Ivo Pugnaloni: O interesse político em desvalorizar a Petrobras

Tempo de leitura: 2 min

06/02 às 19h56 – Atualizada em 06/02 às 19h57

“Há interesses políticos em desvalorizar a Petrobras”, diz consultor 

do Jornal do Brasil

“Existe um interesse político, de quem já quis privatizar a Petrobras, de diminuir os investimentos na empresa e assim, enfraquecê-la, mas há também uma vontade de quem quer comprar ações mais baratas. Sempre vão ter aqueles que vão acreditar nesse discurso, de que a Petrobras tá indo mal, e vender seus papéis”.

A análise, na contramão de tudo o que vem sendo falado com relação à estatal brasileira do petróleo, é do engenheiro Ivo Pugnaloni, investidor na empresa e consultor da Enercons para o setor de energia.

A empresa fechou o ano de 2012 com lucro de R$ 21,18 bilhões, o menor dos últimos oito anos. Com isto, os investidores, que viram os dividendos serem reduzidos em 3%. Se não bastasse, a própria presidente, Graça Foster, em entrevista admitiu que o ano de 2013 ainda será de dificuldades. Tudo junto fez com que as ações da estatal atingissem, na terça-feira (5) o seu menor patamar desde 2005, fechando o pregão em queda de mais de 8,29%. Nesta quarta-feira (6) a queda continuou: 2,65%.

Processo de desvalorizar a empresa 

Nada disto, porém, assusta Pugnaloni. Para ele, o corte de dividendos servirá para melhorar a capitalização da Petrobrás.

“A empresa tem uma demanda de investimento muito grande para os próximos anos, tanto para o fornecimento de gás, por exemplo, que em momentos de insegurança energética como o que aconteceu agora pode ser fundamental, mas também para o desenvolvimento de energias renováveis, de exploração do pré-sal. A importância da Petrobras para o Brasil é inegável”, lembra o especialista.

Para ele, o desespero dos acionistas é exagerado e desnecessário, pois o processo atual, de corte no lucro dos acionistas para aumentar a capitalização, é natural e importante para a Petrobras. Pugnaloni detecta um movimento para tentar diminuir o valor e a imagem da estatal e assim, lucrar na compra das ações a preços mais baixos.

Importância indiscutível

A importância da Petrobras na economia brasileira, segundo o engenheiro, é fundamental. “A Petrobras é tudo, por isso que, para quem não pensa no Brasil, ela precisa ‘ser destruída’. Não só na questão energética, que a sua presença é indiscutível, mas também na produção de tecnologia, projetos, energia e pesquisa, não tem como discutir”, destaca.

O especialista aproveitou ainda para criticar a Aneel, por atrasar a liberação de obras de infra-estrutura energética, como a construção de novas hidrelétricas. “Se a gente depender deles, não construiremos nada. Mais um motivo para apoiarmos a capitalização da Petrobras”, conclui.

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Comentários

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Julio Silveira

Os trastes que querem demonizar a Petrobras o fazem pelo mero espirito entreguista e esmorecedor de nossa cidadania. São os lambe botas de sempre, que não se satisfizeram com a entrega de patrimonios publicos surgidos pela visão estratégica de alguns brasileiros em seus lampejos de cidadania. Desvirtuar a necessidade estratégica desse instrumento nacional, só clarifica de qual lado sempre estiveram, e não é do povo brasileiro. Prefiro uma Petrobras dando prejuizos ao tesouro onde também existem recursos dos ricos, e financiando a classe média. Subsidiando combustivel, criando tecnologias para esse Brasil tão carente de inteligências (e com isso distribuindo até aos mais pobres o orgulho de que possuimos saber e inspirá-los). Fazendo uma especie de redistribuição de renda e de inteligência contra aqueles que preferem importá-las, não em cabeças mas em resultados, encontrados nos produtos acabados, a custo dos royalties e retirando de nós e reforçando a dominância estrangeira. Prefiro vê-la nossa, sangrando um pouquinho esse rico Brasil de poucos muito ricos e muitos muito pobres, que vê-la sendo sucateada para atender a interesses dos dominadores.
Precisamos nos livrar dos traidores de uma vez por todas, falar mal da Petrobrás é ousar impregnar na burrice um falso discurso de interesse nos seus resultados e no interresse publico quando como se vê é defender uma minoria.

