Aton Fon: Lincoln, a militância petista continua na defesa da tarifa zero

Tempo de leitura: 3 min

Manifestação na entrada do túnel em direção à Radial Leste. Foto: Ninja/EBC

de Aton Fon, especial para o Viomundo

Lincoln,

Conheço sua seriedade intelectual e por isso vou me atrever a fazer algumas observações críticas a seu artigo.

Desconheço nele a figura do historiador e militante político capaz de diferenciar as posturas e plataformas do governo e do partido. Desconheço nele o historiador e militante que ainda no dia 20 de maio último saudava o fato de que o PT começasse a apresentar uma agenda diferente daquela do governo. O autor deste artigo de agora atribui ao partido o que foi manifestação do governo, afirmando “que o PT criticou os ‘vândalos'”, quando bem sabe que essa crítica foi emanada de autoridade governamental, falando nessa condição, o Ministro da Justiça.

Estranho ainda mais essa menção, quando críticas a tais “vândalos” também foram feitas pelo ex-candidato à Presidência pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio e pelos queridos camaradas, do mesmo partido, Ivan Valente e Gilberto Maringoni.

Mais triste ainda é vê-lo perder-se nessa confusão entre o partido e a administração, porque a militância petista, a Juventude do PT, esteve presente, com suas bandeiras, na manifestação. E você deve saber, tem que saber – e se não sabe pode ver o manifesto da juventude petista postado pela Maria Frô – que eles continuam na defesa e na militância pela tarifa zero.

Mas, Lincoln, o que mais incomoda nesse seu artigo é que ele se soma, mesmo que não haja essa intenção, à campanha de algumas forças que tentam dividir o movimento.

Ao chegar à Maria Antônia, na subida da Consolação, os manifestantes estavam em diálogo com oficiais da PM para poder seguir em frente, quando começou a criminosa agressão policial. A tática da força repressiva foi contada em diversos relatos: dividir os manifestantes em pequenos grupos, para dispersar a manifestação.

Se a polícia se valia de bombas e tiros para conseguir o intento, a tática não diferiu, no mais, daquela empregada por grupos esquerdistas que atuavam entre os manifestantes já desde a concentração.

Veja o relato que alguém faz no Facebook sobre a ação dessas correntes:

“Lembrando que ontem na concentração do ato em frente ao Teatro Municipal (entre 17 e 18 hrs na parte final do bloco), militantes que portavam a bandeira PT foram amplamente rechaçados pelo movimento e particularmente por jovens independentes. Gritaram palavras de ordem como “Fora PT”, “Haddad Cuzão, vem pegar buzão” e “Quem não pula é governista”. As pichações e o espírito do movimento em sua maioria é igualmente hostil aos governos municipal e estadual. São sinais de um novo tempo em que no processo de mobilização da juventude e do povo criam condições para que se perca as ilusões com relação aos governos do PT e ao horizonte de conciliação de classes que prega este partido. A companheira está inteiramente correta em sua avaliação. Todos os companheiros ou indivíduos que estiveram nas ruas defendendo voto em HADDAD-MALUF no ano passado tem no mínimo a responsabilidade de fazer a auto-crítica e possivelmente (espero sinceramente) que superem suas ilusões em torno deste campo político que está carnalmente atrelado aos interesses do capital, das máfias de transporte e dos interesses gerais da classe dominante do país. A Consulta/Levante da Juventude é uma das organizações que deve explicações ao movimento, já que também estiveram nas ruas puxando votos para Haddad/Maluf.Para finalizar, um causo não muito importante, mas emblemático. Ontem quando os gritos de “Fora PT” estavam no auge, o levante da juvenude que estava atrás do nosso bloco da JUVENTUDE AS RUAS, para tentar desviar a linha da palavra de ordem contra seus aliados do PT, começaram a gritar “quem não pula defende a tarifa”. O restante do movimento respondeu esta palavra de ordem com “quem não pula é governista”. E os nossos camaradas do programa “democrático popular” saíram mais uma vez desmoralizados”.

