Dilma indica os sete integrantes da Comissão da Verdade

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Quinta-feira, 10 de maio de 2012 às 19:48

Presidenta Dilma Rousseff anuncia integrantes da Comissão da Verdade

do blog do Planalto

A presidenta Dilma Rousseff definiu hoje (10) os nomes que vão compor a Comissão da Verdade. José Carlos Dias, Gilson Dipp, Rosa Maria Cardoso da Cunha, Claudio Fontelles, Paulo Sérgio Pinheiro, Maria Rita Kehl e José Paulo Cavalcanti Filho aceitaram o convite da presidenta e farão parte da comissão. Os nomes dos sete integrantes da comissão serão publicados na edição desta sexta-feira (11) do Diário Oficial da União.

Eles serão empossados na próxima quarta-feira (16) às 11h no Palácio do Planalto. Dilma Roussef convidou para a posse dos integrantes da Comissão da Verdade os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, todos confirmaram presença na posse.


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Comentários

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João

É, Gil. A mentira é conhecida? Não tinha a ditadura todos os poderes para investigar, julgar e condenar, não sem antes torturar e matar? Não estão aí soltos Brilhante Ulstra e outros que publicaram seus livros, com a “verdade” oficial? O que você chama de verdade conhecida é o resultado da luta pela democracia, que trouxe à luz os crimes do Estado. os “crimes” cometidos pela esquerda, contra um terrorismo permanente de Estado são conhecidos. O resto é o que se está por investigar.
Punir os verdadeiros terroristas da época, donos do monopólio da violência estatal e que, mesmo assim, abusaram da violência subterrânea, parece que não pode. Mas investigar e publicizar é o mínimo que se espera dessa comissão.

Júlio

Na verdade isso não é um comentário. Qual o e-mail que se pode usar para escrever para vocês? Se possível respondam no meu e-mail.

Grato

Ivan Seixas elogia escolhas de Dilma e diz que advogada Rosa Maria se submeteu a vexame para defendê-lo « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Dilma indica os sete integrantes da Comissão da Verdade […]

Luís

Só quero ver.

Regina Braga

Agora vamos passar o país de fato a limpo…Vamos conhecer a guerra suja.Òtimos os nomes escolhidos pela presidenta.

Gilberto .

Boa composição. O perfil predominantemente jurídico da comissão pode abrir perspectivas concretas para produzir efeitos. O José Carlos Dias tem experiência também, não conta o rabo de foguete como secretário de segurança do Montoro? Quem acha a nossa polícia violenta hoje (não nego que seja), não sabe a polícia que ele enfrentou na época. Sua cabeça foi pedida durante todo o governo de Montoro. Lembrem que Montoro, foi o primeiro governador eleito diretamente depois do golpe. Ótimo o contraponto da Maria Rita Kehl. Gostaria só da inclusão de Flávia Piovesan na lista.

Gerson Carneiro

Relembrando…

Maria Rita Kehl: “Fui demitida por um ‘delito’ de opinião”

Bob Fernandes, no Terra Magazina, em Quinta, 7 de outubro de 2010.

A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida pelo Jornal O Estado de S. Paulo depois de ter escrito, no último sábado (2), artigo sobre a “desqualificação” dos votos dos pobres. O texto, intitulado “Dois pesos…”, gerou grande repercussão na internet e mídias sociais nos últimos dias.

Nesta quinta-feira (7), ela falou a Terra Magazine sobre as consequências do seu artigo:

– Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um “delito” de opinião (…) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

Veja trechos do artigo “Dois pesos”.

Leia abaixo a entrevista.

Terra Magazine – Maria Rita, você escreveu um artigo no jornal O Estado de S.Paulo que levou a uma grande polêmica, em especial na internet, nas mídias sociais nos últimos dias. Em resumo, sobre a desqualificação dos votos dos pobres. Ao que se diz, o artigo teria provocado conseqüências para você…

Maria Rita Kehl – E provocou, sim…

– Quais?
– Fui demitida pelo jornal O Estado de S.Paulo pelo que consideraram um “delito” de opinião.