Carlos N Mendes

Uma Petrobras privatizada ou enfraquecida é ótimo para a oposição; o peso financeiro e estratégico da empresa ajudou a turbinar a economia brasileira na era PT. Quem sempre pregou “estado mínimo” deve se morder de ódio dessa situação. Sugiro à nossa presidenta muita prudência e cautela a tratar do assunto Petrobras. Tem raposa demais falando mal das uvas.

silvia macedo

Precisamos de um canal de comunicação forte, de interesse estatal. A Folha já se apoderou da Cultura. A direita sempre soube como lidar com a comunicação. A privataria tucana e seus privateiros até hoje choram pela Petrobrás.

silvia macedo

O artigo de Eliane Catanhede na Folha de hoje enumera os desacertos e fracassos. Ela não perde a chance de fazer análise de uma nota só. Pura propaganda oposicionista. Não dá para levar a sério.

Fabio Passos

Os privatas estão tentando sabotar uma empresa que é bagulho para todo o Brasil.

Os privatas do PiG-psdb que vão vender a mãe na feira!

FrancoAtirador

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Começo seriamente a desconfiar que os empresários da Mídia Bandida

e os políticos Tucanalhas são os próprios Especuladores Apátridas.

Não são intermediários, mas integrantes do grupo de Espoliadores.
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    FrancoAtirador

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    A Petrobras e os porta-vozes da privataria

    Por Renato Rabelo*, no VERMELHO

    Quantas empresas no mundo podem ostentar a cifra de R$ 21 bilhões em lucro líquido?
    A resposta desta questão pode elucidar sobre o que está por trás da tentativa, insólita e desonesta, da mídia e da oposição de desestabilizar não somente a Petrobras e o governo, mas principalmente o nosso país.

    A tática é simples e simplista.
    Observa-se a queda da taxa de lucros de uma grande empresa em relação ao ano anterior.
    O passo seguinte é espalhar uma onda capaz de atingir milhões de pessoas – utilizando grandes meios de comunicação e assim provocar uma corrida pela venda de papéis da empresa e assim beneficiar (financeiramente) a especulação.
    E a especulação sobre uma empresa com grandes expectativas de futuro é um negócio muito rentável, quase risco zero.

    Política e especulação financeira andam lado a lado não somente neste caso.
    O PSDB governou em função dos interesses da especulação financeira a ponto de ter transformado o BNDES numa agência de repasse de dinheiro público ao financiamento de privatizações (e que foi pensado para financiar a privatização e desnacionalização completa da própria Petrobrás).

    Sendo a Petrobras um grande símbolo de competência nacional que ganhou muita força durante o governo Lula, não é de surpreender que os porta-vozes da privataria tentem utilizar esta grandiosa empresa num dos calcanhares de Aquiles do governo.

    E o oportunismo ganhou relevo diante do “problema” gerado aos acionistas privados (a União é dona de 50,26% das ações ordinárias e os acionistas privados contam com 39,6%).

    É muito claro que com a queda de rendimentos da empresa é seguida pela queda de lucros dos acionistas privados e é esse filão que a oposição tenta encampar com o discurso da excessiva interferência do Estado na Petrobrás.

    E essa “interferência” do Estado é explicável ao menos por dois motivos:
    um é óbvio, pois o controle da maioria das ações pertence ao Estado, portanto é mais do que normal que o Estado tenha maior poder de decisão.
    O outro motivo está relacionado com o fato de nenhuma empresa do mundo que opera num setor tão estratégico quanto a energia estar fora do escopo da própria estratégia nacional de seus respectivos Estados Nacionais.

