Kotscho relata conversa de Civita: “Vou ver o que está acontecendo”

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Veja é aquela revista que tratou Demóstenes Torres, o parceiro do bicheiro Carlinhos Cachoeira, como o Eliot Ness da política brasileira

Publicado em 27/09/14 às 17h31
Melancólico fim da revista “Veja”, de Mino a Barbosa

por Ricardo Kotscho, em seu blog

Uma das histórias mais tristes e patéticas da história da imprensa brasileira está sendo protagonizada neste momento pela revista semanal “Veja”, carro-chefe da  Editora Abril, que já foi uma das maiores publicações semanais do mundo.

Criada e comandada nos primeiros dos seus 47 anos de vida, pelo grande jornalista Mino Carta, hoje ela agoniza nas mãos de dois herdeiros de Victor Civita, que não são do ramo, e de um banqueiro incompetente, que vão acabar quebrando a “Veja” e a Editora Abril inteira do alto de sua onipotência, que é do tamanho de sua incompetência.

Para se ter uma ideia da política editorial que levou a esta derrocada, vou contar uma história que ouvi de Eduardo Campos, em 2012, quando ele foi convidado por Roberto Civita, então dono da Abril, para conhecer a editora.

Os dois nunca tinham se visto. Ao entrar no monumental gabinete de Civita no prédio idem da Marginal Pinheiros, Eduardo ficou perplexo com o que ouviu dele. “Você está vendo estas capas aqui? Esta é a única oposição de verdade que ainda existe ao PT no Brasil. O resto é bobagem. Só nós podemos acabar com esta gente e vamos até o fim”.

É bem provável que a Abril acabe antes de se realizar a profecia de Roberto Civita. O certo é que a editora, que já foi a maior e mais importante do país, conseguiu produzir uma “Veja” muito pior e mais irresponsável depois da morte dele, o que parecia impossível.

A edição 2.393 da revista, que foi às bancas neste sábado, é uma prova do que estou dizendo.

Sem coragem de dedicar a capa inteira à “bala de prata” que vinham preparando para acabar com a candidatura de Dilma Rousseff, a uma semana das eleições presidenciais, os herdeiros Civita, que não têm nome nem história próprios, e o banqueiro Barbosa, deram no alto apenas uma chamada: ” EXCLUSIVO – O NÚCLEO ATÔMICO DA DELAÇÃO  — Paulo Roberto Costa diz à Polícia Federal que em 2010 a campanha de Dilma Rousseff pediu dinheiro ao esquema de corrupção da Petrobras”.

Parece coisa de boletim de grêmio estudantil.

O pedido teria sido feito pelo ex-ministro Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha da então candidata Dilma Rousseff, ao ex-diretor da Petrobras, para negociar uma ajuda de R$ 2 milhões junto a um doleiro que intermediaria negócios de empreiteiras fornecedoras da empresa.

A reportagem não informa se há provas deste pedido e se a verba foi ou não entregue à campanha de Dilma, mas isso não tem a menor importância para a revista, como se o ex-todo poderoso ministro de Lula e de Dilma precisasse de intermediários para pedir contribuições de grandes empresas. Faz tempo que o negócio da “Veja” não é informar, mas apenas jogar suspeitas contra os líderes e os governos do PT, os grandes inimigos da família.

E se os leitores quiserem saber a causa desta bronca, posso contar, porque fui testemunha: no início do primeiro governo Lula, o presidente resolveu redistribuir verbas de publicidade, antes apenas reservadas a meia dúzia de famílias da grande mídia, e a compra de livros didáticos comprados pelo governo federal para destinar a esc0las públicas.

Ambas as medidas abalaram os cofres da Editora Abril, de tal forma que Roberto Civita saiu dos seus cuidados de grande homem da imprensa para pedir uma audiência ao presidente Lula. Por razões que desconheço,  o presidente se recusava a recebe-lo.
Depois do dono da Abril percorrer os mais altos escalões do poder, em busca de ajuda, certa vez, quando era Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, encontrei Roberto Civita e outros donos da mídia na ante-sala do gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto.”

