Rodrigo Haidar: “Foi para dar exemplo que esquartejaram Tiradentes”

Tempo de leitura: 3 min

O objetivo era prender Dirceu em regime fechado

Anotações sobre o julgamento dos embargos infringentes

Rodrigo Haidar, no Migalhas, sugerido pelo Messias de Macedo

Quando um juiz vê uma ação judicial como causa política as chances de que sejam cometidas injustiças crescem vertiginosamente.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

1. O presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, disse a certa altura algo como: “Temos a chance de fazer Justiça, de dar o exemplo”. Essa é apenas mais uma prova de que ele não vê a Ação Penal 470 como um processo, mas como uma causa política. E quando um juiz vê uma ação judicial como causa política as chances de que sejam cometidas injustiças crescem vertiginosamente. Processo penal não tem de servir “pra dar exemplo”. Foi “pra dar exemplo” que enforcaram, esquartejaram e penduraram pedaços do corpo de Tiradentes, entre outros vários, pelas ruas. Achei que havíamos evoluído um tantinho desde então.

2. Barbosa também atacou o ministro Luís Roberto Barroso de todas as formas possíveis. Chegou a dizer que ele parece ter chegado ao STF “com o voto pronto”. A acusação é muito grave e feita claramente para desestabilizar o julgamento e atingir a credibilidade de Barroso. Causar-lhe embaraços com a opinião pública. Quase de dedo em riste, Barbosa sentenciou: “Seu voto não é técnico”. Barroso não caiu na armadilha.

3. Os ministros queriam acabar anteontem o julgamento dos infringentes. Barbosa não permitiu. Ele é o presidente e pode encerrar a sessão, o que fez. Barbosa sempre bradou que gostaria de “acabar logo com esse julgamento”. Anteontem teve essa chance, e não o fez. Por quê? Para garantir a sequência do show. Uma das justificativas dele era a ausência do ministro Gilmar Mendes na sessão. Sinal dos tempos. Eu já vi por diversas ocasiões o mesmo Barbosa pedir a continuidade de julgamentos e clamar a desimportância da presença de Gilmar Mendes no plenário. O que mudou?

4. O mais grave, contudo, foi Barbosa ter admitido que as penas fixadas pelo crime de formação de quadrilha foram elevadas com o objetivo, sim, de evitar a prescrição. Com o objetivo, sim, de fazer com que determinados réus tivessem de cumprir pena em regime inicial fechado. Isso é julgar o processo de acordo com a cara do réu, não de acordo com o crime que ele cometeu. Aí, meus caros, me perdoem, mas o presidente do STF admitir isso, e ficar por isso mesmo, é o início de uma derrocada do sistema judicial sem precedentes desde a redemocratização. E triste mesmo é que poucos estejam se dando conta disso.

Uma observação: se os réu fossem tucanos, democratas, o Jair Bolsonaro ou o general que escreveu que o Golpe de 64 foi uma “revolução democrática”, minhas críticas seriam as mesmas. O que está em jogo é um sistema de Justiça, mais do que um processo e alguns destinos.

Abaixo, dois trechos do voto do ministro Luís Roberto Barroso que dispensam comentários. Enjoy it!

“Fontes diversas divulgam o sentimento difuso de que qualquer agravamento das penas é bem-vindo e de que a imputação de quadrilha, em particular, teria caráter exemplar e simbólico. É compreensível a indignação contra a histórica impunidade das classes dirigentes no Brasil. Mas o discurso jurídico não se confunde com o discurso político. E o dia em que o fizer, perderá sua autonomia e autoridade. O STF é um espaço da razão pública, e não das paixões inflamadas. Antes de ser exemplar e simbólica, a Justiça precisa ser justa, sob pena de não poder ser nem um bom exemplo nem um bom símbolo.”

“Minha posição é de que o marco institucional representado pela Ação Penal 470 servirá melhor ao país se não se apegar a rótulos infamantes ou a exacerbações punitivas. Justiça serena, como deve ser, rigidamente baseada naquilo que a acusação foi capaz de demonstrar, sem margem de dúvida. A condenação maior que recairá sobre alguns dos réus não é prevista no Código Penal: a de não haverem sequer tentado mudar o modo como se faz política no Brasil. Por não terem procurado viver o que pregavam. Por haverem se transformado nas pessoas contra quem nos advertiam.”

*Rodrigo Haidar é jornalista.

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Comentários

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Vivianne

O “poder” para JB foi a corda de que precisava para se enforcar. Seu pronunciamento cheio de rancor e desrespeito aos colegas e à instituição desnudaram cabal e definitivamente seu desequilíbrio e total despreparo para o cargo que ocupa. Triste tarde para todos nós, sr. Barbosa.