    Portanto existe somente uma explicação para este nível de gritaria: oposição política.
    Todos querem ter uma carta na manga do porte da Petrobras, seja para desestabilizar o governo, seja como moeda de troca com os especuladores e o capital estrangeiro interessados no futuro quase certo de uma empresa deste nível de solidez.
    São porta-vozes e herdeiros da privataria e a Petrobrás deve ser a bola de vez desta gente caso alcancem o governo central.

    Porém, o campo da análise deve ser mais amplo e deve envolver que tipo de Estado e projeto de nação queremos – do ponto de vista estratégico.

    Existe um fato concreto a ser assinalado: uma potência da estatura do Brasil, prestes a se transformar num grande produtor e exportador de petróleo, ainda importa gasolina.
    Trágico e cômico ao mesmo tempo se esse tipo de observação não fosse lastreado pela própria explicação dada pela presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmando que a queda dos lucros teve como causa “o aumento da importação de derivados a preços mais elevados, pela, desvalorização cambial, que impacta tanto nosso resultado financeiro como nossos custos operacionais”.

    Dois problemas objetivos relacionados a falta de planejamento que acomete nosso Estado desde a década de 1990.

    Ao invés de lamentar a desvalorização cambial, dever-se-ia ter uma resposta – buscando meios e maneiras de aproveitar esta situação criada pelo aumento de demanda de gasolina e da própria desvalorização cambial – que induzisse a substituição deste tipo de importação dado o impacto não somente na balança de pagamentos da Petrobras, mas do país como um todo.

    Este mesmo raciocínio vale para a dita “inflação de alimentos” que ocorre num dos gigantes mundiais da produção de cereais.

    O delicado momento político deve servir para sistematização de um discurso político ofensivo contra a oposição.

    Mas a história ensina que momentos-limite são ótimos para se repensar os nossos próprios limites, a história destes limites e a necessidade de recolocação tática e estratégica.

    Certamente, a Petrobrás e o governo Dilma estão sofrendo este ataque justamente num momento de transição na política monetária cuja consequência é a própria recomposição da política macroeconômica do país diante da herança maldita da década de 1990.

    *Renato Rabelo é presidente nacional do PCdoB

    http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=205598&id_secao=2

Morais

Está mais do que claro que a Petrobrás vai bem, só a imprensa apoiada pelos gananciosos é que tentam desestabilizar a nossa grande empresa.

J Souza

Se eu tiver R$ 20.000,00 para investir, e o fizer em poupança, vai render cerca de R$ 1.200,00 em um ano.

Se o mesmo valor for aplicado nas ações da Petrobrás, pode não render nada e o investidor ganhar ZERO, ou até perder. Mas, se as ações estiverem no “fundo do poço” e se valorizarem o que cairam em 2012, o investidor poderá ganhar até R$ 6.600,00 (Mais de 5 vezes a remuneração da poupança…).

Agora, multipliquem isso por 1000 (mil), que é o que os especuladores estão fazendo usando as “notícias” sobre a Petrobrás…

Emanuel Cancella: Aves de rapina sobrevoam a Petrobras « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Ivo Pugnaloni: O interesse político em desvalorizar a Petrobras […]

Roberto Locatelli

Se o Brasil quer que a crise do capitalismo nos afete menos, será preciso reestatizar a Petrobras, a Vale e a telefonia.

    Marcos C. Campos

    Terá que fazer a lei dos medios primeiro, mudar a forma de “comunicação” com a população e superar a dependência dos “pmdbs” da vida. Ou seja, tá meio longe. E outra estes setores dão muito lucro para seus “donos”, irão brigar até o fim dos dias.

    Roberto Locatelli

    Verdade, Marcos.

    Pesquisa realizada há uns bons anos mostrou que o brasileiro é a favor de estado forte e contra as privatizações. Ôpa, então há uma atitude favorável às estatais. Só que os governos Lula e Dilma estão sempre sufocados pelo monopólio tucano da mídia. E, ainda por cima, o PT abdicou de suas raízes no movimento popular. Então, realmente, tá longe… Que inveja da Venezuela, do Equador, da Argentina…

    Nelson

    Concordo contigo, plenamente, Locatelli, e incluo ainda a energia elétrica.

