Antonio Martins: Serra abraça o Tea Party

Tempo de leitura: 11 min

O novo cenário do segundo turno

Como Serra-2010 reproduz, no Brasil, a irracionalidade e a mobilização de ressentimentos que caracteriza o Tea Party, nos EUA. Por que a guinada de Dilma no debate da Band era indispensável para a busca da vitória. Quais as perspectivas para as eleições, agora

Por Antonio Martins, no blog Outras Palavras

I. O momento da guinada

Surpreendente, a candidata que lidera as intenções de voto abriu sua participação escancarando a “campanha de calúnias e mentiras” lançada contra si mesma. Tomou a iniciativa de introduzir o tema do aborto – principal peça usada pelos adversários para fustigá-la. Ousou referir-se à esposa de seu oponente, apontando-a como parte dos ataques (e não foi contestada…). Depois, partiu para o território mais desejado: as privatizações, ausentes da campanha até agora, foram tema de três perguntas em sequência, e certamente polarizarão as discussões, daqui para a frente.

Pouco traquejada em debates televisivos, Dilma Roussef teve momentos de nervosismo e lapsos, na noite do último domingo (10/10), primeiro confronto com José Serra após o primeiro turno. Mas ao final, havia alcançado dois objetivos. O mais visível foi retomar a iniciativa e voltar a pautar a disputa presidencial, depois de quase um mês apenas “segurando o resultado” e da frustração por não liquidar a disputa em 3 de outubro. Menos evidente, porém ainda mais importante, foi ter exposto a face pouco convencional – e por isso surpreendente e perigosa – da “nova” direita que a candidatura de José Serra articula. A frase que sintetiza esta descoberta ficará marcada. “Vocês estão introduzindo ódio na vida brasileira”.

A reação de Dilma respondeu a uma emergência. Estacionado por meses no patamar de 25% dos votos, incapaz de despertar entusiasmo ou simpatia durante toda a campanha, José Serra mostrou que não estava morto a partir de meados de setembro. Os ataques subterrâneos que lançou contra a candidata petista foram incapazes de lhe transferir votos. Mas provocaram o segundo turno, porque um grande contingente de eleitores atingidos refugiou-se em Marina (leia também nossa análise análise sobre 3/10).

Embora tenha conquistado menos de 1/3 das preferências dos eleitores, o candidato do PSDB viu-se, de um momento para outro, em condições reais de se tornar presidente. Tal possibilidade foi demonstrada pela primeira pesquisa de intenção de votos para o segundo turno, do Datafolha. Em 7 e 8 de outubro, menos de uma semana após a primeira disputa, Serra avançara pouco: tinha 41% das intenções de voto, contra 40% na sondagem anterior. Mas Dilma caíra de 52% para 48%. A diferença estreitara-se cincos pontos – reduzindo-se a apenas sete. Para entender como tal reviravolta foi possível, é preciso examinar a fundo, a à luz dos novos fatos, as características da campanha de Serra.

II. Uma estratégia de despolitização radical

Subestimada durante meses, por fugir inteiramente à lógica das disputas políticas clássicas (e do que se esperaria de alguém com o passado do candidato), a trajetória do candidato tucano começa agora a fazer sentido. Inspira-se no Tea Party, a ultra-direita norte-americana que reemergiu com enorme força, em resposta à eleição de Barack Obama – e que tem como ícone Sarah Palin… Seu perfil não se confunde nem com o da direita clássica (que defendia com sinceridade as ideias conservadoras), nem com o do neoliberalismo (que postulava como valor máximo a supremacia dos mercados).

Corresponde a uma fase de impasse do capitalismo ocidental. Depois de verem seu projeto de sociedade questionado, e de o terem reciclado parcialmente nas décadas anteriores, as velhas elites parecem, em todo o mundo, incapazes de dar um novo passo propositivo adiante. Sua associação orgânica com o conservadorismo foi abandonada, na sequência a 1968; sua crença na “mão invisível”, que substituiu a antiga aliança a partir do fim dos anos 1970, acabou destroçada pela crise pós-2008; as periferias batem à porta – tanto as globais, quanto as metropolitanas. Resta resistir a elas: e como não é possível fazê-lo por meio de um projeto articulado, convocam-se os medos e ressentimentos: o irracional.

É uma aposta momentaneamente forte, porque as ideias de ampliação da democracia e transformação social rearticularam-se há muito pouco (na virada do século) e não puderam ainda fincar raízes no imaginário popular, nem formular conceitos sólidos. Lula, Obama ou Evo Morales; o Fórum Social Mundial, a sociedade civil global, o desejo de rever as relações entre o ser humano e a natureza; a cultura das periferias, a aparição em cena dos indígenas e negros, as novas classes médias; a blogosfera, o compartilhamento de cultura e conhecimento, a colaboração como valor decisivo para produzir – tudo isso são todos fenômenos contemporâneos. Não têm o peso da experiência, dos erros, dos recursos materiais e financeiros, da influência geopolítica que caracterizava a tradição de esquerda anterior – especialmente a social-democracia e o socialismo real.

Sem uma alternativa para contrapor a estas inovações que aspiram a construir futuro, a direita-Tea Party tenta despejar sobre elas os preconceitos do passado. Sua estratégia é evitar o debate político e, sobretudo, o choque entre projetos. Suas propostas são risíveis: nos EUA, insiste-se em manter duas guerras, ampliar os cortes de impostos decretados por Bush e, ainda assim, reduzir o déficit público. Seu método é substituir o debate racional pela mobilização de rancores e recalques, pelas denúncias caluniosas e não-assumidas, pelo ataque implacável a certas ideias e personalidades, pela desinformação deliberada e generalizada.

Seu poder não pode ser desprezado – especialmente em sociedades nas quais o acesso médio dos cidadãos à informação ainda é reduzido. Nos EUA, pesquisa recente mostrou que apenas um terço dos cidadãos sabe que Barack Obama é cristão; 20% pensam que ele é muçulmano; e o percentual dos que estão mal-infomados cresceu acentuadamente desde a posse do presidente. Além disso, boa parte da sociedade crê sinceramente que a crise financeira é responsabilidade direta de Obama, não das políticas de seus antecessores…

A candidatura Serra repete de modo impressionante, em seus aspectos centrais, este padrão. O postulante jamais apresentou programa — nem à Justiça Eleitoral1, nem, principalmente, aos eleitores. O sentido geral das propostas de Dilma e Marina é compreensível e razoavelmente conhecido: pode-se aderir a elas, deplorá-las, apoiá-las em parte, estabelecer diálogos. O presidenciável do PSDB apresenta, enquanto isso, uma coleção de promessas incoerentes ao longo do tempo e incompatíveis entre si.

