Vila Autódromo: Quando a Globo apoia manifestação popular, o povo desconfia

Tempo de leitura: 4 min

por Carla Hirt, via e-mail

A Globo aqui no Rio está até cobrindo manifestação forjada pela prefeitura para apoiar Eduardo Paes.

Funcionários da prefeitura “mobilizaram” os moradores que querem sair da Vila Autódromo e levaram 2 ônibus da comunidade para a suposta manifestação; as faixas padronizadas indicam que foi tudo mandado fazer, não foram feitas pelos moradores.

E a Globo deu veracidade a esse teatro cobrindo amplamente em vários jornais, diferente da forma que faz quando as manifestações são verdadeiras aqui no Rio.

Eduardo Paes tenta, há muitos anos e com vários pretextos, remover a Vila Autódromo. A Vila Autódromo resiste à tentativas de remições desde a época dos Jogos Panamericanos, quando Eduardo Paes era subprefeito da Barra da Tijuca.

Atualmente ele já tentou colocar a “culpa” no COI (Comitê Olímpico Internacional), pelo fato da Vila Autódromo ficar na área em que a prefeitura decidiu que ficará a Cidade Olímpica. O COI negou que teria exigido a remoção da comunidade. Paes já argumentou que a Transolímpica, a Transoeste e alças viárias, passariam por cima da comunidade, entre ouros pretextos.

Enfim, há uma curiosa obsessão em remover esta comunidade que está localizada, há décadas, em uma área da cidade que sofre atualmente com a grande expeculação imobiliária, onde há o aumento vertiginoso da construção de condomínios fechados por construtoras que, por acaso, patrocinam campanhas eleitorais .

Desta vez, tentando dar maior legitimidade para suas ações, a prefeitura organizou uma manifestação fake que teve menos de 20 pessoas (mas a Globo disse que eram cerca de 100) dizendo que gostariam de ser removidas.

Mais uma vez a Globo atuou junto com a prefeitura de forma tendenciosa.

Acompanho o caso da Vila Autódromo. Essa comunidade já organizou, com o apoio técnico de universidades, um plano de urbanização alternativo ao de remoção.

Este Plano foi entregue ao prefeito Eduardo Paes, mas ele continua com a ideia fixa da remoção, mesmo sabendo que a urbanização custaria menos aos cofres públicos do que as remoções.

[Esta é realmente nova: segundo O Globo, morador pedindo para ser removido!]

Estou mandando os links da cobertura da Glob, e a resposta feita pelo Comitê Popular Rio para Copa e Olimpíadas.

Cobertura da Globo aqui, aqui e aqui.

Resposta do Comitê:

PREFEITURA DO RIO FORJA MANIFESTAÇÃO DE MORADORES PARA REMOVER VILA AUTÓDROMO

31 de outubro de 2013

Na mesma noite, assembleia na comunidade reiterou a intenção de ficar

Uma manifestação com cerca de 20 pessoas na porta da Prefeitura do Rio, ontem, mostrou que a Prefeitura do Rio não tem limites na tentativa de legitimar a remoção da Vila Autódromo. Os poucos presentes se diziam representantes de 150 famílias que querem sair, mas na mesma noite acontecia mais uma assembleia dos moradores que lutam contra a remoção.

A Comissão de Moradores, que ainda não passou por todas as ruas, já reuniu 198 assinaturas de famílias que desejam ficar na Vila.

Nos últimos meses, a Prefeitura do Rio vem colocando agentes diariamente na comunidade para convencer os moradores a sair, inclusive com a presença constante do sub-prefeito Tiago Mohamed. Não haveria, portanto, motivo para qualquer tipo de manifestação a favor da remoção, já que é a própria Prefeitura que deseja tirá-los dali.

Moradores relataram que agentes da Prefeitura teriam viabilizado dois ônibus para levar os moradores à Cidade Nova.

Pessoas que estiveram no local perceberam que a manifestação não passava de uma encenação para a TV Globo, que fazia a cobertura.

A Comissão de Moradores da Vila Autódromo está programando atividades reais para mostrar o que vem acontecendo na comunidade. Uma delas será uma missa no domingo, dia 10/11 às 9h, celebrada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani, na comunidade.

