Apoio a Luiz Leduino, repúdio à ação da PM

Tempo de leitura: 3 min

NOTA PÚBLICA SOBRE A PM NAS UNIVERSIDADES: o episódio na UNIFESP

Os abaixo-assinados, professores de distintas universidades brasileiras, estão convencidos de que é inaceitável a utilização da Polícia Militar para resolver conflitos internos à comunidade acadêmica. Os recentes episódios configurados pelas prisões arbitrárias e violências físicas contra estudantes e funcionários em universidades brasileiras são fatos intoleráveis que devem ser repudiados e denunciados pela consciência democrática.

Ao tomarmos conhecimento da violenta ação repressiva da PM paulista contra vários estudantes da Universidade Federal de São Paulo, campus Guarulhos, no dia 14 de junho, não podemos senão manifestar nossa inteira concordância com a NOTA da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis dessa universidade. Os termos da digna e ponderada NOTA são os seguintes:

“Frente à ação policial ocorrida no campus Guarulhos da Unifesp no dia 14 de junho de 2012, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) manifesta a toda comunidade acadêmica e a toda sociedade o veemente repúdio à opção de tratar as questões universitárias, por mais complexas e controversas, por meio da violência. Ressaltamos que são valores da PRAE o compromisso com a democracia e o respeito à diversidade intelectual, cultural, social e política”.

Signatários:

Adma MUHANA, USP

Adrián Pablo FANJUL, USP

Afrânio Mendes CATANI, USP

Álvaro CROSTA, Unicamp

Antônio MIGUEL, Unicamp

Arley MORENO, Unicamp

Beatriz RAPOSO, USP

Caio N. de TOLEDO, Unicamp

Cilaine Alves CUNHA, USP

Cláudia M. NOGUEIRA, Unifesp

   Corinta G. GERALDI, Unicamp

Cristiane GOTTSCHALK, USP

Danilo MARTUSCELLI, UFFS

Dermeval SAVIANI, Unicamp

Edmundo DIAS, Unicamp

Eleonora A. FRANCO, Unicamp

Elisabetta SANTORO, USP

Fernanda SCAGLIUSI, Unifesp

Fernando LOURENÇO, Unicamp

Fernando Ponte SOUZA, UFSC

Flávio AGUIAR, USP

Francisco ALAMBERT, USP

Heloisa FERNANDES, USP

Hector BENOIT, Unicamp

Iná CAMARGO, USP

Iumna Maria SIMON, USP

Jair PINHEIRO, Unesp

João Wanderley GERALDI, Unicamp

Jorge GRESPAN, USP

Jorge L. SOUTO MAIOR, USP

Jorge MIGLIOLI, Unicamp

José C. LOMBARDI, Unicamp

José Ricardo FIGEIREDO, Unicamp

Isabel LOUREIRO, Unicamp

Leandro GALASTRI, UFAl

Leda PAULANI, USP

Lincoln SECCO, USP

Lincoln PENNA, UFRJ

Lúcio Flávio ALMEIDA, PUC-SP

Luiz MARTINS, USP

Luis PUSCAS, UFPI

Marcos Del ROIO, Unesp

Marcos SILVA, USP

Marcos Barbosa de OLIVEIRA, USP

Margareth RAGO, Unicamp

Maria Liduina de OLIVERA e SILVA, Unifesp

Maria Moraes SILVA, UFSCAR/Unesp

Maria Victoria BENEVIDES, USP

Maria Orlanda PINASSI, UNESP

Marly VIANNA, USO

Milton PINHEIRO, UNEB/ICP

Osvaldo COGGIOLA, USP

Patrícia TRÓPIA, UFU

Paulo CENTODUCATTE, Unicamp

Paulo CUNHA, UNESP

Paulo OLIVEIRA, Unicamp

Plínio Arruda SAMPAIO Jr., Unicamp

Raul Vinhas RIBEIRO, Unicamp

Renata GONÇALVES, Unifesp

Reinaldo CARCANHOLO, UFES

Ricardo ANTUNES, Unicamp

Roberto FRANCO, UESPI

Ruy BRAGA, USP

Sean PURDY, USP

Sérgio LESSA, UFAL

Sergio SILVA, Unicamp

Sidnei CASETTO, Unifesp

Sofia MANZANO, USJ

Suely KOFES, Unicamp

Tânia M. BEZERRA, UFPI

Valério ARCARY, CEFET-SP

Virgínia FONTES, UFF

Vladimir SAFATLE, USP

Wilson CANO, Unicamp

 