FrancoAtirador

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TIME DA OPOSIÇÃO ANTIPETISTA JOGA CONTRA O BRASIL

MÍDIA EMPRESARIAL FOI ESCALADA DE CENTRO-AVANTE

5 questões que desafiam a grande imprensa

A imprensa comercial joga contra o Brasil.
No time da oposição, é a camisa 9 da propaganda anti-governo,
se posicionando na grande área para as eleições

Por Daniel Quoist, na Carta Maior

1. O PIB do Brasil cresceu 2,3% em 2013.
Numa lista de 13 grandes economias, incluindo China e Estados Unidos, o Brasil apresentou o terceiro maior crescimento.
Esse crescimento é ruim para o país?
Para o país não, mas para a oposição além de medíocre, é sofrível!
É como se os bicos dos tucanos tivessem rachado ao colidir com a parede da realidade mundial.
Qualquer país adoraria conviver com a mediocridade de um crescimento de sofríveis 2,3% em seu PIB.
Mas, para a velha turma do quanto pior melhor, nem se o crescimento fosse superior a 13% seria considerado razoável.

2. Qualquer militante oposicionista pode infernizar a vida dos petistas presos na Papuda?
Pode e é simples: basta um jornal qualquer publicar que José Dirceu se comunicou com alguém usando um celular e então ou o ministro Joaquim Barbosa ou seu preposto, o delegado da Vara de Execuções Penais, Bruno Ribeiro, o mantém em regime fechado e adia até não mais poder o prazo para decidir sobre seu pedido para trabalhar fora do presídio.
Se um site instrumentalizado pela oposição difundir com algum sucesso a notícia de que Delúbio Soares ofereceu uma feijoada na Papuda, tal versão já será mais que suficiente para trazê-lo de volta ao regime fechado.
Mais um pouco e o estagiário de uma revista dirá que José Genoíno começou uma briga ao estilo “Velozes e Furiosos” no pátio de sua casa.
Resultado: em meia hora estará amargando o regime fechado no pátio da Papuda.

3. Qual a reação do colunismo político sobre os rompantes, diatribes e chiliques de Joaquim Barbosa ao vivo e a cores na TV Justiça quando insiste em mostrar indisfarçável repulsa ao voto proferido por Luiz Roberto Barroso?
Consideram politicamente muito pertinente e juridicamente muito natural.
Recebe até conselhos para se aposentar antecipadamente e se candidatar nas eleições de 2014.
Os motivos oferecidos à guisa de conselhos ao irritadiço ministro estão a um passo da infâmia: por que amargar uma derrota no STF e se “submeter” à presidência de Ricardo Lewandowski dentro de mais alguns meses?
O ministro faz intervenções abruptas e histriônicas sempre de olho no relógio da Corte – há que estar sincronizado com o início do Jornal Nacional da Globo.
Não lhe parece natural que a bancada do JN deixe de mencionar seu nome e de lhe reforçar a aura de justiceiro solitário sempre que é feita a escalada das matérias.

4. Por que um jornal espanhol – o influente El País – afirma em sua capa que é praticamente unânime a avaliação de que a Petrobras é um sucesso no longo prazo e que a petrolífera brasileira será capaz de reduzir o endividamento este ano seguindo seu plano estratégico e, ao mesmo tempo, notícia como essa nem mesmo chega a ser considerada como nota de rodapé em qualquer dos tradicionais jornais brasileiros?
Nossa imprensa tradicional só repercute no Brasil matéria publicada no exterior que diminua o prestígio do Brasil, ataque suas instituições econômicas a começar pela insistência na demissão do ministro Mantega ou que espinafre a organização da Copa 2014 e preveja a falência da Petrobras.
Em síntese, repercussão apenas para o Brasil que não pode de modo algum dar certo.
Porque o que dá certo levanta a bola do governo e levantando essa bola, mais água cairá no moinho da reeleição da presidenta Dilma.
O risco para a grande imprensa é que o PT seja vitorioso e dessa vez… em primeiríssimo turno.

5. Luiz Roberto Barroso tem feito os mais brilhantes e bem fundamentados votos que um ministro do STF tenha proferido nos últimos anos sobre a AP-470, o dito mensalão, muito bem, por que então não recebe qualquer aplauso da grande imprensa?
Porque o que interessa é manter o STF em seu viés máximo de partidarismo político, atuando como partido político de forma escancarada, transformando seu presidente Joaquim Barbosa em candidato à presidência da República e no único capaz de levar as eleições de outubro próximo para um hipotético segundo turno.
Barroso é jurista, é professor de direito, é reconhecido nos meios jurídicos por um refinamento intelectual que destoa profundamente dos demais integrantes da Corte.
Porque ao se posicionar sobre quaisquer temas jurídicos, Barroso tem mais é que ser escanteado para o banco de reservas.
Sua postura, altivez e independência o tornam impossível de ser patrulhado e menos ainda de ser “colonizado” pela grande imprensa.

