Aécio se diz a favor de estatais; na prática, tucanos querem privatizar

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Deputados federais Margarida Salomão, Padre João e Fernando Ferro (PT-MG)

Petistas defendem Gasmig e denunciam privatismo do PSDB e de Aécio

da assessoria de imprensa da liderança do PT na Câmara dos Deputados, via e-mail

Parlamentares do Partido dos Trabalhadores pronunciaram-se hoje (8) contra a privatização da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), que o governo tucano de Minas Gerais afirma ser necessária para a construção de um gasoduto que abastecerá a fábrica de amônia da Petrobras, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, prevista para entrar em operação ano que vem. O tema tem sido tratado na Assembleia Legislativa mineira, que tem de alterar a Constituição Estadual para permitir a venda do controle da companhia.

A deputada e vice-líder da Bancada do PT na Câmara, Margarida Salomão (PT-MG), observou que a iniciativa fere os interesses de Minas Gerais e ao mesmo tempo revela que o candidato tucano à presidência da República, senador Aécio Neves, tem mesmo uma prática privatista que contradiz seu discurso de suposta defesa das empresas estatais. “A Gasmig é uma empresa estratégica para Minas Gerais, mas os tucanos querem passá-la para o comando privado, de uma empresa estrangeira”, criticou Margarida.

Ela lembrou que os tucanos tentaram privatizar totalmente a Cemig no passado, no governo Eduardo Azeredo, mas a ação foi anulada depois, quando Itamar Franco assumiu o governo do estado.   “A gestão do PSDB em Minas é desastrosa: o aparelho estatal tem sido privatizado e fisiologizado, basta ver a construção de um aeroporto na cidade de Cláudio: usou-se dinheiro público para favorecer a família do senador Aécio”.

Privatismo – O deputado Padre João (PT-MG) lembrou que os tucanos querem a privatização da Gasmig a toque de caixa porque, na “gênese do PSDB, há o gosto pela privatização, como foi na era FHC, quando o patrimônio público foi vendido a preço de banana”.  No caso de Minas, ele lembrou que o foco privatista imprimido por Aécio Neves quando era governador, e depois pelo seu sucessor, o tucano Antonio Anastasia, contaminou toda a administração pública, sem que isso significasse melhoria dos serviços. “Até a Emater, empresa 100 % pública, tem sofrido com essa lógica empresarial, que despreza os interesses da população”.

O parlamentar mineiro observou que o “entreguismo” tucano visa a favorecer a empresa espanhola Gás Natural Fenosa (GNF), que conseguiria eventual financiamento pelo BNDES para a construção do gasoduto, embora a própria Gasmig possa fazer essa operação, preservando o interesse público. “O curioso é que essa operação de privatização ocorra num momento de campanha eleitoral, quando procuram-se recursos privados para o financiamento de campanhas”, comentou Padre João.

O vice-líder da bancada do PT na Câmara, Fernando Ferro (PT-PE), comentou que o caso mostra claramente que Aécio Neves, ao afirmar que não defende a privatização de empresas estatais, “faz um discurso da boca para fora”- já que os seus correligionários em Minas fazem o oposto do que prega.  Ferro lembrou que Aécio está cercado de privatistas que foram denunciados à época do governo FHC (1995-2002) pelas antinacionais privatizações. É o caso de Elena Landau e Pérsio Arida, “sacerdotes neoliberais que seguem um mantra de que é preciso privatizar e entregar todo o patrimônio público ao capital privado, de preferência estrangeiro”.  “O discurso de Aécio Neves não engana ninguém”.

Histórico – No fim de julho, a Cemig adquiriu os 40% das ações da companhia de gás que pertenciam à Petrobras. Com isso, a estatal mineira passou a deter o controle de 99,57% do capital da Gasmig – a Prefeitura de Belo Horizonte possui 0,43% das ações -, mas afirma que não tem recursos para construir, sozinha, o gasoduto, que terá custo entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2 bilhões. Para viabilizar a obra, a estatal mineira mantém negociações com a espanhola Gás Natural Fenosa (GNF).

Em 2010, para que a Petrobras aprovasse a construção da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados José Alencar (Fafen-JA) em Uberaba, o então governador de Minas e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o governo mineiro, por meio da Gasmig, construiria o gasoduto.