ADESÕES MAIS RECENTES

Artur Bispo dos Santos Neto – UFAL

Angelo Vinícius Fiori Regis – UNESP-Araraquara

Anderson Deo UNESP/Marília

Aline Soares Nomeriano – UFAL

Antonio Carlos Mazzeo – UNESP

Antonio César de Holanda SANTOS – UFAL

Camilla Marcondes MASSARO – doutoranda Sociologia UNESP/Araraquara

Clarisse Chiappini Castilhos, economista, Fundação de Economia e Estatística, RS

Cristina Paniago – UFAL

Débora Cristina Goulart – Universidade Federal de Viçosa

Deni Ireneu Alfaro Rubbo – USP

Edivânia Francisca de MELO – UFAL

Edlene Pimentel – UFAL

Fátima Cabral (UNESP CAMPUS DE MARÍLIA)

Franqueline Terto dos Santos – FRM/AL

Frederico Daia Firmiano – doutorando FCLar/UNESP

Gabriel Soares Bádue

Helson Flávio da Silva Sobrinho – UFAL

Henrique T. Novaes – UNESP Marília

Ivo Tonet – UFAL

Joana A Coutinho – UFMA-MA

Luciana Henrique da Silva, pós-doutoranda em Ciência Política/UNICAMP

Luciano Accioly Lemos Moreira – UFAL

Mailiz Garibotti Lusa – UFAL – Palmeira dos Índios

Marcos Cordeiro Pires (UNESP MARÍLIA)

Marcos Tadeu Del Roio (UNESP CAMPUS DE MARÍLIA)

Maria Norma Alcântara Brandão de Holanda – UFAL

Maria Orlanda Pinassi – UNESP

Reivan Marinho de Souza – UFAL

Sergio Lessa – UFAL

Silvia Beatriz Adoue, UNESP de Araraquara

Sueli Maria do NASCIMENTO – UFAL

Odecio Pissaia (UNB)

Raimundo Gomes Cruz Neto – CEPASP – Marabá, Pará

Romero Venancio – UFS

Roberto Goulart Menezes (UNB)

Talvanes Eugênio Maceno – UFAL

Claudia Rosa Rolfi — USP

Juca Gil – UFRGS

Laura Souza Fonseca – UFRGS

Mario Brauner – UFRGS

Rubens Brabosa de Camargo – USP

Lisete Regina Gomes Arelaro – USP

Valdelaine da Rosa Mendes – UFPEL

Antonia Almeida Silva – UEFS

Lucia Valadares SARTORIO – UFJF

PS do Viomundo: Lista atualizada em 23 de junho a pedido de L. Pimentel.

Leia também

Luiz Leduino: “Polícia Militar não combina com educação, universidade. Nunca dará certo”

Ana Nemi: “A polícia foi chamada porque esses alunos não respeitam a democracia, a diversidade”


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Comentários

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Leduíno: Haddad, esqueça seus assessores, ouça o grito das ruas, abra negociação – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Apoio a Luiz Leduíno, repúdio à ação da PM […]

Juca Gil

Concordo com a nota e solicito acrescentar os nomes abaixo à lista de assinantes.
Juca Gil – UFRGS
Laura Souza Fonseca – UFRGS
Mario Brauner – UFRGS

Rubens Barbosa de Camargo

Apoio e assino a nota.

Lisete Regina Gomes Arelaro

Assino a moção.

Valdelaine da Rosa Mendes

Apoio essa luta e quero assinar a moção.

Lorene Figueiredo

Companheiros,
Não tive acesso à lista de adesões a tempo mas gostaria de integrá-la. É importante repudiar e denunciar todas as formas de opressão, ainda mais cometidas pelo Estado. Neste longo período de crise a coerção sobre os trabalhadores, em especial os mais pobres tem sido cada vez pior. O estado de São Paulo tem protagonizado episódios terríveis, mas não é o único em nosso território. Até que possamos superar este modelo d sociedade é importante ser solidário em todas as lutas e resistir a estas formas de criminalização dos movimentos sociais e à repressão violenta. Abraços solidários,
Lorene Figueiredo- UFF

Antonia Almeida Silva

Eu apoio esta luta!

João Francisco Tidei Lima

ótima a nota, que SUBSCREV0

L. Pimentel

Caros do Viomundo,

conseguimos mais assinaturas para a Nota. Será que pode inserir as mesmas na lista?

