Tião Viana, governador do Acre: Elite de SP tem medo dos haitianos!

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Da Redação

É tão sórdido que não merece comentários. Lembrando apenas que foi na elite paulista que surgiu a ideia de “embranquecer” a população brasileira promovendo a importação de japoneses e europeus. Tudo isso por causa do medo dos negros!

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Comentários

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Haisem Abaki

Sou filho de imigrantes sírios casado com uma filha de cearense com pernambucana, carinhosamente chamada pela mãe de “neguinha”. Lamento que façam comentários ofensivos sem me conhecer. Sobre minha carreira profissional, tenho apenas dois “orgulhos”. Era chamado de “petista” no governo FHC e depois passei a ser chamado de “tucano” nos governos Lula e Dilma. Ressalto que essas referências sempre partiram de uma minoria, quase sempre formado por fanáticos e intolerantes. Como já disse no rádio, avisar o governo do estado e a prefeitura seria uma atitude de respeito aos próprios haitianos, que aqui chegaram sem nada, nem carteira de trabalho. Grato

Vicente

O ponto é que nem o Governo de São Paulo nem a Prefeitura de São Paulo foram avisados do envio dos haitianos. A ponto de um secretário municipal classificar a atitude de irresponsável.

Luís CPPrudente

Se na metade do século XIX para frente as elites cafeeiras de São Paulo tinham uma preocupação com a “Onda Negra, Medo Branco”, muito bem descrita na obra da professora Celia Maria Marinho de Azevedo. As elites paulistas tem medo de qualquer um que seja diferente deles, não importando se o sujeito é africano, haitiano ou nordestino.

Carlos N Mendes

Ontem vi a reportagem do JN sobre os haitianos em SP, e achei tão… politicamente correta. Quaaaase petista… até que logo depois veio a reportagem sobre o Daniel Alves e a banana. E aí caiu minha ficha – ia ficar estranho misturar xenofobia contra imigrantes negros e apoio a uma causa antiracista. Essa Globo, eh eh eh…

Flavio Lima

A postura dos jornalistas porcalistas é simplesmente nojenta. Tucanaram sem a menor cerimonia. Tião Viana deu uma sova de idéias nesses dois.

Gabriel Rezende

Lamento muito tudo isso, mas o problema não é a elite paulista, o branqueamento ou o Haiti. Qualquer criança sabe que, diariamente, chegam centenas de imigrantes a SP, vindos de todas as partes do globo, sendo negros, brancos, amarelos etc. O cúmulo do absurdo é um Estado da Federação se livrar dos imigrantes, remetendo-os para outras unidades! Isso se chama higienização! Para coroar esse absurdo, o governante “joga para a torcida”, acusando a elite, como se tudo se resumisse a luta de classes! Realmente esse governo acreano é uma lástima, nas suas condutas e nas suas justificativas! Troféu abacaxi!!!

Romanelli

Todos nós devemos ter medo SIM dos Haitianos ..deles, dos africanos, dos chineses, bolivianos, dos coreanos etc..

Afinal, se até hoje não conseguimos remediar nossas passivos básicos (como creche), como então podemos carregar a cruz dos outros ?

Me digam, quantas casas populares, escolas, creches e hospitais o Exército construiu no Haiti ? ..do que sei, sei que naquela política de enxugar gelo já foram sorvidos BILHÕES de dólares

Os haitianos não correspondem mais a um socorro diante de uma catástrofe ..isso já virou coisa CRÔNICA

Afinal, o esforço internacional que lidera aquela OCUPAÇÃO, é pra dar condições e viabilidade praquela gente, ou pra ficarmos mantendo um “estoque” de consumidores famélicos e MO barata ?

Que saber ? esqueçam um pouco o drama dessas vítimas – que diante do problema é coisa pequena – foquem nos governantes daqueles países ..será que em facilitando as suas vidas estamos mesmo contribuindo com estas centenas, mais até, do que estaremos “viabilizando” a existência de outras milhares, ou milhões, quem sabe ?

ps – e que isso sirva tb como objeto de reflexão pros mineiros desertores de Governador Valadares ..estes que por falta de ação interna, acabam sendo exportados aos milhares.

ahh sim, e que isso não seja entendido como “defesa” por SP ..pois o mesmo raciocínio eu aplico quando o problema esta no Acre ..ou na Itália com seus milhares de refugiados e que nenhum europeu é capaz de ajudar.

