MST em Brasília: “Uma polícia preparada para gerar conflito”

Tempo de leitura: 4 min

Sem Terra param Brasília em luta pela Reforma Agrária Popular

12 de fevereiro de 2014

Por Alan Tygel e Márcio Zonta

Da Página do MST

Com fotos de Conceição Oliveira, do blog da Maria Frô

A esplanada dos ministérios foi tomada de vermelho na tarde de hoje. Os cerca de 16 mil camponeses que participam do VI Congresso do MST marcharam os 9 km de ida e volta que separam o ginásio Nílson Nelson e a praça dos três poderes.

A manifestação pacífica teve como objetivo principal denunciar a paralisia da Reforma Agrária.

“A Reforma Agrária no Brasil é uma vergonha. No último ano, foram assentadas sete mil famílias, sendo que só o MST possui 90 mil famílias debaixo da lona preta. No total, são 150 mil famílias acampadas no Brasil, muitas delas há mais de 10 anos. Estamos aqui para denunciar que não estamos satisfeitos, e pedimos Reforma Agrária Popular já. Enquanto Dilma não atende os Sem Terra, dá dinheiro de mão beijada para o agronegócio e a Fifa”, afirmou Kelli Marfort, do setor de Gênero do MST.

O primeiro alvo da passeata foi a embaixada norte-americana. Integrantes do MST colaram cartazes nos muros da embaixada pedindo liberdade aos cubanos presos nos EUA e dando apoio a todos os que lutam contra o império.

“A bandeira do terror está aqui, semeando o ódio em todo o mundo. Os verdadeiros terroristas são eles”, afirmou Ênio Bonenberg, dirigente do MST.

Em seguida, a marcha seguiu rumo ao Supremo Tribunal Federal, que recebeu a pacífica manifestação da maneira como costuma tratar a classe trabalhadora no Brasil. Bombas de efeito moral e gás de pimenta foram lançados contra a multidão que se acumulou em frente ao órgão federal.

O MST protestava contra a morosidade da justiça nos julgamentos de crimes cometidos no campo brasileiro, além do alto número de mortes nos últimos anos em conflitos agrários.

A postura de Joaquim Barbosa também foi lembrada pelos manifestantes, já que em vários julgamentos costuma desencadear decisões políticas a favor de certos grupos, bem como gozar de privilégios por conta de seu cargo.

“É característico do comportamento do STF esse tipo de atitude, pois o MST sempre vem de maneira tranquila e organizada se manifestar, e criam algum tipo de provocação para nos deslegitimar. Vinte policiais agiram com brutalidade no meio de quinze mil pessoas para criar um fato político e legitimar a violência contra a gente”, reclama Fábio Tomas, do MST de São Paulo.

O músico paraense Rafael Lima, que acompanhava os integrantes do MST na manifestação em Brasília, repudiou a violência policial.

“Esse tratamento da polícia contra os movimentos sociais é histórica no Brasil, basta lembrarem dos massacres de Eldorado de Carajás e Curumbiara”, lamentou.

Enquanto parte dos manifestantes ficou em frente ao STF, o restante cruzou a praça dos três poderes em direção ao Palácio do Planalto.

Lá, foram recebidos da mesma forma. Para chamar a atenção de Dilma, a marcha do MST montou um acampamento de lona preta em frente ao local de trabalho da presidenta.

Faixas enormes perguntavam: “Dilma, cadê a Reforma Agrária?”, e pediam que ela se libertasse do agronegócio.

Nesse momento, os integrantes do movimento avançaram em direção ao palácio, e a polícia utilizou spray de pimenta de forma generalizada, além de arma de choque e bombas.

Quinze policiais atacaram os manifestantes que preparavam uma intervenção teatral.

John Oliveira, de Ribeirão Preto, conta como começou a confusão:

“O ônibus com material da mística chegou e começamos a descer as cruzes. Os policiais viram, acharam que era uma coisa mais hostil e cercaram o ônibus. Na hora em que pegamos as cruzes, eles soltaram as balas de borracha. Eles bateram sem justificativa.”

