Gilson Caroni Filho: Ofensiva colonialista ameaça a América Latina

Tempo de leitura: 3 min

A decisão da União Européia de reconhecer o arquipélago das Malvinas como seu território, endossando as posições belicistas do premier britânico, David Cameron, que aprovou um plano para aumentar o contingente militar nas ilhas, serve para reacender um dado histórico que nunca deve ser esquecido.

por Gilson Caroni Filho, em Carta Maior

A decisão da União Européia de reconhecer o arquipélago das Malvinas como seu território, endossando as posições belicistas do premier britânico, David Cameron, que aprovou um plano para aumentar o contingente militar nas ilhas, serve para reacender um dado histórico que nunca deve ser esquecido: a tragédia dos países da América Latina, com seu fundo aberrante de exploração, miséria e desculturalização é uma só e com os mesmos inimigos —  o neocolonialismo europeu e o imperialismo estadunidense.

Uma atualização política do “currency board”, sistema inventado pelo império inglês para controlar seus domínios. Se nele, a colônia não tem autonomia nenhuma e a economia flutua ao sabor do déficit comercial, na geopolítica, que se afigura ameaçadora, os países periféricos voltam a orbitar em torno dos ditames das grandes potências. Cameron tira as gravatas de seda e os ternos alinhados para, três décadas depois, reafirmar a retórica de Margareth Thatcher.

Do convés do destróier Antrim, atravessado por uma bomba que não explodiu, Thatcher pronunciou o último discurso no seu giro de cinco dias pelas Malvinas: “Uma coisa tem que ficar clara: estas ilhas são britânicas, seus habitantes são súditos da rainha Elisabeth II e querem permanecer como tais”.

Dirigindo-se aos jornalistas que acompanhavam, ela reiterou que “não se pode negociar a soberania com os argentinos. Estendemos as mãos à Argentina. Não responderam. Confiamos em que eles o farão um dia. Mas não negociaremos a respeito de nossa posição soberana”.

Cameron deve ignorar que o tempo histórico tem suas razões, que devem ser levadas em conta. A aventura do regime militar de Leopoldo Galtieri tinha como objetivo a permanência indefinida no governo, todo o tempo que fosse possível. Em 2012, Cristina Kirchner representa um modelo político em andamento na região há algum tempo, mais democrático de fato, humanizado e com ênfase nas reformas estruturais necessárias após o desmonte promovido pelo neoliberalismo. Ao contrário do “reel”, dança típica inglesa, o tango se dança em silêncio, não contam tanto as palavras, mas os movimentos e os gestos.

A autodeterminação dos Kelpers, argumento central de Thatcher e Cameron, encerra uma contradição difícil de superar. Como podem reivindicar a cidadania britânica e o direito à autodeterminação? O que temos, de fato, é uma ocupação colonial permanente travestida de “independência”. Não há mais condições objetivas para o oprimido fazer sua uma memória fabricada pelo opressor.

Convém recordar que se há 30 anos os países da América Latina foram muito além do previsível em seu apoio aos direitos argentinos, não cedendo um metro do seu território para que aviões militares fizessem escala, a resistência seria bem mais intensa com a região estruturada em comunidades como a Unasul e a Celac. Uma empreitada militar teria custos políticos bem mais profundos do que podem imaginar seus idealizadores.

Nada impede o início de discussões bilaterais sobre as Malvinas. Há para isso um antecedente importante: o documento celebrado em 1968 com a Argentina pelo governo trabalhista de Harold Wilson, que só não entrou em vigor, devido ao adiamento por causa da campanha eleitoral, e à vitória do conservador Edward Heath, depois, nas eleições de 1970.

Seu artigo 4 era bem explícito. “O governo de sua Majestade Britânica reconhecerá a soberania argentina sobre as ilhas a partir da data a ser combinada. Essa data será fixada tão logo o governo de sua Majestade Britânica esteja satisfeito com as garantias e salvaguardas oferecidas pelos governos argentinos para defender os interesses dos seus habitantes.”

Como se vê, há uma saída para um impasse. Majestática, britânica e sensata. Algo que seria bem apreciado no sul do nosso continente.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

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Comentários

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Jair de Souza

Diante de um texto tão claro e contundente como este de Gilson Caroni, não vejo razão para que os leitores regulares de Viomundo fiquem tratando de retrucar as provocações de elementos a serviço do imperialismo e do neocolonialismo que aparecem por aqui para cumprir sua missão junto a seus amos: impedir qualquer possibilidade de unidade entre os países latinoamericanos. São esses elementos antipovo e pró-império os que sempre se esmeram em acirrar e aumentar ao máximo qualquer sinal de rivalidade entre brasileiros e argentinos. E agora, quando o governos argentino (sob Nestor e Cristina Kirchner) vem tomando posições unitárias e progressistas (Ley de medios, ya!), aí é que nossos "cachorros" do neocolonialismo não aguentam. Se fosse com o Menem no governo argentino, eles até aceitariam a Argentina, mas com Cristina (Ley de Medios, ya!), não dá para esperar outro comportamento deles. Vamos divulgar ao máximo este artigo de Gilson Caroni. É o que nos cabe fazer.

Marinho

Ué, o que a Guiana Francesa tem a ver com isso? por acaso sua posse foi retirada do Brasil após uma invasão?

    beattrice

    É um marco do colonialismo frances na AL.

marcosomag

Com os 30 anos da Guerra das Malvinas, vai proliferar o "duplipensar" sobre o conflito na mídia corporativa. A Argentina perdeu aquela Guerra em 73 dias por confiar em armamentos de aliados do Reino Unido (o caso dos códigos dos Exocets fornecidos pela França aos britânicos foi exemplar), ainda não teve apoio unânime na América do Sul (o Chile ajudou o Reino Unido; e esse apoio foi um dos motivos da Margareth Thatcher ter visitado o Pinochet em sua prisão domiciliar), e ter a sua Marinha paralisada pelos submarinos britânicos.