Vila legal — A comunidade Vila Autódromo possui título de concessão de direito real de uso, além de estar há pelo menos quatro décadas no local. Argumenta-se que seria necessária a remoção para os Jogos Olímpicos, mas o projeto oficial desenvolvido pelo escritório de arquitetura inglês AECOM prevê a comunidade urbanizada como legado das Olimpíadas.

Além disso, há um projeto popular de urbanização desenvolvido por arquitetos e urbanistas da UFF e da UFRJ e moradores, que mostra a compatibilidade dos Jogos e a existência da Vila.

Prefeitura quer remoção completa — A assessoria das universidade demonstrou que proposta apresentada pela Prefeitura para os que querem permanecer é tecnicamente inviável.

No novo desenho, não há previsão de acesso às vias locais da comunidade e problemas de drenagem causados pelo Parque Olímpico não são resolvidos. A prefeitura também resiste em afirmar publicamente que a comunidade será urbanizada.

Muitos dos que afirmam querer sair reclamam de problemas causados pela negligência de prefeitura na área.

Terra nobre — A comunidade Vila Autódromo se localiza na área de maior valorização da Barra da Tijuca e que vai ser o centro dos Jogos Olímpicos.

A parceria público-privada que a Prefeitura do Rio assinou com as empreiteiras Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken prevê a transferência mais de 1 milhão de m2 para o consórcio após os Jogos.

No terreno serão construídos condomínios e hotéis de luxo, como consta no edital de licitação. Parte da área da Vila Autódromo faz parte da PPP e seria repassada às empreiteiras.

Prefeito de remoção — Eduardo Paes é conhecido na Barra da Tijuca e Recreio da época em que era sub-prefeito, nos anos 90, por comandar remoções violentas na região.

O atual prefeito do Rio de Janeiro, em números absolutos, é o que mais removeu moradores de favela na história da cidade; já são 65 mil desde 2009.

Pelo menos 14 comunidades não existem mais. Há muitas denúncias de violação de direitos, com indenizações ínfimas ou inexistentes, tortura psicológica e remoções ilegais.

As informações estão num dossiê entregue em mãos ao prefeito pelo Comitê Popular da Copa e Olimpíadas.

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FrancoAtirador

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Cuidado, aí, Civita!

O Eike começou assim…

A Veja SP morreu, tecnicamente, com o ‘sultão dos camarotes’

Por Paulo Nogueira, no DCM

Um vídeo está circulando na internet freneticamente neste final de semana. É da Veja SP, e apresenta um “sultão” das baladas chamado Alexander de Almeida, que diz ter 39 anos.

O DCM colocou o vídeo ontem na seção Vídeo do Dia
(http://www.youtube.com/watch?v=atQvZ-nq0Go),
e agora pela manhã era a coisa mais lida no site.

Alexander – imagino que seja um nome fantasia derivado do prosaico Alexandre – dá seus conselhos a quem quer, como ele, ser “alguém especial” nas baladas.

Todos os conselhos cabem num só: torre seu dinheiro em camarotes nas baladas com espertalhões – homens e mulheres – que vão largar você assim que sua conta bancária inevitavelmente entrar em colapso e você não puder mais pagar o champanhe que eles tomam rindo de você e de sua monumental burrice.

Do ponto de vista jornalístico, raras vezes se viu algo que reflita tão bem a essência de uma publicação e de seus leitores.

A Veja SP se dedica, com obtusa regularidade, a promover a frivolidade consumista num mundo de faz de conta em que todos riem como Alexander e depois se entopem de antidepressivos.

A Veja SP não faz pensar, não provoca você a sair de sua vidinha medíocre em que o que vale são as aparências, não faz nada digno da palavra ‘jornalismo’.

Mesmo assim, apenas para lembrar a mamata estatal dada às empresas jornalísticas com dinheiro público, a Veja SP é impressa com papel isento de imposto.

Fui um dos primeiros editores da Veja SP, em meados da década de 1980, aos 26 ou 27 anos. Eu era na época subeditor de Economia da Veja, mas a direção da revista achava que já era tempo de eu ser promovido a editor.

Apareceu a oportunidade na Veja SP quando a editora Selma Santa Cruz deixou a revista para se juntar a seu marido, Sérgio Mota Melo, num empreendimento jornalístico, a TV1.