Não me consta que você se dedique a essas ações divisionistas, sendo esse mais um motivo pelo qual tomei a liberdade de fazer esses apontamentos.

Abraços.

Aton Fon

Em Tempo: A Consulta Popular pediu, sim, votos para Haddad. Como pediu votos para 2 candidatos a vereador do PT e um do PSOL. E não vê problemas em discordar da administração e participar de um movimento que tem uma proposta contrária. Somente os que são incapazes de compreender a dialética se negam a admitir a contradição. Ou, dizendo a seu modo, Lincoln, somente os incapazes de admitir a contradição podem querer que os movimentos sociais sejam meras correias de transmissão dos partidos políticos.

Aton Fon é advogado, integra o Setor de Direitos Humanos do MST e a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. É militante da Consulta Popular.

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Comentários

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Luiz Fernado Ribeiro

O PT é realmente o partido mais complexo da história brasileira. Nele são possíveis a atuação de inúmeras correntes e tendências, internas e “externas” ao partido, oficialmente falando. Articulam-se desde setores ligados ao grande capital e o capital financeiro mais ortodoxo; até, outros ligados às lutas sociais mais a esquerda, das mais variadas distinções. A Consulta Popular tem se mostrado a tendência “externa” mais barulhenta. É o cão-de-guarda do PT pra dentro da esquerda. Ninguém pode tecer uma crítica ao partido, que aqui e acolá, se levantam os mais ferozes defensores do “campo democrático”, dos “governos pós-neoliberais” e assim por diante.
Nos mais distintos estados a conversa é a mesma, quando não até a ordem das frases. Apreendidas nos encontros nacionais e repetidas como dogma rincões afora. Logo, as exortações contra o “esquerdismo”, o “divisionismo” entram em cena. Neste instante, o papel da Consulta está muito claro: é impedir a todo custo que se crie qualquer alternativa de esquerda ao PT; impedir que as esquerdas que não compartilhem dos rumos tomados pelo PT e seus governos, tenham a possibilidade de unirem-se numa pauta comum; e impossibilitar que tais frentes e mobilizações criem vínculo orgânico com as classes populares, para que também não se tornem alternativa real. As manifestações públicas do Aton Fon são as mais clássicas.
O campo hegemônico do PT nem dá tanto crédito a essas “verborragias esquerdizantes”, apenas faz proveito quando delas precisa, mas como parte orgânica do partido, ela precisa estar sempre na espreita, sempre na ativa. Vejam-se as campanhas eleitorais a nível nacional: sequer o símbolo do PT é usado, pra que não tenha muitos vínculos com o passado na “esquerda”. A defesa do José Dirceu, também foi mais forte dentro da CP, do que dentro do Partido. Os principais quadros do PT fizeram corpo mole na defesa do correligionário.
É certo que o governo financia em partes a CP, como no caso do encontro nacional do Levante no RS, ligado a CP. Mas também é certo que os cartéis do transporte coletivo financiam as campanhas do PT, Brasil adentro (A campanha do Hadaad em SP, “doações” oficiais: http://www.asclaras.org.br/@index.php?cargo=&partido=1&estado=25&municipio=5282&cargo_nome=&partido_nome=PT&estado_nome=S%E3o+Paulo&municipio_nome=S%E3o+Paulo&ano=2012 ) . Assim como tantos outros cartéis das mais distintas áreas. Isso é o que realmente pesa no “programa democrático popular” de Hadaad, por isso, essa covardia velada; essa simpatia silenciosa pela política repressiva e criminalizante de Alckmin.
O Movimento Passe Livre em São Paulo tem crescido nos últimos dias, e tem ganhado respaldo de vários setores da sociedade. Apesar da frente midiática difamatória e mentirosa. Causou até divisão na tropa de choque, e nas forças policiais repressivas. Nessa altura do campeonato já está claro que a forma tucana de estancar o problema pela violência é menos efetiva que a forma coptaotiva e negocista do PT. Porque em matéria de cooptação, o PT é eficazmente “democrático”.