Porém, não foi o "passeio" que a mídia vai propagar. Os britânicos tiveram 6 grandes navios afundados, incluindo o então mais moderno de toda a sua Marinha, o HMS Sheffield. Fontes independentes garantem que o porta-aviões Invencible foi atingido pela aviação argentina (o que os britânicos negam), ficando bastante avariado.

Sobre o afundamento do HMS Sheffield e os Exocets franceses, vale citar o desespero da Margareth Thatcher em relação ao assunto. Segundo um livro de Ali Magoudi, que foi psicanalista do então Premier francês François Mitterrand, aquela senhora ameaçou lançar um ataque nuclear contra a Argentina (provavelmente, sobre Córdoba) se o líder francês não entregasse os códigos secretos dos temíveis mísseis Exocet.

Os recrutas argentinos (deveriam ter usado tropas de elite, como o Reino Unido fez) foram páreo duro para os profissionais britânicos, infligindo a eles pesadas baixas. Foi a falta de suprimentos que venceu os argentinos pois sua Marinha ficou "presa" no Continente pelos submarinos do Reino Unido, e não a supremacia dos soldados britânicos em combate.

Parece que muitos países aprenderam as lições da Guerra das Malvinas, estando mais preparados para ataques de potências. O Irã tem armas próprias (ou russas,"iranizadas") que incluem os melhores mísseis anti-navio do mundo, e manejadas por militares muito bem preparados (Guarda Revolucionária). Naquela verdadeira ratoeira que é o Estreito de Ormuz poderia pulverizar a V Frota dos EUA.

    beattrice

    UM texto dramático bastante difundido na Argentina que conta a luta heróica dos argentinos LOS CHICOS de la GUERRA.

Paulo

Se a questão é proximidade geográfica, o Brasil poderia invocar direitos sobre a vizinha guiana francesa, colônia do país europeu. A questão destas ilhas não é tão simples assim.

ZePovinho

A Inglaterra,a mando dos EUA,já mandou no passado expulsar milhares de moradores de uma ilha no Ocenao Índico.São ladrões .Bandidos.
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia

22 de Janeiro de 2012 – 6h24
John Pilger: A guerra mundial contra a democracia

No início da década de 1960, o governo trabalhista de Harold Wilson aceitou secretamente uma exigência de Washington de que o arquipélago de Chagos, uma colônia britânica, fosse "varrido" e "higienizado" dos seus 2500 habitantes para que uma base militar pudesse ser construída na ilha principal, Diego Garcia. Lisette e a sua família e centenas de ilhéus foram empurrados para dentro de um vapor ferrugento com destino para a Maurícia, a uma distância de 2500 milhas Por John Pilger*

Hoje, Diego Garcia é crucial para a guerra dos Estados Unidos e da Inglaterra contra a democracia.

Lisette Talate morreu outro dia. Lembro-me de uma mulher rija, tremendamente inteligente que mascarava a sua dor com uma determinação que marcava presença. Ela incorporava a resistência popular à guerra contra a democracia. Entrevi-a pela primeira vez nos anos 1950 num filme do departamento colonial sobre os ilhéus Chagos, uma nação crioula muito pequena localizada no Oceano Índico a meio caminho entre a África e a Ásia.

A câmera garimpou através de aldeias prósperas, uma igreja, uma escola, um hospital, no meio de um fenômeno de beleza natural e paz. Lisette lembra-se do produtor dizer a ela e às suas amigas adolescentes: "continuem a sorrir meninas!"……………….

    beattrice

    Embora os ingleses detestem relembrar, foram piratas, verdadeiros piratas no passado não tão remoto.

Outro Antonio

Aliás, a América Latina devia dar um ultimato aos picaretas, solicitando que saiam das Ilhas Malvinas. Aqui, o território é latinoamericano. Vamos ver se os ingleses vem pra cá reivindicar suas ilhas a uma América Latina unida. O quanto antes limparmos nosso território de europeus, como é o caso da Guiana Francesa e as Ilhas Malvinas melhor para nossa soberania.

Outro Antonio

Está na hora do Mercosul se unir inclusive militarmente, com Forças Armadas tecnologicamente avançadíssimas, bomba atômica, radares poderosos em terra, ar e mar, além de homens muito bem treinados nos aparatos e na arte da guerra, para defenderem nossos territórios e riquezas dos ratos internos e externos. Vai chegar uma hora que os poderosos vão se voltar para cá, querendo água, petróleo, minerais e territórios para plantar.

    beattrice

    Seria interessante um debate da militarização do MERCOSUL, nos moldes da OTAN.
    Como contrabalanço de forças internacionais.
    Em defesa do territorio latino-americano.

beattrice

Os governos latino-americanos já estão atrasados neste apoio à luta da Argentina pelas Malvinas.
Por questões geopolíticas, econômicas e históricas que o BRASIle a AL exijam o cumprimento das resoluções da ONU e a devolução do território.
O senhor cameron disputa o troféu de PATETA2011 com sarkô:
[youtube N2qJwYz_G0w&feature=results_main&playnext=1&list=PLBBEA1F579D5F9CE3 http://www.youtube.com/watch?v=N2qJwYz_G0w&feature=results_main&playnext=1&list=PLBBEA1F579D5F9CE3 youtube]

Carlos Cruz

Dinheiro pra guerra eles tem…Não devemos emprestar dinheiro a Europa, mas COMPRAR suas empresas a preço de banana, pois é o que elas valem. A Europa foi construida através do sangue dos colonizados, massacres, espoliações dos povos americanos e africanos. Estão com problemas? Vendam suas empresas!