Tentei fazer “jornalismo sério”. Uma de minhas primeiras capas mostrava o caso dramático de dois bebês que tinham sido trocados na maternidade.

Naquela semana, desci o elevador da Abril com Roberto Civita. Sempre amável, sempre charmoso, sempre sorridente, ele me disse que não era exatamente aquele tipo de reportagem que ele queria na Vejinha, como era e é chamada. Eu não estava naquele cargo para descobrir as melhores histórias humanas de São Paulo, mas para encontrar os melhores cheesebúrgueres e as hostesses mais gostosas dos baques chiques paulistanos.

Me ajustei ao mundo da fantasia. Mas, em meio a tantas tolices que editei, lembro com satisfação capas como uma que trazia a escalada de um jovem editor chamado Luiz Schwarcz, que começava sua Companhia das Letras.

Fiz, pessoalmente, este texto. Também fiz, eu mesmo, coisas como o perfil de um jovem jornalista que se tornara cultuado entre os jovens paulistanos no comando da Folha Ilustrada, Matinas Suzuki.

Pouco mais de um ano depois, voltei à área de Economia, da qual saíra, para ser editor executivo da Exame. Nela vivi os melhores anos de minha carreira – só igualados ou superados agora pela experiência eletrizante que é o DCM.

Dentro das limitações que um editor tem na mídia corporativa, em que a voz do dono é a que realmente vale, fiz o que pude na Vejinha para ir além do cardápio que agora foi dar em Alexander de Almeida.

No terreno das curiosidades, não pude deixar de notar a semelhança física entre ele e Kassab. E então fui remetido mentalmente a uma capa da Vejinha com Kassab às vésperas das eleições municipais de 2012.

O texto defendia a administração Kassab, àquela altura extremamente impopular entre os paulistanos. “Estamos sendo muito duros com ele?” – esta era a pergunta. Kassab não conseguiu cuidar sequer das árvores de São Paulo, destruídas a cada chuva mais forte, não conseguir resolver nem o problema do excesso de pernilongos na cidade, e mesmo assim a Vejinha acusava seus leitores de serem rigorosos com o prefeito.

Como toda a mídia impressa, a Vejinha está morrendo. Cada vez menos pessoas lêem revistas na era digital. E indicações de bares, restaurantes, teatro e cinema – o maior pilar da revista – você encontra de graça, em tempo real, na internet.

Mas ela poderia morrer sem a humilhação de ver seu logotipo associado a um decálogo como o de Alexander de Almeida.

(http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-veja-sp-morreu-tecnicamente-com-o-sultao-dos-camarotes)
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nona fernandes

Eu vivo repetindo em blogs e nas redes sociais, em situações polêmicas, na qual ninguém entende muito bem sobre nada,fique sempre do lado oposto ao lado que a Globo defende, que no final do vai dar certo para o seu lado. Quer dizer, se você não pertencer a essa máfia midiática que se instalou no Brasil, há anos, porám com maior intensidade em vésperas de eleições presidenciais. Eu sou assim, não entendi nada, a Globo defendeu, tô contra

Vinicius Rodrigues

Nossos hermanos estão à frente. Que tal a lei dos meios vingar também aqui no Brasil. acompanhe em http://www.platodocerrado.blogspot.com.br

Valcir Barsanulfo de Aguiar

Eduardo Cunha protegido da imprensa podre, que nojo!

Valcir Barsanulfo de Aguiar

A Globobo não convence mais ninguém.
Mostre o DARF.

    renato

    Fizeram um folia com este troço da DarF, que a Globo não pagou,
    fizeram uma arruaça com os Livros Privataria, fizeram outra arruaça
    com o Mensalão, fizeram uma arruaça com Pinheirinhos, fizeram uma
    arruaça com outras coisas.
    PERGUNTA: E daí!!! O que aconteceu, estas coisas parecem só moeda de
    troca, e servem não sei quem?
    As vezes até acho que a coisa vai…E interessante estas coisas estão
    muito relacionadas com a Justiça, que já apresenta avançada decomposição.
    Alias, esta é a única coisa que realmente funciona corretamente, conforme
    a natureza.