@naldovalenca

Quanto ao Jabor, não perco meu tempo. Quanto ao manifesto democrático, mas porem perigoso. Esses manifestantes são incoerentes e desorganizados que se perderam quando Haddad os convidou para negociar. Contudo fica claro que não passam de revoltados do facebook. A prova é que a passagem abaixou em Porto Alegre e ainda insistem ir pro pau! Não passam de massa de manobra dos frustrados eleitoral! Não possuem a mínima idéia de quais responsabilidades do gov. municipal, estadual e federal. Há uma conspiração internacional bancada pelos agiotas do mercado financeiro contra o governo trabalhista da Dilma e esses “retardados”, ignorantes ou omissos, vêm com esse papo de 0,20 centavos? Agora estão dizendo nas redes que não é por 0,20? É porque então? Sejam transparentes! Sabem o que é transparência? Quer que desenhe com mimes?

Aton Fon: Lincoln, a militância petista continua na defesa da tarifa zero

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Samir

Enquanto isso, a PEC37, que transforma o Ministério Público em um grupo de inútes, segue.

Lincoln Secco

Caro Companheiro Fon, obrigado pelas críticas construtivas.Fico feliz que a juventude do PT, ao contrário do prefeito, defenda a tarifa zero. Sugiro a todas e todos a leitura do livro de Paul Singer (Um Governo de esquerda para todos). É um relato da sua participação no Governo Erundina com uma parte dedicada à tarifa zero. Ele demonstra “matematicamente” a pertinência da proposta. Hoje, eu declaro que se fosse aprovada, seria o “segundo bolsa família do PT”. O Partido nunca mais perderia eleição. Se São Paulo tivesse adotado o passe livre, nenhuma outra cidade do Brasil conseguiria conter o movimento popular pela tarifa zero. O resultado de uma politica municipal teria impacto federal. Foi por isso que a Direita impediu a tarifa zero no passado. Alguns comentaristas neopetistas deveriam estudar a História do PT. Em vez de ofender implicitamente a Presidenta Dilma (pois ela foi estudante de classe média que rompeu com o partidão da época para fazer história), deveriam apoiar a juventude que se revolta de maneira autônoma e além das direções. Não digo isso a você, que não precisa. Pois fez esta e outras histórias mais importantes. Um abraço. Lincoln.

Luiz Carlos de Carvalho

Fica difícil, num momento em que as posições se radicalizam, desconsiderar a questão política que envolve o transporte coletivo, separando-a das questões técnicas relativas à definição do valor da tarifa. Defendo as manifestações pacíficas, principalmente da juventude, porque é real o bordão “os jovens de hoje serão os governantes de amanhã”. Sugiro, no entanto, que esta juventude canalize suas ações também para os partidos políticos, participando naquele que tenha condições de representa-la, agora ou um dia… Ao desconsiderar a política, os políticos e os partidos, mesmo que a maioria deles esteja a merecer o desprezo da sociedade, não há outra forma democrática de se assumir o poder, salvo por um processo revolucionário que, desculpem-me a opinião, está fora de cogitação. Entendo que a democracia, nos dizeres de Churchill, “é o pior dos regimes, exceto os outros”. Preservar governantes que possam avançar politicamente, mesmo diante da correlação de forças atual, é desejável, por motivos óbvios. São indiscutíveis os avanços sociais alcançados pelos governos do PT. Fico muito à vontade para assim me expressar, porque não sou petista. Pelos relatos que acompanhamos na mídia, dá para perceber que há grupos civis provocando badernas, mas há, também, grupamentos militares provocando o confronto que, diante disto, transforma-se numa verdadeira batalha campal, com as consequências que assistimos pela mídia. Gostaria de lembrar a todos, principalmente aos jovens, que os fatos presentes aproximam-se muito dos ocorridos nos primórdios de 1964: era a estratégia política do IPES para criar o clima de golpe. E o golpe veio… Não quero aqui levantar a “Teoria da Conspiração”, “pero que la hay, la hay”… Elio Gaspari publicou em “O Globo”, ontem 13/06, que a manifestação corria pacífica e ordeira, sem que policiais ou manifestantes se hostilizassem, até que, do nada, surgiu um grupo de cerca de 20 homens da tropa de choque, “com suas fardas cinzentas” e iniciou a pancadaria. “A olho nu, chegaram com esse propósito” escreveu Gaspari. Entendo que a apuração dos fatos deva iniciar-se pela ação desses policiais militares que deram início gratuito à violência, com a intenção de “impedir que a passeata chegasse à Avenida Paulista”. Por quê? Aos jovens cabe a difícil tarefa de evitar a infiltração de vândalos em suas manifestações. Ao governador de São Paulo cabe apurar, responsabilizar e punir os policiais responsáveis pela violência, bem como identificar elementos infiltrados na manifestação que, mascarados, “buscaram pedras e também conseguiram o que queriam: uma batalha campal”. Noutros tempos, esses “agentes provocadores” eram policiais à paisana, infiltrados com o objetivo de fomentar o conflito. Será que a história se repete?