Ele já foi contra e a favor da renda cidadã e do programa habitacional do governo. Ele diz que o Estado brasileiro tem uma dívida crescente (o que é falso…) e ainda assim propõe cortar impostos dos ricos e, ao mesmo tempo, ampliar os benefícios pagos à maioria (contrariando toda a sua prática anterior). Ele tenta sepultar debates incômodos com rompantes repentinos, cheios de bazófia e incompatíveis com seu arco de alianças (em 12/10, dois dias depois de Dilma introduzir na campanha as privatizações, prometeu reestatizar empresas…). A velha mídia jamais questiona estas incongruências. Mergulhada ela própria em crise, talvez deposite suas últimas esperanças numa contra-utopia orwelliana, num descolamento radical entre o discurso político e a realidade, em que a mediação jornalística assumiria por completo caráter de ficção – e seria recompensada por isso…

III. Desconstruir a adversária

Como lhe falta um programa coerente, a direita-Tea Party apela para a desconstrução das candidaturas que vê como inimigas. Nos EUA, contra todas as evidências e racionalidade, Barack Obama é apontado como um marxista e traidor da pátria – de nada lhe servindo, aliás, manter um orçamento militar superior ao de George W. Bush… No Brasil, o alvo é Dilma. A “nova” direita não ousa atacar nem a figura de Lula, nem o lulismo. Além de temer a popularidade do presidente, não tem projeto a contrapor. Por isso, sua preocupação central não é, sequer, destacar as possíveis qualidades de Serra – mas transformá-lo, por meio da eliminação política de sua adversária, numa espécie de candidato único.

A fase intensa da campanha para desconstruir Dilma começou no final de agosto e desdobrou-se em duas fases. Na primeira, o protagonismo foi do Jornal Nacional e de quatro publicações impressas que esqueceram suas rivalidades históricas para formar uma espécie de Santa Aliança: O Globo, Veja, Folha e Estado de S.Paulo.

Nesta fase, o método consistiu em bombardear a opinião pública com dois “escândalos”: o vazamento do sigilo bancário de Verônica Serra, do qual Dilma Roussef foi – sabe-se agora com certeza – injustamente acusada; e a agência de lobby mantida pelo filho de Erenice Guerra, que não obteve nenhum favorecimento real, embora usasse o parentesco com a mãe poderosa para impressionar clientes. O primeiro caso era uma ficção; o segundo, uma irrelevância. Mas ambos monopolizaram, por 30 dias, as manchetes dos três jornais de maior circulação do país; da revista semanal mais conhecida; e do noticiário de maior audiência na TV. Para atestar o caráter eleitoreiro das “denúncias”, basta lembrar que foram imediatamente esquecidas, ao cumprirem seu papel na campanha. Não visavam investigar a fundo um assunto importante – apenas iniciar atacar uma candidatura, para favorecer outra.

Dilma resistiu ao ataque. Mas nas três semanas que antecederam as urnas, a ofensiva midiática foi complementada por outra: a mobilização das bases conservadoras. Nos EUA, ela é uma caracteística da Tea Party: aproveitando-se da frustração inicial das expectativas geradas por Obama, a direita formou centenas de comitês em todo o país e promoveu ao menos duas grandes marchas em Washington. No Brasil, onde não há nada que se compare a esta força, recorreu-se à difusão de denúncias apócrifas por meio da internet – um espaço onde o PT e seus aliados desperdiçaram muitas oportunidades e ignoraram a blogosfera potencialmente aliada.

A campanha de Serra articulou o lançamento incessante de boatos anônimos. Mobilizou a classe média conservadora e ressentida, numa rede informal muito capilarizada. Imitando uma vez mais o exemplo norte-americano, apoiou-se (sob as vistas grossas da CNBB) no poder crescente que o fundamentalismo está conquistando no catolicismo institucional e em algumas seitas evangélicas.

Uma visita ao site sejaditaverdade, ou a leitura de cartaz, afixado diante de muitas igrejas, no dia da eleição (na foto, em Porto Alegre), dão uma pequena ideia do que se destilou. Segundo a montanha de spams políticos, a candidata teria participado de diversos assassinatos. Sua postulação visaria, fundamentalmente, aprovar a disseminação do aborto, o casamento gay e o ataque do Estado às Igrejas. Enfrentaria processo de uma ex-amante. Lançaria blasfêmias contra Cristo (“nem ele impede minha vitória”). Posaria com armas. Estaria impedida de entrar nos Estados Unidos, por atos terroristas. Teria mobilizado fabricantes de chips chineses para fraudar as urnas eletrônicas brasileiras. Sua candidatura estaria a ponto de ser impugnada pelo “ficha limpa”. Seu vice, Michel Temer, frequentaria seitas satanistas em Curitiba. Etc. Etc. Etc…

O jornalista Leonardo Sakamoto explicou, em seu blog como estas alegações inteiramente inconsistentes acabam adquirindo força, em conjunto. Disparadas às dezenas de milhões, cada uma delas acaba atingindo um público que se sensibiliza pelo tema em questão e acredita no argumento. Os integrantes deste grupo passam a reproduzir a “denúncia”, acrescentando a ela, agora, o peso de sua reputação e influência pessoal.

A montagem desta rede de boatos foi a função a que se dedicou o norte-americano de origem indiana Ravi Singh, sócio da transnacional de marketing político ElectionMall – que prestou consultoria por meses à campanha de Serra2. Em 2007, diante do sucesso de Obama na internet, o site progressista norte-americano Mother Jones entrevistou Michael Cornfield, vice-presidente da empresa. Indagado sobre a possibilidade de a direita servir-se da internet no futuro, ele a considerou inevitável. E frisou: “Há mais de uma maneira de usar a web. Muito mais que uma maneira”…

No exato momento em que a campanha de Serra mobilizava todas as suas energias, a de Lula e Dilma descansava. O movimento fazia sentido, se visto pela lógica das disputas eleitorais travadas até então. Num comício em Curitiba, a uma semana do primeiro turno, o presidente recomendou a seus apoiadores “segurar o jogo”. “Estamos ganhando de 2 x 0 e faltam dez minutos para terminar a partida. O adversário está nos chutando na canela e no peito e o juiz não apita falta. Querem explusar alguém do nosso lado. Vamos fazer como o Parreira, quando técnico do Corínthians, e prender a bola. Enquanto ela estiver nos nossos pés, o outro time não faz gol”.

