Emir Sader: Encontro de Brics e Unasul é o feito histórico mais importante desde a Guerra Fria

Tempo de leitura: 2 min

Brics e Unasul

Os Brics e a Unasul exigem participação no Conselho de Segurança da ONU. Foto José Cruz/Agência Brasil

 Encontro de Brics e Unasul é o feito histórico mais importante desde a Guerra Fria

Segundo o sociólogo Emir Sader, a situação dos países do centro do capitalismo – União Europeia e Estados Unidos – está na contramão do desenvolvimento com integração

por Redação RBA, publicado 17/07/2014 13:58, última modificação 17/07/2014 18:32

São Paulo – As reuniões entre os chefes de governo dos Brics, em Fortaleza, e entre esse bloco e o da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em Brasília, são o acontecimento mais importante na geopolítica mundial desde o fim da Guerra Fria. “É uma semana histórica que está acontecendo no Brasil”, afirma Emir Sader em seu comentário hoje (17) na Rádio Brasil Atual.

“Eu diria até que é uma espécie de Bretton Woods do sul do mundo, que foi o acordo no final da Primeira Guerra Mundial pelas grandes potências capitalistas para controlar o sistema internacional, do qual surgiu o FMI”, ressalta. O cientista político avalia que a atual situação dos países do centro do capitalismo, União Europeia e Estados Unidos, está na contramão do desenvolvimento com integração, o slogan da reunião dos Brics e da criação de seu respectivo banco.

“Se eu fosse tipificar o que faz a Europa hoje com sua política de austeridade, é exatamente contrário: recessão com exclusão de direitos. Então, são dois mundos completamente opostos.” Para Sader, a eleição do ex-primeiro-ministro de Luxemburgo,  Jean-Claude Juncker, como presidente da União Europeia, indica “claramente um contraponto” ao que fazem esses países e os Brics. Juncker é a favor do “paraíso fiscal” e é considerado um dos pais do programa de austeridade que provocou grande crise social na Grécia, em Portugal e na Espanha.

Segundo o sociólogo e colunista da RBA, a criação de bancos é um processo longo. “Um integrante da delegação chinesa disse que demoraria dois anos para o Banco dos Brics começar a funcionar”, ressalta, observando que não haveria ainda recursos disponíveis para ajudar a Argentina. O país tem duas semanas para se posicionar em relação à decisão judicial dos Estados Unidos que determinou que o pagamento da dívida com os credores que não participaram de acordo de renegociação.

“Apoio político ela tem, unanimemente. O problema é saber como se consegue brecar a decisão de um juiz que favorece 7%, quando 93% tinham aceitado a renegociação da dívida.” Sader aponta que é o mesmo mecanismo feito pelos Estados Unidos com países africanos. “É uma máfia que tem de ser quebrada”, afirma.

Unasul

Além da criação do Banco dos Brics, o bloco estabeleceu ontem (16) com a Unasul acordos políticos, como a defesa da presença de África e América do Sul no Conselho de Segurança da ONU. O presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, propôs ainda que a Unasul crie um banco que tenha relações com o dos Brics. Sader considera o funcionamento da Unasul precário e que precisa se fortalecer para que a proposta seja viável.

Ouça o comentário completo na Rádio Brasil Atual:

 Leia também:

Luciano Martins Costa: Brasil não cedeu coisa alguma, como insinuam Estado, Globo e Folha 


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Comentários

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Francisco

No futuro, vai haver quem correlacione a criação do Banco dos BRICS ao “atentado soviético” contra um avião da empresa que, há menos de seis meses, deixou cair um outro avião sozinho – beeem longe da Ucrania.

Mauro

Enquanto isso um avião é derrubado quando passa 35 minutos antes do avião do Putin passar no mesmo ponto à mesma altitude.Aí tem…Estamos próximos de uma guerra mundial?