Mário Malerba

E haviam sim bandeiras do PT em frente ao Teatro Municipal, depois sumiram, de acordo com o relato parece claro, que foram convidados a se retirar do “parcialmente suprapartidário movimento”.

Felipe Vargas Zillig

Aton , a questão é que somente com o indice da inflação o aumento seria de R$ 0,50 mais Aton um dado importante houveram correções salariais para a categoria , e mesmo assim o aumento foi de R$ 0,20.
Não digo que todos tenham que saber disto , porem um pouco de atenção para não engrossar as fileiras de um protesto , pra mim é setorial , ou pelo aumento , mas que pode se tornar ou ser uma manifestação anti governista aproveitando o mote disponivel.
O subsidios que fizeram com que o aumento que era planejado para dezembro ocorresse agora alcançaram custos não mais suportaveis pelos cofres públicos , não tinha como não aumentar Aton e o raciocinio para se entender isto é bem simples.
Por vez não vi ninguem atacar a manifestação com autorização do PT , qualquer militante petista ser cobrado pela direção do partido ou Haddad não ter agido de forma republicana e democratica.
O panorama político pode , uma opinião ou possibilidade , em caso de nova derrota eleitoral da oposição dependendo do tamanho da derrota os tirar da condição de opção politica contraria ao governo , e aí Aton as torneiras financeiras fecham no Brasil e no exterior , ou seja esta eleição pode ser ou estar sendo encarada como um tudo ou nada para eles.
Saudações brasileiras e como sempre , tomara , nas eleições todo mundo pegando junto , o progressismo mesmo com seus defeitos está construindo uma nova nação e neste ponto acho que todos concordamos.

Rodrigo

Ninguem está discutindo apropriadamente a questão da Tarifa zero. Nem mesmo o proprio movimento passe livre.
A questão, que remete ao tempo que a exprefeita Erundina e o então vereador Eduardo SUplicy ensejaram colocar isso em pratica, depende fortemente da desvinculação da obtenção de Lucro na operação dos transportes publicos. É a lógica de apropriação do lucro na atividade, RE-Privatizada no primeiro dia da gestão Maluf, que impede a superação do binomio inflação X Tarifa ou mesmo a eliminação da tarifa, pois a manutenção da taxa de lucro onera os cofres publicos forçando os reajustes.
Haddad, a Erundina sabiamente Municipalizou os transportes, apoiada por uma presença estatal forte atraves da saudosa CMTC (Ô saudade…). O empresário recebia por quilometro rodado por onibus (os onibus eram frequentes e vazios), que é proporcional ao custo, e não por passageiro, como no sistema atual (e favorece a depauperização do serviço prestado).
Sem mexer nisso é impossivel avançar, portanto a pauta do movimento tem que começar daí, infelizmente mais um sinal do parco acumulo de experiencias dentro da propria esquerda. Maluf Re-Privatizou o sistema no primeiro dia de mandato, ainda por cima eliminando a CMTC do mapa.
É preciso conhecimento do problema para propor solução. Resta saber se a prefeitura vai mexer neste vespeiro, sempre disposto a doar dinheiro para campanhas eleitorais ou midiáticas.
Acho que os historiadores poderiam dar melhor contribuição retomanto as verdadeiras origens do problema. Afinal, Qual o lucro dos empresários dos transportes? Certamente mais que 20 centavos por passagem.
Saudações