Legislação – Hoje, a venda do capital da Gasmig só pode ser feita com a aprovação de três quintos da Assembleia, além de um referendo popular, segundo redação dada ao artigo 14 da Constituição Estadual por projeto aprovado em 2001, na gestão do então governador Itamar Franco (PMDB).  E é justamente este artigo que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 68. “Se quisessem privatizar só a Gasmig, era só tirar a classificação de subsidiária”, avaliou o deputado estadual Rogério Correia (PT) único representante da oposição ao governo que é membro efetivo da comissão especial encarregada de analisar a proposta.

O maior problema, segundo ele, é a redação genérica do texto, que permite a venda de ações de quaisquer empresas públicas ou de economia mista que não sejam controladas pela administração direta.

Tramitando há menos de duas semanas, o projeto defendido pelo governo de Minas Gerais para privatizar a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) sem consulta pública à população do estado foi contestado por diversos deputados e representantes sindicais na audiência pública realizada nesta semana na Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os parlamentares que formam o bloco de oposição pediram a retirada de tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 68/14 e foi instalada uma Comissão Especial que irá analisá-la.

“O que está em jogo aqui é a soberania do povo mineiro”, afirmou o deputado Adelmo Carneiro Leão (PT), muito aplaudido por funcionários da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), detentora de 60% da Gasmig, que lotaram o auditório. Além da Gasmig, a Cemig Telecom, Cemig Distribuição, Cemig Transmissão e Cemig Geração poderão ser privatizadas por decisão do Executivo caso seja aprovado o projeto.

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Comentários

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PEDRO HOLANDA

Dona Conceição,
Por favor reedite aquele post sobre a´´parentada´´de Eduardo Campos no governo de Pernambuco.

avg

vamos cortar as asas dos tucanos para sempre. fora marconi e aércio.

Carlos Cruz

Que o PSDB quer privatizar eu sei. O que eu não sabia era que o PT tambem privatiza. E privatiza na demagogia, sua marca. Como dizia Leonel Brizola, ele ” cacareja pra esquerda e põe os ovos pra direita”. TODAS estatais estão privatizadas. TODASSSSSS! Privatizadas na maciota, na calada da noite, “pros amigos” do tal mercado/governo. É a procura insana do LUCRO e BONUS, ou é agora ou NUNCA! TODAS estatais EXPULSAM os pobres de dentro delas. Jogam para as empresas terceirizadas, vejam os bancos e outras afins. Tente resolver pelos canais normais problemas dentro dos orgãos públicos…TODAS recebem com caviar e espumantes os ricos, que não pagam tarifas, são recebidos em salas especiais, SEMPRE tem empregados exclusivos para satisfazer suas vontades e necessidades. Os pobres (os brasileiros comuns) que peguem filas intermináveis e sejam atendidos pelos POUCOS empregados que restaram dos PDVS e demissões de pessoal efetuadas pelo PT e amigos do podre poder. Ah, existem os “cargos em comissão”, nome pomposo para se dizer “emprego de amigos sem concurso”, e como são de chefia ganhando MUITOOOOO bem as nossas custas (qundo vão trabalhar…). O PT é IGUAL ao PSDB. A grande diferença é seu passado, jogado na lata do lixo pela ganancia e corrupção generalizada. Mas D. Dilma nada sabe… Se nada sabe, pq ela está lá?

jandui

Os tucanos privatizam, menos por ideologia e mais por simples gosto pelo dinheiro fácil.

Os biólogos estão enganados: tucano é ave de rapina.

João de Deus

Como a censura funcionava em Minas na época de Aécio Neves Governador.

Aécio e sua irmã Andréa Neves costumavam pedir a cabeça de jornalistas e eram atendidos com muita frequência. Dois vídeos reveladores:

http://youtu.be/Y7t20KC068Q
http://youtu.be/zv6hdHbT_3w

Alexandre Tambelli

Não nos esqueçamos que Fernando Pimentel do PT pode se tornar Governador das Minas Gerais e como é sabido o PSDB tem o interesse de dilapidar ao máximo o patrimônio público antes do pleito e neste ano, para dificultar a Vida de Pimentel, caso ele seja eleito Governador a partir de 2015.

Ficar amarrado por empresas prestadoras de serviços com vínculos diretos ou indiretos com a turma do PSDB e se possível com a diminuição significativa de toda Empresa Pública do Estado em que governam, este o papel do PSDB por onde passa.