Las Malvinas son Argentinas | Antonio Silveira

[…] http://www.viomundo.com.br Compartilhe Tweet Esta entrada foi publicada em Futuro, Places, Política e marcada com a tag Malvinas. Adicione o link permanenteaos seus favoritos. ← As if the drug was related to the social class of consumer […]

Tomudjin

Quem tem, tem medo.. até o do Fernão de Magalhães – não coincidentemente, um europeu – ficaria estreito nessas horas.
Quem sabe quando a Argentina tiver mais de um bilhão de habitantes, talvez.

leandro

Isso é uma distração de um governo que tá fazendo água. Inflação disparando, aumento das tarifas públicas após as eleições. Tem que arranjar um inimigo externo, com a Inglaterra pelas ilhas e com o Brasil na economia.

    luiz pinheiro

    Errou de longe, leandro. é justo o contrário. É o regime do UK que busca uma "distração", não o argentino. Leia a respeito, se tiver interesse, a entrevista à Carta Maior de Peter Lee, especialista inglês em temas de defesa do Kings College, de Londres. Ele sustenta que essa disputa, neste momento de crise, é muito conveniente para o governo inglês distrair a atenção de problemas internos, como o aumento do desemprego e a queda do nível de vida.

leandro

Faz um plebiscito e perguntem aos maiores interessados no assunto, a população local. Pelo que sei, ninguém
m por lá quer ser argentino.

Érico

Pô gente umas perguntas, não existe uma lei de direito de terras por proximidade de uma nação?
Se existir essa lei as ilhas não seriam da Argentina por direito?
E esse país colonialista não estaria de "olho grande" no petróleo?
Desculpem minha ignorancia. Obrigado.

    Lucas

    Não existe lei nenhuma de direito de terras por proximidade de uma nação. E se existisse seria um absurdo. A Ucrânia é território Russo porque fica perto de Moscou? A Irlanda pertence ao Reino Unido?

Valdeci Elias

O Pré-sal vai ser uma fonte de cobiça. Qualquer país que se prese, vai ter uma base militar na America do Sul, pra defender seus interesses. A Inglaterra nas Malvinas, os EUA na Colombia, a França na Guiana.

    beattrice

    Aliás, pra quem acha estranho a maneira com que a Inglaterra trata as Malvinas, sugiro informar-se sobre a situação na Guiana e na Martinica, a França é tão colonialista e arrogante quanto.

Francisco

O Império britânico falar em autodeterminação é brincadeira! Quem gostaria dessa conversa seriam os escoceses e irlandeses do norte…

Mas, ok, os "kelpers" (ou malvinenses) querem a soberania. Tá bom. Que tenham. No dia seguinte pedem nacionalidade "Falkland" 3.500 argentinos (duzentos a mais que a população "kelper"). Pronto! Novo plebiscito torna as Falklands em Malvinas e em parte da Argentina!!

Resolvido o problema!

    beattrice

    É bom perguntar na Índia o que a Inglaterra pensa historicamente sobre auto-determinação dos povos, eles vãoa dorar falar disso também.

Christian Schulz

Os Kelpers querem sua autodeterminação e soberania britânica garantidas?

Sem problemas!

Os Irlandeses do Norte e os Escoceses também devem querer… RÁ!

"Give Ireland Back To The Irish" – Macca, obviamente censurado na BBC…

Ana Paula

Todos os comentaristas estão a par do fato de que a Guerra das Maldivas foi provocada pelo ditador militar Leopoldo Galtieri em 1982, então presidente do regime autoritário argentino, de forma inconsequente contra Inglaterra? Todos estão a par de que foi esta guerra que resultou na queda da Ditadura Militar Argentina em 1983? Todos estão à par de que o "nacionalista" Leopoldo Galtieri foi acusado e condenado por crimes hediondos e o assassinato comprovado de 18 militantes de esquerda durante seu mandato?

    luiz pinheiro

    Ana Paula, a reivindicação argentina de soberania sobre as Malvinas é histórica. Não há argentino que não a considere uma causa nacional fundamental. E os argentinos tem toda razão. O que o Galtieri fez foi criminoso, foi burrice, foi irresponsabilidade – como é do feitio dos ditadores em geral. Mas sustentar que a estupidez do ditador anula a causa histórica, tenha paciência…

RicardãoCarioca

Sou progressista, mas não sou cego. Aparentemente, ao contrário da maioria aqui, eu li sobre as Malvinas na Wikipedia (e sinto que o nobre jornalista também leu e relutou contra os fatos, conforme percebi no sexto parágrafo). Dizer que as pessoas nascidas e criadas lá não podem determinar sua soberania e sequer poderem ser chamados de população, foi uma forçação de barra terrível, do escriba.

Os argentinos só tiveram a soberania daquelas ilhas por 13 anos, de 1820 a 1833 e isso porque ela havia sido abandonada por ingleses e espanhóis. Bastou o Reino Unido avisar que iria retomar as ilhas, para que houvesse uma debandada geral dos argentinos.

Outro ponto, apesar da bravata da política argentina, de considerar as Malvinas seu território, colocando-as em seus mapas e computando seu território no total do país Argentina, as próprias empresas desse país, públicas e privadas, como os correios e as telefônicas, as tratam – as ilhas em questão – como território estrangeiro.

Ter apoio dos líderes políticos sulamericanos e de outras regiões de nada adianta, pois o Reino Unido também tem seus defensores.

Portanto, após ler e a aprender sobre a história das Ilhas Falkland (na verdade, esse é seu nome, segundo a sua população), chego a conclusão (da mesma forma como nunca ninguém conclui algo por mim) de que a querela argentina não procede e as ilhas, sim, são do Reino Unido.

Douglas O. Tôrres

Gostando ou não dos "hermanos argentinos" temos que considerar que esta é uma medida colonialista,uma clara mostra de força.O objeto maior é o petróleo, as Malvinas situam-se em uma posição estratégica,assim como o EUA estão reativando a 4º frota por causa do pre sal,a Europa também esta de "Olho grande" aqui,vão ficar aumentando o contingente militar,vão transforma-la em uma base.O colonialismo é regido pela riqueza,e ela é o pre sal.Não temos que nos preocupar com esta discussão que é secundaria de soberania da ilhas,mas cobrar melhorias tanto em equipamentos,como maior profissionalização das forças armadas do Brasil e países do cone sul, aumentar a integração destas forças, exercícios conjuntos,fazer a aliança do Atlântico Sul para desestimular possíveis "aventuras intervencionistas".