    Infelizmente, as medidas que vêm sendo tomadas pelo governo Dilma, de privatização das rodovias, portos e aeroportos, apontam noutra direção. Mostram que, apesar dos duros ensinamentos que o resultado das políticas neoliberais nos trazem, de que a privatização só favorece aos grandes grupos econômicos, nossos governos, ditos progressistas, seguem se utilizando das mesmas, cedendo à pressão do duo FMI/Banco Mundial.

zé eduardo

Tem gente que se faz de morto prá comer o coveiro e acha que ninguém percebe. Aparentemente, se trata de gente que repete o mantra cotidiano da grande mídia, defensora de interesses prá lá de conhecidos de quem atua no campo político ou no território financeiro (que na verdade são territórios afins e não excludentes), como se estivessem fazendo comentários regidos pelo senso comum e rasteiro.
Não é nada disso, esses comentaristas (embora superficiais) sabem bem o que fazem, e porque o fazem, e em nome de que e quem o fazem.
Se estas criaturas achassem que a maioria das pessoas fosse ler seus comentários politicamente viciados, e que ninguém percebesse o que está por trás (ou bem na frente…) desse viés ‘gerencial’ de suas críticas, seriam seres de uma pureza angelical ou de uma estultice insuperável. Nem uma coisa nem outra.
Eles sabem que a análise do Ivo Pugnaloni está corretíssima. Sabem que mais do que nunca, a questão energética é estratégica no mundo contemporâneo. Grandes interesses econômicos estão ligados à indústria do petróleo (assim como no setor elétrico – e se viu a pauleira recente), e esse embate acontece em todas as arenas políticas (inclusive parlamentares) desaguando nas relações de mercado.
É um setor extremamente lucrativo para os proprietários prá não tentar abocanhar mais e mais o que é do interesse público: embora o controle de capital esteja nas mãos da União, o capital privado compõem grande número de acionistas. Como o potencial petrolífero brasileiro, incluídas aí as jazidas de gás natural, é invejável e objeto de desejo internacional, é evidente a disputa de interesses econômicos privados nacionais e internacionais, representados por indivíduos, grupos e mesmo outras nações.
Aparentemente neutras ao senso comum, as notícias divulgadas e as boatarias disparadas por insinuações e manchetes na grande mídia fazem parte desse jogo orquestrado pelos múltiplos interesses do capital e que é operado sobre a movimentação dos valores das ações envolvidas.
Longe de fracasso ou de dificuldades imprevistas, a persistência de uma Petrobrás autônoma, potente, nacional e pública é sim trunfo e fruto desta administração. A Petrobrás vai bem, obrigado, graças á perspectiva cidadã e nacionalista das políticas públicas dos governos Lula e Dilma. Se não fossem eles, se não fosse o PT e demais partidos aliados, a ‘privataria’ tucana seguiria correndo solta e aí sim, adeus sonho do ‘petróleo é nosso’ (sob a ‘suprema’ complacência de nobres ‘togados’ tupiniquins…).

Gerson Carneiro

“A empresa fechou o ano de 2012 com lucro de R$ 21,18 bilhões, o menor dos últimos oito anos. Com isto, os investidores, que viram os dividendos serem reduzidos em 3%.”

Dont worry. É só uma marolinha.

Os corvos vivem de surfar em marolinha. Deixemo-los surfar.

manoel coelho

Caro Willan.

Seu posicionamento contra o governo PT é latente, porem quem aplicou no fundo de acoes da petrobras como eu a 10 anos esta muito bem obrigado estamos no lucro e vamos lucrar mais.
PS. continue com seu dinheiro no FGTS que lhe deixará rico ou entao aplique na OGX.
Sds.
Coelho

carlos cruz

Se depois de 10 anos for privatizada, é por INCOMPETENCIA de quem está no poder, que só se utiliza para seu proprio proveiro. È um PSDB incompetente e dissimulado.