Eles adoram entregar aos sucessores um grande “pepino”.

É tão sintomática a coisa que se pode dizer que ganhar uma eleição em São Paulo e/ou Minas Gerais, talvez, seja muito desgastante para a oposição vencedora destes estados.

Imagina a “bomba” da questão da Água em São Paulo, e a velha mídia em um mês de Governo de oposição do PT já estaria de marcação cerrada e culpando o PT por tudo!

Afora todas as questões administrativas com necessidade de saneamento, os esquemas políticos de corrupção dentro das secretarias, as OS, as terceirizadas (prestadoras de serviço ao Estado) de apadrinhados do PSDB, etc.

pimenta

Clínica de Minas Gerais se recusa a atender pacientes do Mais Médicos

Aécio Neves tem declarado por aí que é a favor do Programa Mais Médicos. Apesar de se aproveitar do sucesso do programa para capitalizar apoio no período eleitoral, a gente lembra o que o PSDB e o próprio presidenciável pensavam da iniciativa de trazer médicos estrangeiros para atender no país.

Em Minas Gerais, estado já governado por Aécio e que continua sob comando tucano, pacientes têm encontrado problemas para fazer exames e comprar remédios com receitas e encaminhamentos feitos por médicos cubanos. A última denúncia, amplamente divulgada por veículos da grande imprensa (link is external), vem de uma grávida de Uberlândia, que não conseguiu realizar uma ultrassonografia em clínica particular. O estabelecimento se recusou a fazer o exame dizendo que pedidos de médicos cubanos não têm validade.

A mulher registrou o boletim de ocorrência e o caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público Estadual e o Ministério da Saúde. A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou por telefone que os médicos cubanos atuando no país têm seus registros válidos e direito de exercer a profissão como qualquer outro profissional.

Ao negar o procedimento, como prestadora de serviços, a clínica fere o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor que diz que “é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes”.

Atualmente, 12 médicos cubanos atuam na cidade de Uberlândia. O programa Mais Médicos já é responsável pelo atendimento de mais de 50 milhões de brasileiros em todo o país, suprindo a demanda de 75% das áreas de vulnerabilidade no atendimento. 80% dos profissionais são cubanos .

Brancaleone

E que privatizem mesmo. Privatizam tudo.
Já deu certo antes. Vai dar certo de novo.

    Nelson

    Você está coberto de razão, Brancaleone.

    Já deu certo, muito certo… para os grandes capitalistas que assumiram as empresas estatais ou os serviços.

    Ao povo brasileiro restaram:

    1 – Desemprego bem maior: as empresas privatizadas fecharam milhares e milhares de postos de trabalho;
    2 – Massa salarial bem menor: o salário dos que ficaram nas empresas privatizadas ou dos que foram admitidos após a privatização, caiu bastante;
    3 – Tarifas e preços dos produtos e serviços privatizados alçados às nuvens, sendo que alguns não encontram paralelo em todo o planeta.

    Sem dúvida, uma maravilha as privatizações. Para os grandes capitalistas, óbvio. Afinal, o objetivo das privatizações, nunca confessado, sempre foi o de abrir espaços generosos para o lucro de uns poucos.

Urbano

Quanto mais estatais, mais oportunidade para a oposição ao Brasil fazer dinheiro… Na falta de estatais ou acesso a elas, entrega-se o subsolo brasileiro, que esteja em seu poder. E isso sempre dentro de uma formidável promoção, na qual se dá um desconto de noventa por cento, ou seja, o cliente só paga a gorjeta.

pimenta

Sem renda oficial suficiente, Aécio conseguiu ampliar em “50 vezes” seu patrimônio imobiliário.
Ex-assessor de Tancredo se assusta ao folhear relatório sobre o crescimento patrimonial do ex governador de Minas Gerais e afirma: “Quem diria, aquele jovem vindo do Rio de Janeiro, após a eleição de seu avô ao governo de Minas em 1982, trazendo em sua mochila bermudas e camisetas. Seu primeiro terno foi comprado pronto na Mesbla, com recursos de seu avô”.

Esta realidade assusta não só aos ex-assessores de Tancredo, mas a todos que conhecem a história de Aécio Neves.