Comemorara cedo demais a resistência de Dilma aos ataques midiáticos. Não se dera conta de que, em articulação com a boataria apócrifa, eles haviam constituído um ataque em pinça poderoso. Milhões de eleitores, que conheciam a candidata superficialmente, eram atingidos agora tanto pelo Jornal Nacional quanto por mensagens recebidas de pessoas próximas e confiáveis.

Um excelente texto publicado por Weden no site do Luís Nassif sintetizou o cenário. Além de provocar a segundo turno, a artilharia cerrada disparada durante semanas pela mídia e pela central de boatos apócrifos estava começando a desconstruir politicamente a candidata. Expressão destacada do lulismo, responsável pelo planejamento e articulação política de seu segundo governo, ela estava sendo sendo reduzida a uma escolha errada do presidente.

“Reconheço que nunca houve um governo tão bom para nós”, mas “esta mulher é um perigo para o país” foi o depoimento emblemático colhido por Weden junto a um taxista – que estava disposto a votar em Dilma até as vésperas do primeiro turno, mas migrou para Marina e tendia, naquele momento (7/10) a Serra. Embora ainda limitado (daí Dilma manter-se na dianteira), o movimento alastrava-se rapidamente. Weden abordou com realismo seu sentido potencial: “A candidata petista está perdendo o ‘efeito continuidade’ que conseguiu representar até semanas atrás. Se Dilma ficar na metade dos votos governistas, perde a eleição”.

IV. Por onde corre a repolitização

Como pode uma candidata repolitizar uma campanha, quando setores crescentes do eleitorado questionam sua própria legitimidade? A pergunta embaraçou até mesmo grandes especialistas. Entrevistado por Luís Nassif, Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus, sugeriu que a chave era o tema do aborto. Dilma deveria fazer um pronunciamento “amplo e forte” contra a interrupção da gravidez. Era, evidentemente, um equívoco. Se fosse responder a cada uma das invenções lançadas contra si, a candidata não faria mais nada, até 31 de outubro. Além disso, cada resposta acabaria dando mais destaque ao próprio boato. A vítima de uma sequência de calúnias enfrenta um drama semelhante ao de quem cai num poço de areia movediça: quanto mais se debate, mais afunda. A única saída é buscar um ponto de apoio externo.

Dilma viu no debate da Band, em 10 de outubro, o momento para escapar do poço. Procurou o ponto de apoio mais potente – e, ao mesmo tempo, mais difícil e arriscado. Em sua primeira pergunta a Serra, questionou diretamente a desqualificação da campanha. Já na réplica, ainda mais incisiva, apontou a manipulação de suas opiniões relativas tema ao aborto. Voltou ao ele numa pergunta posterior, quando, para ampliar a veracidade do que alegava, mencionou o envolvimento de Mônica Serra no esforço de difamação.

Estava visivelmente tensa: naqueles instantes, qualquer escorregão em sua fala seria catastrófico. Mas completou bem o movimento, que lhe trouxe duas vantagens. Abriu caminho para que sua campanha continue denunciando a armação adversária – ou seja, produzindo antídotos contra a desconstrução de sua imagem. E mostrou grande coragem, desmentindo na prática a impressão – preconceituosa e machista – de que é mero produto de marketing de Lula. Estes dois pontos lhe deram o apoio necessário para abrir, em seguida, o questionamento político e programátrico a Serra. A escolha dos temas era óbvia: privatizações e programas de redistribuição de renda, símbolos máximos da diferença entre o projeto do lulismo e o das elites.

Dará certo? O objetivo principal dos candidatos, num debate como o da Band não é conquistar o eleitorado, mas redefinir os temas que polarizarão a campanha em seguida. Mesmo com apenas 2% de audiência, o evento cria fatos incontornáveis. Os primeiros efeitos foram logo sentidos. A campanha de Serra e os jornalistas que a bajulam tentaram desqualificar a nova postura da candidata – um sinal evidente que ela leva a disputa para um terreno que temem. Mais: o programa de TV do PSDB-DEM foi obrigado a referir-se à privatização. Não poderá manter por muito tempo a abordagem totalmente falsificadora que, como se viu, adotou – desde que a campanha de Dilma aprofunde o tratamento dado ao tema…

Uma coisa é certa: a três semanas da eleição, o giro executado pela candidata em 10 de outubro é um movimento sem retorno. A “Diminha paz e amor”, a continuadora quase natural do legado de Lula, deu lugar a um novo personagem político. Dele precisa fazer parte, também, a polemizadora; a mulher que demonstra vasto conhecimento técnico sobre os programas que coordenou no governo; a que, por estar profundamente envolvida no movimento de democratização expresso pelo lulismo, sente-se à vontade para provocar o choque pedagógico entre prejetos para o Brasil. Desta iniciativa dependem agora tanto a repolitização da campanha quando a consolidação ou recomposição da imagem de Dilma, entre a parcela do eleitorado que esteve ou está em dúvida sobre seu voto.

As reviravoltas de campanha levam algum tempo para produzir todos os seus efeitos. É possível que eles não sejam captadas pelas próximas pesquisas – ou seja, que a diferença entre os dois candidatos volte a diminuir ou mesmo desapareça. Será preciso muita calma nessa hora. O grande risco a evitar é o desespero, que levaria a reverter o giro de Dilma.

O programa de TV será, nesta reta derradeira, o palco central para este confronto de projetos. A trilha aberta em 10 de outubro só pode ser preenchida com muita informação. É preciso expor, por exemplo, – e sempre por meio de fatos – a resistência (política e simbólica) da base de Serra aos programas de redistribuição de renda; as tentativas de sabotar os projetos de lei que tratam do Pré-Sal (um ano depois de apresentados, só um foi transformado em lei pelo Congresso). Se feita com sabedoria e talento, a exposição dos absurdos assacados contra Dilma pela campanha apócrifa lançará o feitiço contra o feiticeiro.

Viveremos fortes emoções, nas próximas semanas. Mas o processo de transformações inciado há oito anos tem potência suficiente para voltar a se impor, entre a maioria do eleitorado. Se isso ocorrer, Dilma acrescentará a sua história pessoal a inteligência de ter sabido, a tempo, comandar o movimento necessário para derrotar a direita-Tea Party – este quase-fascismo pós-moderno que ronda o Brasil em 2010.

