre: cui bono? Quem se beneficia?

    Os “separatistas” nada têm a ganhar com derrubar um avião de passageiros, mas Washington, sim, tinha “bom” motivo: culpar a Rússia. E bem poderia ter também um segundo motivo. Dentre os muitos rumores, há um rumor que diz que o avião presidencial do presidente Vladimir Putin voava rota semelhante à do avião malaio, com diferença de 37 minutos entre um e outro avião. Esse rumor disparou especulações de que Washington teria decidido livrar-se de Putin, mas errou o alvo: tomou o avião malaio pelo jato presidencial russo. O site Russia Today (RT) noticia que os dois aviões teriam aparência semelhante.

    Antes de começarem a “explicar” que Washington seria sofisticada demais para ‘errar’ de avião, lembro que quando os EUA derrubaram avião iraniano no espaço aéreo do Irã, a Marinha dos EUA “explicou” que “pensara” que os 290 civis assassinados naquele atentado estivessem num jato iraniano, um F-14 Tomcat, jato de combate fabricado pelos EUA, e muito usado também pela Marinha dos EUA.

    Ora! Se a Marinha norte-americana não consegue distinguir nem entre um jato de combate que usa todos os dias, e um avião de passageiros iraniano… é claro que os EUA podem se atrapalhar e confundir dois aviões de passageiros que, como diz RT são, sim, até que “parecidos”.

    Durante toda a matéria da BBC, publicada para inventar a culpa da Rússia, nenhum “especialista” lembrou-se do avião iraniano de passageiros que os EUA “abateram em pleno voo”. Ninguém “exigiu” sanções contra os EUA.

    Seja qual for o desfecho do incidente com o avião malaio, os fatos indicam um perigo na política soft de Putin contra a intervenção armada e violentíssima dos EUA na Ucrânia. A decisão de Putin, de responder com diplomacia, não com recursos militares, às provocações de Washington na Ucrânia, deu vantagem inicial ao governante russo – como se comprova na reação da UE e de associações de empresários norte-americanos contra as sanções de Obama.

    Contudo, ao não impor fim imediato, por meios militares, ao conflito que Washington patrocina e comanda na Ucrânia, Putin deixou a porta aberta para os crimes e complôs que Washington está maquinando — e que são especialidade dos EUA.

    Se Putin tivesse aceitado o pedido dos antigos territórios russos do leste e sul da Ucrânia, para se reincorporarem à Rússia, o imbróglio ucraniano teria acabado já há meses; e a Rússia não estaria exposta a tantos riscos.

    Putin não colheu o benefício de ter-se recusado a enviar soldados para os antigos territórios russos: a posição oficial” de Washington é que há soldados russos operando na Ucrânia. Quando os fatos não ajudam a “confirmar” o que mais interessa à agenda de Washington, “dá-se um jeitinho” nos fatos.

    A imprensa empresarial norte-americana culpa Putin; já decidiram que o presidente russo é autor de toda a violência na Ucrânia. É coisa inventada na cabeça de Washington, mas “virou fato” nos jornais e televisões: é o que basta como justificativa para qualquer sanção.

    Dado que não há prática ou ato, por sujos que sejam, que Washington não abrace, Putin e a Rússia estão expostos a alto risco de se tornarem vítima de atentados graves ou dos golpes mais abjetos.

    A Rússia parece hipnotizada pelo Ocidente, sob forte motivação para ser incluída como parte. Esse anseio por ser aceita trabalha a favor da agenda e dos golpes de Washington.

    A Rússia não precisa do Ocidente; a Europa, sim, precisa da Rússia. Opção interessante para a Rússia é cuidar de seus interesses e esperar que a Europa a procure, interessada.

    O governo russo não deve esquecer que a atitude de Washington em relação à Rússia é modelada pela “Doutrina Wolfowitz” (http://en.wikipedia.org/wiki/Wolfowitz_Doctrine),
    que diz:

    “Nosso primeiro objetivo é impedir a reemergência de um novo rival, seja no território da ex-União Soviética ou em qualquer ponto, que represente ameaça da ordem que exerceu, antes, a União Soviética. Essa é a consideração dominante que subjaz à nova estratégia regional de defesa, e exige que trabalhemos para impedir que qualquer potência se imponha, numa região cujos recursos, sob controle consolidado, bastarão para gerar poder global.”

    *Paul Craigs Robert foi secretário assistente do Tesouro dos EUA
    e editor associado do Wall Street Journal.
    Seu último livro é “Como os Estados Unidos se perderam”.