“Agora vem até você me encher o saco por causa deste cara?”, reagiu o presidente, quando lhe transmiti o pedido de Civita para um encontro, que acabou acontecendo, num jantar privado dos dois no Palácio da Alvorada, mesmo contra a vontade de Lula.

No dia seguinte, na reunião das nove, o presidente queria me matar, junto com os outros ministros que tinham lhe feito o mesmo pedido para conversar com Civita. “Pô, o cara ficou o tempo todo me falando que o Brasil estava melhorando. Quando perguntei pra ele porque a “Veja” sempre dizia exatamente o contrário, esculhambando com tudo, ele me falou: `Não sei, presidente, vou ver com os meninos da redação o que está acontecendo´. É muita cara de pau. Nunca mais me peçam pra falar com este cara”.

A partir deste momento, como Roberto Civita contou a Eduardo Campos, a Abril passou a liderar a oposição midiática reunida no Instituto Millenium, que ele ajudou a criar junto com outros donos da imprensa familiar que controla os meios de comunicação do país.

Resolvi escrever este texto, no meio da minha folga de final de semana, sem consultar ninguém, nem a minha mulher, depois de ler um texto absolutamente asqueroso publicado na página 38 da revista que recebi neste final de semana, sob o título “Em busca do templo perdido”. Insatisfeitos com o trabalho dos seus pistoleiros de aluguel, os herdeiros e o banqueiro da “Veja” resolveram entregar a encomenda a um pseudônimo nominado “Agamenon Mendes Pedreira”.

Como os caros leitores sabem, trabalho faz mais de três anos aqui no portal R7 e no canal de notícias Record News, empresas do grupo Record. Nunca me pediram para escrever nem me proibiram de escrever nada. Tenho aqui plena autonomia editorial, garantida em contrato, e respeitada pelos acionistas da empresa.

Escrevi hoje apenas porque acho que os leitores, internautas e telespectadores, que formam o eleitorado brasileiro, têm o direito de saber neste momento com quem estão lidando quando acessam nossos meios de comunicação.

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Comentários

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CID Costa

O que estamos assistindo nesses últimos anos, é a união das seis ou sete famílias que controlam o ” negócio ” rotulado de liberdade de expressão e de imprensa, que como todo bom negócio, transformou-se em liberdade de expre$$$$$$ão e de impren$$$$$a, porque se realmente as ” famiglias ” que controlam o segmento, deveriam usar a mesma ” medida indignatória ” apregoada, escrita, falada, televisionada, nos escândalos federais, exatamente na mesma proporção, nos Estados governados pela oposição ( SP, GO, PR, MG…), onde parece que não existe corrupção.
Esse tipo de MORALISMO seletivo, é que deve render uns trocados à mídia. Ainda bem que a internet está presente para desmoralizar as ” famiglias ” com seus factóides.

    Eduardo

    Isso lembra “A Comissão” da cosa nostra, várias famíglias reuniam-se para celebrar acordos, resolver divergências, determinar assassinatos e organizar o crime nos EUA.

Maria

Não entendi. Agamenon não existe? É a Veja mesmo?

    Jonas

    Não é uma pessoa real, esse é o nome fantasia usado pelo Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta.

    Hell Back

    Agamenon? Casseta e Planeta? Do que se trata? Não conheço.

Alemao

Adoraria ver a Dilma perder só pra ver os combatentes da Veja começarem a assinar a revista.

Edgar Rocha

Vou fazer uma provocação e espero ardentemente que a militância seja capaz de responder com sabedoria.

