Gilson Caroni: O exterminador do passado

Tempo de leitura: 4 min

Charge do Enio Barroso Filho, do PTrem Das Treze, ajuda a “refrescar” a memória de certos jornalistas que insistem em ignorar o apagão do governo FHC

por Gilson Caroni Filho

É difícil dizer o que mais impressiona: se a grande imprensa ter perdido a importância que detinha até os anos 1990  – quando ainda tinha relativa influência no cenário político -, ou a desfaçatez com que seus jornalistas, amadurecidos no tapa na arte de reescrever a história, sonegam dados e fatos, rei dos instrumentos. Por sua extraordinária capacidade de reproduzir os sons orquestrais do reacionarismo brasileiro, realizando recitais a pedidos do Instituto Millenium, Merval Pereira personifica a figura paradigmática do teclado da grande mídia corporativa.

Em 9/1/2013, declarou ele em sua coluna de O Globo que “a imprevidência dos governos petistas no setor energético acabou por neutralizar as críticas feitas à época do apagão de FHC.”O PT tanto politizou o racionamento de energia ocorrido no Brasil em 2001 que passou a não ter direito de adotá-lo em caso de necessidade, como pode vir a ser o caso proximamente. O problema é que a presidente Dilma, quando ministra, garantiu que o que não ocorrerá mais no Brasil é racionamento de energia, chamando o episódio de “barbeiragem”.

O que Merval, aquele que tanto preza a tese do “domínio do fato” quando se trata de legitimar simulacros de julgamento no STF, faz em sua coluna é submeter, por ação e omissão, os fatos aos desígnios dos que promoveram o festim neoliberal no país durante oito anos.

Se até o início dos anos 1990, o Brasil dispunha de um sistema energético limpo, renovável, barato, capaz de estocar combustível para cinco anos, apto a transferir grandes blocos de energia do Sul para o Norte, do Nordeste para o Sudeste, gerenciando de forma integrada bacias hidrográficas fisicamente distantes milhares de quilômetros, a partir da fronda tucana, tudo isso se desfez.

Ao contrário do que afirma o imortal por encomenda da família Marinho, não só o PT tem plenas condições de continuar criticando a estratégia político-econômica que tanto fragilizou o Estado e a economia brasileira, como podemos atribuir o termo “barbeiragem” a uma incompreensível benevolência da presidente aos que se deixaram levar pelo canto das sereias que habitam os mercados financeiros.

Desde o consórcio demotucano, bloquearam-se os investimentos em expansão do setor de geração de energia. Primeiro em nome do combate à inflação, depois apostando numa chuva de dinheiro decorrente das privatizações e na elasticidade (real) do sistema hidrelétrico. O descaso, é sempre bom lembrar, andou de braços dados no governo incensado pelo prolixo colunista de O Globo.

Adílson de Oliveira e Edmar de Almeida, professores da UFRJ, em artigo publicado no boletim Petróleo de Gás (abril de 2001) lembravam que a capacidade instalada tinha aumentado apenas 25,3% nos últimos seis anos, enquanto o consumo de energia elétrica cresceu 31,3%, no mesmo período. A defasagem, decorrente de investimentos aquém da necessidade foi, por algum tempo, suprida com o uso da água acumulada nos reservatórios.

Ambos alertavam para a situação especialmente grave no Sudeste e Nordeste, onde os níveis estavam abaixo de 35% da capacidade total. O racionamento anunciado era resultado de uma política deliberada: entregar a infraestrutura aos “agentes privados” que nunca ganharam tanto, tão fácil e tão rápido em tão pouco tempo. Como não politizar essa ida ao pote com tanta sede de lucro?

Como ignorar a gravidade da situação? Os reservatórios foram imprudentemente baixados a um nível tão crítico que, como alertou à época o professor Antônio Dias Leite, ex-ministro das Minas e Energia, “não seria possível seu reenchimento em um ano, mesmo que chovesse muito”.

Cortar em 20% o consumo como o governo havia decidido, além de deteriorar a qualidade de vida da população, acarretaria a redução do crescimento, desorganização da cadeia produtiva e desemprego. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) projetava que um racionamento  de energia para residências em 15% por seis meses e 22% para as empresas provocaria uma perda de R$ 15 bilhões na produção de bens e serviços além da perda de 17 mil postos de trabalho.