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Midia/5-questoes-que-desafiam-a-grande-imprensa-/12/30402)



Messias Franca de Macedo

Dom Orvandil descasca Barbosa

Enviado por Miguel do Rosário
on 05/03/2014 – 6:08 pm

Joaquim Barbosa é uma chaga social violenta e malcheirosa Por Dom Orvandil, em seu blog. Querida amiga Lohayne Muitos autores, pensadores, jornalistas, cientistas políticos e sociais, juristas, partidários sérios da justiça, artistas e teólogos pensam e escrevem sobre as diatribes e falta de respeito de Joaquim Barbosa, acentuadamente desde que à frente do Supremo Tribunal Federal e principalmente quando o Ministro Barroso descascou toda a trama montada em torno das mentiras e desvios do chamado “mensalão do PT.” Vivemos a impressão de que um temporal ético se armava em forma de carnaval quando de repente a máscara cai e mostra que o reizinho veste-se de nudez e má fé. O que fica é desfaçatez de um malandro golpista que constrói um falso circo de condenações sem provas para prender inocentes. O objetivo é atender a sede de golpe de uma elite e de uma mídia acostumadas a manter esse povo cego, calado e escravizado. Depois que o arbitrário, violento batedor em mulher, em velho e socador da poltrona da sala de seções do STF quando viu sua falsa tese condenatória cair aos cacos e cair a máscara começam a aparecer as pontos dos cabos que o ligam aos golpistas. Quem acompanha os noticiários televisivos, lê os jornalões e revistas mentirosas sabe que todos os meios mediáticos foram utilizados para pressionar os ministros e para impressionar a chamada opinião pública a constrangê-los a fazer sujeira, a sujeira comandada pelo fracassado Joaquim Barbosa. Mas não foi somente através da mídia que a elite domesticadora e dominante agiu. Como diz o meu amigo jornalista Altamiro Borges, essa elite é competente e inteligente. Eu não acho isso, em todo o caso vamos lá. Organizações como o escritório Borges e Strübing Müller Advogados, de Adriano José Borges Silva – ex-genro de Ayres Britto, que saiu direto do STF para outra organização golpista – dono de imensa mansão em Brasília, frequentada por Joaquim Barbosa para tratar de “investimentos” no exterior, sempre cuidadosamente sem a presença dos funcionários da mansão e sem testemunhas. Adriano publicou documento de teor claramente golpista contra o que classificou de caos político no País [1]. Adriano é um dos mentores do mistificador e golpista da justiça. O senhor Ayres Britto, com aquela voz mansa e com fama de poeta, “depois de sair do STF virou presidente do Instituto Innovare, um dos braços políticos da Rede Globo e que até pouco tempo atrás (sic) dava prêmios em dinheiro para magistrados e promotores”[2]. Essa ligação já é bastante promíscua e indicativa de orientação de dicas políticas a Joaquim Barbosa e a Gilmar Mendes. É fácil entender que as armações para condenar Dirceu, Delúbio, Pizollato, Genóino e João Paulo Cunha visavam desmoralizar os que a direita entendia como elaboradores da vitória eleitoral da esquerda e do governo de Lula. A decisão de caluniar o grupo da cúpula do governo e de enganar o povo se esclarece cada vez mais. O jornalista Paulo Nogueira[3] conta que a Innovare é claramente uma empresa da Globo. Sua função é fazer a mente da justiça em todo o País. Essa empresa paga altos valores a palestrantes. Quem ganha muito dinheiro em palestras são exatamente Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. Este ministro é um dos mais suspeitos de ligações escusas desde que era advogado de Fernando Henrique Cardoso. O site de Nogueira mostra fotos desses ministros em encontros na Innovare juntamente com os donos da Globo. Luiz Nassif identifica a conduta grosseira e o discurso de Joaquim Barbosa com o clima “de radicalização, de criminalização da política, do denuncismo desvairado que a oposição levantou a partir de 2006 e, especialmente, a partir da era José Serra. Trouxeram de volta para a cena política o macartismo, abusaram da religiosidade, despertaram os piores demônios existentes no tecido social brasileiro, aqueles que demonizam as leis e propõem o linchamento, transformaram a disputa política em um vale-tudo. Não valia denunciar aparelhamento da máquina, a política econômica, apontar erros na gestão pública, como em qualquer disputa política civilizada. Repetiram nos mínimos detalhes a radicalização da política norte-americana, o movimento da mídia e do Partido Republicano dos Estados Unidos adotando o discurso virulento de ultra-direita do Tea Party.”[4]. Não tenho dúvidas de que Joaquim Barbosa, vestido de imensa hipocrisia e cara de pau, era porta voz de organizações políticas das mais perversas da direita golpista e fascista brasileira. Tanto suas ligações reais quanto seu discurso e comportamento toscos, intenso em desrespeito e falta de civilidade, sinalizam o uso do Supremo Tribunal Federal como aparelho para a prática de golpes contra o País e a democracia. Já escrevi aqui sobre a traição que esse homem representa para os negros e para os pobres. Carrega a tintura de nossa origem africana em uma mente colonial embranquecida e imperialista na realização dos interesses dos escravocratas. Quando empossado no cargo de presidente do STF apresentou sua mãe sofrida pelos tempos de trabalho duro de trabalhadora doméstica e mencionou seu pai pobre. Porém, Joaquim os desonra ao trair os pobres no acercamento dos ricos e poderosos com o objetivo de obter vantagens financeiras e da ver o mundo a partir da ideologia dominante. Vergonhoso e mau exemplo para o povo. Joaquim Barbosa ao servir aos interesses mesquinhos dos poderosos que odeiam o povo e a revolução libertária encarna o espírito de porco e se torna chaga social malcheirosa, carente de ser extirpada de onde indignamente está. Poxa, Joaquim Barbosa causa estragos na consciência informe e ingênua de nosso povo. Na tarde em que saiu o resultado que condenou à prisão os tais “mensaleiros” fui a uma farmácia comprar refis para minha bombinha contra a asma. Relaciono-me bem com o balconista. Mas o mal joaquiniano atingiu o rapaz que disse achar muito “bão” prender aqueles “ladrões”. Esse é o serviço de Joaquim Barbosa ao levar os cegos sociais a cegueira rancorosa e odiosa, imersas em tremendas injustiças. Um aluno meu de um curso de pós-graduação ao se encontrar comigo me perguntou o que achei da prisão dos mensaleiros. O grave de tudo é que as pessoas a cabresto da dominação que insensibiliza e bestifica se sentem alimentadas pelo desserviço da besta fera. Repentinamente as pessoas se mostram armadas e prontas para a guerra, sem a menor criticidade e questionamento sobre as forças que movem pessoas tão degradadas como Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. Penso que a verdade começa a mostrar sua face em meio a toda a borrasca. Nosso desafio é suspeitar sempre do que a mídia “anuncia” e de suas calúnias. O poderio da classe dominante se traduz sempre em tentar influenciar os que comandam os poderes. Desgraçadamente o Supremo Tribunal Federal está nas mãos da pior orientação, a mais injusta possível. Sinto enorme tristeza com o fato Joaquim Barbosa. Ele é uma amargura estúpida e egoísta, uma completa frustração da justiça. Sua origem negra e pobre lhe deu a grandiosa oportunidade e raízes robustas para escolher o caminho mais justo a seguir. Poderia inspirar-se em Marthin Luther King e somar-se aos que vivem sob condições desumanas e oprimidas. Poderia orientar-se por Nelson Mandela e lutar pela defesa e libertação do povo negro e pobre de nosso País e do mundo, como o grande líder sul africano fez virando um santo canonizado por seus irmãos de luta. Poderia exemplificar-se em Mahatma Gandhi na luta contra a violência e a opressão imperialista. Teve a oportunidade de entender Zumbi e Tiradentes na luta contra as brutais causas da opressão que desumaniza. Mas não, que pena, Joaquim Barbosa optou pelas ilusões dos traidores e oportunistas ladrões da justiça e do povo. Preferiu virar de costas para o povo em busca do falso prestígio, próprio dos traidores. Deve pagar esse custo! Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz. Dom Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano, em todas as situações.