O texto de Ricardo Kotscho é um tremendo ato falho. Mais elucidativo que as declarações de Ciro Gomes quanto a conselhos dados pelo Lula. Segundo o Ciro, Lula havia deixado claro que se não negociasse com as oligarquias, perderia a cadeira de Presidente muito mais rapidamente do que o tempo levado pra conquistá-la. Contrapondo tal avaliação com a postura em relação ao Civita, fica claro que o ex-presidente sabe, como ninguém, que esta história de ser refém de seus aliados ou da fragilidade de sua representação frente à máquina conservadora, são nada mais que conversa pra boi dormir. Uma tremenda cara de pau, como o próprio Lula qualifica. Vejam bem, se o Lula tem plena consciência do cinismo do Civita ao falar bem do governo enquanto seus ‘meninos da redação’ fazem de tudo pra esculhambar a imagem da administração petista, é porque ele sabe muito bem, que quando o chefe quer, sua base não se atreve a jogar contra. quando o Lula ou qualquer petista vier com o discurso de que foi traído pelas bases, de que há forças com as quais ele tem de negociar, seria bom não subestimar a força e o desinteresse de quem comanda em cumprir com as promessas adiadas, com as pautas definidas. O discurso de que o chefe está nas mãos de seus comandados é a mais absoluta cara de pau. Fazer-se de coitado, simular asa quebrada pra não ter que aceitar cobrança é uma tremenda sem-vergonhice. No fim das contas, quem não quer cumprir o que prometeu é o próprio governo e, acima de tudo, seu comandante. O Lula não é otário como a militância petista. Sabia muito bem ter peninha do Civita é passar recibo de idiota. Assim como os movimentos que se mantiveram represados por doze anos, aceitando feito imbecis o discurso de que uas reivindicações só atrapalhavam. Quantas vezes o Lula foi no PT pra dizer pra militância pra ter paciência, pra jogar água na fogueira, dizer o que disse ao Ciro, como se não lhe faltasse boa vontade e disposição, apenas faltava-lhe força política. O danado elegeu dois postes, aprovou o que quis, e depois vinha com coitadismo. Quando foi de seu interesse, chamou as bancadas, foi diretamente no congresso, conclamou a militância. Esta força ele tinha.

Talvez seja este tipo de malandragem que fez parte de seus apoiadores se afastar, alguns saindo do partido, outros, nas bases, largando de mão. E aumentando o índice de rejeição entre os que já foram ‘descontemplados’ pro bem da governabilidade, sem direito à réplica. É bom mesmo que o Lula receba um pouco do balde de gelo que jogou no Civita. Com relação aos movimentos sociais e a muitos setores organizados, ele fez o mesmo. Talvez, tenha dito em algum momento: “vou falar com os meninos dos ministérios”.

    Luiz Bruno

    Prezado, Edgar.
    Concordo em parte com o que você disse. Acho que a pauta dos movimentos sociais nunca esteve em primeiro plano nos governos petistas. Mas vamos colocar as coisas nos seus devidos lugares: a rapaziada da redação são os empregados do Civita, a base de apoio no Congresso são integrantes de outro poder. Quanto aos ministros nomeados pelo Lula ou pela Dilma, o que eles fazem é de responsabilidade deles e eles não podem se esquivar. Acredito que um presidente não pode fazer tudo o que quiser, mas tem poder para fazer muita coisa.
    Uma observação: não leio a Veja em nome de minha sanidade mental e em respeito à minha inteligência. Não tinha visto a chamada da entrevista com esse indivíduo que deveria estar preso. (Político na cadeia, só se for petista). Mas pela chamada deve-se concluir que as instituições democráticas não funcionam e se houver uma saída é quebrando as regras. Que almazinha golpista essa gente tem. Ah! Os bons e velhos tempos dos porões…