EUNAOSABIA

Aí, agora que eu li… eu tô falando meu… o cara é Argentino mesmo….

Na boa, pra quem nunca leu uma área de comentários de um jornal Argentino é isso mesmo… eles se consideram o "único país europeu da américa latina""…

AQUI::: ""A tua bronca é porque a Argentina é o único país europeu da América Latina.""" tô falando meu…

É muito comum ler esse tipo de comentário dos argentinos falando deles mesmo…..

Eu sempre vou dizer… a melhor coisa que aconteceu ao nosso povo (motivo de admiração no mundo inteiro), foi a nossa grande mistrura de raças….na minha opinião pricipalmente dos africanos que vieram para cá, claro, em condições altamente deploráveis, mas ainda assim, nossa convivência de forma harmoniosa e tolerante são motivos de inveja para muitos povos…

Veja o caso da Alemanha, com um enorme passivo racial (para dizer o mínimo), estão nacionalizando jogadores negros para levar uma clara mensagem de tolerância ao mundo….. lembram o zagueiro que marcou Ronaldo em 2002???? coisa que o Brasil bem ou mal faz de forma natural, eles tentam nos imitar de alguma forma….

Tu á agentino velho… recalcado é você…

Eu sou Brasileiro, gosto do meu país… nunca vou menosprezar ninguém, eu noto que todo mundo gosta do Brasil… menos esses caras…. eu vou gostar deles???

Lucas

Eu concordo que a tomada das Malvinas pelo Reino Unido foi uma afronta imperialista, mas a situação não é tão simples assim, porque hoje em dia os habitantes do arquipélago falam inglês e se consideram britânicos (e em sua maioria são descendentes de colonos que foram pra lá depois da conquista britânica, pois as ilhas eram pouquíssimo povoadas anteriormente).

Na minha opinião, depois de 200 anos, os argentinos têm tanto direito sobre as ilhas quanto os povos tupis têm sobre o litoral brasileiro, mas mesmo se você acredita que a Argentina tem o direito de tomar as ilhas de volta, o que deve ser feito com o povo que mora lá, que não reconhece a autoridade do governo argentino sobre eles?

O governo aegentino tem o direito de fazer que eles aceitem a sua autoridade? Isso não é também imperialismo?

EUNAOSABIA

Carava véio, tem um cara aqui deve ser o Nestor Kincha, o cara veio igual o Maradona pra cima do Oscar na copa de 82… tu é o Nestor velho????… caraca meu…. tudo bene… me darem negativos…eu gosto claro… o dia que me derem positivos eu vou procurar tratamento, já que estarei me parecendo com os senhores… mas isso não importa….

Como é que eu vou defender um povo que nos chama de "macacos", "negrotes" "pretos", "favelados" "traficantes" e tudo o que não presta de forma gratuíta???? se julgam melhores do que nós??entra na área de comentários do jornal Olé e leia o que eles falam da gente….

Entra na área de comentários do La Nacion e leia o que eles dizem do nosso país….outro dia três brasileiros ganharam em primeiro, segundo e terceiros lugares uma maratona por lá…. """É, eles estão acostumados a correr de leões na África e não serem comidos, por isso eles correm bem""…. era daí pra cima…

Velho, até o Lula é achincalhado na área de comentários do La Nacion ….coisas que nem quem não gosta do Lula escreve dele aqui no Brasil…. ou estás muito por fora… ou sei lá quem tu és meu… Nestor?

Vá procurar se informar rapaz…. pior que foi só ele mesmo… os demais me suadaram só com seus negativos…é o padrão….

Qualé velho….

    marcosomag

    O La Nacion critica Lula por ser de direita. Quando a mídia corporativa do Brasil fez aquele papelão questionando o Honoris Causa de Lula na Sciens Po, foi um jornal argentino, o Página 12, que fez a defesa da justa homenagem ao Presidente brasileiro.

    Sandro Pasarelli

    Essa rivalidade entre brasileiros e argentinos é fruto da mídia escrota, alguns argentinos nos "esculacham", mas não é a maioria do povo, enquanto a maioria dos brasileiros não gostam de argentinos a mando do coronel galvão bueno………

João Paulo

Três fatos ocorridos entre 1890 e 1895 envolveram Portugal, Brasil e Inglaterra.

1° – Em 11 de janeiro de 1890 a armada britânica apareceu diante de Lisboa ameaçando bombardear a cidade se os portugueses não se retirassem de umas posições que haviam ocupado na África, em território cobiçado pela Inglaterra. O Rei Dom Carlos, cedeu. E houve uma grande revolta dos portugueses, que passaram a vaiar artistas ingleses nos teatros, recusar comprar produtos ingleses.

2° – A revolta de 06 de setembro de 1893, que acabou provocando o rompimento de relações diplomáticas entre o Brasil e Portugal.

3° – A ocupação da Ilha de Trindade em 1896, que o Ministro do Brasil em Londres tomou conhecimento pelos jornais britânicos.

O Brasil protestou e sugeriu aos ingleses que a questão fosse submetida a arbitramento. E sugeriu que fosse submetida a questão ao Presidente do Chile, país amigo de ambas os países. A Inglaterra vetou o Chile, e propôs a mediação do Marquês de Soveral, embaixador português em Londres. O português disse que o direito pertencia ao Brasil e os ingleses se retiraram de Trindade. Vejam as consequências:

1- Os portugueses ficaram orgulhosos porque a Inglaterra conferiu prestígio internacional ao seu país, e voltaram a consumir mercadorias inglesas (objetivo inglês alcançado).

2- O Brasil, agradecido a Portugal, reatou as relações diplomáticas, e assim os portugueses daqui puderam enviar ajuda para os seus parentes. (objetivo português alcançado).