Onde estavam Merval, Catanhede, Noblat, Miriam Leitão e Ricardo Noblat, entre tantos outros milicianos das redações partidarizadas? Por que nunca questionaram o que viam? Diante da imprevidência dos banqueiros, o governo de FHC criou o Proer, pagando a conta dessa imprevidência. Com relação à questão energética, por que os consumidores teriam que pagar pela incúria da gestão tucana? E, pior, pagariam duas vezes para que as concessionárias, tal como estava nos contratos, não tivessem prejuízos.

Por que os jornalões não contam a história toda? O motivo é simples. A partir do momento em que optou por fazer as vezes da direita – ou até assumir papéis e funções que caberiam aos seus partidos – a grande imprensa passou a ter que blindar o passado. Assim como faz com Serra, Aécio, Álvaro Dias e outros aliados/colaboradores. Frustradas, até agora, as tentativas de ressuscitar eleitoralmente o tucanato esfacelado, cabe às antigas oficinas de consenso exterminar o passado.

Parafraseando Shakespeare, com a pobreza típica das paráfrases, só resta dizer: “ambivalência, teu nome é redação partidarizada”

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Comentários

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Geysa Guimarães

Mas claro que a oposição tenta blindar o passado, ela aposta na falta de memória do povo.
Mas tem quem ajude a lembrar, como o nosso amigo Ênio com sua fantástica charge (além da mídia alternativa).

José BSB

Segundo o TCU, o apagão e consequente racionamento de energia ocorrido no governo FHC resultaram num prejuízo calculado em R$ 45 bilhões.

Fora o vexame internacional, os tucanos e o imortal da globo deveriam responder quem vai pagar a conta.

Mardones Ferreira

Gilson Caroni foi muito feliz – mais uma vez – com esse artigo. Onde estavam os piguentos?

Suicídio no Brasil afeta mais homens e idosos « ( E.V.S. )

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Jair de Souza

Concordando com o comentarista que relembrou as vitórias de FHC sobre Lula, agora tenho muito mais clara a importância positiva que FHC teve para a maioria de nosso povo.

Só pode ser por esta razão que seus partidários tratavam de evitar qualquer menção ao mesmo durante as eleições que transcorreram nos anos finais de seu segundo mandato. Entendo que os partidários de FHC agiam assim, ocultando sua relação com o grande intelectual-presidente, simplesmente porque não queriam ser eleitos com base na grande popularidade que FHC desfrutava (e continua desfrutando) entre a imensa maioria da nação. Os partidários de FHC, a exemplo de seu grande líder, creem na necessidade de vencer com méritos próprios, em lugar de apoiar-se na grandeza de uma figura já tão consagrada (como a do glorioso príncipe dos sociólogos).

A nobreza de espírito não permitia que os partidários de FHC disputassem as eleições enarbolando bandeiras que os associassem a FHC. Isso significaria que suas candidaturas seriam inevitavelmente aprovadas pelos eleitores, sem que eles pudessem conquistar os votos através da exposição de suas próprias qualidades. As acachapantes derrotas que eles têm sofrido na última década se explicam por esse forte altruísmo de sua parte.

Já os partidários de Lula, procuravam (e continuam procurando) agir de modo oposto. Eles sabem que Lula foi o presidente mais rejeitado pelo povo brasileiro em toda nossa história republicana. Mas, como forma de justificar uma possível derrota nas eleições, todos eles não perdem uma oportunidade de associar sua imagem à de Lula o tempo todo. Seguramente, deve ser por isso. Para que eles pudessem justificar o rechaço do povo a suas candidaturas. Poderiam simplesmente dizer: perdemos por culpa da imagem negativa do Lula. Mas, o povo, como vingança, os vêm elegendo de forma majoritária, apesar desta sórdida manobra de tais partidários de Lula.

Creio que o comentarista a quem me referi ao começo e todas as pessoas de bom senso estarão de pleno acordo com a coerência lógica de meus argumentos. São estas coerências lógicas que permitem que o comentário de nosso colega e o meu façam sentido total. Não há como argumentar contra uma exposição de comportamentos tão embasada em uma lógica de tanta cristalinidade como a nossa.

    Mário SF Alves

    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk… é… e é justamente isso que mete medo. Já pensou como deve ser doloroso para um cara desses ter de aprender a pensar (um pouquinho que fosse) além da Matrix?
    _______________________________
    Bravo Jair! Valeu esse show de impecável ironia fundada na mais pura lógica.