    MariaC

    Ao contrário do pessoal do PSDB, que é um cupim que só soube roer o que tinha sido contruido pelo povo, o PT tem mostrado mais competencia, aos trancos e barrancos, aprendendo e ouvindo o povo na marra.

    carlos cruz

    Sempre o desastre dos erros petistas são atribuidos aos outros, NUNCA faz uma mea culpa. O que conheço de pessoas que não votarão mais nele… Mas culpa é dos outros! Pergunte aos servidores publicos, das universidades, aos empregados das estatais que restaram, qual o tratamento do governo aos sindicatos e confederações. O Pt cospe sempre pra cima. Se há inveja dos outros partidos as ligações dele com os sindicatos e confederações, o governo petista afasta-se e destrata seus verdadeiros apoiadores. 2014 está logo aí, a eleição a pouco mais de ano e meio, e o governo não deslancha, emperrado, sem comunicação, surdo. Um governo que nega sua origem e demagogicamente só a procura nas eleições.

Vlad

Esses golpes com a bolsa vêm de longa data.
Passam por diversos governos, como a Petroquisa (do príncipe da repressão, que não vou falar o nome pra não morrer mas era tedesco), as BBAS3 dos tucanos-mala e a VARIG da Diuma, ou a Manguinhos do sereno laranja do Danie…ops, Dirceu.
Só não vê a burrichoiada alienada e o ridiculus-fiscus-legis, pastando, as usual.

LEANDRO

Administração petista na petrobrás…a empresa vende petróleo e quando o produto dela sobe no mercado internacional o lucro cai porque tem que bancar a diferença com o caixa…isso deve ser único na história da administração mundial. A empresa torce para o produto dela não subir de preço pois o prejuízo aumenta. Vai entender.

p.s.: a gente não era auto-suficiente, isso não foi comemorado pelo governo?????

    AlvaroTadeu

    Leandro, quanto Lula assumiu em 2003, a PETROBRÁS contava com apenas 32 mil empregados, todos desmotivados, sem achar uma gota de petróleo em anos. Suas plataformas petrolíferas eram compradas na Ásia, onde ninguém pode fiscalizar superfaturamento, enquanto milhares de empregados da construção naval e centenas de engenheiros navais seguiam desempregados. Sua “análise” ideológica, é só isso, é papo de torcedor. Seu time perdeu, foi derrotado porque não soube administrar o país, fracassou, foi e é uma vergonha. Vocês fazem muito ruído com uma suposta corrupção, mas cadê seus planos para o Brasil? O que o Aécio faria se fosse eleito presidente? Qual era mesmo o programa do Serra em 2010? Você não sabe e eu muito menos. O Brasil está dando certo porque agora temos governantes com coragem, que não tiram os sapatos nos aeroportos internacionais nem se ajoelham para beijar a mão (ou bolsa escrotal) dos governantes do Hemisfério Norte.

Willian

O interessante é que quando as ações da Petrobras estava nas alturas e ela era uma das maiores empresas das Américas (com valor superior a gigantes do Petroleo internacional) os batedores de bumbo do petismo mostravam isto como um exemplo da boa adminsitração petista. Parecia que a descoberta do pré-sal tinha surgido de uma ideia de Lula, que um dia acordou invocado e sugeriu que se investigasse se havia petróleo debaixo daquele sal todo.

Agora, que a empresa está em dificuldades (e quem viu a entrevista da presidentA da Petrobras sabe disto claramente) vem colocar a culpa em outros.

É muito fácil governar assim: no sucesso, foi o PT; no fracasso, coloca-se a culpa nos outros.

Há um ditado que diz: O melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada; o segundo melhor, é uma empresa de petróleo mal-administrada. Assim, fiquem tranquilos que quebrar a empresa não vai, pois nem seu uso político seria capaz de fazê-lo.

Mas eu me preocuparia sobre a futura capacidade da empresa de atender as demandas nacionais.

P.S. Para aqueles trabalhadores que apostaram seu FGTS nas ações da empresa, meus sinceros pêsames.

    ZePovinho

    E aqueles que apostaram na Vale?????????????

    sergio m pinto

    Seguindo toda essa onda de notícias sobre a Petrobrás, tomei uma decisão: preciso comprar, urgentemente, mais ações da empresa.