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Aroeira

HUMOR(???)NA INTERNET

Estupro ou assédio sexual?

Algumas pessoas que se “informam” exclusivamente através do JN já me perguntaram o seguinte: “mas se o PT cometeu crime de CAIXA 2, então o partido cometeu um crime eleitoral, não foi? E por que você se preocupa tanto com as penas de Genoíno, Delúbio e Zé Dirceu?”

E eu explico que caixa 2 é a utilização de dinheiro numa campanha eleitoral e a não declaração da utilização desse dinheiro ao TSE. E que, portanto, existem vários tipos de caixa 2, dependendo da origem do dinheiro que foi utilizado. Por exemplo, foi Al Capone quem deu o dinheiro para a campanha? Ou esse dinheiro foi roubado de uma empresa estatal? Foi dinheiro do contribuinte? Ou foi dinheiro oriundo de um empréstimo bancário?

E eu estico o papo perguntando o óbvio: na sua opinião, o que foi o “mensalão do PT?

Pouquíssimas são as pessoas que sabem me responder. E imediatamente eu me pergunto: que diabo o JN fez com a cabeça dessas pessoas ao longo de todos esses anos em que o “mensalão” esteve em cartaz na Rede Globo? É incrível, mas elas não sabem me responder o que significa o MENSALÃO do PT, que para mim é a mesma coisa que MENTIRÃO.