    Geysa Guimarães

    Jair, o professor Hariovaldo que se cuide, você está pintando na área como sério concorrente!

FrancoAtirador

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PT é o partido mais querido do Brasil, diz IBOPE

Pesquisa do Instituto revela que o Partido dos Trabalhadores tem a preferência de 24% dos brasileiros

Pesquisa do Instituto revela que o Partido dos Trabalhadores tem a preferência de 24% dos brasileiros, a léguas de distância do PMDB, que desponta com 6%, e do PSDB, que tem 5% dos eleitores; identificação com o partido demonstra que efeito de escândalos como o mensalão é relativamente limitado, o que confere à presidente Dilma uma boa vantagem na largada para 2014; cresce, no entanto, número de apartidários

do Brasil 247

247 – Uma pesquisa do Instituto Ibope, publicada neste domingo no jornal Estado de S. Paulo, dá ao Partido dos Trabalhadores razões para comemorar.

A despeito de todos os escândalos recentes, como o mensalão, e daquilo que os dirigentes da legenda classificam como tentativa de “criminalização” da sigla, o PT é o partido mais querido dos brasileiros, com larga margem de vantagem.

Segundo o levantamento, 24% dos eleitores declaram ter preferência pelo PT.

Depois disso, vem o PMDB, com 6%, e o PSDB, com 5%.

O resultado confere à presidente Dilma Rousseff uma boa vantagem na largada para 2014.
Mas há um dado relevante, que abre espaço para novas composições de forças.
O número de apartidários, 56%, é o maior desde 1988 – o que demonstra um certo cansaço do eleitorado com a classe política.

Praticamente todas as legendas perderam simpatizantes.

Segundo o Ibope, o PT já teve a preferência de 33% dos entrevistados, em março de 2010. Hoje, o número é de 24%.

O PSDB, por sua vez, também assistiu a uma grande erosão de seus eleitores mais fiéis. Eles já foram 14% da região Sudeste, onde se concentra sua maior base, em 1995, e hoje são apenas 7% [na Região Sudeste!].

E o PMDB, que no governo Sarney, logo após o Plano Cruzado, já teve a preferência de 26% dos brasileiros, hoje tem apenas 6%.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/91137/Ibope-PT-ainda-%C3%A9-o-partido-mais-querido-do-Pa%C3%ADs.htm

silvia macedo

Faltou acrescentar: texto impecável de Gilson Carone. Por que a grande maioria das pessoas não pode ter acesso a tal opinião? Por que a sociedade brasileira permanece no limbo desinformativo da grande mídia?

    Mário SF Alves

    Simples. A resposta mais razoável é: PRAGMATISMO COVARDE. E por quê? (ESCOLHA A OPÇÃO CORRETA):
    1- Os caras – herdeiros do sistema Casa Grande-Brasil-Eterna-Senzala – definitivamente, jamais acreditaram na possibilidade de o Brasil superar a capitalismo subdesenvolvimentista que o humilha frente ao resto do mundo(lembra do choque de capitalismo sobre o qual andou discursando o falecido Mário Covas, do PSDB?);
    3- Os caras são incompetentes até para conduzir a privatização do País (tá no texto – e você tem razão, elogiável – do Gilson Caroni);
    4- Os caras se ACOSTUMARAM a esconderem-se atrás da mídia corporativa;
    5- Os caras são e sempre foram testas-de-ferro de interesses além-fronteiras.
    ________________________________________________________________
    Detalhe [sórdido]:
    Se tudo der certo, ou seja, se desenvolvimento do Brasil se consolidar, no dia seguinte os caras mudam de cara e assumem que sempre apoiaram o PT, desde criancinhas.

FrancoAtirador

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FHC defende a regulação dos meios de comunicação

Em um seminário promovido pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso, a crítica mais contundente ao sistema de comunicações brasileiro veio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O ex-presidente defendeu a regulação da mídia como condição da democracia.

Em seus comentários, FHC criticou especialmente a ausência de pluralismo.

“Os meios de comunicação no Brasil não trazem o outro lado. Isso não se dá por pressão de governo, mas por uma complexidade de nossa cultura institucional”, disse FHC.