Edson Mendes

A verdade é que não é só o governo de SP que não quer os haitianos, mas o governo do Acre também não. Mas Tião Viana os acolhe porque é obrigado, afinal é pelo Acre que eles entram no Brasil e por ali ficam, já que não tem para onde ir, sem emprego nem documento. Os indicadores sociais e econômicos do Acre se situam abaixo da média nacional. O PIB per capita do Acre foi de US$ 6.528 em 2010, menos de 60% da média do país. Enquanto isso, o governador atual e todos os ex vão muito bem, obrigado, lembrando que desde o ano 2000 todos os governadores são do PT. Por conta da burocracia do governo federal, os refugiados, de qualquer país, demoram cerca de 8 meses para receber um documento que legalize a situação deles, o que impedem que trabalhem de forma legal. O governo paulista não colabora, mas o federal e o do Acre também não.

    ney

    esmo com o baixo índice entre as capitais, nenhuma cidade acreana aparece na lista dos 10 menores PIBs per capita do país.

    De acordo com o estudo, em 2011, apenas 55 municípios – dos 5.565 existentes no país – concentravam cerca de 50% do PIB brasileiro, sendo que seis deles respondiam, sozinhos, por aproximadamente 25% da economia nacional,

Fabio Passos

Bem vindos os haitianos ao Brasil!

E que a “elite” racista de SP e a escumalha preconceituosa do PiG… vá prá pqp!

Até quando estes racistas pilantras do PiG-psdb vão envergonhar o povo brasileiro?

FrancoAtirador

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Somos todos macacos [*]

Depois da enésima vez que jogaram bananas contra jogadores negros na Europa,
Daniel Alves resolveu comer a banana e Neymar declarou: ‘Somos todos macacos’.

Por Emir Sader, na Carta Maior

Depois da enésima vez que jogaram bananas contra jogadores negros na Europa, Daniel Alves resolveu comer a banana e Neymar declarou: “Somos todos macacos”. É o começo da reação, que os próprios europeus parecem incapazes de fazer, contra a discriminação nos campos de futebol, que é apenas a extensão da vida cotidiana em países que se consideram “brancos e civilizados”.

A Europa “civilizada” se enriqueceu às custas da escravidão e do seu corolário – a discriminação e a redução dos negros a “bárbaros”. Vieram com a cruz e a espada a “civilizar-nos”, isto é, destruir as populações nativas e submete-las ao jugo da dominação colonial. Tiraram milhões de africanos do seu mundo para trazê-los como animais a trabalhar como escravos para explorar as riquezas daqui e enviá-las para enriquecer a Europa “civilizada”.

Todo o movimento histórico da “liberdade, igualdade, fraternidade”, foi feito em função da libertação dos servos da gleba europeus, desconhecendo a escravidão que essa mesma Europa praticava. Ninguém – salvo o solitário Hegel – tomou conhecimento da Revolução Haitiana contra a dominação da França “emancipada” por sua revolução, mas opressora da primeira Revolução Negra de independência nas Americas.

Séculos depois, quando a Europa “civilizada” termina com seu Estado de bem estar social e joga no abandono a milhões de pessoas – antes de tudo os imigrantes, que foram trabalhar em condições degradantes quando suas economias os necessitavam -, o racismo mostra toda sua força. Os partidos de extrema direita são os que mais se fortalecem, ao mesmo tempo que o racismo aparece nos também nos campos de futebol, sem que gere indignação na Europa “civilizada”.

Ao mesmo tempo, desenvolvem uma campanha discriminatória contra o Brasil, desenhando um país de “cobras, tigres, macacos”, além de ser, segundo o absurdo e estúpido informe do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha, “um país de alto risco”.
Fosse assim, por que estão instalando fábricas da BMW, da Mercedes, além de ampliar a da Volkswagen e várias outras?

Fazem por isso, porque o Brasil de hoje incomoda os adeptos do neoliberalismo, que leva a Europa a um desastre social, enquanto nós – e vários outros países da América Latina – crescemos e diminuímos a desigualdade e a miséria.