José Eduardo

Só uma pequena correção: A Conferência de Bretton Woods ocorreu em 1944, antes mesmo do fim da II Guerra Mundial, e não após a I Guerra. Mas deve ser erro de digitação…

FrancoAtirador

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A GUERRA FRIA CONTINUA SOB A FORMA DE GUERRA DA (CONTRA)INFORMAÇÃO

19/07/2014 13:19
Rede Brasil Atual

A queda do avião malaio na Ucrânia: um ‘atentado’ suspeito demais

Tentativa de culpar Rússia sem evidências sugere o pior:
isolados e em declínio, EUA tentariam manter supremacia
por meio de provocação e guerra permanentes

Por Paul Craig Roberts*

Na tentativa de isolar a Rússia, ao acusar o país de comandar a derrubada do avião da Malaysian Airlines que transportava cerca de 300 pessoas, o habitante da Casa Branca isolou Washington.

A Câmara de Comércio dos EUA e a Associação Nacional da Indústria [no original, National Association of Manufacturers] fizeram publicar anúncios e emitiram opiniões nas páginas do New York Times, Wall Street Journal e Washington Post protestando contra as sanções inventadas pelos EUA.

A Associação Nacional de Fabricantes disse que “estamos desapontados com os EUA, por ampliarem sanções unilaterais de modo que muito prejudica a posição comercial norte-americana no mundo.”

A Agência Bloomberg noticia que “reunidos em Bruxelas, líderes da União Europeia recusaram-se a acompanhar as medidas impostas pelos EUA.”

As sanções não terão efeito sobre empresas russas.
As empresas russas podem obter mais financiamentos do que carecem, de bancos chineses, franceses e alemães.

Os três traços que definem a cidade de Washington – arrogância, soberba e corrupção –, também emburrecem a capital norte-americana e a fazem incapaz de aprender.
Gente arrogante, tomada de soberba, nunca aprende.
Quando encontram resistência, respondem com propinas, ameaças e coerção.
A diplomacia exige capacidade razoável para aprender com os erros — os próprios e os dos outros; mas já há anos Washington esqueceu a diplomacia.

Washington só conhece a força bruta.

Consequentemente, os EUA, com as sanções, só são capazes de solapar o próprio poder e a própria influência.
As sanções só têm estimulado os países a se afastarem do sistema de pagamentos em dólares, que é o fundamento do poder norte-americano.
[…]
Já é inevitável um movimento para diversificar as moedas usadas no comércio internacional…

O fato de os EUA imporem regras só deles a todas as transações denominadas em dólares, em todo o mundo, está acelerando o movimento de países que se afastam do sistema de pagamento na moeda norte-americana.

Alguns países já criaram acordos bilaterais com seus parceiros comerciais, para que os pagamentos se façam nas respectivas moedas próprias.

Os países BRICS já estão estabelecendo novos métodos de pagamento, independentes do dólar, e estão criando seu próprio fundo monetário, para financiar seus negócios.

O valor do dólar dos EUA como moeda de troca depende de seu papel no sistema internacional de pagamentos. Se esse papel vai desaparecendo, também começa a sumir a demanda por dólar e o valor de troca do dólar.

A inflação entrará na economia dos EUA via preços de importações, e os norte-americanos, já tão pressionados, verão cair ainda mais os seus padrões de vida.

No século 21, a cada dia menos gente confia nos EUA.

As mentiras de Washington, como “armas de destruição em massa” no Iraque (que nunca existiram); “armas químicas usadas por Assad” (que jamais as usou); e “armas atômicas do Irã” (que absolutamente não existem) já são tratadas como absolutas mentiras por outros governos.

São mentiras e mais mentiras, que os EUA usam para destruir países e ameaçar outros países com destruição, para manter o mundo em eterno sobressalto.

Washington nada tem a oferecer ao mundo, que consiga acalmar o sobressalto e a aflição que os EUA distribuem pelo planeta.

Ser nação amiga de Washington implica aceitar todas as suas chantagens.
E muitos já começam a concluir que essa amizade não compensa o preço altíssimo que custa.

O escândalo da espionagem universal pela Agência de Segurança Nacional dos EUA contra o mundo, e a recusa dos EUA a se desculparem e desistirem da prática reiterada daqueles atos aprofundaram ainda mais a desconfiança, que já se vê hoje até entre os próprios aliados dos EUA.

