Fernando Siqueira: Estamos leiloando um bilhete premiado

Tempo de leitura: 5 min

Petróleo

Leiloar o maior campo já descoberto do mundo é inaceitável

por Fernando Siqueira*, no Le Monde Diplomatique, enviado por terrae

Com as bênçãos do governo e do Poder Legislativo, um crime contra a soberania nacional está em andamento e já tem data marcada.

O Campo de Libra, situado na província brasileira do pré-sal, na Bacia de Santos, que é a maior descoberta de petróleo convencional do século XXI, irá a leilão no dia 21 de outubro, na primeira rodada de licitações da camada do pré-sal.

O pontapé inicial foi dado no dia 3 de setembro, com a publicação do edital. Todo o processo culminará, em novembro, na assinatura dos contratos com os consórcios vencedores, novos donos de um tesouro nacional desapropriado do povo brasileiro.

A pressão das majors (ou Big Oils, ou sete irmãs) sobre o governo brasileiro foi muito forte.

O seminário sobre óleo e gás em fevereiro de 2013 no Riocentro teve como tema central a reabertura dos leilões.

Depois veio o vice-presidente norte-americano Joe Biden pressionar, pessoalmente, a presidente Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Graça Foster.

A escolha de Libra para essa licitação sob o regime de partilha satisfez as exigências.

A área é imensa, e não será necessária a atividade de exploração, pois o campo já foi descoberto.

O ganhador só vai desenvolver o campo, que hoje já se sabe conter muito petróleo.

De acordo com testes de curta duração feitos pela Petrobras, que perfurou o campo, os volumes in placesituam-se entre 28 bilhões e 42 bilhões de barris.

Se considerarmos um fator de recuperação de 35% (média dos campos da Bacia de Campos), os volumes recuperáveis podem variar entre 10 bilhões e 15 bilhões de barris.

Mas geólogos da Petrobras estimam em mais de 15 bilhões.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) fixou em 41,65% a parcela mínima da União no leilão de um campo já perfurado, testado e comprovado que abriga reservas fantásticas.

Os dados que mais assustam, no entanto, estão relacionados às facilidades oferecidas pelo governo para que as empresas estrangeiras se apropriem de uma de nossas maiores e mais estratégicas riquezas.

O governo vem causando um prejuízo crônico à Petrobras, reduzindo drasticamente seu caixa, obrigando-a, de forma ilegal, a comprar combustíveis no exterior e vender mais barato para as distribuidoras, suas concorrentes.

Ao mesmo tempo, retoma o campo que estava com a Petrobras por conta da cessão onerosa e estabelece um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões, que prejudica a Petrobras e impede a participação das demais empresas nacionais.

Enquanto no resto do mundo os países exportadores de petróleo ficam com 80% do óleo-lucro – uma média de 72% do óleo produzido –, o governo brasileiro fixou para o leilão de Libra o pagamento mínimo de 41,65% à União.

Em um campo sem riscos, de óleo de excelente qualidade, não seria razoável menos de 80%.

Estamos leiloando um bilhete premiado.

Nenhum país soberano e independente faz esse tipo de leilão.

“A ideia é atrair as empresas estrangeiras e não espantar investidores”, diz a ANP.

As entidades nacionalistas buscam instrumentos jurídicos para impedir o leilão.

O Congresso Nacional defendeu, até o último minuto, a destinação mínima de 60% desse óleo-lucro para a União, mas foi vencido ao final.

Após reunião dos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, com os líderes do governo na Câmara, a exigência dos 60% caiu “em nome de uma maior segurança jurídica das empresas que disputarão a licitação”.

A votação, em 14 de agosto, foi rápida após o acordo com o Planalto e sepultou de vez a garantia de retorno decente para o país.

Os 41,65% são um valor irrisório para o que representa o manancial do Campo de Libra.

Ora, os leilões já não têm sentido por termos autossuficiência para mais de cinquenta anos, quanto mais nas condições desse campo perfurado, com reservas de 15 bilhões de barris e risco zero.

Se alguém arrematar por menos de 60%, o leilão representará um fabuloso prejuízo.

Pior é que a ANP e o governo enganam a nação quando dizem que a União ficará com, no mínimo, 75% do petróleo.

Ora, o produtor fica com 40% do petróleo para remunerar seu custo de produção (esse custo é cerca de US$ 40 por barril); o contrato prevê que os royalties, de 15%, serão também ressarcidos ao produtor.

Sobram 45% para a partilha.

Se o vencedor oferecer 60%, a União ficará com 60% de 45%, ou seja, 27% do petróleo produzido.

E o consórcio, este sim, ficará com 73% do petróleo. Absurdo!