Nós os incomodamos porque estamos fora do Consenso de Washington, que eles tentaram impor-nos, nos causaram muitos danos, mas de que soubemos recuperar-nos e somos a região do mundo que se contrapõe aos descaminhos que a Europa assume.

Vamos recebê-los com a maior cordialidade no Mundial de Futebol.
Comendo e oferecendo bananas a todos eles, assumindo que: “Somos todos macacos”.

(http://www.cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/Somos-todos-macacos/2/30806)

[*] Exceto alguns jumentos paulistas e da reJião Çul do braZil.
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Israel Just da Rocha Pita

Não concordo com soluções sem planejamento. O governo federal que tem facilitado a entrada de nossos irmãos haitianos, deve junto aos governos estaduais, elaborar um projeto de recepção e de locação para estes migrantes se tornarem produtivos. Nem um estado nem outro deve receber todos eles. Bem planejado eles podem ser muito úteis poi o paí vive um momento de carência de mão de obra não deixando de contemplar e priorizar a educação.

Elias

Os radiojornalistas Haisem Abaki e Tatiana Ferraz, nessa entrevista com o governador Tião Viana parecem porta-vozes do governo paulista. Tatiana Ferraz, então, chega a dar medo. Dá pra notar a raiva que ela sente da vinda dos haitianos para São Paulo. Ela defende pontos de vista do governo de São Paulo que não deixam dúvidas sobre o quanto os representantes das elites paulistas são preconceituosos.

Douglas Alencar

Hummm… Não colou não viu… O cara vem falar de “higienização” sendo que ele é que está “limpando” o Acre!?

E o pessoal ainda fala como se São Paulo fosse uma colônia européia que só admite cidadãos de olhos azuis e cabelos loiros. Acorda, SP tem gente de todo lugar e de todas as etnias, inclusive milhares de imigrantes…

Voto no PT, mas nem por isso tenho que ser conivente com tudo que é feito. Achei esse caso de um oportunismo extremo e a fala do governador é extremamente demagógica…

Cada Estado tem seus problemas, já pensou se SP realmente quisesse se livrar de seus imigrantes, jogando eles todos pra outros Estados… Bizarro né?

Marisa

É nojento! São Paulo nunca vai mudar com essa elite limpinha, diferenciada e desumanizada. Vergonha alheia.

lukas

Mas foi o Acre que expulsou os haitianos…despachou sem pena.

    Elias

    20 mil haitianos foram recebidos pelo povo e pelo governo do Acre. Apenas 200 vieram para São Paulo e as autoridades paulistas e essa mídia preconceituosa fizeram esse escarcéu. Leia Lukács, lukas e terá uma visão de mundo muito melhor.

Hermes Sanchez

Ah! Agora entendi, foi a elite paulista que jogou os italianos do sul na crise econômica, do início de sec XX, que os forçou a vir procurar as nossas lavouras, o projeto era o branqueamento. E os portugueses que migraram em massa para o Rio, e os alemães que foram para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e os italianos que em vez de São Paulo preferiram o Espírito Santo, tal como os poloneses e russos do Paraná, e tambem sírios e libaneses por todos os cantos, como tinha de elite eugenista no Brasil !!

    Luiz Carlos Azenha

    Na elite paulista nasceu a ideologia do branqueamento. Você entendeu e fez que não…

    FrancoAtirador

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    “Esse ocultamento da realidade chama-se Ideologia.
    Por seu intermédio, os dominantes legitimam
    as condições sociais de exploração e dominação,
    fazendo com que pareçam verdadeiras e justas…
    O vencedor ou poderoso é transformado
    em único sujeito da história,
    não só porque impediu que houvesse
    a história dos vencidos
    (ao serem derrotados, ou vencidos,
    perderam ‘o direito’ à história),
    mas simplesmente porque sua ação histórica
    consiste em eliminar fisicamente os vencidos”
    (CHAUÍ, 2008).

    Ideologia do Branqueamento,
    ideologia da democracia racial
    e as políticas públicas
    direcionadas ao negro brasileiro

    Por Natália Neris da Silva Santos*,
    na Revista Urutágua (DCS-UEM)

    *Graduanda em Gestão de Políticas Públicas
    na Universidade de São Paulo – USP.

    (http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/Urutagua/article/view/6400/4629)
    .
    .