Artur Bispo dos Santos Neto – UFAL
Angelo Vinícius Fiori Regis – UNESP-Araraquara
Anderson Deo UNESP/Marília
Aline Soares Nomeriano – UFAL
Antonio Carlos Mazzeo – UNESP
Antonio César de Holanda SANTOS – UFAL
Camilla Marcondes MASSARO – doutoranda Sociologia UNESP/Araraquara
Clarisse Chiappini Castilhos, economista, Fundação de Economia e Estatística, RS
Cristina Paniago – UFAL
Débora Cristina Goulart – Universidade Federal de Viçosa
Deni Ireneu Alfaro Rubbo – USP
Edivânia Francisca de MELO – UFAL
Edlene Pimentel – UFAL
Fátima Cabral (UNESP CAMPUS DE MARÍLIA)
Franqueline Terto dos Santos – FRM/AL
Frederico Daia Firmiano – doutorando FCLar/UNESP
Gabriel Soares Bádue
Helson Flávio da Silva Sobrinho – UFAL
Henrique T. Novaes – UNESP Marília
Ivo Tonet – UFAL
Joana A Coutinho – UFMA-MA
Luciana Henrique da Silva, pós-doutoranda em Ciência Política/UNICAMP
Luciano Accioly Lemos Moreira – UFAL
Mailiz Garibotti Lusa – UFAL – Palmeira dos Índios
Marcos Cordeiro Pires (UNESP MARÍLIA)
Marcos Tadeu Del Roio (UNESP CAMPUS DE MARÍLIA)
Maria Norma Alcântara Brandão de Holanda – UFAL
Maria Orlanda Pinassi – UNESP
Reivan Marinho de Souza – UFAL
Sergio Lessa – UFAL
Silvia Beatriz Adoue, UNESP de Araraquara, RNE W086245-6.
Sueli Maria do NASCIMENTO – UFAL
Odecio Pissaia (UNB)
Raimundo Gomes Cruz Neto – CEPASP – Marabá, Pará
Romero Venancio – UFS
Roberto Goulart Menezes (UNB)
Talvanes Eugênio Maceno – UFAL

    Conceição Lemes

    Ok, Pimentel. Acrescentaremos, sim. abs

    kennedy

    assino a nota: Kennedy Ferreira PMSP/IFSP

xacal

Ué, houve algum problema com os comentários?

Celso

Falaledu!
Grande texto e grande mobilização conquistada! Podia lhe mandar um email, mas vou fazer uma observação por aqui mesmo. É o Celsão, do IFCH Unicamp, e lhe pergunto: como dialogar com esses homens fardados criados num tempo em que os generais mandavam e a “democracia” era na base da porrada? Comandados hoje, do alto, por pessoas que são avessas a esse tal diálogo, em que um sorriso cínico de um conservador bastante malandro é sinal de competência?

Um abraço fraterno.

Felipe

Resposta do ME sobre:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ana-nemi-a-policia-foi-chamada-porque-esses-alunos-nao-respeitam-a-democracia-a-diversidade.html

Considerações sobre o “Manifesto dos professores da EFLCH”
Publicado em 21 de junho de 2012

Diferentemente do que foi afirmado na abertura do manifesto dos professores, o movimento estudantil não começou em março de 2012, mas em meados de 2007, ano da inauguração do campus Guarulhos sob as mais precárias condições. Levar a público um problema de longos cinco anos como se fosse novo constitui a má-fé de tentar persuadir de que os estudantes são afoitos e beligerantes.

Durante esses cinco anos, a pauta de reivindicações continua a mesma, visto que nenhum ponto foi efetivamente resolvido, ainda que reconhecidos por todos como legítimos e necessários.

Ainda em 2007, os estudantes foram convocados por seus respectivos departamentos, de maneira a fragmentar a coesão do movimento, e coagidos a encerrar a greve de então e a aceitar a adesão ao REUNI sem a devida discussão que, a propósito, se arrasta ainda.

Além disso, na mesma ocasião, os incautos estudantes de posição política inconsistente foram incitados a comparecer à assembleia discente apenas no momento da deliberação sobre a continuidade da greve, unicamente para encerrá-la, como de fato ocorreu.

Passados esses cinco anos de descaso, a acusação de radicalização do movimento estudantil não pode ser dirigida a supostos instintos violentos, pois tem fundamento na pública e notória sucessão de descumprimento das promessas de implementação de melhorias feitas em diálogos e negociações abertos a fórceps pelos estudantes desde 2007, ao contrário das acusações de intransigência que são raivosamente dirigidas aos estudantes. A crítica política honesta é motora do debate, mas a distorção e a farsa são execráveis.