3-O Brasil, retomou a posse de Trindade (objetivo brasileiro alcançado).

marcosomag

Considero que as posições argentina e britânica permanecerão inamovíveis. Então, passemos às lições militares daquela guerra. Sim, no final, o que conta mesmo é a superioridade militar. A Argentina deu um calor danado nos britânicos, com porta-aviões e tudo, enquanto a França não passou os códigos dos Exocets para aquela senhora. Parece que alguns países aprenderam a lição de evitar o tanto quanto possível a dependência de armamentos estrangeiros. Dentre eles, Israel e Irã. O Irã procurou aprender a tecnologia russa e "iranizar" seus mísseis terra-mar. Para quem ainda duvida da eficiência dos mísseis anti-navio russos, basta procurar na rede declarações de oficiais graduados dos EUA quem consideram tais armas russas "10 anos adiante" das similares dos EUA. Se a Argentina de posse de pouquíssimos Exocets, sem assistência técnica alguma da França, conseguiu afundar o então navio mais moderno da Frota Britânica (e consta que danificaram seriamente o porta-aviões "quase" Invencible), imaginem só o que o Irã poderá fazer com a V Frota dos EUA naquela verdadeira ratoeira que é o Estreito de Ormuz! Não é à toa que Obama hesita tanto em atacar o Irã.

Julio Silveira

Vejo essa questão tomando outras proporções e deve servir de lição para nós. Na visão dos colonialistas sempre terão direito a intervenção naquilo que julguem seu, amanhã pode ser a Amazonia. O Brasil mais que nunca deve apoiar seus vizinhos, e nos prepararmos militarmente muito bem, de preferencia afastando nossos interesses comerciais dos desses paises. E dever não ignorar o passado e mais uma vez o Lula deu demonstrações de sabedoria procurando abrir novos mercados para ficarmos um pouco mais independentes desses colonialistas.

Felipe Limongi

As Malvinas são Argentinas. Não faz sentido, em pleno século 21, termos uma colônia britânica no Atlântico Sul. As ilhas pertenciam à Espanha, e depois à Argentina, e foram usurpadas pelo Reino Unido. O Comitê de Descolonização da ONU já se pronuncionou diversas vezes a favor da Argentina, e várias resoluções da Assembléia-Geral da ONU foram emitidas a respeito.

O Brasil já se posicionou a favor da Argentina no Mercosul, na Unasul e na Organização de Estados Americanos. Vale lembrar que os navios com bandeira das Falklands (Malvinas) estão proibidos de atracarem em portos brasileiros desde 2010. No Conselho de Segurança da ONU, o Brasil tem defendido a soberania Argentina.

Os críticos de plantão, que, pelo que vejo, entendem muito pouco de geopolítica ou diplomacia, deveriam lembrar que temos uma parceria estratégica com a Argentina, que além de ser nosso vizinho, é nosso 3º maior parceiro comercial. Em termos estratégicos e geopolíticos, a Argentina é infinitamente mais importate para o Brasil do que o Reino Unido. Simples assim.

Daniel

A invasão de Buenos Aires pelos ingleses.
Edición de The Times sobre las invasiones
Los partes oficiales de la capitulación de Whitelocke en Buenos Aires, dando cuenta del fracaso de la segunda Invasión, llegaron a Gran Bretaña el 11 de septiembre de 1807, y fueron dados a publicidad por el diario The Times, de Londres en el artículo Evacuación de Sudamérica. Se reproducen aquí algunos párrafos principales:
“El ataque sobre Buenos Aires ha fracasado y hace ya tiempo que no queda un solo soldado británico en la parte española de Sudamérica. Los detalles de este desastre, quizás el más grande que ha sufrido este país desde la guerra revolucionaria, fueron publicados ayer en un número extraordinario…”. "El ataque de acuerdo al plan preestablecido, se llevó a cabo el 5 de julio, y los resultados fueron los previsibles. Las columnas se encontraron con una resistencia decidida. En cada calle, desde cada casa, la oposición fue tan resuelta y gallarda como se han dado pocos casos en la historia. La consecuencia fue que el plan de operaciones se frustró”

”El comandante en jefe parece haber estado en la más perfecta ignorancia tanto acerca de la naturaleza del país que debía atravesar, como sobre el monto y el carácter de la resistencia que debía esperar. Con el propósito, suponemos, de evitar un encuentro molesto desembarca a treinta millas del lugar donde debía operar, prosigue su marcha a través de un recorrido lleno de pantanos, cortado por riachuelos y finalmente, con un ejército jadeante y exhausto se asienta frente a una plaza fortificada enteramente, en la cual según el tenor de su despacho, «llovían sobre él metrallas desde todas las esquinas y desde los techos de todas las casas, mosquetazos, granadas de mano, ladrillazos y piedras»”

”Este ha sido un asunto desgraciado de principio a fin. Los intereses de la nación, así como su prestigio militar, han sido seriamente afectados. El plan original era malo, y mala la ejecución. No hubo nada de honorable o digno de él; nada a la altura de los recursos o el prestigio de la nación. Fue una empresa sucia y sórdida…”

”¿Cómo podría esperarse que estuvieran con nosotros las manos o los corazones del pueblo, si los primeros que ocuparon la ciudad se mostraron menos ansiosos de conciliarse con los habitantes que de colocar fuera de peligro el botín obtenido? Había un vicio radical en el plan original, que ninguna empresa posterior pudo remediar. Si los desautorizados promotores del primer desembarco hubieran dispuesto de una fuerza igual a la que ha sido ahora expulsada de Buenos Aires, el país podría estar en este momento en nuestras manos”.
The Times, 14 de setiembre de 1807, pág 3.[18