Hiro

Desculpe-me. Mas o encaminhamento de cidadãos do Haiti sem condições planejadas para a recepção humanística e cidadã a SP não é correto. E usar esse esse discurso exposto é errado também. Nem todos os paulistas são assim. Generalizar é um erro crasso: vale historicamente lembrar que o PT foi fundado no SP. Por que não reconhecer ou lembra-se apenas? Todos sabem o quão inóspita SP é devido à histórica ausência de equipamentos e políticas estruturais de inclusão social. Logo, encaminhar trabalhadores seja de qualquer origem dessa maneira a SP é um erro. Como ficarão esses cidadãos? Pensaram nisso? Essa “observação crítica contra “paulistas” apenas alimenta incompreensões e conflitos. Outro erro;”japoneses” não são “brancos” e também e sofreram todos os tipos de discriminação – aprofundados durante a II Guerra e durante o golpe de 64. Em vez de criarem discursos, deveriam reconhecer e ajudar solucionar o problema de forma humana, cidadã e solidariamente, sem a triste e gratuita politização dela.

    RicardãoCarioca

    Concordo. Esse humanismo universal sem planejamento pode lançar esses haitianos na miséria e na criminalidade. Sem planejamento, poderão não contribuir para a sociedade e consumirão recursos públicos daqueles que pagam impostos. Além da generalização na acusação que é absurda. Gostaria até de estar raciocinando errado, mas a maioria de nós sabe que é isso mesmo o que vai acontecer.

    DeathDoor

    Me parece que o problema ai na situação foi quem se manisfestou e como se manifestou. Como já foi dito, Acre, Rondonia, e outros estados muito menores e sem estrutura e dinheiro tem recebido refugiados a anos e feito todo o cadastramento necessário e nunca houve reclamação e choro por causa disso. Agora São Paulo, o maior Estado, o que mais recebe imigrantes, assim de repente não está preparado para receber esses 200? Como dito no áudio o Acre já fez a parte dele, se esses 200 se organizaram para buscar melhores oportunidades em SP é direito deles e se SP tiver que resolver alguma coisa que se vire.
    O que incomoda as pessoas é esse destaque que dão em SP para eles serem “H-A-I-T-I-A-N-O-S”, são duzendos “haitianos”.

    Não deveria haver problema nem questionamento nenhum.

    Flaviano Alves

    Isso seria muito bom se a nossa elite, da qual grande parte vive em São Paulo, não fosse racista e preconceituosa.

Sérgio

Ainda a pouco reclamavam da falta de mão de obra. Que o Lula havia
criado tantos empregos que agora estaríamos com uma grave crise de falta de pessoal para trabalhar nas empresas. Será que para eles só serve de
olhos azuis e madeixas louras?

Rodrigo Leme

Quem pagou avião e ônibus para despachar os haitianos de seu estado? Quem tratou os haitianos como indesejáveis em seu território? Conversa mole de um governador que foi pego fugindo de sua responsabilidade.

Walter

Alô alô Tião Viana,somos 402 APROVADOS no concurso do Senado que vossa excelência insiste em solenemente não convocar e não nomear.
Toma vergonha senador!
Vossa excelência de braços dados com o neo petista Renan Calheiros nomearam mais de1000 comissionados só no ano passado e estão negando o direito de pessoas que foram constitucionalmente APROVADAS EM CONCURSO PÚBLICO .
Concurso público é transparência. Chega de demagogia petista.

    renato

    Ele esta no Senado!
    Não é Governador?

    Walter

    Corrigindo,
    O irmão dele, Jorge Viana.
    O PT se assemelha aos partidos tradicionais até nisso.
    Faz oligarquia e se perpetua no poder nos grotões.
    Alõ Tião , diz pro Jorge seu irmão, que concurso público ta na constituição!
    402 aprovados esperam nomeação e seu irmão colocando comissionados sem concurso no serviço público.

Marat

Essa Tatiana Ferraz é da Assessoria de Imprensa do PSDB?

    FrancoAtirador

    .
    .
    É.
    .
    .

    Luís CPPrudente

    Estranho, esse é o mesmo papel que o tal do Rodrigo Sem Leme cumpre por aqui: assessor de imprensa do PSDB-PFL!

Heitor

Esse preconceito governo nenhum erradicará. Pobre raça humana!

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