Pimenta da Veiga se enrola ao explicar R$ 300 mil de Valério

Tempo de leitura: 2 min

grana

Explicações de Pimenta à Rede Globo sobre Marcos Valério deixam o PSDB em pânico

do Pautando Minas, sugerido pelo Franco Atirador

As declarações feitas ao jornal MG TV 1ª Edição nesta segunda-feira, 15, pelo candidato tucano foram consideradas desastrosas por assessores de campanha, porque geram novas suspeitas de ilegalidade dos R$ 300 mil depositados pela agência 

Deixaram o PSDB apreensivo as respostas do candidato do partido ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, em entrevista à TV Globo nesta segunda-feira (15), quando foi questionado sobre seu envolvimento com o publicitário Marcos Valério, condenado por ser o operador do Mensalão. Pimenta foi o primeiro candidato ao governo entrevistado pelo MGTV – 1a Edição.

Os apresentadores indagaram se o tucano não se sentia constrangido em ter recebido R$ 300 mil de alguém que foi condenado por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas. Pimenta atribuiu os recursos a honorários por serviços advocatícios supostamente prestados a uma empresa de Marcos Valério. E garantiu ter declarado os valores no Imposto de Renda no prazo devido.

Foi, no entanto, corrigido pelos apresentadores: declarou os R$ 300 mil à Receita apenas dois anos após ter recebido os recursos de Marcos Valério, quando a operação foi descoberta pela CPMI dos Correios. Sem saída, o tucano reconheceu que comunicou à Receita Federal o repasse de Valério numa declaração retificadora, usada quando há necessidade de “corrigir” ou “consertar” a declaração original.

Questionado porque não pagou no ano correto, Pimenta disse que o atraso ocorreu “porque não tinha constituído empresa jurídica”. “Precisava fazer por ela”, argumentou. Essa versão, no entanto, só apareceu nestas eleições e é desmentida por investigação da Polícia Federal, segundo reportagem do jornal O Globo.

Em 15 de abril deste ano, o jornal informou que “mesmo com a modificação, realizada dois anos depois do pagamento, Pimenta declarou ter recebido o valor de fonte de pessoa física, apesar de o repasse ter sido feito por duas empresas de Valério”. Ex-secretária do operador do mensalão, Karina Somaggio, disse, no entanto, à CPI que “não sabia” que Pimenta da Veiga havia defendido causa jurídica ou realizado consultoria para as empresas de Valério.

A CPI dos Correios também descobriu que Marcos Valério e a então mulher dele, Renilda Santiago, foram avalistas de Pimenta em um empréstimo de R$ 152.045,00 mil junto ao BMG. Na época da descoberta do empréstimo, várias versões sugiram. O então advogado de Valério, Marcelo Leonardo, afirmou que a operação não tinha relação com os outros R$ 150 mil repassados a Pimenta.

O tucano, por sua vez, garantiu, em entrevista ao jornal Valor Econômico de 28 de julho de 2005, que “parte do valor da prestação do serviço foi transformado neste mútuo, que foi pago em uma parcela de R$ 20 mil e outras dez de R$ 17,3 mil, a última vencendo no início deste ano”. Já Valério chegou a mencionar a relação de amizade com Pimenta como razão dos repasses.

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Comentários

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El Cid

https://vimeo.com/106389132

olyrio izoton

Esse é o tipo “político”, troca de partido como quem troca de roupa, faz o “tipo” da candidata que está apoiando (metamorfoseia).

O Mar da Silva

Hora do PT, PSOL, PV etc trazerem o mensalão do PSDB para as eleições. Depois dessas desculpas do Turista da Veiga é preciso chamar o FHC, Aécio e cia ltda às verdades.

Ah! E não esquecer do Barbosão: o justiceiro de mensaleiros.

Diogo

Pimenta da Veiga: “Vamos ter um encontro com alguns setores específicos, juventude, algumas minorias, negros, índios, COISAS DESSE TIPO”
https://www.youtube.com/watch?v=bsIjRN89pyM

Resposta do Flávio Renegado:
https://www.youtube.com/watch?v=m-L_jI-QiIE

Marat

Pimenta no do PSDB é refresco, se depender do nosso glorioso judiciário.

FrancoAtirador

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MariNéca vai acabar com a Velha Política,

Reinstalando a Política Velhaca… Ki-Mél..

16/09/2014 |
Agência Estado, via domtotal

Tucanos já declaram apoio a Marina

Prefeitos e deputados tucanos
procuraram integrantes da campanha
para manifestar simpatia pela candidata.

Nos bastidores, tucanos não escondem desânimo com eleições.

Aliados do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, estão se aproximando da campanha de Marina Silva (PSB) para declarar apoio à ex-senadora já no primeiro turno.

Apesar da consolidação de Aécio no terceiro lugar das pesquisas de intenção de voto, o que o tiraria do segundo turno, Marina pediu para que os auxiliares dela mais próximos não façam, por enquanto, nenhum movimento em direção aos tucanos.

Segundo apoiadores da presidenciável, prefeitos e deputados tucanos procuraram integrantes da campanha nos últimos dias para manifestar simpatia pela candidata.

Ontem, o presidente estadual do PSDB no Ceará, Tomás Figueiredo Filho, declarou apoio à Marina. “Temos muitos pontos políticos em comum”, alegou Figueiredo.

A cúpula tucana vem tentando mostrar otimismo e publicamente o discurso é de que Aécio pode chegar ao segundo turno.

Nos bastidores, os tucanos não escondem o desânimo em virtude da dificuldade do candidato crescer na reta final do primeiro turno.

“Ninguém acredita mais no Aécio, né?”, ironizou um pessebista.

Os tucanos consideram a aliança com Marina a mais provável, uma vez que o próprio eleitor do PSDB poderia migrar o voto para a ex-senadora num eventual segundo turno contra a petista Dilma Rousseff.

Marina chamou os aliados na semana passada para dizer que seria “desrespeitoso” qualquer tentativa de “cooptação” dos tucanos num momento em que Aécio ainda tenta se viabilizar.

“Não dá para ter uma conversa ainda,
seria desrespeitoso com o Aécio.
Não temos orientação para conversar com ninguém”,
comentou Walter Feldman [ex-PSDB-SP]*,
coordenador adjunto da campanha.

[*] Walter Feldman

PSDB (1988—2013)
PMDB (1981—1988)
PSB (2013—Hoje)

Eleito deputado estadual em 1998, foi escolhido pelo então Governador do Estado de São Paulo Mário Covas (PSDB) para ser o líder do governo e depois o chefe da Casa Civil.

Entre os anos de 2000 e 2002, foi o presidente da ALESP.

Em 2002, foi o deputado federal mais votado do PSDB na capital.

Em 2005 foi convidado pelo então prefeito José Serra (PSDB-SP)
para assumir a secretaria de Coordenação das Subprefeituras.

Em 2006, foi reeleito deputado federal novamente como o mais votado do partido

e de 2007 a 2012 foi o secretário de Esportes, Lazer e Recreação
do Município de São Paulo,
na Administração do Prefeito Gilberto Kassab (PSD, ex-DEM).
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