1 — Em 3 de julho, data fixada pelo TSE para que os candidatos apresentassem seus programas de governo, a coligação PSDB-DEM-PPS protocolou na Justiça Eleitoral apenas a transcrição dos discursos de Serra feitos na convenção conjunta das três agremiações. A mídia comercial acobertou tal ausência – enquanto destacava, por dias, o fato de a campanha Dilma ter alterado alguns dos itens do programa formalmente apresentado.

2 — Sempre tendente à mistificação e ao provincianismo, a velha mídia tratou Singh como um “guru”. Certamente, impressionou-se por sua origem indiana, ou pelo fato de usar o turbante típico da etnia sikh…


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Comentários

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Hilda Borba

Interessante, eu nao me lembro de ja ter ouvido falar de voce!!!

Pablo

Bom dia Azenha,

onde encontro o post original do Antonio Martins?
Não encontrei no blog Outras Palavras.

Obrigado

@arqpalazzo

Uma boa análise do crescimento do Serra, com a ressalva de que o recrudescimento global da direita estilo "tea party" não pode simplesmente ser atribuído a um complô das zelites para continuar dominando o mundo. Esse crescimento já ocorre há quase 20 anos na Europa e tem como base a classe média baixa e os remediados, desencantados com a direita tradicional, e não as camadas mais ricas — que continuam votando em candidatos percebidos como moderados.

Josnei Di Carlo

Serra é Sarah, Sarah é Serra. S acima da Linha do Equador, S abaixo da Linha do Equador. SS faz sentido.

francisco.latorre

Eleições no Brasil e a Comunidade de Inteligência dos EUA
NIKANDROV Nil

(…)

A CIA emprega ex-policiais brasileiros demitidos de seus cargos por várias razões para fazer o trabalho de campo como vigilância, invasões de domicílio, roubos de dados de computador e chantagem. Na maioria dos casos, estes são indivíduos com tendências ultra-direitistas que consideram Serra como seu candidato. Ministérios do Brasil, a comunidade de inteligência e o complexo militar-industrial estão fortemente infiltrados por agentes dos EUA. A embaixada dos EUA e o pessoal dos consulados no Brasil inclui cerca de 40 agentes de inteligência da CIA, DEA, FBI e do exército – o us army – e têm planos para abrir 10 novos consulados nas principais cidades do Brasil, como Manaus na Amazônia.

(…)

completo aqui.. traduzido.. http://omarteloo.blogspot.com/2010/10/eleicoes-no

..

@rldigital

Se Serra ganhar, o Brasil irá comer o pão que o Serra amassou.

Aracy_

Serra e sua galera formam o partido do chá requentado de boldo e carqueja, indicado para a ressaca dos direitistas e entreguistas crônicos que padecem de ódio incurável.

    Jairo_Beraldo

    O ódio está presenteem todo ser humano pequeno, de sentimentos pequenos.

Marcio

Se tivesse agido com rapidez para refutar as calunias do psdb, estaria eleita hoje com uma expressiva votação. Demorou e amarga agora até a possibilidade de uma derrota. Remédios iguais ( lulinha paz e amor) para contextos diferentes geralmente não dão os resultados esperados. Só resta torcer pela sensatez do eleitor.

    Oliveira

    Antes tarde do que nunca, um olhar atento pode perceber o movimento de forças que vão impedir o avanço do Serra, outro tipo de campanha começou hoje de fabrica em fabrica que promete minar a campanha do Serra.

Vera

No colégio que trabalho, em Guaíra-PR, nunca vimos prova maior da incompetência e descaso do Governode São Paulo com a educação;Uma crainaça de onze,matriculada na quinta série, não escreve o próprio nome.E não tem o menor problema de desenvolvimento psíquico. O problema dele é apenas a má sorte de sido inserido nas escolas de SP,onde a aprovação é automática.

    Jairo_Beraldo

    Talvez seja este o motivo do Zé querer fazer escolas tecnicas, em vez de criar Universidades.

Gustavo Nasa

Azenha,

Acho que cabe vc republicar o texto da Sara Robinson sobre o fascismo nos EUA http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/sara-robi….

Acho que tamos indo para o mesmo buraco, fiz uma análise rasa no meu blog (http://opiniaodivergente.com/?p=215).

O Nassif também aborda a questão (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-psicologia-de-massa-do-fascismo-a-brasileira).

Acho bom abrirmos este debate.

Miron

Dilma e seus marqueteiros teem que ser diretos: não tem esse negócio de amaciar dizendo que eles chamavam o bolsa escola de assistencialista, por que na verdade eles chamavam de bolsa esmola, ou bolsa vagabundagem, conforme recente opinião da piriguete Mônica Serra/DASLU. E os pedágios de SP ? E os milhões da Alstom ? O ROUBOANEL ? As 100 favelas de pobres bordestinos incendiadas em 2 anos ? O Pior Salário do Brasil ? Os assassinatos de jovens negros e pobres da periferia, pela PM de Serra ? O assassinato de Elóa (pela PM de Serra) ? As 70 CPIs engavetadas por Serra e Alckmin, as enchentes catastróficas, Paraisópolis, O Tietê, Os viadutos caindo na cabeça das pessoas, o buraco do metrô com 7 mortes, o caos do trânsito, o caos do metrô, o PCC/Polícia de Serra: irmãos siameses, a pior educação e saúde do Brasil, o cassetete na cabeça dos professores e nos policiais grevistas, os 17 processos na Justiça contra ele, sua ligação com Arruda, seu ex-vice, sua ligação corrupta com o PIG, os milhões de dinheiro público despejados nos cofres do PIG, os milhões com propaganda falsa, Paulo Preto e a ninharia de 4 milhões que o PIG ignora, seu desprezo pelos pobres e nordestinos, sua declaraçaõ culpando os nordestinos pela má qualidade do ensino em SP, e, principalmente, sua ausência total de propostas para nosso País. Se esqueci alguma coisa, amanhã eu continuo pois agora estou com sono e vou dormir. Vamos eleger Dilma, vamos para cima, guerra é guerra, não vamos devolver flores às suas balas de canhões. Pau nestes calhordas !!!

    GustavoEgito

    É isso mesmo, meu caro!

    É hora de kct!

    Vamos ficar aqui parados fazendo o quê? Nova surpresa no "abrir das urnas"?

