Em palestra, general Mourão disse que o Brasil tem de se livrar da herança de indígenas e negros: indolência e malemolência

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Da Redação

Em sua página no Facebook, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) comentou trechos da íntegra da palestra em que o general Antônio Hamilton Mourão sugeriu que poderia haver uma intervenção militar no Brasil.

Falando na Maçonaria, em Brasília, ele afirmou: “Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”.

O discurso causou grande polêmica. Mourão recebeu apoio de outros militares, inclusive do ex-comandante das tropas de paz do Brasil no Haiti, general Augusto Heleno.

O general Mourão era comandante militar do Sul até outubro de 2015, quando foi transferido para a secretaria de Economia e Finanças do Exército em Brasília, por propor então o “despertar de uma luta patriótica” contra o governo de Dilma Rousseff.

Ao ver a íntegra da palestra, o deputado Glauber chamou atenção para o fato de que o general defende um programa econômico ultraneoliberal e, no quesito “reforma cultural”, com powerpoint e tudo, propõe que o Brasil se livre das heranças ibérica, indígena e africana.

Ouça, acima, o trecho em que ele apresenta a proposta.

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Comentários

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Christian

Falei besteira mesmo. Não quero me envolver com política. Esqueçam o que falei peço ate pra apagar meus comentarios

Christian

O povo é muito burro. Essa ditadura militar será neo-liberal, e ao mesmo tempo genocida. Neo-liberais odeiam as raças nativas de um país, porque preferem trazer imigrantes mulçumanos pra cá, pra roubar os empregos dos nativos, igual aconteceu com a Europa. Tudo em nome do ”progresso”, da ”evolução”.

Serjão

Foi só um piada, ninguém entendeu.
Ou alguém acha que exista realmente uma pessoa no mundo com tamanha capacidade?

claudio marcos

O que não podemos é ter mais um Mourão como herança. Já tínhamos a herança maldita de um Mourão Filho e agora este…

    Adjalbas Pereira

    Alguns gatos pingados censuram o honrado General Mourão pelo fato de ter apenas lembrado aos desinformados o que rege a Constituição Brasileira sobre a INTERVENÇÃO MILITAR no seu artigo 142.O povo não estuda,não pesquisa e se permite emprenhar pelos ouvidos ,repetindo bobagens que ouviu de alguém ou falando o que um tal “sabido” lhe mandou falar,comportando-se como um idiota útil.Atacam a possibilidade da intervenção mas nunca mostram o caminho da solução.

Edmilson Sanches

Lendo os comentários acima,chego a conclusão de que temos que nos livrar de outra coisa….Dos analfabetos funcionais.Daqueles que não conseguem entender coisas simples,como a que ele quis dizer,que não foi se livrar das pessoas,mas dos costumes,dos preconceitos,das culturas erradas…Simples e sem mimimi.

    Izaias

    E o que foi que ele quis dizer, que nós não entendemos?? Idiota..

    RONALD

    Qual a cultura errada, filho? a dos brancos que matam, torturam, traficam pessoas ou dos indígenas e africanos?

    Fico com a dos indígenas e africanos, viu !!!!!

Pedro Lemus

os coxa são isso… gente mal resolvida com um complexo de inferioridade imenso

Sérgio

Mentecapto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Edgar Rocha

Ibérica, indígena e africana… Legal. Nãããão! Peraí, peraí!!!
Vai sobrar o quê, uai?!
Ah, entendi. Suicídio coletivo.
Errr… É isto, né?
Se for, eu apoio, desde que se respeite a hierarquia. Tem que botar ordem nesta zorra e o exemplo vem sempre de cima. O general Mourão há de dar o primeiro passo, digo, tiro. Prometo bater continência durante o ato. Na frente da Televisão. Vou chorar muito.
Só não vai ter o Hino Nacional, porque é em português, que é lingua (pfff!) ibérica. Mourão também é nome ibérico, embora as feições do general lembrem uma coisa assim, meio caboclinha, com todo o respeito, claro. A gente crema, então.

    Suzana Luz

    hahaha. excelente!!! Isso aí. Esse babaca desse general só merece uma resposta dessa. Valeu

    Francisco Alves de Oliveira

    Concordo plenamente com você, Edgar!! Parabéns pelo comentário. Mas eu não acredito que um cara desses tenha dito isso. Teria que ver o vídeo para acreditar. Só a voz, assim, não creio.