Jamais exerceu qualquer atividade empresarial, comercial ou industrial. Desde 1983 exerceu apenas cargo público, ou seja, recebeu salário, primeiro no governo de Minas como assessor de seu avô, depois diretor de loterias na Caixa Econômica Federal e deputado federal por quatro mandatos, até ser governador de Minas.

Em 2006, após seu primeiro mandato de governador, seu patrimônio já gerava desconfiança. Porém, o crescimento após 2006 ultrapassa qualquer explicação. A não ser que o governador tenha ganhado três prêmios acumulados da mega-sena sozinho.

Aécio Neves, então candidato a governador de Minas em 2006, declarou ao TRE/MG um patrimônio total de R$ 831.800,53. Apenas três anos depois de eleito para o segundo mandato, o governador mineiro, apenas em uma aquisição, conseguiu ampliar 50 vezes seu patrimônio imobiliário, adquirindo a participação de todos os herdeiros de seu avô Tancredo no luxuoso apartamento situado em Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro. O total pago foi de R$ 12 milhões, à vista.

Há um farto folclore sobre a suposta vocação dos mineiros para serem econômicos e demonstrarem conservadorismo na administração do dinheiro. É bastante provável que a fama seja inteiramente injusta, mas a declaração de bens do governador de Minas bem que dá asas à ideia de que, “uai, tem mineiro guardando dinheiro no colchão, sô”.

O economista Aécio Neves, 49 anos, informou à Justiça Eleitoral em 2006 que possuía em espécie R$ 150 mil. Declarou ainda um apartamento na cobiçadíssima Avenida Epitácio Pessoa, no bairro carioca de Ipanema, que apareceu na declaração de bens de Aécio com o preço de R$ 109,55 mil.

Ele não discrimina o número de dormitórios que tem o imóvel, mas uma rápida pesquisa em classificados de jornal mostra que o dinheiro é pouco até mesmo para comprar um “quarto/sala” por ali.

O fato pode ter a ver com um hábito dos políticos. Eles costumam utilizar nas informações prestadas à Justiça Eleitoral os valores dos imóveis constantes das declarações de Imposto de Renda.

Nessas, o contribuinte é impedido de atualizar o valor do bem à luz dos preços de mercado porque o esfomeado Leão quer aumentar ao máximo a possibilidade de morder ganhos de capital elevados, aumentando artificialmente o lucro obtido pela eventual venda do imóvel. Em tese, à Justiça Eleitoral, o candidato deveria informar o valor real do bem.

Além do apartamento de seu avô, outros imóveis foram adquiridos no litoral, principalmente em Angra dos Reis. Em Angra, o preço dos imóveis ultrapassa o valor pago no apartamento de seu avô.

Até mesmo dois imóveis no exterior seriam de propriedade do governador mineiro. A maioria dos imóveis encontra-se registrado em nome de empresas, desta forma, o nome do governador não aparece.

No contrato social também consta como sócia outra pessoa jurídica, uma empresa de “participação”. Entretanto, a maior parte do patrimônio do governador de Minas está em nome de empresas registradas em paraísos fiscais e em fundos internacionais, como ficou provado na investigação realizada pela Polícia Federal nos fundos administrados pelo Banco Opportunity, de Daniel Dantas.

Nestas investigações, diversas remessas realizadas desde 2003 por doleiros da Construtora Andrade Gutierrez e Camargo Correia foram identificadas como sendo para Aécio. Estes dados já se encontram em poder do Ministério Público e Receita Federal.

Evidente que o governador mineiro encontra-se no grupo de brasileiros que estão “acima da lei”, a exemplo do senador José Sarney. Desta maneira, membros da Receita Federal entendem que dificilmente ele será punido.

Na verdade, após a redemocratização do País, estes “senhores” organizaram o novo cenário de poder no Executivo, Legislativo e Judiciário. As Cortes superiores de Justiça têm quase a totalidade de sua composição por indicação do presidente da República.

“De 1985 até hoje, no STJ e STF já se renovou desta forma uma aliança entre Sarney, Collor, Fernando Henrique, Itamar e Lula representa uma ameaça para independência e estabilidade do sistema judicial”, afirma um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal.

Políticos próximos de Lula informam que a recente posição de Aécio e de seu “escudeiro” Itamar Franco contra o Governo Federal é em retaliação às investigações feitas pela Receita Federal.

