Grito dos Excluídos reúne 4 mil em SP contra extermínio de jovens

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A concentração foi na Praça Oswaldo Cruz . A passeata passou pela  Avenida Paulista, desceu a Avenida Brigadeiro Luís Antônio,  terminando no Ibirapuera. Fotos:  Laerte Moreira. No seu Flicker, há muito mais.

por Beatriz Pasqualino

repórter da Radioagência Nacional 

São Paulo – Uma das pautas do Grito dos Excluídos no protesto de hoje (7) é a violência na periferia. Para os representantes do grupo, o que ocorre atualmente pode ser classificado como “extermínio” da juventude brasileira, principalmente dos negros. No Parque Ibirapuera, onde cerca de 4 mil manifestantes realizam um ato, está sendo distribuído um panfleto condenando esse tipo de ação.

“Há um tema gravíssimo que temos que resolver já: a violência policial contra os jovens. Hoje temos um instrumento que encobre essa violência, que é o chamado auto de resistência. É por meio dele que o policial mata o jovem e depois diz que foi porque teve resistência. Nós estamos tentando aprovar no Congresso Nacional uma lei que investigue quando há auto de resistência”, disse o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).

Com relação ao Programa Mais Médicos, os manifestantes avaliam que os profissionais que chegaram no Brasil nos últimos dias são muito bem-vindos, porque vão garantir acesso à saúde e aos cuidados básicos para a população mais carente.

“Infelizmente, mesmo pagando, os médicos brasileiros se recusam a ir para a periferia. O programa nacionalizou o debate do acesso à saúde e estabeleceu uma agenda com a solidariedade de diversos países, especialmente com Cuba. A gente condena e repudia o preconceito com que os médicos cubanos foram tratados por um conjunto de profissionais liderados por setores dos conselhos regionais de medicina. Esses médicos estrangeiros serão muito bem-vindos”, avalia Benedito Roberto Barbosa, diretor da Central de Movimentos Populares.

Edição: Andréa Quintiere

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