Celso Carvalho

Esse general Mourão deve defecar pelos ouvidos porque o intestino está na cabeça. Para que forças armadas se um b…como esse despreza o povo brasileiro e prega a entrega do país? Alguém vai perguntar a ele qual das irmãs não se casou para receber o soldo do pai?

hb cwb

Temos que romper este círculo: punir justa e exemplarmente estes seres, que pregam abertamente o preconceito, o racismo, a segregação.
Pessoas com pleno conhecimento que as funções e postos que exercem e ocupam, as impedem de emitirem ou demonstrarem posicionamentos políticos.
Mesmo conhecendo todas as restrições e limites que a constituição e as leis impõe aos seus cargos, se insubordinam e cometem o crime de apregoar publicamente planos políticos ideológicos; com o agravante de representarem uma mistura de golpe, ditadura, militarismo, fascismo e plutocracia das elites.

George

Me espanta duas coisas:
1. Uma autoridade, remunerada com recursos públicos, entre os quais os impostos pagos pela nação que defende (?), desprivilegiar rasteira, preconceituosa e folcloricamente as raízes culturais de seu país.
2. Terem tido a coragem de convidar alguém tão desnecessário a ser ouvido. Nem em torcida organizada de time de futebol ou em reuniões de condomínios se dá tanta atenção a quem só fala besteira ou não fará a menor diferença. Um baita de um “café com leite”. Entram duas coisas aqui, também. Uma nada surpreendente e outra lamentável:
a) A galerinha que o convidou nos permite uma infinidade de coisas a se imaginar, desde às mais pautadas à realidade (nada bom para todos, enquanto nação, nas ambições possíveis) até às mais sem noção (na border line entre realidade e ficção).
b) Ser o primeiro secretário que NÃO tem chefe. Parte do que ele falou poderia até ser interessante, já que manifestou preocupação com a corrupção no país. Mas ACUSAR indígenas de indolência e negros de malemolência é, simplesmente, ser um estúpido fardado, com visão deturpada da realidade e em total desconexão entre história, geografia e problemas sociais. E é pago com meu dinheiro para ofender, FARDADO, comunidades das mais violentadas na história de nossa nação. Que indivíduo indigno para defender meu país. Não é questão de liberdade de expressão. É questão de respeito. E isso esse general não teve e, talvez, nem cultive.

Tava no Crato

“…o general defende um programa econômico ultraneoliberal e, no quesito “reforma cultural”, com powerpoint e tudo, propõe que o Brasil se livre das heranças ibérica, indígena e africana”

@@@

A síndrome do touro espanhol ainda perturba o gênio militar em todos os continentes. Para o touro, insultante é o vermelho, o inimigo é apenas um detalhe.

Competirá ao poder civil, que venha futuramente se legitimar no Brasil (pode levar muito tempo), encontrar um caminho para reconciliar a população brasileira com suas forças armadas. Até lá, elas devem se preparar para o impacto inevitável de uma percepção cada vez mais acentuada do golpe pela população, à medida em que se dissipam os véus de grandes decisões estratégicas que o favoreceram, impulsionaram, embalaram, garantiram e o suportam. O berço das exatas no Brasil é militar. Que as contas sejam feitas. Vox populi, vox Dei. É preciso amar o Brasil pelo que ele é para defendê-lo, assim como é preciso guardar o fel para o inimigo. Melhor que a legitimidade da representação política, sobretudo da Presidência da República, fosse recuperada logo, mas isso é improvável. Em todo caso, de que adiantaria o resgate da legitimidade do comando supremo das forças armadas, se o alto comando não se dispuser a contrariar as diretrizes que legitimaram o próprio golpe e respaldam situações e compromentimentos irreversíveis?

“…a multinational base in the city of Tabatinga, border with Leticia in Colombia, and Santa Rosa in Peru. The maneuvers will take as reference the operation of the North Atlantic Treaty Organization (NATO) held in Hungary in 2015 and deployed 1,700 soldiers. Political observers fear that the exercise will serve as a pretext for establishing a base in the region, as happened after NATO’s maneuvers in Hungary.”
*Bolivia says NO to joint military drills with U.S. in Amazonia*
http://santiagotimes.cl/2017/06/09/bolivia-says-no-to-joint-military-drills-with-u-s-in-amazonia/

edgar

Vai pra Washington, General!

LANDO CARLOS

falar de pobre índio e negro e coisa de general marica quero ver e defender o pré sal alcântara nossas águas mar e ar dos estrangeiro principalmente dos eua.

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