    Edgar Rocha

    Muito obrigado por responder, Luís Bruno! Acho que você concorda comigo quando questiono a postura governamental e das lideranças no tocante às reivindicações. O Lula sempre disse que iria governar para o país todo, não só para o PT. Não acho direito que, depois de dizer isto, posicione-se como líder do partido e exija a fidelidade diante de suas concessões à direita. ainda mais se o argumento for a suposta falta de força e o imperativo da cooptação. Ele pode até ceder aos aliados, mas não deveria esfriar os movimentos e pedir calma, pedir pra não mostrar sua força, pedir uma confiança total no ‘Lulinha pavamô’. É incoerente. Se o que ele acredita depende de força política pra se alcançar, porque impedir que seus aliados a demonstrem? Fica óbvio que falta ombridade pra assumir que mudou de ideia, que não quer fazer de fato o que disse achar certo, e pronto. Joga pro debate, use os argumentos necessários pra justificar as mudanças de prioridades. Menos dizer que não fez por falta de força política ou de apoio. Foi assim desde o primeiro mandato, quando jogou de lado o Mauro Morelli pra implantar um programa Bolsa-Família repleto de ressalvas, de mudanças e adequações que nem sempre foram pra melhorar o projeto. E o que dizer dos direitos humanos? Tantos retrocessos em nome da governabilidade… gente morre todo dia por ser preto, por morar em periferia, por ser gay. Isto é contar baixas, como numa guerra. E os índios, caramba? Que retrocesso! E quando alguém fura a barreira do carisma lulista e se manifesta, logo é chamado de traíra, afastado da participação e do apoio governamental (o MST pode ter lá seus defeitos e limitações, mas a questão agrária ainda é muito mal gerida, justificando até certos radicalismos). O mais grave é que isto se reflete na postura de seus comandados. Se o Lula faz isto em nome da governabilidade, o mesmo não pode ser dito do médio e baixo escalão que, como sabemos, está repleto de fisiologismo da pior espécie. Contudo, o argumento é o mesmo que o Lula usava. Isto sim, irrita a cidadania, a sociedade organizada, aqueles que tentam participar.
    O PT deveria lembrar que seu lar é o conjunto dos movimentos sociais. Foi ali que ele nasceu. Sou meio maluco quando faço certas análises. Gosto de recorrer aos antigos arquétipos. Bobagem minha (será? Acho que sempre funcionam). Mesmo assim, vale dizer que com o lar não se brinca. Esta força social da qual todos necessitamos não tem poder específico contra nada nem ninguém. Mas, basta que esta deixe de existir, que o lar lhe dê as costas. É a maior das desgraças. Um ser humano sem lar, deixa de ser humano. Uma instituição sem lar, sem referências, vira uma coisa amorfa, sem pé nem cabeça.

Igor_

Qual a novidade nisso né ? Afinal toda eleição é mesma coisa: O PIG tentando dar o golpe tentando evitar que o PT chegue ao poder e nessa eleição a cena se repetira como certeza ! O PIG vai tentar dar o golpe para evitar reeleição de Dilma/PT como historia toda, esse blá blá blá todo … da Petrobras e vão deixar tudo para os últimos momentos do 1º ou 2º turno até mesmo depois que acabou o horário político para não dar tempo que o PT se defenda. O PIG soltará capas de veja, manchetes nos jornalões e a rainha do PIG a Globo é que repercute no JN, etc. (Pois sem a Globo fazer o papel sujo dela o PIG não é nada….).
Portanto o Dilma e o PT que se preparem que vem bomba por aí… e o velho jogo sujo de sempre do PIG.
Que fiquem espertos Dilma/PT que o PIG não brinca em serviço sujo ! Força Dilma/PT que o jogo não é fácil contra essa gente !

sergio navas

Os eleitores de veja são as pessoas mais desinformadas e enganadas deste País

Julio Silveira

O problema é que os conservadores, politicos ou não, do empresariado ou não, gravam na paleta de seus adversários a inscrição “inimigos a serem destruidos”. Já as esquerdas. no poder, não tem essa indole, agem sempre como se estiivessem que provar sua magnanimidade. Deveriam adquirir, no meu entendimento, de forma legal e democratica, mas ainda assim incisiva politicamente, o mesmo tipo de aversão àqueles que trabalham pela destruição de sua raça. Esses que não aceitam Que se pense de forma diversa. Deveriam observar os mesmos principios e fazer isso por pura necessidade de preservação da propria espécie

FrancoAtirador

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POR FALAR EM BANDITISMO DA MÍDIA EMPRESARIAL

Não bastasse o Otavinho associar,

na última enquete do DataFrias,

o nome de Aério Naves ao PT,

tucanos espalham pelo twitter

imagens com nome e foto de Dilma

e o número da legenda do PSDB:

(http://mudamais.com/divulgue-verdade/dilma-e-13-e-estrategia-da-oposicao-e-irregular)
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DILMA VANA = PT = 13

NO PRIMEIRO TURNO

http://imgur.com/7cIKReC
i.imgur.com/7cIKReC.png
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marco

Esta é a CRETINA revista “NÃOVEJA”!!!