Daniel

Caros
Lamentavelmente conhecemos muito pouco sobre a historia da nossa própria região.
Voces sabiam que antes de tomar as Malvinas os ingleses tentaram tomar Buenos Aires, não uma, mas duas vezes. Em 1806 e 1807.
A Primeira Invasão de Buenos Aires, em 1806, em que as tropas britânicas ocuparam a cidade de Buenos Aires, capital do Vice-Reino do Rio da Prata , sendo expulsas 45 dias depois por um exército de Montevidéu, liderados por Santiago de Liniers, que foi juntado milícias em Buenos Aires, em um processo conhecido como Reconquista de Buenos Aires.
A Segunda Invasão Britânica, em 1807, em que as tropas britânicas, depois de tomarem Montevidéu, foram expulsas quando tentaram ocupar Buenos Aires, por forças de defesa constituídas não só das tropas do governo a serviço do rei da Espanha, mas também de milícias urbana, armadas e organizadas militarmente durante o processo é conhecido como Assalto e defesa de Buenos Aires.

    beattrice

    Interessante a sua observação no nosso currículo escolar estuda-se ou estudava-se pelo menos a história da EUROPA mas não a da AL, por quê?

carlomagno

Lamentavelmente a AL ainda é uma região muito pulverizada por conta de um longo processo de dominação do EUA. Até há pouco tempo não existia quase nenhuma interatividade entre os paises do cone sul, que se olhavam como rivais. Isso vem mudando graças aos governos progressistas emergentes que buscam o afastamento cada vez maior de Washington. O mercosul é uma prova disso. Mas, se a direita voltar ao poder tudo fica como antes no quartel de Abrantes.

Daniel Roberto

Las Malvinas son argentinas

Fernando

Com Cristina, pelas Malvinas!

Bernardino

Gostei PEDRO SOTO,derrubou a megera com conhecimento e cultura!!Eu ja falei aqui FORMIGA saba a folha que CORTA.N a decada de 70 DENG XIAO PING da China chamou a Megera MArgareth Tatchter e disse HONG KONG é nossa esta em nosso territorio e a soberania de voces encerra agora.Ela tentou resitir porem DENG falou :damos um prazo a voces pra nos devolver caso contrario vamos ocupa-la!!!
A CHINA ja com bomba atomica e beirando 1Bilhao de habitantes.Em 89 entregraram contra a vontade!!
A Argentina nao tem armas nucleares igual a Nós brasileiros.Eles sao mais patriotas que nos pelos menos brigaram e perderam..As forças armadas do brasil tem o gene portugues covardes e mediocres,ate o Programa nuclear foi desativado por pressao do tio sam alem de uma imprensa antipatriota e canalha
O pre sal corre perigo e se houver uma invasa 80% nao reagem.Somos um pais de covardes:Elite,povo e rale todos se nivelam no quesito Patriotismo!!!!

Rafael O. Leite

e posso encontrar tal documento de 1968, do governo trabalhista de Harold Wilson ?

Jairo

Enquanto isso, morre um preso político em Cuba e ninguém aqui se dá conta. Lamentável.

Ana Paula

Eu tenho algumas dúvidas a respeito deste artigo e das Malvinas. Por exemplo, como se pode falar em ofensiva colonialista na América do Sul se quando as Ilhas Malvinas foram descobertas elas eram desabitadas?
E querendo ou não 61% da população do arquipélago é composta por descendentes de ingleses, e 29% por britânicos que não nasceram nas ilhas: 90% de população de origem inglesa, portanto.
Por que não deixam um plebiscito decidir afinal a situação do arquipélago? Aparentemente só a Argentina ainda acredita que "Las Malvinas son argentinas".

    Pedro Soto

    Vai aprender história, boboca! As Malvinas pertenciam à Argentina, como herança de sua independência da Espanha, com habitantes argentinos, quando foram atacadas pela corveta Clio em 1833. Os argentinos foram expulsos e os usurpadores trouxerm a parentela para ocupar as ilhas.
    Coloca o teu complexo anti-argentino de lado quando quiser comentar o assunto, recalcada submissa!

    carlomagno

    Segundo o raciocínio da Ana Paula a própria Argentina não pertence aos argentinos, pois são todos descendentes de europeus. E o Brasil deve ser reclamado na ONU pelos nativos que aqui estavam antes de Cabral. O Havaí não pode pertencer aos EUA, bem como Porto Rico e o Alaska. Ora, faça-me o favor. Mesmo que a Argentina granjeasse o apoio de outros paises do Mercosul numa eventual guerra (o que não vai acontecer) é certo que a Inglaterra viria escoltada pela OTAN. É isso que dá ficar décadas a fio submisso ao imperialismo. Agora toma!

    Ana Paula

    Pedro, têm razão, não sou historiadora, e não ambiciono: sou matemática e física e história realmente não é meu campo de domínio. Todavia, os fatos sempre apelaram a mim, mais do que as paixões.
    As Ilhas Malvinas foram ocupadas primeiramente pelos franceses, os quais denominaram o arquipélago Îles Malouines, o nome espanhol, Ilhas Malvinas, é uma tradução do francês.
    Em 1765, John Byron, que não sabia da presença dos franceses na parte leste do arquipélago, ao explorar Saunders Island, fundou um porto e nomeou-o Port Egmont. Até então os espanhóis desconheciam completamente as Ilhas Malvinas.
    Devido à Guerra da Independência Americana, intensificada a partir de 1774, a Inglaterra decidiu se afastar de suas colônias para focar esforços em conter sua maior colônia, a Nova Inglaterra. Foi aí que os espanhóis passaram a ocupar as Ilhas Malvinas.
    Os espanhóis comandaram as Ilhas Malvinas até 1811, quando a guerra contra Bonaparte e a necessidade de contenção das guerras de independência que se espalhavam em suas colônias na América do Sul fizeram com que a Espanha se afastasse do arquipélago.
    Como se nota, as Ilhas Malvinas, quando a independência Argentina, em 1816, estavam sob domínio majoritário, porém, não completo, da Espanha. Em 1822 uma tentativa da Argentina de instalar uma colônia penal no arquipélago fracassou por causa de um motim que terminou com a morte do capitão Estaban Mestivier.
    Em 1833 a Inglaterra retomou o controle majoritário das ilhas, com o apoio de alguns argentinos, como William Dickson, argentino de origem irlandesa que ajudou a militarizar o arquipélago.
    Não vou nem entrar nos méritos da Guerra das Malvinas, um verdadeiro fiasco político orquestrado pelo REGIME MILITAR ARGENTINO, mais especificamente, sob a batuta do então general e presidente argentino Leopoldo Galtieri.
    Lembrando que o general-ditador Leopoldo foi indiciado, além de outros crimes, em 2002, pelo sequestro de crianças e o assassinato de 18 esquerdistas, durante seu mandato, entre 1981 e 1986.
    A meu ver a questão é mais complexa e muito mais antiga do que simples maniqueísmo do Reino Unido, mas aí, cabe a cada um ler e julgar por si mesmo.