Mas eu vi no Conversa Afiada a explicação de um internauta, que infelizmente eu não me lembro do nome, que numa frase muito feliz descreve o que aconteceu com o PT no esquema do MENTIRÃO: muitas lideranças do partido foram condenados por crime de “ESTUPRO” quando na realidade algumas delas cometeram o crime de “ASSÉDIO SEXUAL”.
Mas geralmente eu tenho que explicar para essas pessoas o que significa assédio sexual.

E normalmente eu acrescento no final da minha explicação: e Joaquim Barbosa tinha plena consciência disto, porque ele sabe a diferença que existe entre estupro e assédio sexual, JÁ QUE ELE ESTUPROU A CONSTITUIÇÃO.

    Fabio Jr

    Acho interessante esses comentários tipo: “EU pergunto” e “EU respondo”…

Messias Franca de Macedo

[DECIFRANDO os Joaquins, os Gurgels, os Mendes…]

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A contradição entre o voto popular e o poder das elites

ter, 04/03/2014 – 16:28

Ref.: As semelhanças entre 1964 e 2014

Por Fernando G. Trindade

Parabéns ao Nassif por ter percebido a importância de se pesquisar, investigar e analisar a continuidade na história e não apenas a mudança.

1) O artigo me fez recordar a lição do grande historiador Fernand Braudel e sua tese dos 3 tempos da história, curta, média e longa duração.
No caso a passagem da curta para a média duração. Desde 2005/2006 que para mim ‘caiu a ficha’ das impressionantes semelhanças entre o processo político de hoje e o de 50/60 anos atrás.
A correta e precisa contradição que Nassif fez entre voto x poder também me fez recordar os idos de 64 e a falta de resistência ao golpe apesar dos bons índices de popularidade de Jango (confirmados pelo IBOPE).
Tenho convicção que talvez o maior erro do PT no governo ( e que redundou na crise – e farsa – do ‘mensalão’) tenha sido exatamente não ter se dado conta em que num País de pouca institucionalidade a contradição entre o voto popular e o poder das elites tende a ser bem maior do que nas sociedades ocidentais (atenção – insista-se sempre – o Brasil não é um país ocidental ‘tout court’, outra característica não percebida pelo PT no governo). Por isso cabe também registrar e acompanhar de perto o que está ocorrendo hoje nos processos politicos da Venezuela, da Turquia, da Tailândia, entre outros não ocidentais, a Venezuela como o Brasil é parcialmente ocidental, por assim dizer.
2) Ademais, cabe insistir no que já escrevi aqui. A direita no Brasil não está sustentada fundamentalmente nos partidos políticos, mas nos estamentos do Estado (veja o Judiciário, MP, BC, PF, FFAA etc etc) e especialmente na articulação midiático-capital financeiro.
Sobre o conservadorismo dos altos estamentos do Estado brasileiro – desde sempre – diversos autores já registraram tal característica. Agora mesmo nesses dias de carnaval estou lendo Manoel Bonfim e sua importante obra “A América Latina: males de origem”, de 1903 (cento e dez anos atrás e olha aí a questão dos tempos da história) e me deparo com tal afirmação de Bonfim “Dentre os diversos aparelhos e instituições sociais, não nenhum tão resistente ao progresso, e às reformas em geral, como as máquinas governamentais.” E após desenvolver interessante análise em que aponta que o burocrata “entrado na máquina administrativa, uma vez afeiçoado ao seu cargo, passa a cumprir função quase que automaticamente; daí por diante, vai ele incorporar-se aos outros nesta resistência passiva e absoluta – absoluta porque é inconsciente e automática – a qualquer modificação.” E conclui “Isto é assim no geral das sociedades: imagine-se, agora, em sociedades essencialmente conservadoras, viciadas num conservadorismo obstinado!…” (Nas quais inclui o Brasil). (Cf. item I do cap. “Efeitos devidos à tradição e à imitação”
3) Da minha parte,, sigo convencido de que o STF no ‘julgamento do Mensalão’ exerceu funções que foram exercidas pelas Forças Armadas no regime militar, no sentido da presunção de achar que está procedendo a uma ‘limpeza ética’ na política, por assim dizer, e com essa presunção perversa e ilusória o STF procedeu a uma flexibilização de regras constitucionais como a da presunção da inocência e a do duplo grau de jurisdição, da mesma forma que o regime militar procedeu nos idos do regime militar (a confissão de Barbosa não deixa mais dúvidas quanto à intenção de sobrepor a ‘limpeza ética’ ao direito e à justiça). Esperemos que a revisão feita pela maioria do STF na última assentada seja o início de uma mudança quanto a tal equívoco.
Cabe também dizer que a transmigração da ideologia udenista das FFAA para o STF se explica pela expressiva legitimidade simbólica da Constituição de 1988. Em razão dessa legitimidade a intervenção e a pretensa tutela da política não podem ser hoje feitas com rompimento expresso da Constituição, mas sim, utilizando-a como fundamento, embora apenas nominalmente. Daí a transmigração de um estamento estatal a outro.
Daí que enquanto a Constituição de 1988 permanecer com o grau de legitimidade que tem hoje qualquer golpe será na modalidade ‘golpe branco’ e terá que ter a participação do STF (por isso personagens como Barbosa e Gilmar são hoje mais importantes para o golpismo do que os generais golpistas foram em 64).
Para encerrar cabe o registro de que o ‘freio de arrumação’ que a grande mídia deu após as últimas declarações de Barbosa (veja-se os editoriais dos jornalões desaprovando ou ignorando a conclamação golpista de Barbosa) parece demonstrar que a mídia – no momento – não aposta em golpe, ainda que branco.