Insistir em ministrar aula em meio à greve discente é tão inocente, ou tão tático, e constitui tanta provocação e incitação à violência, quanto gritar palavras de ordem diante da polícia. Tamanha semelhança se reflete nos atuais protestos da mesmíssima natureza contra as consequências de ambos os casos.

A acusação de que no dia 14 de junho a polícia foi chamada para conter a suposta quebradeira implementada pelos alunos é, no mínimo, leviana, pois pode marcar para sempre a vida de pessoas que foram expostas às armas, detidas e que podem ser punidas simplesmente por estar no cenário, sem sequer estar engajada no movimento em curso. Por isso, necessita de comprovação, não de condenação sumária. No vídeo amplamente divulgado pela mídia os vidros que aparecem quebrados no dia seguinte permanecem intactos mesmo durante o confronto entre policiais e estudantes. Ademais, no áudio divulgado pela PM, o próprio diretor nega que os estudantes apedrejavam os vidros no momento do acionamento da polícia.

Não é o caso de elencar outros tantos aspectos controversos de inúmeros eventos passados, mas, pelo pouco que expusemos, perguntamos:

Qual é o real objetivo da publicação desse texto travestido de manifesto?

Onde estava e de que lado estava a maioria dos professores quando da implantação a toque de caixa do REUNI sem se saber se o programa ofereceria a devida estrutura para a ampliação das vagas?

Quando foi, no decorrer desses cinco anos, que os professores tomaram a iniciativa de expor a situação do campus Guarulhos e buscar soluções efetivas nos momentos de retração do movimento estudantil?

No que se refere ao encaixotamento de livros por falta de espaço na biblioteca, os professores se empenharam com o mesmo rigor dirigido contra a ação dos estudantes? E ao alto índice de evasão por falta de condições de permanência? E no tocante aos demais itens da pauta?

Desculpem-nos os inocentes que assinaram o “manifesto”, mas na política não há espaço para a inocência. O texto é nitidamente um documento político. Seus objetivos mais evidentes são: municiar a burocracia administrativa para a criminalização e punição dos estudantes que, desde 2007, lutam por melhores condições para toda a comunidade acadêmica e dar sustentação à sórdida estrutura de poder que relega o corpo discente ao lugar mais baixo na escala de interesses. Basta ver o segundo ponto de protesto do manifesto, cuja bandeira é a restauração da ordem e a consequente preservação dos mandatos em curso, ainda que maculados pela inoperância e pela mentira.

Concedendo-nos o direito da licença poética, e guardadas as devidas proporções, esse manifesto não difere das coletivas da assessoria de imprensa da ROTA, onde se justifica a eliminação de jovens da periferia sob a acusação de serem bandidos.

Grande parcela dos professores está apenas preocupada em comparecer ao campus uma vez por semana, por obrigação, e em encaminhar sua carreira pessoal, por interesse particular. Razão pela qual a eliminação dos estudantes contestadores ao extremo e a restauração da ordem é tão vital e vale qualquer preço, inclusive romper o silêncio em favor do status quo e contra os estudantes que, a despeito de tudo isso, continuam apoiando os docentes em sua, desde sempre justa, luta por melhores condições de trabalho e por melhores salários.

Na luta para que um episódio ainda controverso, ímpar e isolado não seja usado para eclipsar a saraivada de descaso levada a cabo por uma burocracia elitista e seletiva desde 2007 e em reconhecimento aos professores que se furtaram da assinatura do documento, em especial aos que demonstram, na prática, sua preocupação com o Campus e com seu entorno, subscrevemo-nos:

Elson Moura – Filosofia – Noturno (ingressante em 2007)

Gilberto Calixto – Filosofia – Noturno (ingressante em 2007)

Misael Jordão – Filosofia – Noturno (ingressante em 2007)

http://greveunifesp.wordpress.com/2012/06/21/consideracoes-sobre-o-manifesto-dos-professores-da-eflch/

Carta aberta pela consolidação democrática da Unifesp Guarulhos « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Apoio a Luiz Leduino, repúdio à ação da PM […]

Fabio Passos

Que bom que houve esta nota de apoio.

Ainda acho muito estranho professores Unifesp defendendo violência policial dentro de uma universidade. Não faz sentido.