Senador do PSOL espera a presença da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado para indagar a respeito da pressão feita por Dilma Rousseff em relação à investigação de Aécio.
Outra questão que está sendo apurada é a participação do governador junto com o deputado Nárcio Rodrigues (PSDB) e o presidente da Assembleia Legislativa mineira, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), no mineroduto de 525 km de extensão para transportar o minério de ferro do sistema Minas-Rio, saindo de Conceição de Mato Dentro (MG) e chegando ao Porto de Açu, no Rio de Janeiro.

Obra que inclusive está para ser suspensa pelo Ministério Público Federal por irregularidades.

A participação do governador mineiro no setor elétrico seria também através de uma empresa. No inquérito, assusta a omissão da Codemig em relação aos pedidos da empresa de Daniel Dantas para pesquisa e exploração de jazidas minerais que pertencem à empresa mineira.

As investigações comprovam ainda que a diferença entre o valor declarado como da venda de nióbio de Araxá e o realmente recebido no exterior é escandaloso e estaria sendo administrado por um fundo pertencente ao Unibanco no exterior, que, por sua vez, vem aportando recursos no fundo que coincidentemente Aécio tem cotas.

Embora publicamente demonstre pouca amizade, Aécio é amigo desde a infância do proprietário do Unibanco, pois no mesmo prédio (apartamento adquirido por Aécio recentemente) sempre morou Walther Moreira Salles e seu avô Tancredo Neves.

Um dos procuradores da República encarregados das apurações foi procurado e nada quis afirmar, apenas advertiu ao Novojornal: “Relatar a totalidade do patrimônio de Aécio Neves antes da apresentação da denúncia seria trazer descrédito para o caso”.

O procurador tem razão, o crescimento patrimonial de Aécio realmente assustará, principalmente aos mineiros. Embora o enriquecimento de governadores de Minas Gerais após o término do período militar tornou-se natural.

Basta ver o patrimônio de Hélio Garcia e Newton Cardoso. Pouco visível fica o patrimônio de Itamar e Azeredo, que sempre utilizaram “intermediários” para tratar desses assuntos.

pimenta

Aécio Neves mantém patrimônio como ‘caixa-preta’ a ter conteúdo revelado
Senador mineiro omite dados sobre suas sociedades com empresas de participações e em nada contribui para a desejada transparência da classe política.

Ao entregar sua declarações de bens apresentada à Justiça Eleitoral para registro de candidatura à Presidência da República, o tucano Aécio Neves (MG) contraria a Lei 4737/1965 do Código Eleitoral brasileiro, que em seu artigo 94 é claro ao determinar que o requerimento de registro deve conter “declaração de bens, de que constem a origem e as mutações patrimoniais”.

O senador mineiro, porém, declarou ser sócio cotista em cinco empresas. Duas delas já eram declaradas nas eleições de 2010, entretanto, o valor do patrimônio declarado naquele ano pela participação nestas empresas é o mesmo declarado agora em 2014.

Se na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física é correto declarar apenas o valor de aquisição das cotas (origem patrimonial), o Código Eleitoral requer que seja informado ao cidadão eleitor a participação equivalente no patrimônio líquido da empresa apurado nos balanços anuais (mutações patrimoniais).

Da forma que Aécio declarou, ele já era sócio na eleição passada de 9.819 cotas de capital junto à NC Participações – no valor módico de R$ 9.819 – e tinha também cotas de capital junto à IM Participações no valor de R$ 95.179,12.

Ao informar como bens apenas o valor original no capital social, oculta o patrimônio real que possui na empresa. Uma empresa de participações pode acumular milhões em patrimônio ao longo dos anos e continuar com capital social irrisório.

TSE.JUS.BR
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Declaração de bens de Aécio Neves à Justiça Eleitoral: informações ainda incompletas

O tucano também não contribui para a transparência na vida pública ao manter longe da vista do eleitor seu patrimônio em empresas de participações. A princípio, não há nada ilegal nisso, mas como o nome diz, a empresa tem como objetivo participar de outras sociedades.

Logo, o cidadão não sabe se Aécio Neves é sócio de subsidiárias da Cemig, de empreiteiras, de concessionárias de ônibus, de empresas que especulam na Bolsa de Valores, de fornecedoras do estado ou de estatais.

E o eleitor, se for mal informado deste jeito, não tem como fazer controle social sobre seu candidato eleito, avaliando eventuais conflitos de interesses entre a vida pública e negócios privados.