“Nós temos toda a arquitetura democrática, menos a alma”.

FHC afirmou ainda que é preciso lutar pelos mecanismos de regulação que permitam a diversidade.

Para ele, “não há como regular adequadamente a democracia sem regular adequadamente os meios de comunicação”.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20167

    Mário SF Alves

    Cara! Tô zonzo! Tem certeza de que o que acabei de ler foi dito pelo FHC? E a revista que o publicou, tem certeza de foi a Carta Maior?
    ________________________________________________
    1- “Os meios de comunicação no Brasil não trazem o outro lado. Isso não se dá por pressão de governo, mas por uma complexidade de nossa cultura institucional”, disse FHC.
    2- “Nós temos toda a arquitetura democrática, menos a alma”.
    3- “Não há como regular adequadamente a democracia sem regular adequadamente os meios de comunicação”.
    _______________________________________________
    Sei não… Nesse angu pode ter muito caroço. Pressão das circunstâncias? CPI? CPMI? Mensalão tucano? Reconversão intelectual? Crise existencial? Afinal, quê diabos deu nele? ___________________________________________________________
    Seja como for…o futuro da espécie passa por aí.

    FrancoAtirador

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    Olha, Mario:

    Se o FHC foi sincero, no que disse, não dá prá saber. Provavelmente não.

    Mas não há dúvida que ele afirmou e foi contundente em dizer, pra todo mundo que estava lá no Instituto dele, que deve haver regulação dos meios de comunicação no Brasil.

    E não é de estranhar que a Carta Maior tenha publicado o fato.

    Estranho seria se a Mídia Bandida publicasse.
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    Mário SF Alves

    Franco, prezado Franco,
    Que ingenuidade a minha. Nada de reconversão intelectual; nada de crise existencial. O que o move é o maquiavelismo. O que o move é a estratégia [se colar colou] de *”aumentar a pressão” sobre o Governo no sentido de [quem sabe, atabalhoadamente] kerchinerizar/argentinizar a questão da lei dos medios.
    _____________________________________________
    *Nesse embate [glorioso e a um só tempo vil], vale tudo, só não vale manter as CNTP da boa política.

    Bonifa

    Acreditávamos que o Instituto Fernando Henrique fosse muito menos ambicioso do que está dando a parecer. Mas parece que ele tem grandes planos, talvez apoiados e até compartilhados por poderosas forças internacionais. Estes planos parecem se estender ao Continente inteiro, para quê? Nítidamente para fazer um contraponto ao Instituto Lula. O Instituto Lula cresce a olhos vistos e toma para sí a tarefa gigantesca de, a partir da união de seus governos progressistas, promover a integração física, cultural e econômica da América do Sul. Diante disso, que parece uma ameaça para os antigos donos do Continente, este pequeno instituto FHC adquire, repentinamente, importancia grande para quem está interessado a se contrapor aos objetivos do Instituto Lula. Mas como galfar posição de ser levado a ssério pelos intelectuais do Continente, se apoiando apenas em política paroquial e de superfície? Se o IFHC ficasse apenas em ladainha ultrapassada de discursos liberais equivocados e medíocres, jamais seria levado a sério, por exemplo, pela revista Carta Maior. Nem pelo mundo intelectual superior do Continente. O que estamos vendo é um truque antigo. Primeiro, tratar com a devida seriedade temas em que o resultado não dará em nada, no caso, nenhum prejuízo às forças da Direita. A Globo não desistirá de bloquear a Lei de Mídia por causa de uma opinião emitida… por FHC. Fará de conta que nem ouviu. FHC, por seu lado, tudo indica que foi instruído tão bem, talvez fora do país, a adotar algumas posições de vanguarda e de esquerda, ou deixará de ser levado a sério, o que seria muito ruim para aqueles que ainda precisam de seus serviços. E por outro lado, o IFHC, que de repente vislumbra um horizonte de financiamento e espaço infinito, cresce em conceito. Tudo cresce em conceito se vez ou outra diz a verdade. Não temos dúvida, o IFHC quer ser, se já não foi escolhido para tal, o contraponto logístico da Direita ao Instituto Lula. É o verdadeiro ovo da serpente.

    FrancoAtirador

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    Você tem razão, caro Bonifa, quando afirma que o IFHC é uma tentativa (frustrada) de contraponto político da direita neoliberal ao Instituto LULA que, cada vez mais, se projeta no Brasil e no mundo como o grande integrador dos anseios dos povos explorados pelo grande capital financeiro.