De volta às privatizações

Em entrevista recente concedida ao jornalista Paulo Henrique Amorim, o ex-presidente da Petrobras do governo Lula, Sérgio Gabrielli, afirmou que leiloar Libra “vai na contramão da lei de partilha”.

Ele destacou outro ponto sensível do edital: o bônus de R$ 15 bilhões pedido pela ANP à empresa vencedora do leilão.

Segundo o ex-presidente, tais procedimentos estão “mais próximos da concessão de FHC do que da partilha”.

Ele se refere à Lei das Concessões (Lei n. 9.478, de 1997), do presidente Fernando Henrique Cardoso, que era destinada a áreas de alto risco exploratório e exigia um bônus alto, uma vez que o concessionário passava a ser o proprietário do petróleo.

Na mesma entrevista, Gabrielli declarou: “Como diminui o risco de exploração, o grande elemento a definir passa a ser como partilhar o lucro futuro. Então, o grande elemento deve ser a participação no lucro-óleo que deverá voltar ao Estado. À medida que você coloca um bônus muito alto, a partilha do lucro no futuro é menor. Ao fixar o bônus alto, você tem uma visão de curto prazo na exploração e no desenvolvimento de um recurso que já tem o grau de confirmação muito alto. […]. Mesmo com a certeza de que lá tem petróleo, você submete todo o ganho potencial futuro do Estado a uma parcela menor – o que é ruim, no novo conceito de partilha. […] Nessa operação de R$ 15 bilhões, o governo vai receber de imediato, mas a consequência disso é que, no lucro do futuro, o governo vai ficar com uma fatia menor”.

Ou seja, o governo cobre o buraco do presente, mas compromete seriamente o futuro.

Na verdade o governo estabeleceu um bônus alto com dois objetivos: 1) dificultar a participação de empresas nacionais, inclusive a Petrobras, estrangulada por ele; e 2) atingir a meta do superávit primário, que precisa de R$ 15 bilhões para se completar.

Conjuntura internacional aterradora

O momento em que o leilão ocorre é outro ponto relevante.

A insegurança energética mundial é imensa.

Estados Unidos, Europa e Ásia, além do cartel internacional, estão cada vez mais dependentes do petróleo das reservas mundiais, escassas, com cerca de 60% no Oriente Médio.

Quando o pré-sal foi descoberto, imediatamente foi reativada a quarta frota norte-americana para “proteger o Brasil”, uma pressão militar óbvia.

Ao mesmo tempo, o cartel internacional das petrolíferas vem agindo pelos bastidores.

No setor, o lobby do cartel está profundamente infiltrado dentro do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e da Organização Nacional dos Industriais do Petróleo (Onip).

Todos eles juntos conseguem dobrar os três poderes do país.

Só as manifestações do povo nas ruas poderão reverter essa submissão.

*Fernando Siqueira – Vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet).


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Comentários

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Bernardino

ESTE BLOG é independente isto está exaustivamente comprovado meui caro DIEGO.O AZENHA é PEDRA Noventa nas suas posicçoes e nao falharia em uma hora dessa.

Guanabara que exercito tu falas? Esses frouxos do Brasi que ficaramlongos vinte anos no poder e sequer fizeram nossa Bomba atomica pra nossa soberania.Eles hoje estao inuteis nos quartéis sem um pingo de patriotismo como dizia Vandré :Morrer pela patria e viver sem RAZAO.
Foi-se o tempo que tinhamos um LOTT um GEISEL,verdadeiros guerreiros e nao esses frouxos que aí estao!!O GEISEL,nacionalista rompeu acordos com o Tio SAM e aqui dentro fez a abertur poliica,demitindo o ministro do exercito sr FROTA e humilhndo-o dentro do palacio do PLANALTO.Eu vivi essa epoca e lembro bem!!Alem de grande presidente da Petrobra que foi e iniciou a prospecçao em aguas profundas.

Quanto aos PETRALHAS sao despreziveis e ajudarei a derrota-los nas proxima eleiçoes em que pese ter votado neles 3 eleiçoes sucessivas.
A HORA é essa : o TROco precisa ser dado porque a bomba vai estourar e a economia esta fazendo aGUA como diz CARLOS LESSA

    Fernando Fidelis Vasconcelos

    Bernardino, estou com você. A partir de hoje tenho uma grande preocupação extra: identificar um bom candidato para as próximas eleições.

    José X.

    Tá cheio de (pré)candidatos: o Serra, o Aécio, a Marina, o Dudu, e acredite se quiser, a Sonsinha e o Feliciano. Pode escolher à vontade.