FrancoAtirador

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Os Últimos a Saber, no Estado da Desinformação:

Os paulistas leitores assíduos da Veja São Paulo.

Não souberam e nem vão saber quem são ou foram:

Verônica Dantas

Gregório Preciado

Ricardo Sérgio

Verônica Serra

Ronie Von Santiago

Mendonça de Barros

André Lara Resende

Gilmar Mendes

Daniel Dantas

Armínio Fraga

Andréa Neves

Eliana Tranchesi

Tânia Bulhões

Cansei…
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    Mário SF Alves

    Com exceção do último, o mr. Cansei, e a depender da grande mídia comercial/pensamento e obcessão únicos, não saberão mesmo.

    Então, caro FA, esse é o Brasil. O deles. O que se escreve com Z. Esse é o Brasil daqueles que não verbalizam, mas que, todavia, agem estritamente segundo a regra: Brasil bom é Brasil morto; isto é, Brasil bom é o Brasil do subdesenvolvimentismo capitalista.

    “Eles passarão,
    Nós passarinho.”

    Basta de inVejas! Regime Casa-Grande-Brasil-Eterna-Senzala nunca mais! Basta de subdesenvolvimentismo capitalista. Basta de entreguismo.

    E, tendo por base o depoimento do jornalista Ricardo Kotscho, a seguir:

    “E se os leitores quiserem saber a causa desta bronca, posso contar, porque fui testemunha: no início do primeiro governo Lula, o presidente resolveu redistribuir verbas de publicidade, antes apenas reservadas a meia dúzia de famílias da grande mídia, e a compra de livros didáticos comprados pelo governo federal para destinar a esc0las públicas.”

    Posso lhe dizer que custo a acrditar que essa coisa, a bronca, passe ou passasse só por aí. Em meu entender é hipótese de validade igual a zero.

    Aliás, salvo engano, você já nos havia informado quanto ao passado do falecido R. Civita. E até onde me lembro ele teria sido “gentilmente” “despachado” da Argentina, é isso?

    E por que, mesmo? E em quais circunstâncias?

    Perguntinhas fora de propósito, não?

    PS.: Se você tiver tempo e considerar necessário, p.f., recorde-nos a respeito disso.

    FrancoAtirador

    .
    .
    EM DEFESA DE PAULO MALUF E JOSÉ ROBERTO ARRUDA,

    GILMAR MENDES ATACA COLEGAS MINISTROS DO TSE

    (http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/09/gilmar-mendes-diz-que-falta-preparo-ao-tse-para-enfrentar-pressao.html)

    ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB NACIONAL

    RESPONDE ACUSAÇÕES DO MINISTRO GILMAR MENDES

    28/09/2014 – 08:08 | Atualizado 09:17
    Jornal GGN

    Notícias OAB Federal

    OAB emite nota em apoio aos juristas do TSE

    Brasília – O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil,
    por seu Presidente, manifesta irrestrito apoio aos advogados que,
    merecedores de toda confiança, na condição de Ministros,
    compõem o Tribunal Superior Eleitoral nas vagas reservadas a juristas.

    Indicados pela composição plena dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
    com posterior escolha pela Presidência da República, como determina a Constituição,
    por ostentarem notório saber jurídico e reputação ilibada,
    representam o lídimo exercício da cidadania e da efetivação da democracia constitucional,
    julgando conjuntamente com os demais integrante da Alta Corte Eleitoral
    para aplicar justiça com probidade, altivez, independência e consciência social.

    Os juristas que integram o TSE bem exercem as suas atribuições
    ao dar ampla efetividade à Lei da Ficha Limpa.

    As instituições caminham em comunhão
    pelo enaltecimento da democracia
    e da política séria.

    (http://jornalggn.com.br/noticia/oab-responde-a-gilmar-mendes)
    .
    .

    marilia

    Qual notório saber jurídico qual nada! O que vigora na hora da escolha de um juiz p/ a Suprema Corte é o QI político. Não vale o cara ser o “bicho” no Direito ou em Leis, o que manda é sua capacidade de articulação política. Nessa hora a ética e a decência conta muito pouco ou nada

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