    Apenas um porém:

    O IFHC pode até ser o ‘Ovo’,
    mas a ‘Serpente’ é o Millenium.
    E o ‘Ninho’ é Miami-Flórida-USA.
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Urbano

Entre o exterminador do passado e o exterminador do futuro, pode-se fazer negócio um no outro, que nem precisa de volta ou compensação.

    Urbano

    Há pessoas que se não virem a ser caso de cretinice, mas de corrupção não há como deixarem de ser.

Fabio Passos

O PiG continua tratando seus leitores como imbecis. rsrs

O apagão de fhc, que afundou o Brasil em um racionamento de energia, foi uma das mais impressionantes provas de incompetência e irresponsabilidade de um governo na história do Brasil.

fhc é odiado pelo povo brasileiro por situações concretas que meia dúzia de oligarcas decrépitos não vão conseguir apagar.

Se fhc aparecer sem um grande aparato de segurança em uma periferia de grande centro urbano… é morto a pedradas. Só o PiG e seus militantes gostam do trampa.

silvia macedo

Em sentido inverso do que escreve Willian, as vitórias de Lula tornaram cancerosas as redações partidárias da direita

Isidoro Guedes

A mídia corporativa (reacionária e direitista) está apagada, sofrendo os reflexos do apagão de FHC até os dias de hoje.

Marat

A impren$$$a vetusta, antiquada e brega gosta mesmo é de lampião, por isso idolatra o hoje mais que apagado FHC!

Roberto Locatelli

Por que o Brasil tem uma das energias mais caras do mundo se a produção de eletricidade aqui é uma das mais baratas do mundo? A resposta é: privataria.

Mais de 60% das ações da CESP foram vendidas para bancos europeus, como denuncia o diretor da FIESP no vídeo cujo link está no final. Qual a preocupação de um banco europeu como o Credit Suisse em prestar um bom serviço ao consumidor paulista?

https://www.youtube.com/watch?v=zh5fjwoNLo0

Observação importante:
– impostos federais sobre a conta de luz: 6%
– impostos ESTADUAIS sobre a conta de luz: 33%

Forte possibilidade de o PSDB perder o governo de SP, depois que Alckmin declarou que é contra a redução da conta de luz.

    Mário SF Alves

    “Qual a preocupação de um banco europeu como o Credit Suisse em prestar um bom serviço ao consumidor paulista?”
    ____________________________________________
    Basta isso, prezado Locatelli. Basta isso para entender por quem os sinos demotucanos dobraram. Basta isso para entender por quem os demotucanos se dobraram.
    _____________________________________________________
    Tamém pudera! Com partidos como estes…

Willian

As duas vitórias de FHC sobre Lula (ambas no primeiro turno) fizeram muito mal ao espírito de certas pessoas. Foi imperdoável.

Rancor dá câncer?

    Master Blaster

    Engraçado falar em câncer com desgosto. Será que D. Ruth morreu de desgosto com as puladas de cerca de FHC? Será que estarei eu exagerando com a vida pessoal de D. Ruth e de FHC?

    O mais interessante é que basta falar das trapalhadas e do ROUBO que FHC, Serjão “trator” e cia. cometeram ao erário com as privatizações, o PROER e a lista de Furnas que as viúvas de FHC acham que tudo não passa de despeito e inveja.

    Coloca isso na tua cabeca: Seo PT tivesse roubado o país como a corja do PSDB fez, estaria o partido dos trabalhadores na sarjeta da história. Como tem o apoio da mídia “limpinha”, os revisionista históricos ficam invejosos dos tucanos, tamanha a desfacatez com e se transforma um roubo em benesses, como se transforma mentira em verdade.

    A mídia “limpinha” tupiniquim deve ter, nos manuais de redação, os escritos de Goebels para seguirem…

    Lucas

    claro, vitórias insuperáveis, apagaram para sempre a imagem do Lula.

    Marco

    As duas vitórias de FHC às custas de uma chantagem econômica, na verdade, fizeram muito mal ao país!!!

    Marcio H Silva

    Voce e todo o Tucanato Demista…..

Roberto Amaral: O apagão que incomoda « Viomundo – O que você não vê na mídia

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