Pesquisas, em todo o planeta, mostram que outros países veem os EUA como a maior ameaça à paz.

Nem o próprio povo norte-americano confia no governo dos EUA.
Pesquisas mostram que ampla maioria de norte-americanos entendem que os políticos, a imprensa empresarial prostituída
[a expressão usada no texto original é ‘presstitute media’]
e grupos de interesses privados, como Wall Street e o complexo militar/de segurança, violentam todo o sistema para servir seus próprios interesses, às custas do povo dos EUA.

O império de Washington está começando a rachar, circunstância que provoca ação desesperada.

Hoje, (17, quinta-feira), ouvi notícias na National Public Radio sobre um avião de passageiros malaio que caiu em território da Ucrânia.

A notícia era verdadeira. Mas foi apresentada em tom de fazer crer que teria havido alguma espécie de complô urdido pela Rússia e “separatistas” ucranianos.
Na BBC, mais e mais opiniões enviesadas, cada vez mais enviesadas.
Até que matéria sobre as “mídias sociais” “noticiava” que o avião teria sido derrubado por um sistema russo de armas antiaéreas.

Nenhum dos “especialistas” ouvidos sequer se preocupava com o que os “separatistas” teriam a ganhar com derrubar um avião de passageiros.
Nada disso. Todos já haviam decidido que a Rússia “é culpada”, o que “evidentemente” “obriga(ria)” a União Europeia a apoiar sanções ainda mais duras contra a Moscou.
A BBC acompanhava o script dos EUA e “noticiava” o que Washington queria ver nas manchetes!

A operação tem, isso sim, todos os indícios de ter sido concebida em Washington.
Todos os promotores oficiais de guerras rapidamente apareceram em todos os canais de televisão e em todas as manchetes.
O vice-presidente dos EUA Joe Biden declarou que “a aeronave foi explodida em voo”. Que “não foi acidente”.

Ora! Por que alguém teria tanta certeza, antes de qualquer confirmação oficial?
Visivelmente, Biden não procurava culpar o governo ucraniano.
Claro que quem abateu a aeronave em “pleno voo” foi… a Rússia!

É o modo como Washington opera: grita “culpado!” tantas e tantas vezes,
até que já ninguém se lembre de exigir provas.

O senador John McCain pôs-se imediatamente a “declarar” que havia cidadãos norte-americanos no avião, o que bastava para ele “exigir” ações punitivas contra a Rússia (tudo isso antes de alguém conhecer a lista de passageiros do avião e as causas da queda).

As “investigações” estão sendo feitas pelo regime de Kiev, fantoche de Washington.

Acho que já se poderia escrever a conclusão hoje, sem investigar coisa alguma.

É alta a probabilidade de que apareçam provas fabricadas, como as provas fabricadas que o secretário de Estado Colin Powell dos EUA apresentou à ONU, para “provar” a existência das inexistentes “armas de destruição em massa” iraquianas.

Washington safa-se há tanto tempo, com tantas mentiras, golpes, encenações e crimes, que já se convenceu de que se safará sempre.

No momento em que escrevo, não há ainda informação confiável sobre o avião, mas a velha pergunta dos romanos vale sempre: cui bono? Quem se beneficia?

Os “separatistas” nada têm a ganhar com derrubar um avião de passageiros, mas Washington, sim, tinha “bom” motivo: culpar a Rússia.

E bem poderia ter também um segundo motivo.
Dentre os muitos rumores, há um rumor que diz que o avião presidencial do presidente Vladimir Putin voava rota semelhante à do avião malaio, com diferença de 37 minutos entre um e outro avião.
Esse rumor disparou especulações de que Washington teria decidido livrar-se de Putin, mas errou o alvo: tomou o avião malaio pelo jato presidencial russo.
O site Russia Today (RT) noticia que os dois aviões teriam aparência semelhante.