Jose Mario HRP

Secretario de Kassab, filhote de Cerra, filiado PSDB, era o cabeça do “eskema” de 500 milhões de reais em roubalheira pura na prefeitura de São Paulo , capital!
O maior esquema de corrupção do país em todos os tempos!
o bordão da Veja contra o PT se foi…..recorde fica com o PSDB!/ DEM/ PSD!!!!!

Antonio Victor

Realmente o Brasil vive um surto psicótico, cuidadosamente alimentado pela direita, nos últimos 8 anos. Este período de nossa história será estudado no futuro e talvez então muitos percebam a armadilha em que caíram. Os valores estão completamente invertidos e está instaurada uma espécie de anarquia filosófica e política. Defende-se qualquer bobagem, gastam-se argumentos com as maiores tolices, a própria intelectualidade sucumbiu de forma lamentável.

Basta um exemplo para demonstrar a que ponto chegou a loucura: ícones da luta pela democracia como Chico, Caetano, Gil, etc., estão hoje engajados na luta pela censura literária. Enquanto isto a Valesca Popozuda pinta seu corpo com frases em defesa da liberdade de expressão e das biografias.

    Isabela

    Sim, devo concordar com vc: parece a lei da inversão. Tempos estranhos esses…

Rovai: Eduardo Cunha junta coisa ruim com satanás – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Quando a Globo apoio o “povo”, o povo desconfia […]

Fabio Passos

As reporcagens da globo são uma boa definição para canalhice.

Os filhotes da ditadura não tem um pingo de vergonha na cara…
A globo está até encenando manifestação prá roubar o povo pobre!

Temos de nos livrar definitivamente deste lixo vagabundo que atrasa o Brasil.

Gerson Carneiro

    renato

    Só você mesmo, Gerson!!!

    FrancoAtirador

Urbano

As pegadinhas da groubostonoma pra cima do povo são diárias, e o dia todo…

FrancoAtirador

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Tudo soa Falso nessa Rede Manipuladora.

GLOBO & FALSIDADE: TUDO A VER.
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    FrancoAtirador

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    ROTATIVIDADE DE TRABALHADORES TERCEIRIZADOS
    CONTRIBUI PARA O DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA

    “A rotatividade no Brasil é duas vezes maior do que a dos Estados Unidos, que é reconhecido internacionalmente como um mercado de trabalho flexível.
    Se compararmos a realidade brasileira com a de países europeus, as demissões ocorrem dez vezes mais aqui”.
    (Marcelo Pochmann, em 05/03/2012; Agência Brasil)

    (http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-03-05/rotatividade-de-trabalhadores-terceirizados-contribui-para-deficit-da-previdencia-diz-presidente-do-i)
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    05/8/2013

    PESQUISA DO IPEA APONTA QUE 82% DOS TRABALHADORES

    QUE GANHAM ENTRE UM E DOIS SALÁRIOS MÍNIMOS

    MUDAM DE EMPREGO A CADA DOZE MESES.

    Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada divulgada hoje em São Paulo.

    Nos últimos dez anos, a carteira de trabalho foi conquistada por mais de 47 milhões de trabalhadores.

    A pesquisa do IPEA mostrou ainda que entre 2001 e 2011 16 milhões de postos de trabalho foram criados.

    Com isso, a taxa de desemprego atingiu o seu menor valor histórico:
    passou de 12,3% em 2003, para 5,5% em 2012.

    A remuneração média dos trabalhadores brasileiros também cresceu: 24%.

    O ESTUDO TAMBÉM CONSTATOU QUE A ROTATIVIDADE NOS POSTOS DE TRABALHO AUMENTOU.

    “O emprego formal no Brasil dura pouco – 82% dos trabalhadores que ganham entre um e dois salários mínimos mudam de emprego a cada doze meses.
    Isso porque, muitas vezes, o trabalhador se demite ou pede para ser demitido, na verdade, para receber o seguro desemprego, FGTS.
    Chegamos a uma situação onde o mercado de trabalho está nesta situação desejável de pleno emprego e onde as despesas de seguro desemprego nunca foram tão altas”, diz o ministro-chefe da secretaria de Assuntos Estratégicos Marcelo Neri.