    Rosangela

    Não esqueceu nada. Aliás, vc lembrou mais do q ela mesma lembraria …

MARIA HELENA

Achei muito oportuno o texto, pena que poucas pessoas tem acesso ao mesmo. As pessoas menos informadas se deixam levar por boatos. E os meios de comunicação infelizmente não tem sido imparciais, e tentam vender suas ideias aqueles que se deixam influenciar. O Brasil não pode parar: DILMA PRESIDENTE

luiz antonio barbosa

Corremos o risco de ter PRIVATIZADOS o Banco do brasil, os correios e a Previdencia Social, num possível (POSSÍVEL) governo Serra.

    Jairo_Beraldo

    Com a turma do Zé lá, não sobra nem o Palacio da Alvorada. Ele o vende para alguma rede hoteleira.

O novo cenário do segundo turno: Serra abraça o Tea Party? | Panorama MUNDI

[…] Fonte: Viomundo […]

Luciene

Muito importante essa análise. Não seria o caso também de introduzir uma parte sobre os institutos de pesquisa? Na véspera da eleição, só o datafolha, o menos "confiável", dava 2º turno. Os demais acenavam com vitória já no 1º turno. Estariam todos eles mancumunados para induzir à retranca?

Antonio Carlos

Além disso, boa parte da sociedade crê sinceramente que ao crescimento do Brasil é responsabilidade direta de Lula, não das políticas de seus antecessores…

Maria Thereza

Análise brilhante e precisa. Os responsáveis pela campanha de Dilma deveriam transformá-la em peças – tipo aquela do coisa de pobre/coisa de rico – para as inserções na TV e no rádio. É hora não só de lutar pela continuidade do avanço social e econômico do País (entre outros), mas também de trazer o debete político para a cena, para todos nós participarmos e tentar mudar a ideia que política é coisa suja e não é de nosso interesse.

coelho

O Serra só irá cair se mostrar de forma clara que ele é corrupto e mentiroso. O Paulo Preto mostrou o caminho, não sei porque não se explora isso de forma mais contundente. Outra coisa: o horário eleitoral tem que entrivistar pessoas em São Paulo que estão insatisfeitas com pedágios, saúde e educação. O Serra mostra São Paulo uma verdadeira maravilha, quem não mora lá pensa que tudo é verdade, pois o programa da Dilma não mostra o outro lado. Tem que desconstruir.

    Antonio Carlos

    Meu caro, São Paulo é PSDB há vinte anos e pelo jeito será pelos próximos vinte.
    Tchau PT!

    Tenório

    O maior curral eleitoral do Brasil.

    Jairo_Beraldo

    Com todo respeito, o maior número de analfabetos polticos. Pra ficar barato.

    Ubiratan Rosa Passos

    Coelho, o Lula desapareceu. Das três, uma: ou é estratégia dele, ou o PIG o silenciou, ou ele já reconhece a derrota e se encolheu. A Dilma teve reunião com lideranças evangélicas, e parece que vão apoiá-la. Há um manifesto de católicos e evangélicos, também apoiando a Dilma. E a Marina? Incógnita, ainda mas, pelas declarações do Gabeira, parece que o papo mudou um pouco, para quem antes declarava apoio aos tucanos. Sei lá! É torcer…Para não levar uma "lambada" daquelas…
    O Lula precisa aparcer! E o Ciro Gomes?

Ely

Eu assisti o debate, achei que Dilma fez bem em se defender dos boatos, vamos esperar as reações do adversário, acho que vai ser forte, ele vende a própria alma ao diabo para ser presidente.

    Bonifa

    Já vendeu há muuuito tempo.

joni

A melhor nanálise que já li sobre as eleições.

Alexandre Tambelli

Excelente artigo Azenha! Que análise perfeita e clara de como uma mentira reproduzida inúmeras vezes pode se transformar numa verdade incontestável!

    Genesis

    Peraí… mas Lulla não é o mais fiel e mais fidedigno seguidor de Goebbels?
    Aliás, nada como o ditado "bom mestre, melhor discípulo"… Goebbels já se revira na cova desde 2003!!!

Romualdo Pessoa

Caro Antonio,
Um grande abraço. Postei ontem um texto em meu blog que traça um paralelo entre as eleições dos Estados Unidos e aqui no Brasil e analiso o surgimento do movimento Tea Party, como consequência de um processo acontecido ali e que tem havido muita semelhança com os rumos das eleições brasileiras.
Eis o endereço do meu blog para você e seus seguidores: http://gramaticadomundo.blogspot.com/

Romualdo Pessoa

    Torquemada

    Fui lá e li o seu arrazoado. Perfeito!

    Síntese brilhante do que o PSDB/DEM/PPS estão querendo transplantar para cá, e aqual eu somente ousaria acrescentar um ponto: O Serra faz isso porque não tem programa político. Registrou como programa três discursos que fez, de modo que o programa mesmo se resume num amontoado de promessas. E, como não tem condições de se submeter a comparações dos governos Lula e FHC, adotou o medo, e no momento o aborto, para pautar as discussões, contando, obviamente, com o apoio da grande mídia ou do chamado PIG.

    Resumindo a ópera, ele não força a discussão sobre o aborto porque quer, mas porque não pode correr o risco de discutir os grandes problemas que atormentam a sociedade brasileira.

    Um abraço!

Abraão Melo

Deu no Portal do Nassif: "Identificando os caluniadores". Não podeia ser diferente… os nazistas estão nesse jogo sujo
http://blogln.ning.com/profiles/blogs/identifican

Torquemada

Muito bom! Falou tudo o que eu penso e tenho repetido para os amigos.
Nota dez e meio para o antonio martins pela lucidez diante do quadro confuso que assumiu a campanha neste segundo turno…

Geysa Guimarães

Por que os intelectuais não fazem um movimento PELA VERDADE NA IMPRENSA?

Antonio Silva

Não adianta, acabo de ouvir na Rádio Catedral (concessionária pÚblica de radio difusão administrada pela Igreja Católica do RJ) um programa dirigido pelo Aristóteles Drumond (explícito colaboradora da CIA no golpe de 64) .
Só porrada na candidatura de Dilma .

PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO, VERGONHA MUNDIAL

Bonifa

Well, já havíamos dito aquí que tudo em Serra é neoliberal, a partir de suas propostas pontuais e jamais estruturais – aumento de salário mínimo apenas por um ano, mutirões de saúde. Ganhando, não há uma mínima dúvida de que Serra governaria com a tropa neoliberal: desmontando o Estado, dissolvendo as políticas sociais, arrochando salários, combatendo conquistas trabalhistas, zerando as iniciativas estatais de estímulo ao desenvolvimento, distribuindo migalhas a políticos populistas encarregados de manter o povão, senão na linha, pelo menos inerte e indefeso, em estado de permanente confusão. Agora, as estratégias do PSDB para chegar até aí, até ao poder de fato, é realmente um vale-tudo que inclui como linhas de ação muitas dessas características citadas pelo artigo, da nova ultra-direita americana, ou do Tea Party.