Zanchetta

O PT é o partido de oposição mesmo quando é situação. Durma-se com um barulho desses…

Julio Silveira

O PT está se transformando no partido da militância discursiva, de arroubos de palanque. Mas na hora h, nos espaços aonde o povo lhes destinou, para fazerem representar-se, recusam-se a fazer a primavera brasileira. Desculpas, vergonha, tá na cara, se o membros do PT pudessem, em momentos como esse, prefeririam ficar invisíveis.

Francisco

Se o eleitor de Haddad concordar em pagar a passagem ao pagar o IPTU, por mim, tudo bem.

Eu moro em Aracaju.

Apenas, não nos esqueçamos, quem esta no poder não é Haddad ou o PT.

Esta no poder uma coligação. O que a coligação quer, admite ou libera Haddad a fazer?

Visto isso, tudo bem.

A questão é outra: a queimação de imagem de Haddad, do PT, dos movimentos sociais, e do (no) Brasil (este, inclusive no exterior) vale os vinte centavos?

Vinte centavos…

E se (quando…) morrer alguém?

A jornalista que não recebeu equipamento de segurança do trabalho do órgão de imprensa em que trabalha, vai dar seiscentas entrevistas…

PS. Deve ter jornalista gringo sem entender nada: vinte centavos de real deve dar uns sete centavos de dólar. Milhões de prejuízo e de propaganda negativa que os tucanos gastariam milhões para financiar, na hora exata em que nada disso poderia estar acontecendo.

    Araquem

    Vinte centavos em 2 milhões de passageiros de ônibus mais 20 centavos de 3 milhões de passageiros do metrô por dia – dá 1 milhão a mais por dia no bolso dos “empresários”. Sem contar os 15 milhões diários, certamente mais da metade “lucro” desses mesmos “empresários”. Que usa o argumento que é “apenas” 20 centavos ou é inocente ou está de má fé.

jose carlos santini

O que é visível é o partido PM (Partido Militar) do governo do estado, dando porrada na população.

Willian

Como é cômodo seu partido estar no governo e você ainda estar na militância defendendo o impossível. É o melhor dos mundos: você não tem que fazer nada, não tem de descobrir como financiar o benefício, só tem a parte romântica de “um outro mundo possível”. Escreve em blogs, faz declarações e manifestos.

Pô, e eu perdendo estes anos do PT no governo sem reivindicar o impossível.

Willian

Quanto custaria a tarifa zero aos cofres do município? Haddad diz que seriam 6 bilhões anuais. De onde viria o dinheiro? Onde, no mundo, a tarifa é zero?

    Alessandro

    A tarifa de transporte público aparentemente já é gratuita em várias cidades do mundo, inclusive no Brasil (Porto Real – RJ, Ivaiporã – PR e Agudos, SP).

    Willian

    Só metrópole…

    Mário Malerba

    No aguardo do anúncio da tarifa zero em Macapá!

    Alessandro

    Ô xuxuzinhos, se pequenas cidades com menor renda podem, cidades maiorzinhas com rendinahs maiores também não deveriam poder?

    willian

    Meu bem, quanto maior a cidade mais difícil é. Ou não?

    Marcos Lima Filho

    Claro que não. A cidade grande não é desenvolvida? Não tem riquezas bem maires. Se o raciocínio do William estiver correto, então parem o desenvolvimento de todas as cidades, pois só as subdesenvolvidas podem prover seus cidadãos com qualidade de vida.

Urbano

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Mas o que vale zero mesmo… deixa pra lá. Gente, está chegando é o São João, não é o Natal!

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