    MariaC

    Vou comprar na baixa e ganhar em breve.

    Sidnei Santos

    Como pode! Você não conseguiu entender o tema. Sugiro-lhe que leia-o novamente algumas vezes, para tentar compreender.
    E sobre os seus “pêsames” para os trabalhadores que compraram as ações, sugiro-lhe que compre algumas ações urgentemente, sob pena de vê-lo chorar daqui a pouco.

    Ricardo Gonçalves

    Quem não tem pressa, vai comprar ações da Petrobrás agora e vai ganhar na revalorização das mesmas. tenho certeza que os “analistas” da grande mídia estão fazendo exatamente isto: comprando ações da Petrobrás na baixa, para venderem na alta.

    MariaC

    Matou. Sempre foi assim.

    Mateus Silva Ferreira

    É empresa de passado e de futuro. É hora de comprar….

    Marcio H Silva

    Bem, meus amigos que apostaram na Petrobrás em 1999, estão rindo a toa, até hoje. Não pude aplicar porque zerei meu FGTS para compra de uma casa 1 ano antes. Se não tivesse comprado a casa, em 2008 poderia ter comprado duas com os lucros das ações da Petrobrás. Em 2001 já tinha algo no FGTS e comprei ações da Vale no quase mesmo processo. Quase, porque a procura foi muita e ratearam. Investi R$ 2.500,00 e hoje estou com R$ 35.000,00 e já foi R4 49.000,00 em 2008. Se eu pudesse ter investido esta mesma grana na Petrobrás, hoje estaria com muito mais…….

    Marcio H Silva

    E esqueci, quando a Petrobrás lançou oferta pública de novas ações, acho que em 2010, investi de novo. Como aprendi com warren Buffet, com pre e esqueça. Esqueci. Daqui a pouco vou colher os dividendos deste investimento. Até porque o PSDB jamais voltará ao poder para entregar a maior e mais estratégica empresa de nosso país nas mão do estrangeiro…..

    Tiago

    Um comentário muito pertinente, o do colega Willian. Me trouxe a mente uma frase que li certa vez em uma tira do Snoopy (não sei se o autor foi o Charles Shultz ou era uma citação):

    “Para quem não sabe o que faz, a culpa é sempre dos outros.”

lulipe

A culpa sempre é de terceiros nunca de quem está administrando a empresa há mais de 10 anos.Os Correios era uma das empresas mais eficientes do país,que tinha, por parte da população, uma credibilidade imensa.Atualmente…..

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,agencias-querem-mudancas-para-evitar-apadrinhamento,969623,0.htm

    Gerson Carneiro

    lulipe,

    Você ainda usa Correios?

    Eu nem me lembro quando foi a última vez que enviei/recebi uma carta. E nem pra/de quem foi. Ah essa mania de usar emelho…

    Marcio H Silva

    Para recorrer de multa, mané………

    LEANDRO

    Então você não compra nada pela net?? Correio não é só para cartas…

    Gerson Carneiro

    Leandro

    Compro, pago e quero receber o mais rápido possível. O que o fornecedor fará para atender o desejo que eu comprei e paguei diz respeito unicamente a ele. E quanto a isso, se o que tenho comprado a mim fora entregue pelos Correios, não tenho do que reclamar.

    Carioca

    Esse Lulipe é velho conhecido, é mais uma dentre as viúvas do BHC, ooops, FHC. Ele faz parte daquele bloco da turma do contra. Aquele bloco que sempre atravessa o samba na avenida, tira zero em harmonia e que só consegue nota 10 no estandarte de ouro dado pela Globo.

    Jotaroberto

    Achei um que le o Estadão, e ainda acredita nele…

    lulipe

    O Gerson só faz compras pela internet na época do Natal, aí a entrega é feita pelo papai-noel, acertei????

    Ricardo JC

    Ja ouviu falar em transportadora?Quase tudo que compro pela internet é entregue por empresas transportadoras…de livros a bicicletas ergometricas!!!

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