Perguntado sobre o motivo da confusão, João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, explicou: “O primeiro motivo para o conflito é a não realização da Reforma Agrária. Em segundo lugar, temos uma polícia despreparada, ou muito preparada para gerar conflito. A polícia militar é responsável por tudo que aconteceu aqui. Ou eles querem nos fazer de cobaia para treinar para a copa do mundo, ou então querem gerar conflito para desestabilizar o governador deles.”

No total, doze manifestantes ficaram feridos, e um militante do MST foi preso.

O Ministro Gilberto Carvalho chegou a propor uma reunião com a presidenta Dilma amanhã pela manhã. No entanto, devido ao comportamento hostil da polícia, a Direção do movimento ainda vai decidir se aceita ou não.

Reforma Agrária Popular

O MST está em Brasília desde o começo da semana realizando o seu VI Congresso Nacional. Para os militantes do movimento é de crucial importância fazer um protesto em Brasília nesse momento.

“Estamos vivendo um momento do agronegócio no país que não produz alimentos e apenas nos permite consumir veneno. É importante vir à capital federal pautar a nossa Reforma Agrária, a Popular”, diz Edemilson Monteiro, militante do MST.

Para Rosa Andrade, que acompanhava o MST passar pelas ruas da cidade, a manifestação é uma forma do movimento dialogar com a população o quanto a Reforma Agrária no Brasil se faz necessária.

“Não há desenvolvimento no país sem haver Reforma Agrária, e essa pauta do movimento, de uma Reforma Agrária onde todos devem participar é importante, porque todos dependem da produção dos alimentos desse homens e mulheres para viver”.

Leia também:

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Comentários

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zequinha

A reforma agrária foi a principal bandeira do PT antes de conquistar o poder. Uma vez instalado em Brasilia o governo petista logo se associou ao agronegócio e mandou às favas os militantes sem terra. Essa realidade ninguém pode negar.

    Bonifa

    Isto é uma falácia sem limites.

    leonir

    Dona Rosirene Tanus Alves, é lamentavel que ainda tenhamos em nosso país, pessoa com tamanho preconceito e sem nem um conhecimento das causas sociais que dominam nosso país, maltratando, esmagando, reprimindo, marginalizando, toda a classe trabalhadora, são esses os que a senhora chama de vagabundos atuam em todas as areas de todas as micros pequena e grandes empresas como funcionários produtores desempregados filhos de agricultores e agricultores querendo ter acesso a uma maior qualidade de vida, lutando contra a falta de saúde, educação, moradia e o direito de comercializar por um país melhor pra todos. Por tanto tenha respeito, como temos com pessoas como a senhora.

Urbano

O MST é simplesmente impagável, pois sempre que pode ele socorre a democracia, tão logo apareça algum cancro implantado e alimentado pelos inimigos desta.

vinícius

Quem viu a marcha, sabe a beleza que foi.
Quem foi ao acampamento lá no Estádio, viu, ouviu, dançou e comeu do bom e do melhor em cada região do Brasil!

Infelizmente a polícia é despreparada para lidar com mobilizações populares e a do MST foi linda e ordeira!!
Foi emocionante!
Parabéns participantes da Marcha!!!

João Vargas

STF encerra sessão por receio de invasão. “Que medinho do povo”.

ricardo silveira

Um governo voltado a superar as desigualdades deveria saber que o MST não é o Black Bloc.

    Leo V

    O raciocínio deveria ser diferente.

    O “black bloc” (ou qualquer manifestante que seja rotulado assim pela imprensa ou polícia) é tão criminalizado pela imprensa e pela polícia quanto o MST.

    Quer dizer que vc acredita na verdade da polícia e da imprensa sobre o “black bloc” mas não sobre o MST.