– Quando?
– Fui comunicada ontem (quarta-feira, 6).

– E por qual motivo?
– O argumento é que eles estavam examinando o comportamento, as reações ao que escrevi e escrevia, e que, por causa da repercussão (na internet), a situação se tornou intolerável, insustentável, não me lembro bem que expressão usaram.

– Você chegou a argumentar algo?
– Eu disse que a repercussão mostrava, revelava que, se tinha quem não gostasse do que escrevo, tinha também quem goste. Se tem leitores que são desfavoráveis, tem leitores que são a favor, o que é bom, saudável…

– Que sentimento fica para você?
– É tudo tão absurdo… A imprensa que reclama, que alega ter o governo intenções de censura, de autoritarismo…

– Você concorda com essa tese?
– Não, acho que o presidente Lula e seus ministros cometem um erro estratégico quando criticam, quando se queixam da imprensa, da mídia, um erro porque isso, nesse ambiente eleitoral pode soar autoritário, mas eu não conheço nenhuma medida, nenhuma ação concreta, nunca ouvi falar de nenhuma ação concreta para cercear a imprensa. Não me refiro a debates, frases soltas, falo em ação concreta, concretizada. Não conheço nenhuma, e, por outro lado…

– …Por outro lado…?
– Por outro lado a imprensa que tem seus interesses econômicos, partidários, demite alguém, demite a mim, pelo que considera um “delito” de opinião. Acho absurdo, não concordo, que o dono do Maranhão (senador José Sarney) consiga impor a medida que impôs ao jornal O Estado de S.Paulo, mas como pode esse mesmo jornal demitir alguém apenas porque expôs uma opinião? Como é que um jornal que está, que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

– Você imagina que isso tenha algo a ver com as eleições?
– Acho que sim. Isso se agravou com a eleição, pois, pelo que eles me alegaram agora, já havia descontentamento com minhas análises, minhas opiniões políticas.

    Fabio Passos

    Uma excelente escolha da Presidenta Dilma.

Fátima Oliveira

Eu realmente fiquei emocionada com a presença da advogada da presidenta Dilma na Comissão da Verdade (Rosa Maria Cardoso da Cunha), um gesto de gratidão incomensurável

Luis Fernando

Agora sim, teremos a oportunidade de iniciarmos limpeza de parte nebulosa de nossa história. Parabéns à Presidenta.

    Gil Rocha

    Comissão da Verdade bilateral
    eu espero.
    Que se mostrem a violência que
    existiu de todos os lados.
    Se não é meia verdade não é?

    Gerson Carneiro

    Até aqui o que se tem é uma meia verdade: a versão oficial, que é unilateral. Não é?

    No mínimo, a oportunidade para conhecermos o outro lado.

    Julio

    A mentira já é conhecida, agora vamos em busca da verdade

    Gil Rocha

    A mentira já é conhecida, mas
    qual mentira?
    A de que houve mortes e torturas?
    Mas isso é mentira ou é verdade?
    Eu acho que houve mortes e tortura da parte
    da ditadura.
    Assim como acho que também existiu
    da resistência ao regime.
    Eu não entendi muito bem, mas acho que a
    Comissão da Verdade vai tirar isso a limpo.
    Ou não?

    Gabriel Braga

    Nem gosto de comentar na internet esse assunto,mas me espanta ver como muita gente,infelizmente a maioria,acredita nessa história de se investigar os dois lados.É a teoria dos dois demônios.

    Em primeiro lugar os que pegaram em armas estavam resistindo a um regime ilegítimo,pois não foi eleito pela população,que derrubou um governo legítimo,portanto essa resistência,ainda que violenta,era um direito.

    Em segundo,o tal outro lado já foi punido.E as torturas,desaparecimentos forçados e assassinatos?O lado que nunca foi sequer investigado e muito menos punido é justamente o que se defende atacando a Comissão da Verdade de revanchista.

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