Sergio Lisboa

A Marina Silva não pode ser como Pilatos e lavar as mãos nesse momento da história política do Brasil. Se ela não fecha mais com o PT, precisa ao menos reconhecer que é a melhor opção para o Brasil. Seu silêncio é aliar-se com o projéto nefasto do PSDB.

italo

A folha, e somente a folha é capaz de aparecer com um dossiê da época da ditadura. Coisa que a OAB, MPF e Arquivo Nacional não são capazes. A Imprensa tem que ser livre, não justa, não Constitucional. As supremas Cortes brasileiras assumem e aceitam que o povo e o PIG, e somente eles podem fazer Presidentes. Somos uma República de bananas e damos macacos de pesente?

Aline

É assinar o manifesto pró-Dilma, denunciar a Guerra de Quarta Geração em curso em nosso país, a alteração dos rumos das eleições via propaganda criminosa, exigir dos religiosos que cumpram a ética cristã e parem de vergonhosamente tomarem partido,usando de calúnias.
É explicar a cada eleitor que se encontra manipulado por pessoas inescrupulosas, que disseminam boatos e calúnias infamantes contra Dilma Rousseff, do que eles estão sendo vítimas.

Julio Silveira

O problema em nosso querido Brasil é que más palavras valem mais que bons atos.

    Jairo_Beraldo

    Em terra de muitos religiosos, vale mais a maledicencia.

Creuza Maciel

Um comentario em um dos blogs me chamou aa atencao e diz assim:
Serra tem uma fraqueza fundamental. Não é que não tenha um programa, é que não pode enunciar o programa que tem, porque o seu programa (semelhante ao de Fernando Henrique Cardoso, de quem foi ministro por longos oito anos e cuja obra continuou no governo de são paulo: batendo nos trabalhadores, rebaixando os salários, cortando os programas sociais, privatizando o que pôde, parando com o investimento público, entregando as rodovias para a fúria dos pedágios, esse seu programa ele não pode mostrar, apareceria se vencesse as eleições, tal qual collor de melo.

ZePovinho

http://www2.tijolaco.com/28671

Um desafio à Folha

A Folha de S. Paulo está conduzindo, como todos sabem, uma intensa ação judicial para obter acsso à íntegra do processo de Dilma Roussef movido pela ditadura, com material obtido sob tortura e num regime de exceção.

A Folha defendeu, em editorial, o seu interesse com estas palavras:

“É da essência republicana que a biografia de um candidato se exponha ao exame até mesmo impiedoso da opinião pública. Trata-se, afinal, de alguém que pretende assumir o comando do país.”

Seguindo o mesmo raciocínio, a sociedade tem, então, o direito de exigir que a Folha procure e exponha, para “o exame impiedoso da opinião pública” os autos do processo movido na Justiça Eleitoral de São Paulo, em 1988, onde o candidato José Serra, – “alguém que pretende assumir o comando do país” – busca reparação ao fato de ter sido acusado pelo seu então colega de partido, Flávio Bierrenbach de ter entrado pobre e saído rico do governo Montoro, onde foi secretário de Estado.

A acusação foi feita na televisão e Serra iniciou um processo por calúnia, injúria e difamação contra Bierrenbach. Este, então, solicitou ao juiz da 2a Zona Eleitoral, então o Dr.Wálter Maierovitch, o que se chama exceção da verdade, ou seja, o direito de provar que não é calunioso ou difamante o que havia sido afirmado. O juiz atendeu e, então, Serra tentou reduzir o processo ao de injúria, que juridicamente não comporta a comprovação de ser verdadeiro o que se afirmou.

O processo passou a arrastar-se e, finalmente, prescreveu. Mas está lá, no TRE de São Paulo, com a prova que se exige em processos relativos ao horário eleitoral, que é a fita do que foi veiculado.

A matéria, da revista Carta Capital, em 2002, está reproduzida em diversos blogs e pode ser lida aqui (é a segunda matéria da página).

Flávio Bierrenbach não é um “consultor” condenado por estelionato. É ministro aposentado do Superior tribunal Militar, o mesmo ao qual a Folha exige os dados de Dilma Rousseff. E não chegou lá nomeado por Lula, mas por Fernando Henrique Cardoso, em 1999. É alguém, portanto, digno da credibilidade e de isenção política em relação ao atual Governo.

Aliás, a Folha tem pleno conhecimento do processo e das acusações de Bierrenbach.

Publicou, em 2002, uma matéria onde dizia que o depoimento de Bierrenbach ia ser levado ao ar pela campanha de Ciro Gomes e até transcreveu parte do que ele dizia:

“Com esse objetivo, deve ir ao ar ainda hoje no horário eleitoral gratuito um depoimento em que o ex-deputado Flávio Bierrenbach acusa o tucano. “Entrou pobre na Secretaria de Planejamento do governo Montoro. Saiu rico”, diz ele.”

Portanto, a Folha de S. Paulo, se não quiser que seu editorial defendendo que a “essência republicana” seja ter conhecimento de tudo o que se disse – até pelos torturadores e receptadores, como foi o caso do sr. Rubnei Quicoli – sobre “ alguém que pretende assumir o comando do país.” está na obrigação de publicar o que o Ministro Bierrenbach disse sobre José Serra. Até porque foi dito num processo judicial em pleno regime de liberdades, e não papéis manchados de sangue do período da tortura e da bestialidade.

Ou, então, deve confessar a seus leitores que pratica o padrão Rubens Ricúpero de jornalismo: o que é bom (para Serra) a gente mostra; o que é ruim a gente esconde.

turmadazica

Se o Serra fosse o Tea Party a Dilma ganharia no primeiro turno… E é uma pena que a Dilma tenha que fingir ser católica ou qualquer outra asneira do tipo para não ser crucificada… E mais uma vez: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:O_que_urge_

    jose dantas

    Serra não é o Tea Party, é o demônio em pessoa. Nunca vi um canidato utilizar de tamanhas baixarias como ele. Creio turmadazica, q vc faz parte daqueles internautas contratados por ele para soltar boatos na internet.

    turmadazica

    Com certeza, eu sou um internauta contratado pelo Serra… Mais do que isso, sou filho dele com a Margaret Thatcher… Heil Temer!