    (http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2014/07/a-queda-do-aviao-malaio-na-ucrania-um-atentado-suspeito-demais-1602.html)
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    FrancoAtirador

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    Observe-se que o jornalista e economista norte-americano Paul Craig Roberts (http://es.wikipedia.org/wiki/Paul_Craig_Roberts)
    não é, ideologicamente, o que a Extrema-Direita BraZileira, Burra e Mal-Intencionada como o COMETE G.A.F.E.*, chamaria de Comunista Stalinista-Leninista Bolivariano.
    Bem ao contrário, como Sub-Secretário do Tesouro do Governo Reagan, foi um dos principais articuladores da desoneração fiscal promovida nos United States a partir de 1981 (http://en.wikipedia.org/wiki/Economic_Recovery_Tax_Act_of_1981).

    Entretanto, ainda que classificado como um ‘conservador’ no competente exercício das duas profissões, Jornalismo e Economia,
    que lhe proporcionaram conhecer os meandros do Poder Político em Washington e Econômico-Financeiro em Wall Street/Manhattan,
    Paul Roberts, como toda pessoa no uso da racionalidade e dotada de bom-senso, e com a credibilidade de haver sido considerado um dos sete principais jornalistas dentro dos United States (http://www.vdare.com/articles/paul-craig-roberts),
    não poderia deixar de manifestar publicamente sua oposição fundamental ao delírio fanático e desatinado do Governo dos U.S.A., sob o comando de George W. Bush (http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Craig_Roberts#Criticism_of_Bush), principalmente a partir das medidas ditatoriais adotadas após 11 de setembro de 2001, que se perpetuam até os presentes dias, inclusive com a colaboração prestimosa das Empresas de Comunicação Norte-Americanas contra as quais Roberts também se insurgiu
    (http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Craig_Roberts#US_media).

    Pois é esse jornalista e economista conservador norte-americano quem está alertando, primeiro ao seu próprio povo e depois aos demais povos, para o fato de que “no século 21, a cada dia menos gente confia nos EUA.
    As mentiras de Washington, como ‘armas de destruição em massa’ no Iraque (que nunca existiram);
    ‘armas químicas usadas por Assad’ (que jamais as usou);
    e ‘armas atômicas do Irã’ (que absolutamente não existem)
    já são tratadas como absolutas mentiras por outros governos.
    São mentiras e mais mentiras, que os EUA usam para destruir países
    e ameaçar outros países com destruição, para manter o mundo em eterno sobressalto.
    Washington nada tem a oferecer ao mundo, que consiga acalmar o sobressalto e a aflição que os EUA distribuem pelo planeta.
    Ser nação amiga de Washington implica aceitar todas as suas chantagens.
    E muitos já começam a concluir que a amizade de não compensa o preço altíssimo que custa.
    O escândalo da espionagem universal pela Agência de Segurança Nacional dos EUA contra o mundo, e a recusa dos EUA a se desculparem e desistirem da prática reiterada daqueles atos aprofundaram ainda mais a desconfiança, que já se vê hoje até entre os próprios aliados dos EUA.
    Pesquisas, em todo o planeta, mostram que outros países veem os EUA como a maior ameaça à paz.
    Nem o próprio povo norte-americano confia no governo dos EUA.
    Pesquisas mostram que ampla maioria de norte-americanos entendem que os políticos, a imprensa empresarial prostituída [a expressão usada no texto original é ‘presstitute media’] e grupos de interesses privados, como Wall Street e o complexo militar/de segurança, violentam todo o sistema para servir seus próprios interesses, às custas do povo dos EUA.
    O império de Washington está começando a rachar, circunstância que provoca ação desesperada…”

    Porém, inacreditavelmente aqui no País, apesar desses importantes e significativos alertas vindos de dentro dos próprios United States, a Ekipekonômika do candidato do PSDB Aécio Neves, Tucanos Abutres a serviço da Águia do Norte, através da propaganda enganosa da vassalagem midiática empresarial de Globo, Abril, Folha, Estadão e demais Sucursais Locais Vira-Latas da Mídia Norte-Americana,
    insufla o Povo Brasileiro a acreditar que o Brasil deve ser amigo dos Estados Unidos da América, ou seja, fazer acordos bilaterais com esse Império Agressor em Decadência,
    em vez de manter e aprofundar relações amistosas, políticas e econômicas, multilaterais, com os países da América Latina, da África, da Ásia e do Leste Europeu, como o Governo Brasileiro tem feito nos últimos 12 anos, para finalmente conquistar a Soberania almejada por tod@s @s braSileir@s.
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    FrancoAtirador

    http://outraspalavras.net/author/paulrobertcraigs/

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