    luiz pinheiro

    Este autentico argentino William Dickson, suponho, devia bailar um excelente tango…
    Para mim, perfeita é a definição do nosso querido Lula: "Qual a lógica das Malvinas estarem ocupadas por um país a milhares e milhares de milhas náuticas, em vez de ligadas à vizinha Argentina?
    E se inventarem depois que Fernando de Noronha era um portugues de origem céltica que deixou em testamento o nosso arquipélago para os Estados Unidos?:

F. Freitas

E da Guiana Francesa, ninguém reclama?

Marat

A América Latina como um todo e a Argentina em particular, devem se armar ao máximo. O investimento deve ser em submarinos e mísseis antiaéreos, pois, mais cedo ou mais tarde o capitalismo necessitará de mais uma guerra para se sustentar (sempre com sangue – tal qual os vampiros!)

Marat

Os europeus estão nas mãos de péssimos líderes, aliás, raríssimos foram os bons líderes do vetusto e decadente continente. Cameron, bem como Ângela Ferkel, Sarkozy et caterva são bons exemplos da decadência fortemente militarizada. O inglês, em particular, deveria ter vergonha de defender imperialismo em pleno século XXI…

JOSE MARIO HRP

Esse pessoal da Europa não dão ponto sem nó!
As ilhas são cercadas de reservas petroliferas!
Nenhum país da América do sul seria capaz de combater com a OTAN, então é isso aí, viola dentro do saco, enquanto o Brasil não investe numa marinha de acordo com seu tamanho e potencialidade!

Operante Livre

Quando tivermos no sul uma bomba de longo alcance seremos respeitados. Por enquanto precisamos nos passar por "amigos" da rainha. Mas a rainha sabe que tão logo tenhamos força militar as coisas poderão mudar. Pode demorar uma ou duas décadas, mas não mais.

Não se enfrenta um adversário mais forte e astuto, como o colonialismo imperialista, de frente e francamente. O jogo pode ser demorado, até que tenhamos aliados com força político-militar suficiente para que os ingleses tenham dúvidas sobre a superioridade militar deles.

As Malvinas são, antes de território argentino, uma veia aberta que nos remete à constante resistência aos colonialismos da América Latina.

Espero viver para ver nossa soberania continental. Temos que manter sempre a união solidária entre nossos povos. Não dar brecha para que o inimigo nos faça o que faz no Oriente Médio.

Sami

Ué, mas a Argentina já não tinha brigado com a Inglaterra pela posse das Malvinas e não tinha tomado na tarraqueta?

Tá reclamando de quê?

Colonialista? Como os pogreçistas adoram essa palavra.

    Pedro Soto

    Em primeiro lugar, vai aprender a escrever, ignorante! De mentalidades submissas e comoplexadas como a tua, já estamos cheios

    Sami

    Opa, claro que eu quero aprender a escrever. E você poderia ser meu professor, pogreçista débil mental?

    Edison

    Chamei o EUNAOSABIA de imbecil e fui censurado.
    Agora o imbecil do Sami pode usar o termo "pogreçista débil mental?" numa boa.
    Censura seletiva não?

    EUNAOSABIA

    Obrigado rapaz.

    Edison

    Por nada foi um prazer.

    RicardãoCarioca

    Que tal mandar um e-mail ou carta ao governo das Ilhas Falklands, dizendo a eles que você tem certeza de que aquele território é da sua Argentina?

    Aqui vai uma ajudinha: http://www.falklands.gov.fk/

    Vai lá no 'Contact us'. E recomendo… na verdade, recomendo visitar todos os demais links. Um pequeno arquipélogo ser quase como um país chegou e me dar uma sensação desconcertante.

    Vai ser uma surpresa para muitos aqui ao constatarem que aquele arquipélogo não é formado por meros cumes rochosos de algumas montanhas submersas.

    E, quando o governo argentino sair da bravata e criar o http://www.islasmalvinas.gov.ar aí, só aí, vou começar a acreditar que o que aquele governo fala é sério.

    beattrice

    Faz parte do perfil dos trogloditas que assaltam o blog.

    luiz pinheiro

    Ué, mas Tiradentes já não tinha sido enforcado em 1792? Por que será que os brasileiros continuaram lutando pela independência depois disso?

JORGE

Azenha

Está na hora de o Mercosul e Unasul (América Latina) REPUDIAR e, com inteligência, dar o troco pela via da economia e ajudar politicamente a Argentina na legítima reinvidicação de serem as Ilhas Malvinas parte do seu território. Afinal, nos dias atuais, a América Latina, econômica e politicamente, está em situação bem melhor que a da Europa e, portanto, esta é uma boa hora para tomarmos também uma posição firme em defesa da Argentina.

Um abraço.

André

No século XIX o reino unido ocupou as ilhas brasileiras de Trindade e Martim Vaz, ficou lá de 1890 a 1896, porém como juridicamente eles não tinham nenhum direito de estar ali foram embora devido a um acordo entre nós e eles, mediado por Portugal, aliás quem havia descoberto é tomado posse daquelas ilhas.