    O pessoal esquece a história. Nos anos 90 o MST era demonizado pela imprensa e visto na sociedade como estão fazendo hoje com os jovens urbanos que vão às ruas.

Romanelli

No estabelecimento de um diálogo político FRANCO e ÉTICO, penso que o que não vale é desconversar, ofender, desmerecer. É PRECISO ter elementos pra RESPONDER serenamente com verdades, e sempre, sempre ter que prestar contas, se explicar pro eleitorado a que se quer conquistar.

Da minha parte eu já conclui que pro que se esperava, pouco, muito pouco mesmo, ou QUASE NADA, após as promessas e planos estabelecidos em LULA I, foi ofertado e entregue pelo governo poGrecista pras áreas da saúde, educação, segurança, infra e transporte de massas.

deu no BLOG do R.A. ..alguém quer rebater ? tem argumentos, ou só desejo de que tudo tivesse sido diferente ?

Abaixo com o número de famílias assentadas ano a ano a partir de 1995.

Em números oficiais, do Incra, o governo FHC assentou 570.704 famílias; o de Lula, 614.088; o de Dilma, em três anos, apenas 75.335. E olhem que as coisas podem não ser bem assim. O governo Lula, mistificador como sempre, incluiu como obra sua, de reforma agrária, simples realocação de pessoas e regularização de posse de agricultores já instalados em áreas rurais, muitas vezes públicas. Um estudo rigoroso vai demonstrar que, na verdade, Lula assentou pouco mais de 211 mil famílias, não mais de 614 mil. Quando se considera a extensão de terra efetivamente desapropriada, FHC ganha de longe: 10,2 milhões de hectares contra 4,5 milhões. Ou seja, aquele que as extremas esquerdas consideram o grande satã do neoliberalismo, FHC, foi o mais generoso com os sem-terra.

Os sem-terra estão em declínio — embora possam promover bagunça em Brasília. Basta ver a queda no número de invasões de propriedades: em 1999, no auge, foram 502; em 2013, foram 107 (vejam tabela publicada pelo Estadão).

ps 1 – em tempo, no 2o semestre de 2013 o governo de DILMA admitiu (Gilberto Carvalho) que o modelo de assentamento estava falido pois, a maioria deles, feito inclusive sob administração deles, tinha FAVELIZADO o homem no campo.

ps 2 – contrariando a lógica do MST, o agronegócio, praticamente sozinho, conseguiu, após aprovar o uso dos transgênicos, DOBRAR a produção agrícola do país na gestão de LULA/Dilma (médios de 160 mm/ton, chegando agora a 200 aa) frente a de THC (que em média foi de 80 mm tons)

..fora que este fato não só fez-nos garantir pelas exportações as tais reservas que sozinhas já nos dão um pouco de sossego frente às inúmeras flutuações externas, como tb fez com que parte da cesta básica se mantivesse abaixo dos índices inflacionários.

e aí, será que as críticas do MST procedem, ou tudo não passa de discurso ideológico descolado do pragmatismo cotidiano ?

    Bonifa

    Paciência, amigo… Falar que oque o governo Lula fez foi pouco, quase nada, só significa que você não está informado nem sobre os avanços enormes tanto no desenvolvimento econômico quanto no desenvolvimento social do país sob o governo Lula. Conclusões como esta deveriam sempre vir acompanhadas de exemplos claros, quantificados e contextualizados, para que pudessem ser debatidos. Se não acontece isso, é porque não foram encontrados argumentos seguros que pudessem embasar a tese do “pouco, quase nada”. E neste caso a conclusão é apenas expressão de uma vontade leviana e desembasada. E não se está falando da imensa dificuldade de governar nos primeiros anos do governo Lula, quando a mídia e os oposicionistas ensandecidos com a perda do poder fecharam sobre ele um espinheiro quase impossível de ser atravessado. Todas as armas foram usadas contra ele, legais, ilegais e inimagináveis.Lula precisou de todo o seu gênio político para, pisando em ovos diariamente, atravessar o espinheiro e colocar o Brasil na situação de destaque em que hoje se encontra internacionalmente, ao tempo em que libertou da escravidão da miséria dezenas de milhões de brasileiros. Hoje os inimigos da mídia e dos setores oposicionistas insatisfeitos com sua longa ausência do protagonismo central, se reagrupam para semear no próprio terreno que foi fertilizado por Lula, o ódio contra ele e a continuação de seu projeto através de sua competente discípula. Por fim, sabe porque estão odiando a Copa do Mundo no Brasil? Por uma única e solitária razão: É porque ela foi trazida para o Brasil por Luís Inácio Lula da Silva.