Ildo Sauer: "Fernando Henrique Cardoso está se sentindo pequeno"; Brasil repete ciclo da borracha, do café… – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Fernando Siqueira: O leilão de um bilhete premiado […]

Urbano

Eu sempre ouvi dizer que burrice(?) tem limites…

lulipe

Como defender o indefensável???A esquerda-caviar tá se refastelando……

Luis Sergio

Vamos começar pelo começo. Sempre que fui como representante da Associação de EMPREGADOS da Embratel, em reuniões na AEPET – Associação do ENGENHEIROS da Petrobrás, nunca sai convencido, principalmente nas greves e movimentos contra a privatização da Telebrás e Embratel e mesmo da Petrobrás, com os discursos deles. Uma associação que ainda mantém na época de hoje “associação de engenheiros”, já começou mal. Pessoalmente nunca me convenceram de que naquele final da década de 90 eles eram mesmo contra a privatização. Fora isso o cara está totalmente mal informado. “A pressão das majors (ou Big Oils, ou sete irmãs) sobre o governo brasileiro foi muito forte.

O seminário sobre óleo e gás em fevereiro de 2013 no Riocentro teve como tema central a reabertura dos leilões.

Depois veio o vice-presidente norte-americano Joe Biden pressionar, pessoalmente, a presidente Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Graça Foster.”
Pressionar para que? Para não participarem, os EEUU correram. Estão acostumados com a moleza de invadir e impor suas regras, ou então apoiar candidatos que lhe dariam aí sim um bilhete premiado, com as concessões. A Shell levou 20%, tiveram que dançar conforme a música. Quer saber de uma coisa não confio nessa maravilhosa defesa do petróleo brasileiro, de uma pessoa que tem no mínimo a obrigação de ter informação geral do por que do Leilão.

Rildo Ferreira

Bilhete premiado e não há concorrência para pegá-lo? Parem de falar bobagens!

Brasil partilha pré-sal com Shell, Total e chinesas – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Fernando Siqueira: Estamos leiloando um bilhete premiado […]

Carlos Lessa: Brasil tem condições de desenvolver Libra sem financiamento externo – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Fernando Siqueira: Estamos leiloando um bilhete premiado […]

Indio Tupi

Aqui do Alto Xingu, os índios postam esclarecimento adicional, de Fernando Brito, sobre a matéria adiantada antes:

“” O genro de FH e o Pires pediram só R$ 250 mil por Libra? E ainda abrem a boca para dar palpite?
21 de outubro de 2013 | 12:23

Um amigo liga e me diz que não pode ser verdade a informação que dei no post anterior de que parte da área onde está o campo de Libra já tinha sido leiloada – e depois devolvida – como diz hoje a Agência Reuters tivesse sido oferecida por apenas R$ 250 mil no Governo Fernando Henrique.

É verdade.

Não posso garantir a informação da Reuters, é claro, mas se é correto que o Bloco Marítimo 4 da Bacia de Santos – e pelos mapas de localização é – tinha parte sobreposta à atual área de Libra, foi, sim.

E aqui está a prova, no edital da ANP, que reproduzo na imagem acima (vide no “Tijolaco”).

A ANP, na ocasião, era chefiada por David Zylbersztajn, genro de Fernando Henrique Cardoso e tinha em sua cúpula o senhor Adriano Pires, hoje o bam-bam-bam das Organizações Globo e do Instituto Milenium para assuntos de petróleo.

Já que a nossa mídia está ouvindo os dois deitarem falação – negativa – sobre o leilão de Libra, porque é que não lhes pergunta sobre a venda, a preço de banana, de parte de sua área?

Em tempo, era tão barato que, mesmo com esse preço, a Agip arrematou a área por R$ 134 milhões, ágio de 53.564%!

Viva a imprensa brasileira!

PS> Por sugestão de leitores e piedade do governador do RS, acrescentei um esclarecedor “FH” ao genro.

Por: Fernando Brito””

PedroAurelioZabaleta

“leiloar bilhete premiado…” como se o dinheiro estivesse disponível para ser sacado, e nem houvesse necessidade de extrair o petróleo.
Parei de ler no título, e só vim contestar esta crítica que se faz suspeita já na “engenhosidade” do título.

Indio Tupi

Aqui do Alto Xingu, os indios postam artigo publicado ontem, 20/10/13, no jornal argentino “Página 12″, a propósito do realinhamento geopolítico que está subjacente ao leilão do pré-sal que se realizará amanhã. Pelo visto, “los hermanos” estão vendo mais longe que os engenheiros. Segue, abaixo, o texto:

“”Página12 Argentina – 20/10/2013

TRES OFERTAS CHINAS PARA EXPLOTAR EL CAMPO PETROLERO DE LIBRA
Brasil se aleja de EE.UU.