Quando o senador foi parado em uma blitz da lei seca, na madrugada do Rio de Janeiro, em 2011, com a carteira de motorista vencida e negou-se a passar pelo teste do bafômetro, deputados da oposição ao PSDB em Minas levantaram questionamentos sobre a aparente incompatibilidade do patrimônio declarado por Aécio em 2010 e a vida que o senador levava.

Na ocasião, ele dirigia um Land Rover, que estava em nome da rádio Arco-Íris de Belo Horizonte, propriedade de sua família. Ficou a suspeita de que o carro era para uso pessoal e as despesas, como IPVA, seguro e até combustível, seriam debitadas na conta da rádio como se fosse um veículo de trabalho, coisa que não é permitida pelas normas do fisco. Aécio nunca apresentou ao distinto público uma explicação sobre o assunto, limitando-se a mandar seus advogados produzirem argumentos para se defender das representações feitas junto ao Ministério Público.

Na eleição passada, Aécio nem sequer declarava ter veículo próprio. Só agora, nesta declaração de bens apresentada em 2014, Aécio declarou ter carro próprio. Outro Land Rover, mais novo.

Para que o espírito da transparência patrimonial – requerida pela lei – funcione como instrumento da cidadania, em vez de ser mera formalidade burocrática, é imprescindível que o senador tucano Aécio Neves abra a “caixa-preta” de suas empresas de participações, explicando em quais outras empresas ou bens elas participam, quanto faturam, qual parcela do lucro cabe a seus cotistas e qual o valor real do patrimônio líquido.

por Helena Sthephanowitz publicado no site Rede Brasil atual
– See more at: http://pocos10.com.br/?p=12252#sthash.x3hhYT8Y.dpuf

FrancoAtirador

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TUCANOS BOICOTAM FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A PAULISTAS

PARA NÃO FAZER RACIONAMENTO DE ÁGUA NO ESTADO DE SÃO PAULO:

Governo Estadual de São Paulo descumpre ordem

do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)

Companhia Energética de São Paulo (CESP),

controlada pelo Governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP),

tem liberado na usina hidrelétrica do Rio Jaguari,

entre as cidades de Jacareí e São José dos Campos,

um terço a menos do volume de água determinado

pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),

que controla a geração de energia no Brasil.

Essa é a primeira vez em que há descumprimento

a uma determinação do Órgão Federal Regulador.

Fonte: Estadão, via Diário do Comércio
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A questão fundamental é que, se faltar energia elétrica

no Estado de São Paulo, aí sim é que vai faltar água

para toda a população paulista. E a culpa será de quem?
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Julio Silveira

Huuum! Sete…huuum!!!

Abelardo

Quer dizer que o PSDB apoia uma operação criada para venda de uma empresa totalmente nacional e estratégica, para MG, nos seguintes moldes: o governo estadual, com apoio do PSDB, cria uma maioria parlamentar na Assembleia com quórum suficiente para modificar a Constituição Estadual, com o intuito único de entregar aos espanhóis a soberania do povo mineiro com a venda da Gasmig? É pura coincidência que tudo isso acontece no justo momento da campanha politica onde os candidatos fazem estripulias para conseguir verbas de campanha? Não me diga ser verdade a informação de que para comprar a Gasmig, os espanhóis irão solicitar financiamento ao paizão BNDES? Isso é piada ou é um plano criminoso de lesa pátria? Acorda Brasil! Acorda rapaz! Deixe de ser lerdo, burro, estúpido e conivente. Acooooorda!

Fabio Passos

O PiG-psdb são privatas até a medula.

Banco do Brasil, Caixa, Petrobrás e pré – sal: Tudo o que estes neoliberais querem é entregar nossas riquezas.

Se deixar… aécio neve vende a própria mãe na feira!

Luís Carlos

Aéreo já privatizou o aeroporto de Claudio (tio dele fica coma chave). Vai privatizar o ar, e liberar aeroportos clandestinos em todo país, além de oficializar os dedos de silicone para amigos médicos brasileiros que não querem cumprir carga horária.

    FrancoAtirador

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    No Governo do Estado de Minas Gerais

    não existe Secretaria da Fazenda,

    mas sim SECRETARIA DAS FAZENDAS

    da FamiGlia Tolentino Neves…
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