FONTE: http://jornalggn.com.br/noticia/a-contradicao-entre-o-voto-popular-e-o-poder-das-elites

marcio gaúcho

No enforcamento de Tiradentes, situação vexaminosa para o Império, quando o cadafalso foi aberto, o corpo caiu, mas não matou. Tiradentes ficou esperneando em agonia por minutos até que o carrasco pulo-lhe nas costas para terminar o serviço sujo, a vista do povo curioso que lá estava. Isso não é contado nos livrinhos de história brasileira… E, para completar o exemplo, seu corpo esquartejado e suas partes foram distribuídas para várias cidades como exemplo de terror aos atrevidos cidadãos que ousassem divergir do Império. Puro terrorismo de estado. Hoje, o terrorismo é praticado pela classe dominante, escudada no poder econômico e através dos principais e maiores veículos de mídia do país. Quantos Tiradentes mais teremos de ter até que essa corja seja expurgada desse nosso Brasil varonil?

Messias Franca de Macedo

STF e MP foram golpistas em 64
Enviado por Miguel do Rosário

Trechos de artigo de Saulo Ramos, publicado na revista Consultor Jurídico (via blog do Nassif).

(…)
Mas, se abrirem os arquivos da ditadura, a surpresa maior, para os historiadores e famílias das vítimas, será a atuação dos procuradores da República e dos promotores públicos.
(…)

José Saulo Pereira Ramos é advogado e foi consultor-geral da República e ministro da Justiça (governo Sarney)

Revista Consultor Jurídico, 19 de janeiro de 2005

– See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/03/04/stf-e-mp-foram-golpistas-em-64/#more-18002

Messias Franca de Macedo

LUIS NASSIF: AS SEMELHANÇAS
ENTRE 1964 E 2014
Jango caiu mesmo tendo apoio popular – nota do ‘Conversa Afiada’

Publicado em 04/03/2014

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/03/04/nassif-as-semelhancas-entre-1964-e-2014/

http://jornalggn.com.br/noticia/as-semelhancas-entre-1964-e-2014

Messias Franca de Macedo

[MAIS UM] VÍDEO QUE DESMASCARA A FARSA DO MENTIRÃO!

http://www.youtube.com/watch?v=LeTPL5BLKH8

Mário SF Alves

“Uma observação: se os réu fossem tucanos, democratas, o Jair Bolsonaro ou o general que escreveu que o Golpe de 64 foi uma “revolução democrática”, minhas críticas seriam as mesmas. O que está em jogo é um sistema de Justiça, mais do que um processo e alguns destinos.

Abaixo, dois trechos do voto do ministro Luís Roberto Barroso que dispensam comentários. Enjoy it!”

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Brilhante! Parabéns! Isso é ser justo. Isso é ser democrata. Isso é acreditar nas instituições, ainda que sob leis instituídas segundo interesse e ideologia dos que há séculos condicionam e determinam o subdesenvolvimento do Brasil.
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E, sim, esquartejaram o Tiradentes para dar exemplo. Bem lembrado.

Paulo Henrique

Joaquim Barbosa foi instruído pelo PIG e pela direita golpista, pois sabiam que José Dirceu era a segunda maior liderança do país, depois de Lula,por isso participou do plano de derrubá-lo,também sabiam que ele seria o presidente na sucessão de Lula e não daria moleza para essa mídia vendida.

    Julio Silveira

    Você acredita mesmo nisso né?

Euler

O que se extrai disso, entre outras coisas, é que o ministro Barbosa não tem postura de juiz, de ministro da corte maior do país, e menos ainda de presidente do STF. Sua conduta é claramente de um candidato, de alguém que deseja se manter bem aparecido perante uma mídia golpista, que torce e planeja a derrubada da presidenta Dilma.

Num país sério, seriam inaceitáveis as posturas de JB. Ele grita com os colegas, abusa do poder na condição de presidente do STF, desfaz medidas tomadas por outros ministros (caso das decisões de Lewandowski), insulta os colegas depreciando os votos apresentados por eles quando contrariam o que ele pensa, manobra e cria situações que possam gerar impacto espetaculoso através da mídia golpista. Num país sério, este ministro – juntamente com Gilmar Mendes – já teria sido cassado.