Artionka Capiberibe

Caro administrador do blog,

Gostaria de informar que um grupo de docentes da EFLCH-Unifesp/Guarulhos, preocupados com possíveis tomadas de decisões arbitrárias em função do difícil momento que atravessamos, escreveu uma carta pedindo pela consolidação democrática do nosso Campus.
A carta pode ser acessada no seguinte link: https://blog.pimentalab.net/2012/06/20/carta-aberta-pela-consolidacao-democratica-da-eflch-unifesp/

Atenciosamente,

Artionka Capiberibe
Artionka Capiberibe

Unifesp

O discurso da “violência” dos jovens alunos não cola mais. O vídeo PROVA que os vidros estavam todos intactos antes da polícia chegar. Situação essa impossível diante de pedradas vindas de fora.
Muitos que se manifestaram a favor da PM no campus, sequer estavam presentes no momento e AFIRMAM coisas que não podem provar e que serão chamados a dizer na PF, pois acusar sem provas é crime. Quem estava em casa e continua afirmando que o vídeo desmente, analise bem se vale a pena por o seu cargo público em risco. Porque em descrédito já o colocaram de bom grado.
Se fossem “minoria” não teriam sido eleitos em Assembleia. Além do mais, fazer parte de partidos grandes ou pequenos é um direito de cada um ou os democráticos de humanas querem negar ao ser político o seu direito ao exercício da política?
Os alunos e servidores também são oprimidos dia-a-dia pela arrogância, autoritarismo e assédio moral de alguns que se dizem democráticos e não admitem ser contrariados.
E os alunos vão ao campus TODOS OS DIAS e não apenas 1 vez por semana como muitos que nada fazem e nem buscam soluções para a construção do prédio. Verbas vem, verbas são devolvidas e alguns docentes só culpam a administração e reprimem alunos em mobilização.
Muito antes do episódio do dia 14 de junho, meses antes, alguns docentes “democráticos” vêm pressionando a administração da Unifesp para punir os alunos que lideram as mobilizações. Desde 2007, alguns agem para reprimir o movimento e ficar em paz com o calendário e seus interesses pessoais.
Outro ponto, é o grupo que age desde o início da expansão para retirar a Unifesp da periferia. Isso é claro e até verbas federais deixaram de ser usadas para que o campus não tivesse o mínimo de condições de viabilidade e convívio.
Quanto mais essa elite insistir em atacar com um discurso coeso (ou combinado?) alunos diante de provas e fatos que os desmentem mais fatos que provam que nada é por acaso irão surgir.

    renato

    intactos ANTES da policia chegar- Por que a policia chegou? De graça.
    A PM chega assim de graça e vai quebrando vidros,ameaçando,sentando o pau,
    de graça???…então são nazistas, e devem ser estupradores, bandidos de gangues, milicianos, chefes do trafico..
    Esta PM que aparece do nada…é a PM Mandrake..

    Unifesp

    Mais um reacionário defendendo “motivo” para a vítima apanhar.

    A PM é uma INTRUSA dentro de um campus Universitário!!

    Deveriam ir enfrentar bandidos e não bater em alunos desarmados e gritando.

    Enquanto ficam nas redes sociais defendendo agressão à alunos, o crime está atacando a polícia. Por que não os enfrentam? Não os agridem?

    Por que não lutam por melhores salários para que não precisem fazer “bicos” e fiquem à mercê de sofrer um ataque no duplo emprego?

    Aliás, o “bico” está dentro da lei? A PM agride outros policiais que fazem bicos fora da “ordem”? O que devem fazer esses policias? Deixar suas famílias passa fome?

    Tira o pijama e vá à luta!

Lucy

Sorry, não existem vencedores. A questão merece considerações mais profundas, não se trata de ter ou não a última palavra, de “vencer” uma discussão. Uma cultura de violência alimenta e tenta justificar tanto a truculência da polícia, quanto as atitudes de vários jovens, vinculados a diversos grupos ditos de “esquerda” e de “direita”. A violência deve ser sempre desprezada. Logo, a crítica ao uso da força em resposta a impossibilidade de diálogo deve ser dirigida a todos, não apenas a quem não faz parte de nosso “círculo”. Esses jovens precisam entender que, quando apelam para a força, quando atacam e acuam pessoas desarmadas, comportam-se como aqueles a quem criticam. É obvio que os estudantes não devem ser “demonizados”, mas não deixa de ser embaraçoso ver muitos dos que se dizem “progressistas”, defenderem as atitudes dos alunos envolvidos.

Gerson Carneiro

Seja por quantidade, seja por qualidade, o apoio a Luiz Leduino vence o apoio a Ana Nemi. Sorry, periferia.

PS: Parabéns à repórter Conceição Lemes que deu oportunidade a todos.

    Antonio

    Nenhum professor da UNIFESP assinou o apoio? Estranho isso.

    Conceição Lemes

    Nada estranho. A nota pública foi feita para mostrar justamente o apoio de professores de outras universidades. abs

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