Antes de começarem a “explicar” que Washington seria sofisticada demais para ‘errar’ de avião, lembro que quando os EUA derrubaram avião iraniano no espaço aéreo do Irã, a Marinha dos EUA “explicou” que “pensara” que os 290 civis assassinados naquele atentado estivessem num jato iraniano, um F-14 Tomcat, jato de combate fabricado pelos EUA, e muito usado também pela Marinha dos EUA.

Ora! Se a Marinha norte-americana não consegue distinguir nem entre um jato de combate que usa todos os dias, e um avião de passageiros iraniano… é claro que os EUA podem se atrapalhar e confundir dois aviões de passageiros que, como diz RT são, sim, até que “parecidos”.

Durante toda a matéria da BBC, publicada para inventar a culpa da Rússia, nenhum “especialista” lembrou-se do avião iraniano de passageiros que os EUA “abateram em pleno voo”.
Ninguém “exigiu” sanções contra os EUA.

Seja qual for o desfecho do incidente com o avião malaio, os fatos indicam um perigo na política soft de Putin contra a intervenção armada e violentíssima dos EUA na Ucrânia.
A decisão de Putin, de responder com diplomacia, não com recursos militares, às provocações de Washington na Ucrânia, deu vantagem inicial ao governante russo – como se comprova na reação da UE e de associações de empresários norte-americanos contra as sanções de Obama.

Contudo, ao não impor fim imediato, por meios militares, ao conflito que Washington patrocina e comanda na Ucrânia, Putin deixou a porta aberta para os crimes e complôs que Washington está maquinando — e que são especialidade dos EUA.

Se Putin tivesse aceitado o pedido dos antigos territórios russos do leste e sul da Ucrânia, para se reincorporarem à Rússia, o imbróglio ucraniano teria acabado já há meses; e a Rússia não estaria exposta a tantos riscos.

Putin não colheu o benefício de ter-se recusado a enviar soldados para os antigos territórios russos: a posição oficial” de Washington é que há soldados russos operando na Ucrânia.

Quando os fatos não ajudam a “confirmar” o que mais interessa à agenda de Washington,
“dá-se um jeitinho” nos fatos.

A imprensa empresarial norte-americana [e as respectivas sucursais
na International Community, inclusive o COMETA G.A.F.E.* no BraZil]
culpa Putin;
já decidiram que o presidente russo é autor de toda a violência na Ucrânia.
É coisa inventada na cabeça de Washington, mas “virou fato” nos jornais e televisões:
é o que basta como justificativa para qualquer sanção.

Dado que não há prática ou ato, por sujos que sejam, que Washington não abrace, Putin e a Rússia estão expostos a alto risco de se tornarem vítima de atentados graves ou dos golpes mais abjetos.

A Rússia parece hipnotizada pelo Ocidente, sob forte motivação para ser incluída como parte. Esse anseio por ser aceita trabalha a favor da agenda e dos golpes de Washington.

A Rússia não precisa do Ocidente; a Europa, sim, precisa da Rússia. Opção interessante para a Rússia é cuidar de seus interesses e esperar que a Europa a procure, interessada.

O governo russo não deve esquecer que a atitude de Washington em relação à Rússia é modelada pela “Doutrina Wolfowitz” (http://en.wikipedia.org/wiki/Wolfowitz_Doctrine),
que diz:

“Nosso primeiro objetivo é impedir a reemergência de um novo rival, seja no território da ex-União Soviética ou em qualquer ponto, que represente ameaça da ordem que exerceu, antes, a União Soviética. Essa é a consideração dominante que subjaz à nova estratégia regional de defesa, e exige que trabalhemos para impedir que qualquer potência se imponha, numa região cujos recursos, sob controle consolidado, bastarão para gerar poder global.”

*Paul Craigs Robert foi secretário assistente do Tesouro dos EUA
e editor associado do Wall Street Journal.
Seu último livro é “Como os Estados Unidos se perderam”.

(http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2014/07/a-queda-do-aviao-malaio-na-ucrania-um-atentado-suspeito-demais-1602.html)
.
.