    Bonifa

    Procure os números do INCRA e as explicações do INCRA. O que vale não é a palavra “assentamentos” colocada de uma maneira geral, para tentar expressar em números a comparação de situações nos governos Lula, Dilma e FHC. Não há possibilidade de comparação.

    Ao tempo de FHC, os pseudo-assentamentos serviram a muita gente, manos aos supostos assentados. Quem conhece a zona rural por todo o país, sabe do que se está falando. Ao tempo de FHC, os latifundiários faziam filas na porta dos políticos ligados ao governo, procurando incluir determinadas terras suas no plano de reforma agrária. Terras imprestáveis. Ganharam milhões e milhões de reais com isso, enquanto os “assentados” recebiam terras inúteis para a agricultura e a pecuária, e também sem um mínimo de infraestrutura sequer, sem água, energia elétrica, moradia adequada, acesso minimamente adequado e, principalmente, sem qualquer rastro de assistência técnica.

    Foi este modelo criminoso que favelizou os pobres assentados. Usaram a Reforma Agrária para enriquecer e enganaram os trabalhadores assentados despejando-os em lugares ermos e estéreis. Toda a imprensa regional nacional está repleta de exemplos disso, com as mais trágicas consequências.

    Diante desta situação, é óbvio que Lula teria que promover inúmeros reassentamentos, tentando garantir as condições básicas para que viessem a vingar e a frutificar. No governo Dilma, embora seja verdade que o número de assentamentos, agora já sem aspas, tenha diminuído, as condições de assistência técnica foram reforçadas e incluídas como elemento fundamental da Reforma Agrária, subindo ainda mais o nível de qualidade dos assentamentos que com Lula já havia subido em mil por cento.

    É por isso que a marcha de hoje do MST é tão bonita, com seus uniformes e bandeiras, seus exemplares acampamentos em Brasília, onde se vê uma amostra de todos os produtos que colhem e processam: Suco de uva, mel, embutidos, arroz orgânico, artesanato, etc.

    Isso é muito diferente das marchas ao tempo de FHC, nas quais milhares de camponeses orgulhosos e dispostos a lutar pela conquista de seus direitos marchavam, mas eram camponeses maltratados e maltrapilhos. Você e os seus de direita querem confundir, mas não confundirão. Não adianta testar nossa memória.

    E além de tudo o que foi dito, havia a criminalização absurda do MST ao tempo de FHC, com conflitos permanentes na zona rural, com perseguições diárias pela polícia e pela justiça, e muitos assassinatos de camponeses e de seus líderes.

Paulo

Polícia de que governo? Do DF que é do PT! Na capital do Brasil que é comandado pelo PT, há 12 anos.
Cartazes? Contra o STF e contra a Globo, mas com a pauta real, como se fosse uma ameça sistêmica à ordem, de que os assentamentos diminuíram para um patamar pior do que o de, vejam só, FHC.
A culpa disso tudo que está aí? Ora, da mídia golpista e dos neoliberais que só fazem mentir.
Haja ironia como recheio deste grande pastel da “esquerda progressista”!

    Bonifa

    Comparar os assentamentos do PT com os “assentamentos” do FHC é como comparar pé de urtiga com um pé de milho.