    (http://www.sae.gov.br/site/?p=17585#ixzz2jQ6iY6UI)
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    06/8/2013

    ROTATIVIDADE NO EMPREGO CRESCE ENTRE TRABALHADORES BRASILEIROS

    E JUSTIFICA O AUMENTO NO NÚMERO DE PEDIDOS DE SEGURO-DESEMPREGO

    Muito trabalho, salários baixos e pouca perspectiva são motivos

    para a troca constante de emprego, entre os de salário inferior

    SAE PROPÕE ABONO MENSAL E QUALIFICAÇÃO NO EMPREGO

    A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do Governo Federal abriu ontem (05/8/2013) o debate sobre uma proposta para que o trabalhador, com renda de até dois salários mínimos, passe a contar com um crédito, para fazer um curso de no mínimo 40 horas a cada ano.

    O objetivo é elevar a renda e a qualificação do trabalhador, além de diminuir a rotatividade e fortalecer a produtividade das empresas nacionais.

    A iniciativa, divulgada na quarta edição do caderno “Vozes da Nova Classe Média”, é necessária pelo aumento da oferta de vagas com carteira assinada nos últimos anos, que tornou mais constantes as trocas de emprego.

    Segundo o Estudo da SAE, o segmento formal do setor privado brasileiro sempre sofreu com altas taxas de rotatividade.

    No Brasil, em média, 40% da força de trabalho muda de emprego a cada ano.
    Esta alta taxa de rotatividade é ainda maior entre os trabalhadores com baixa qualificação e com baixos salários (que são aqueles que recebem até dois salários mínimos).

    Entre os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos, a taxa de rotatividade chegou a 57% ao ano, em 2011.

    “O trabalhador se demite ou pede para ser demitido para receber o seguro desemprego, pegar o FGTS.

    O mercado de trabalho está nessa situação desejável de pleno emprego e onde as despesas de seguro desemprego nunca foram tão altas.
    É uma situação paradoxal.

    Na verdade, o que o estudo propõe é uma nova política e ajustes na forma de aumentar a permanência do trabalhador no posto de trabalho”, afirma o ministro interino da SAE e Presidente do IPEA Marcelo Neri.

    “Quase todos os indicadores de mercado de trabalho brasileiro melhoraram nos últimos anos: caiu o desemprego, aumentou a formalização, cresceu a renda.
    O que piorou foi a rotatividade, que já era alta em termos internacionais e aumentou.
    Nossas propostas buscam reduzir a rotatividade, aumentar a produtividade dos empregos e garantir uma continuada expansão da renda”, concluiu Neri.

    (http://agencia.ipea.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19245)
    (http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=19281)
    (http://www.sae.gov.br/site/wp-content/uploads/4%C2%BA-Caderno-Vozes-da-Nova-Classe-M%C3%A9dia.pdf)


    (http://www.slideshare.net/saepr/apresentao-do-lanamento-do-4-caderno-vozes-da-nova-classe-mdia)
    .
    .
    Leia também:
    (http://www.oit.org.br/sites/default/files/topic/gender/pub/relatorio_trabalho_decente_880.pdf)
    (http://www.ipc-undp.org/pub/port/IPCPovertyInFocus26.pdf)
    .
    .
    IMBECILIDADE E/OU MÁ-FÉ

    Aí, Editores de Economia e ‘Colonistas’ da Mídia Bandida,

    uns imbecis, alguns mal-intencionados, outros ambos,

    estão se dizendo ‘surpresos’ com a situação paradoxal

    em que há pleno emprego e alta no seguro-desemprego.


    (http://globotv.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/t/todos-os-videos/v/superavit-primario-cai-40-no-acumulado-do-ano-ate-setembro/2926600)

    Ora, há pouco tempo, eles mesmos publicaram as razões:

    (http://m.g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/08/rotatividade-em-vagas-de-emprego-cresce-entre-trabalhadores-brasileiros.html)
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    renato

    Franco vocês vão matá os caras!!

Adilson

Primeiro o governador faz aquela reunião forjada no Guanabara com “manifestantes”, agora é a vez do prefeito dar um migué, e forjar uma manifestação inteira.

Estaria o Rio de Janeiro vivendo a República da Malandragem?

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