O mesmo caso de Fernando de Noronha.

As falklands tem uma história MUITO diferente.

Foram descobertas pelos ingleses, ficaram sob sua posse até a guerra dos sete anos, quando a frança ocupou o arquipélago. Aí nesta história entra a espanha reinvindicado o território com base no "tratado de tordesilhas", mesmo aliada dos franceses neste conflito foi obrigada a pagar por elas. Compraram a propriedade de quem a havia roubado.

Nos três exemplos citados NÃO existiam os tais "povos originários" nestes lugares. Na falta destes quem tem o direito de reivindicar?

Se for para ressuscitar o famigerado tratado de tordesilhas e considerar que ele ainda tem algum valor corremos um grande risco com nossos hermanitos (Sete Povos da Missões, lembram? estudaram sobre isso?) que só nos olham com inveja…

O único princípio internacional válido neste caso é o "uti possidetis".

EUNAOSABIA

O único país do mundo que eu não gosto: Argentina.

Não tenho bronca com ninguém, Israel, Árabes, mulçumanos, africanos, Uruguai, Chile, Venezuela, Rússia, EUA. Nada, o único país e o único povo do mundo que eu não consigo gostar é dos argentinos.

Sobre a Guerra das Malvinas, imaginem a marra que essa turma que se julga superior a todo o continente estaria impondo hoje, se eles tivessem expulsado os ingleses… e o pior… isso quase aconteceu….

Guerra é igualzinho ao futebol, se ganha ou se perde nos detalhes. podem ler a história das guerras, um detalhe ou outro definem uma batalha e todo o curso de uma guerra….. foi por pouco que eles não conseguiram pelo menos abrir negociações, ou uma intervenção da ONU com tropas de paz por exemplo.

Há muitas lendas sobre esta guerra… mas o fato é que se não me engano na Baía de São Carlos, depois de um ataque aéreo de obsoletos A4 e Mirages argentinos, o Almirante encarregado do comando de toda a tropa inglesa por muito pouco não informou a Ministra Thatcher que não tinha condições de invadir as ilhas, de que ela teria que achar uma saída negociada…

Reza a lenda que Bandeirantes Patrulha operados por tripulação de brasileiros foram usados pelos argentinos em seu litoral, outra de que o Porta Aviões Invencible foi atingindo por um Exocet que não explodiu, além de outras bombas….. ocorre que o Invencible foi o único navio que não voltou a Inglaterra com o resto da frota, ficando meses escondido em algum porto da ilha sendo supostamente reparado antes de voltar..lembro que um avião de bombardeio (nuclear), Vulcan, quando entrou no território brasileiro também supostamente desorientado, foi obrigado a pousar, seus pilotos foram devolvidos, mas o avião ficou aqui até o fim da Guerra, esse avião foi interceptado pois dois F5 da FAB, meus amigos cariocas me disseram que neste dia, dezenas, talvez centenas de casas tiveram suas telhas e vidraças quebradas pelo estrondo ultra sônico dos aviões em baixa altitude….até hoje eu acho que esse Vulcan entrou aqui de propósito, apenas para testar a reação brasileira no evento…na minha opinião, os Vulcan serviam apenas para mandar a seguinte mensagem aos argentinos: "Podemos atingir Buenos Aires se quisermos"… essa era a mensagem…esses aviões vinham da Inglaterra sendo reabastecidos em vôo até as ilhas….

No fundo foi melhor assim.

    Pedro Soto

    A tua bronca é porque a Argentina é o único país europeu da América Latina.
    Então faz o seguinte: arranca as calças pela cabeça, recalcado!

    Rafael

    Único europeu da américa latina? se é assim quero que os argentinos se explodam.

    Pedro Soto

    Qual é Azenha? Você coloca esse post favorável à Argentina para que os recalcados anti-argentinos de sempre agridam gratuitamente o país e a defesa você censura?

    Conceição Lemes

    Pedro, antes de nos agredir, pergunte. Nenhum comentário seu foi vetado. Às vezes eles não chegam até nós. Os leitores do Viomundo sabem que o IntenseDebate às vezes dá pau. abs

William

Uma ação militar argentina nas Malvinas só ocorrerá se o governo Cristina Kirchner fizer água, como forma de unir o país em torno dela. A Argentina sabe que o poderio militar britânico é muito superior ao seu e que outros países sul-americanos não iriam entrar de cabeça numa aventura desta. Mas o destino das ilhas é, um dia, se tornarem argentinas.

    Wildner Arcanjo

    quando todo o petróleo do pré sal, que vai do norte ao sul da américa latina, for chupado de canudinho.

    Jorge Nunes

    As forças armadas argentinas não tem mais condições de invadir as Malvinas.
    O poder militar argentino é bem inferior hoje em relação as forças armadas na época da guerra das Malvinas.
    Então ela não vai a guerra.

    Pedro Soto

    Quem disse que ela quer ir à guerra. A resolução das Nações Unidas determina a negociação da soberania. A lei do mais forte já acabou há muito tempo.

    Operante Livre

    Pedro, não vejo assim o jogo político. A lei do mais forte não acabou e, se acabar, será apenas quando todos tiverem algum medo de serem derrotados.

    O que temos são formas diferentes de efetivar a força de coação que dá hegemonia temporária a um pequeno grupo de países: a força da ciência e tecnologia e a força da dissimulação (que herdamos de nossos ancestrais – os chimpas, chimpanzés) que todos os países têm. Aliás, a sra Clinton é Phd na coisa.

    Eu diria que sobreviverão os que souberem melhor dissimular para escapar à força dos grandes até que tenham capacidade de intimidar o império.

    Nelson

    Bem, meu caro Soto, permita-me discordar. E creio que os afegãos, os iraquianos, os líbios, os paquistaneses – para ficar só nos povos atacados mais recentemente pelas forças armadas covardes dos EUA – também não concordam com a tua afirmação de que "A lei do mais forte já acabou há muito tempo".

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