    Miron

    O Serra não é o Tea Party, vocês teem razão. Ele é pior que isso: É um lambe botas. Serra lambe as botas de Tio Sam, vocês lambem as botas do "Titio Serra" e tudo fica em casa. Só tomem cuidado para não se entusiamarem muito e lamberem outra coisa do Titio Serra, o meigo. Pessoas desprezíveis e sem caráter como vocês são fadadas à derrota, podem ir juntando seus panos de bunda melequentos, dia 31 de outubro os verdadeiros e dignos cidadãos deste País elegerão Dilma a primeira Presidente do Brasil. Vocês, ratos de porão, serão descartados pelo Führer e voltarão a vagar pelos mares de lama de onde vocês nunca deveriam ter saído. Aproveitando, vocês devem conhecer e evidentemente praticar diuturnamente, esta frase do verdadeiro Fuehrer: "Torne a mentira grande, simplifique-a, continue afirmando-a, e eventualmente todos acreditarão nela". Adolph Hitler, o meigo.

    turmadazica

    Serra é um escroto, mas ainda não é o Tea Party… E vcs quem cara pálida? Vá cagar no mato brother… Não sei pq vc citou Hitler, mas tenho um pipi cortado pelo Rabi para mostrar pra vc, já que vc quer falar de nazismo… Schmuck… É cada uma… E repito, é uma grande pena que uma atéia como a Dilma tenha que fazer um monte de coisas para que não perca votos… O ateísmo e uma virtude, prova de sabedoria, e nunca deveríamos ter vergonha de expor tal posição…

zeca

não sou especialista em marketing ou em política mas o que percebo é:
1. a candidata vencedora do primeiro turno, não pode aceitar a inversão que os apoiadores do candidato derrotado no primeiro turno querem fazer. Serra perdeu e perdeu feio, seus apoiadores à extrema direita, como o DEM (ex-arena, pds, pfl,…)quase desapareceram do executivo e tomaram um forte baque no senado;
2. a mídia conservadora produz imagens "populares" do candidato derrotado no primeiro turno, como se ele fosse popular, estivesse na rua, enquanto produz imagens de dilma em lugares fechados, em ambientes sem gente ou com empresários e autoridades, enquanto na realidade é exatamente o contrário, são dilma & lula os populares, os que fazem comícios, juntam gente, isso precisa aparecer com força no horário eleitoral já que na grande mídia não;
3. semelhante a Collor (até o tema do aborto, usado contra lula aparece agora) o candidato derrotado no primeiro turno promete qualquer coisa, mesmo que isso contrarie tudo o que fez nos governos (não foram poucos) de que participou. Um exemplo são os salários. Os de são paulo, estado mais rico da federação são muito mais baixos que de estados pequenos e frágeis economicamente como no caso dos professores do Acre e policiais de Sergipe;
4. o candidato, se tinha algum passado respeitável, jogou no lixo, nem está preocupado com isso, embora isso não seja um dado inédito, quando candidato a prefeito de são paulo comprometeu-se a não renunciar para se lançar candidato a governador e foi o que fez pouco tempo depois;
5. a estratégia dessa oposição parece se dirigir a nichos, trabalha com preconceitos e ressentimentos, desinformação, a cada momento é como se costurasse uma estampa de uma colcha de retalhos. Neste caso não precisa ser coerente, quer apenas ganhar votos e os escrúpulos são jogados ás favas;
6. é o candidato da familia, da tradição e da propriedade, e de todo o obscurantismo.
7. Mas, tem uma fraqueza fundamental. Não é que não tenha um programa, é que não pode enunciar o programa que tem, porque o seu programa (semelhante ao de Fernando Henrique Cardoso, de quem foi ministro por longos oito anos e cuja obra continuou no governo de são paulo: batendo nos trabalhadores, rebaixando os salários, cortando os programas sociais, privatizando o que pôde, parando com o investimento público, entregando as rodovias para a fúria dos pedágios, esse seu programa ele não pode mostrar, apareceria se vencesse as eleições, tal qual collor de melo. Cabe aos democratas, aos que querem a continuidade dos programas sociais, a recomposição do estado, a melhoria das empresas públicas, a institucionalização, via concursos públicos, das carreiras do estado, cabe a nós, impedir que possa continuar enganando…

augusto

Presidente lula deve anunciar agora o desenvolvimento do pro-uni ja idealizado para anunciar apos eleiçoes: os alunos prouni com os melhores historicos e/ou enens, vao direto cursar universidades no exterior com bolsa do MEC e parcial da instituiçao estrangeira. E nao deve anunciar a ninguem mas simplesmente fazer: se o povo no dia 31 nao escolher seu ideal e seu projeto mas o do adversario, ja no dia 1/11entregar sem qualquer hesitaçao a faixa a seu vice, pegar seu bone e ir pescar.

Claudia

Quero saber quando a CUT vai pra rua defender a Dilma…
Vamos nos mexer!!!
Dilma 2010!!

Nivaldo Rizzi

Que análise esta do Antonio Martins "Serra abraça o Tea Party".
É longa mas merece ser lida na íntegra.
Aí está um prágrafo que explica de que são capazes os demotucanos:
"A montagem desta rede de boatos foi a função a que se dedicou o norte-americano de origem indiana Ravi Singh, sócio da transnacional de marketing político ElectionMall – que prestou consultoria por meses à campanha de Serra2. Em 2007, diante do sucesso de Obama na internet, o site progressista norte-americano Mother Jones entrevistou Michael Cornfield, vice-presidente da empresa. Indagado sobre a possibilidade de a direita servir-se da internet no futuro, ele a considerou inevitável. E frisou: “Há mais de uma maneira de usar a web. Muito mais que uma maneira”.
Espero que a Dilma mantenha a linha que iniciou com o debate na BAND.

Alexandre

Falta fixar na mente das pessoas que o fato da vida delas ter melhorado se deve a um projeto que não pode parar nas mão retrógradas de serra.

rui

Gente a hipocrisia da direita é tanta que acabou de sair no site do jornal Correio do Brasil uma reportagem onde uma ex aluna da Sra Monica Serra na unicamp informa que ela já realizou um aborto. A aluna identificou-se e é uma coreografa conhecida e sem motivação politica que ficou assustada com tanta hipocrisia

    leandro

    Amigo, isso é golpe dos pilantras do Psdb, li num site ontem,acho q no conversaafiada, nao me recordo direito, que vao lançar isto na midia e na internet e depois os FDP do psdb vao falar q e tudo falso e q foi criado pelo PT, sendo q sao eles mesmos q estao lancando esta noticia. E muita safadeza !! Gente vamos divulgar isso antes q seja capa do pig. Forca Dilma!!!!