Mas, infelizmente, temos um senado que é praticamente nulo, zero, uma negação de tão omisso e conivente. A bancada do PT e a base apoio do governo simplesmente desaparecem. Collor e Requião são os dois únicos que têm coragem de apresentar alguma crítica, mas fica somente na crítica. Era preciso convocar JB e GM para prestarem esclarecimentos perante o senado, inclusive como parte de um processo de impeachment destes ministros.

Mesmo no colegiado do STF, pelas agressões feitas pelo ministro JB – dizer que a maioria circunstancial reformadora merece um alerta à nação, por exemplo – já deveria ter tido como consequência um voto de desconfiança no ministro. Quem ele pensa que é para julgar os votos dos outros ministros – um julgamento político, partidário, eleitoreiro até. O problema é que, tal como no senado, ainda existe ali uma “maioria circunstancial” claramente conivente com o presidente do STF e temerosa de ser criticada pela mídia.

Para o bem geral da Nação, felizmente os novos ministros – Barroso e Teori -, juntamente com Lewandowski, começam a fazer um contrapeso a antiga maioria teleguiada pela mídia. O Brasil precisa de mais pessoas assim nos poderes, no STF, no Senado, na Câmara, que tenham peito para lutar contra o golpismo da mídia e da elite a qual representa. Ah, a mídia, e o seu terror monopólio, até quando vamos ter que conviver com este permanente estado de choque, envenenado por uma mídia que destila ódio e só vê coisas negativas o tempo todo?

Urbano

E suicidaram muita gente…

Bonifa

É inútil negar: Dirceu é o maior líder político deste país. E toda esta perse guição confirma isso.

    Julio Silveira

    Kkkkkkkkkk, me desculpe pela risada desrespeitosa, mas sou obrigado por que isso é um exagero transcendental. Ele, seu ídolo, é um piolho perto do Lula e de muitos outros dentro do próprio PT. Não foi a toa que o Lula indicou a Dilma para substituí-lo.

Messias Franca de Macedo

[REFLEXÕES SOBRE O PODER DE UM FACTÓIDE E UMA RESENHA ACERCA DO FILME ‘THE HUNT’ (‘A CAÇA’)!]

(…)
E esse é o problema central deste caso e de tantos outros. Quando as pessoas abrem mão da dúvida.
O alerta principal desta produção está no perigo do julgamento, tão alimentado pela crueldade dos dias atuais, feito muitas vezes às pressas por um coletivo qualquer. Algumas vezes este julgamento é feito por comunidades no interior, como a mostrada pelo filme. Outras vezes, por grupos na internet ou em outros espaços que permitem a manifestação coletiva. As pessoas tem pressa, e isso para mim está ficando cada vez mais claro nos diferentes ambientes sociais, em classificar, rotular, julgar.
(…)
*Jagten (A Caça), este filme brilhante, mostra o perigo do que isto pode representar…. A psicologia explica como a sugestão pode ser decisiva… [num julgamento qualquer]… E é assim que, rapidamente, todos entram na mesma história fantasiosa. Grave também é a postura até mesmo dos grandes amigos que passam a não duvidar em nenhum momento do que está acontecendo.
(…)
Mas como ocorreu no clássico exemplo da Escola Base, os efeitos do julgamento precipitado do caso Klara e Lucas são devastadores.
(…)
Dá para entender a angústia e a indignação dos pais. Mas também é possível se colocar no lugar do acusado. Um filme completo, pois. E aí outro ponto fundamental desta produção: afinal, quem é a caça e quem é o caçador?
IMPORTANTE: A sequência final mostra a insegurança que sempre vai acompanhar o protagonista. Aquele episódio nunca será apagado, apesar de ter sido desmentido.
(…)
Todos estes elementos fazem esta nova produção do diretor dinamarquês ser brilhante. Especialmente pelo questionamento do perigoso comportamento de manada e do, para mim cada vez mais frequente, método de julgamento precipitado das pessoas nas mais diferentes situações [a tal ‘opinião publicada’, adendo nosso!]
Espero que Vinterberg siga com este foco, questionando os desvios sociais e familiares. Os espectadores que gostam de ser desafiados agradecem.
Falando no título original do filme, fui atrás para saber o que Jagten significa. A palavra, segundo o tradutor do Google, significa “procurar”. Um sentido muito mais amplo que “the hunt” que, este sim, tem paralelo com o título dado em português. Procurar, por sua vez, pode significar sim o gesto de buscar um alvo, uma caça, mas também um culpado.
(…)
Jagten não explora o peso da mídia para que uma injustiça como aquela possa ser difundida. E nem precisa. O equívoco da Escola Base e da história de Jagten tem elementos anteriores, especialmente esta pressa em condenação e julgamento da sociedade – difundida e ampliada pela mídia, no caso brasileiro.