    Pholiveer

    Franco Atirador, uma ótima explicação e para completar os estado unidenses também usam uma velha estratégia utilizada na Guerra Fria, que é a estratégia do cercamento, utiliza-se principalmente da OTAN empurrando suas fronteiras em direção a Rússia junto as instalações de bases militares nos países membros, praticamente um conceito “feudal” de “Estados Vassalos” ou como preferir um Estado Fantoche, bem nem pense que o Brasil está livre disso, procure pesquisar sobre presença militar dos EUA no mundo, praticamente é o globo terrestre transformado em um “tabuleiro estratosférico de xadrez com múltiplos jogadores”, estão elas (as tropas) posicionadas em bases militares na Colômbia, Equador (creio ser ameaça potencial ao Brasil), Polônia, Iraque, Afeganistão, Coréia do Sul, Japão (creio eu para intimidar Rússia principalmente, ameaça potencial aos chineses e indianos)… Sem contar a mídia brasileira que representa os interesses da elite brasileira e dos EUA…

Luiz Moreira

E sim, claro, somos a sétima economia do mundo.

Alguém ai sabe o que isso significa?

http://di-finance.blogspot.com.br/2014/07/rapidinha-alguns-numeros-do-brasil.html

    SEI

    Para que um pais seja rico não é necessário, como dizem alguns idiotas, que o povo não seja miserável, basta que apenas uma meia dúzia seja.

Elias

BRICS, além de se tornar um divisor de águas na história do capitalismo, descola-se do capitalismo retrógrado, manco, depauperado e arrogante que não aceita avançar um passo pela construção de um mundo mais igual; um capitalismo autista voltado apenas para seu mundo de lucros escorchantes em detrimento de bilhões de seres humanos que vivem à míngua. Sua ganância não enxerga a miséria e se enxerga pouco se importa. FMI e Banco Mundial nada mais são do que agiotas inescrupulosos que impõem regras desumanas contra os povos que a eles recorrem. Por isso sua vassalagem midiática reage com desdém ao Banco do Brics. Porque não bate com a ganância histórica desse capitalismo assassino que há séculos vive da especulação de bolsas de valores que para o povo não têm valor algum. Que a imprensa que defende esse establishment chafurdem na lama e se afogue nela!

    Elias

    Repito: Que a imprensa que defende esse establishment chafurde na lama e se afogue nela!!!

Hélio Pereira

A Midia prefere dar destaque, pra proposta de Aécio de “Rever” o Programa Mais Médicos e a Partilha do Pré-sal.

Jair Fonseca

No entanto, a grande mídia não deu destaque.Pelo contrário. Complexo de vira-latas e atrelamento a interesses político-eleitorais não permitem qualquer isenção, claro.

Julio Silveira

É o Brasil se postando e se portando como o grande país que os cidadãos conscientes de sua cidadania esperam dele.

Mario SF Alves

“Jean-Claude Juncker, como presidente da União Europeia, indica “claramente um contraponto” ao que fazem esses países e os Brics. Juncker é a favor do “paraíso fiscal” e é considerado um dos pais do programa de austeridade que provocou grande crise social na Grécia, em Portugal e na Espanha.“

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Não nos iludamos. Caras como esse, Jean-Claude Juncker, são neoliberais ponto. E, detalhe, apenas são neoliberais porque e esse o caminho que escolheram para alcançarem a OLIGARQUIA. Creem convictamente na hegemonia do poder bélico e no mundo para poucos a ser brevemente revelado e conquistado a partir da nanotecnologia pesquisada nos laboratórios das mega corporações do Ocidente.

Porem, sabem que e praticamente impossível sujeitar o mundo inteiro; por isso teem pressa; por toda o totalitarismo do pensamento único na midia/imprensa neoliberal.

Rodrigo

Quanto exagero.

    Helio Leite

    É o Brasil e os demais Brics assumindo o seu papel na história.
    Veremos muitas mudanças neste mundo a partir desse encontro.

    El Cid

    … de vira-latice de sua parte? ah, concordo !!

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