José Flávio

Depois que comecei a responder aos e-mail apócrifos de Serra sobre Dilma, fazendo-o com substância de fato, não recebi mais nenhum desqualificando a candidatura Dilma. Também aderi ao manifesto de Emir Sader.

    Marcio H Silva

    Engraçado, eu também. E estas pessoas já estão mandando e-mails mostrando as mazelas do Serra. Acho que já consegui reverter a opinião de umas dez pessoas.

    Polengo

    Eu estou recebendo muito menos desses emails porcos. Pode ser um bom sinal.

    Murdock

    O que recebi eu também respondi mas quem repassou ou não retrucou.

Vinícius Albani

Medicamentos Gratuitos, ela deveria colocar essa questão como melhor que simplismente lançar genéricos, que sozinhos não surtem tanto efeito assim como os tucanos dizem, pois os medicamentos realmente caros não têm compatível genérico, e os que tem podem ser comprados nas farmácias populares a preços muito mais baixos e segundo o programa da Dilma, eles vão ser distribuidos gratuitamente!!!! Isso é MUITO RELEVANTE. Um outro número, quantos chefes de tráfico estão presos e incomunicáveis em presídios federais? E qual foi a importância dessa iniciativa para a segurança no Brasil? Quais são os acordos firmados com os países vizinhos para o combate ao narcotráfico? Essas questões são relevantes e precisam aparecer para mostrar que o Programa da Dilma é MUITO melhor que as propostas loucas apresentadas pelo Serra.

Vinícius Albani

Uma coisa que eu acho que está faltando na campanha da Dilma são os números, ela tem números absurdamente melhores que o do Serra mas não mostra, por exemplo: Nos próximos 4 anos o salário mínimo chegará a R$650? R$700? Quanto? Quantos empregos com carteira ssinada podem ser criados segundo suas estimativas? Quantas pessoas entrarão na classe média? Quais são suas armas para combater a corrupção? Ou mesmo, o que ela fará para que esses factóides amplamente divulgados pela mídia atualmente não voltem a acontecer?

    Lucila

    Falta outra coisa, também. Falta pedir voto. Se colocar do lado do povo, não apenas como bem-feitora, junto a Lula. Lula é o povo no poder, com toda a dificuldade que qualquer povo tem para se manter lá. Dilma tem de lembrar isso. É o Brasil no governo. Todas as ações e programas do governo são para isso. Na eleição passada, tinha uma foto linda, de um rapaaz segurando uma placa, em um comício, que dizia "Lula me colocou na universidade". Tem, também, a ocasião que Lula lembrou, na entrevista na Record, dos catadores no Palácio do Planalto, acredito, em que demonstrou que lá é a casa deles. Então, Dilma tem de dizer: venham comigo, ficar no lugar que nos pertence. Não porque pagamos impostos, mas porque somos brasileiros. Tem de lembrar ao povo o que realmente importa.

Janes Rodriguez

E mesmo diante do Tea Party a Marina vai ficar de braços cruzados? Mesmo com esse retrocesso que avaça sobre a democracia, frágil democracia brasileira? Mal posso crer em tal omissão e conivência com o crime.

augustodafonseca13

Exportações do agronegócio têm recorde em 12 meses: e tem gente que ainda não decidiu votar na Dilma???
http://migre.me/1yTOg

***

Medo do desemprego é o menor desde 1996, diz CNI – e tem gente que ainda não decidiu votar na Dilma???
http://migre.me/1yTK8

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ZePovinho

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010

José Serra dará continuidade ao governo de FHC:Fernando Henrique Cardoso tentou acabar com o 13º salário, licença-maternidade e as férias seriam pagas em 10 vezes

Em 03.10.2001, o então presidente Fernando Henrique Cardoso enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 5.483/2001. Esse projeto foi um dos inúmeros ataques que os tucanos, liderados por FHC, promoveram contra os direitos sociais e trabalhistas.

O PL 5483/2001 propunha alterar o artigo 618 da CLT: estabelecia o fim do 13. salário, da Licença Maternidade e as férias seriam pagas em 10 vezes.

O PL 5483/2001 foi aprovado, na Câmara dos Deputados, em dezembro de 2001, pelo então Governo FHC e sua base aliada (PSDB-PFL).

O PL 5483/2001 foi encaminhado, então para votação no Senado.

Em 06/12/2001 o PL foi enviado ao Senado. Deveria ter sido votado em março mas a aprovação da CPMF fez com que o regime de urgência fosse cancelado.

No dia 08/05/2003 “… o Presidente Lula solicitou a retirada de tramitação deste projeto”.

No dia 16/07/2003, o PL 5.483/2001 foi encaminhado para o arquivo e no dia 16/06/2004, foi arquivado.

FHC queria acabar com o 13. salário, licença-maternidade e as férias seriam pagas em 10 vezes.

O Presidente Lula mandou arquivar tudo.

luiz mafra

Azenha, confirma pra mim pelo amor de Deus, esse dado é veridico, tá circulando pela internet http://portalexame.abril.com.br/blogs/esquerda-di

Gabi

òtima análise da campanha, não imaginava tanta raiva nas pessoas pela DIlma como ocorre no Paraná, estado consrevador,. A vitória da DIlma representa muito mais que a chegada à Presidência, mas a democracia, a liberdade e o respeito, do utro lado tem a truculência, o desrespeito e os boatos. A direita representada pelo Serra é um atraso para o Brasil.

Paulo

Olá! Desde ontem eu não consigo acessar o site do Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada. São problemas do meu computador ou está fora do ar?? Alguém tem notícias? Abraços

Jairo_Beraldo

Um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader, Eric Nepumuceno está articulando adesões ao manifesto abaixo de apoio político a eleição de Dilma Roussef.. Se você puder aderir agradeceríamos muito: mande sua adesão para [email protected] e [email protected] .
E, se você puder, venha participar do ATO POLITICO de entrega do manifesto à candidata, no Teatro CASA GRANDE, dia 18 de outubro, às 20 hs. (Rua Afranio de Mello Franco, 290- Leblon- Rio de janeiro)

MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRO DILMA

Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno

    Henrique

    assinado HENRIQUE CHAGURI RG 8022.689

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