Maria Izabel L Silva

É isso ai moçada do MST. Eu agora só faço manifestações com voces. Não sou sem terra mas voces são o unico movimento social que eu respeito, por que não são canalhas mascarados ou burgueses entediados querendo promover baderna. A TV Globo como sempre, não perde a oportunidade de manipular. Nivelou a marcha do MST aos black bloc, como se fosse tudo a mesma coisa, como se fosse mais um episodio de protestos violentos. NÃO É A MESMA COISA.

    Leo V

    rsrs.

    “Nivelou a marcha do MST ao black bloc”. Ah sim, claro, a Globo só mente em relação ao MST, mas quando fala de “black bloc” ela diz a verdade.

    Eu fico bobo com essa seletividade digna de Ministros do STF. Quando a Globo mente contra quem eu não gosto ela diz a verdade. Quando ela mente contra quem eu gosto ela é má e diz mentira.

Fernando

Olha aí a crítica do MST à Copa do Mundo:

´´Enquanto Dilma não atende os Sem Terra, dá dinheiro de mão beijada para o agronegócio e a Fifa”

Aline

Eu vi a marcha da torre de tv. Tava linda demais e totalmente legítima! Viva o MST! Reforma Agrária Popular!

Francisco

O que Dilma 9e o PT) deveriam se perguntar, pelo menos de vez em quando, é:

E se o MST começasse a fazer marola PRA VALER?

Luís Carlos

STF tremeu. Barbosa sabe que não ficará impune pelas atrocidades cometidas. Será cobrado permanentemente pelo autoritarismo.

FrancoAtirador

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CAMINHADA DO MST EM BRASÍLIA:

15 MIL TRABALHADORES EM MARCHA
ATÉ A PRAÇA DOS TRÊS PODERES

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MST EM CAMPANHA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA

(http://twitcasting.tv/midianinja/movie/38974859)
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POLÍCIA MILITAR FASCISTA PROVOCOU TUMULTO

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MST EM FRENTE AO STF: CONTRA O PODER MONÁRQUICO

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FrancoAtirador

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O Comando da Polícia Militar não é dos Governos Estaduais.

Os Comandantes das PMs estaduais se articulam no CNCG-PM,

com participação de autoridades de diversas instituições.

Na pauta das reuniões: Política, Legislação Penal, Religião…

Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares

(http://www.cncg.org.br/legislacao-e-informacao/atas-de-reunioes.html)
[No link de cada ata, troquem a palavra ‘comandantes’ por cncg]

(http://www.cncg.org.br/fmanager/cncg/upload/atas/ata_2_reuniao_cncg_em_24_jul_2012_-_sao_paulo.pdf)

(http://www.cncg.org.br/fmanager/cncg/upload/atas/ata_1_reuniao_cncg_2012_eleicao.pdf)

(http://www.cncg.org.br/fmanager/cncg/upload/atas/ata_-_26abr2011_-_sao_paulo.pdf)

(http://www.cncg.org.br/fmanager/cncg/upload/atas/ata_2_reuniao_cncg_em_24_jul_2012_-_sao_paulo.pdf) [!!! CGPM-SP !!!]


(http://www.cncg.org.br)
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Marat

Todos já sabemos do modus operandi de nossa imprensa 50 tons de marrom, mas não custa ressaltar: O UOL disse que o protesto era contra a Dilma!

    Lucas Gomes

    a UOL disse que eles tentaram INVADIR o STF.
    Mas a culpa é sempre dos vândalos, como gosta de repetir a midia, já sabemos disso desde que começaram a surgir os black blocs.

    Leo V

    Pois é.

    Seu raciocínio vale para o MST mas não vale para manifestações contra aumento de tarifa do transporte. Estranha essa sua lógica.

    Pense um pouco e verás que a mídia faz isso com todos os movimentos, mas no caso de alguns vc acredita nela.

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