*título original do filme dinamarquês. O termo significa “procurar”, um sentido muito mais amplo que “the hunt” que, este sim, tem paralelo com o título dado em português [‘A Caça’]. Procurar, por sua vez, pode significar sim o gesto de buscar um alvo, uma caça, mas também um culpado.

(E mais lembranças tenebrosas do caso Escola Base!)

FONTE: http://moviesense.wordpress.com/2013/08/17/jagten-the-hunt-a-caca/

Messias Franca de Macedo

O silêncio das instituições sobre as violações do STF

Por *José Miguel Garcia Medina

*advogado e professor

FONTE: http://www.conjur.com.br/2014-mar-03/processo-silencio-instituicoes-violacoes-stf2

Saudações democráticas, progressistas, civilizatórias, nacionalistas, antigolpistas e antifascistas,

BRASIL (QUASE-)NAÇÃO [depende de nós enquanto ações e reações!]
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Julio Silveira

Tá certo, cada dia fica mais provado que houve realmente um julgamento politico. Mas não se pode dizer que as vitimas não foram culpadas também. Pelos menos por produzir seus algozes, como o próprio Joaquim que passou de ínclito para verdugo irracional(por alguns importantes jornalistas progressistas). Mas a cidadania não é culpada por isso, e tem sido a maior vitima, por que não devia ser exposta a dirigentes como esses. A cidadania elege sua representação executiva para exercer com responsabilidade, principalmente ideológica, seus mandatos. Sabemos todos a longa data que na politica existem lados e interesses, isso tem que ficar bem claro para todos. Politico eleito para uma representação ficar camuflando camaleonicamente usufruindo o melhor de todos os mundos é fazer uso da falacia no intuito de enganar os mais fervorosos e passionais(como alguns jornalistas progressistas e também como alguns jornalistas conservadores, mas desses a gente já espera).
Vejo também uma grande maldade querer associar a história de Tiradentes, o maior herói nacional e mártir do país, que nunca teve uma estrutura do poder em sua mão para fazer valer sua utopia, com gente que abafa a própria historia. Tudo para premeditadamente para poder se imiscuir com seus “adversários ideológicos” por objetivos unicamente pelo poder. O tempo sempre senhor da razão mostra, aonde está o Brasil agora, nada muito melhor que antes, ainda que pouco melhor em termos relativos, mas nada absolutamente que valesse a perda do sonho e do respeito a própria história. Então, pergunto, valeu vender o ideal?

    Ivanisa Teitelroit Martins

    “Então, pergunto, valeu vender o ideal?” O ideal não tem preço nem valor de venda ou de troca.

    Julio Silveira

    Concordo contigo, mas ao apreciar os transcorrer da politica em nosso país posso afirmar com convicção, nem todos concordam.

    Mário SF Alves

    Julio,

    Admira-me que você tenha tamanha convicção quanto ao dito leilão de ideais. De onde vem tanta convicção? Não vá me dizer que andou aquele manual de intrigas e difamações escrito pelo funcionário da Veja.

    Julio Silveira

    Meu caro Mario, minha convicção veio de alguns jornalistas progressistas, na época em que ainda eram independentes. Sei que na politica a gente tem que definir as nossas posições, e a minha é a da coerência. Participo da politica com base na minha programação celular esquerdista. Mas antes de qualquer coisa, para ganhar meu respeito e honrar meu DNA um sujeito tem que honrar sua pregação de sua luta, não abdicar do sonho por um pragmatismo que no fim significa enterrar o próprio passado. Que se propõe fumar o cachimbo da paz com quem sempre combateu, sabedores da doença que representam para o país esses aliados, se permitindo entortar a boca. Não meu caro, não me presto ao papel de dar pista para carreiristas. Talvez seja por isso que tantos brasileiros como eu queiram distancia da politica e dessa gente, talvez, como eu, por que veem que no fundo são todos iguais, com apenas nuances de diferença. Você pode até não aceitar o que digo por motivos vários, mas tenho certeza que você entende o que digo.

    augusto2

    valeu a pena.
    E dirceu ergueu e solidificou, institucional e politicamente o partido que tornou isto possivel.
    O psol por ex. nao o fez -nem os congeneres ate hoje. Don Qx de la mancha tambem nao.

    Voce sonhe,sim, deseje e empurre… para outrem teu (desejo de) heroica ruptura, para manter imaculada plataforma inicial. Onde se faz se erra, e lula,dirceu decidiram fazer. E só se faz dentro da dinâmica q a historia constroi virando a folhinha na parede. Nao gosta, pule fora.

pierre

Tem que dar purgante ao jô e suas meninas para que engulam o que falaram e depois passar a taca (rabo de tatu) nele e nelas.

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