Que no haya ninguna petrolera norteamericana en el lance de mañana por el megacampo de Libra indica que la colisión diplomática tuvo una repercusión práctica. La geopolítica petrolera de Brasilia se inclina hacia Beijing.

Por Darío Pignotti

Desde Brasilia

Las ediciones electrónicas de The Wall Street Journal y The Financial Times dedicarán mañana una cobertura agitada, recogiendo repercusiones minuto a minuto sobre la subasta que se realizará en Brasil por el campo petrolero Libra, que ocupa 1500 km2, está dotado de unos 12.000 millones de barriles alojados en aguas ultraprofundas situadas a 183 kilómetros del estado de Río de Janeiro y será capaz de producir, dentro de algunos años, 1,4 millones de barriles por día, volumen equivalente al 70 por ciento de todo lo generado hoy en el país.

Petrobras y tres petroleras chinas (no se descarta la formación de un consorcio chino-brasileño a última hora) figuran entre las once compañías que participarán en la disputa por Libra, en la que estarán ausentes las “grandes hermanas” norteamericanas debido a estrés diplomático surgido entre Brasilia y Washington, luego del destape del espionaje perpetrado por la Agencia de Seguridad Nacional (NSA) contra Petrobras y la presidenta Dilma Rousseff, entre otros blancos sensibles.

Por debajo de las noticias en tiempo real que nos sofocarán el lunes a base de índices bursátiles y brokers con sus opiniones de corto plazo, subyace una historia transcurrida en los últimos años cuyo repaso permitirá comprender lo que está en juego: una reacomodación de fuerzas en la geopolítica del petróleo.

Celso Amorim era canciller, en julio de 2008, cuando recibió una llamada de su colega norteamericana Condoleezza Rice sugiriéndole recibir sin alarma la reactivación de la IV Flota bajo jurisdicción del Comando Sur, anunciada pocos meses después del descubrimiento, en 2007, de grandiosas reservas de hidrocarburos en las cuencas de Campos y Santos, localizadas en el litoral de Río de Janeiro y San Pablo.

Ni el canciller Amorim ni su jefe, el ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tomaron en serio la retórica tranquilizadora de la funcionaria de George W. Bush. Antes bien lo contrario, hubo alarma en el Palacio del Planalto. Lula, Amorim y la entonces ministra Dilma Rousseff, que comenzaba a perfilarse como candidata presidencial, comprendieron que el paso de la US Navy por las costas cariocas sería una ostentación de poderío militar sobre los 50.000 millones de barriles de crudo de buena calidad alojados a más de 5000 metros de profundidad, en una zona geológica conocida como “presal”.

Más allá de los cuestionamientos en foros internacionales, especialmente latinoamericanos, fue poco lo que el Palacio del Planalto pudo hacer de inmediato contra la supremacía militar de Estados Unidos y su decisión de que la IV Flota, brazo armado de las petroleras de bandera norteamericana Exxon y Chevron en el Hemisferio, ponga proa hacia el sur.

Lula y su consejera sobre energía, Dilma, se vieron ante un dilema: o adoptar una salida a la mexicana, como la del actual presidente Enrique Peña Nieto, que mostró su disposición a privatizar Pemex, aunque el término empleado sea “modernización”, o inyectar dinero y mística nacionalista para robustecer a Petrobras como vector de una estrategia destinada a salvaguardar la soberanía energética. Finalmente, el gobierno del Partido de los Trabajadores (PT) optó por la segunda vía y la instrumentó con una batería de medidas de amplio espectro.

Capitalizó Petrobras para revertir el vaciamiento heredado de la gestión del ex presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) y logró aprobar a fines de 2010 una ley petrolera “estatizante e intervencionista”, de acuerdo con la interpretación dada por políticos de extracción neoliberal y el lobby británico-estadounidense, parecer amplificado por las empresas de noticias locales.

Resucitó el proyecto de construir un submarino atómico con Francia, con quien firmó en 2009 un acuerdo militar (que avanzó menos de lo prometido); demandó ante organismos internacionales la extensión de la plataforma marina con el propósito de que nadie dispute la titularidad de las cuencas petroleras y promovió el Consejo de Defensa de Unasur, con el apoyo de Argentina y Venezuela y el ninguneo de Colombia.

Como brazo auxiliar de esa línea de acción gubernamental operó el PT a través de su perseverante aproximación con el Partido Comunista Chino, antesala para establecer lazos de confianza política con la nomenclatura del Estado asiático, con cuyo Banco de Desarrollo finalmente firmaría en 2010 una serie de preacuerdos para la concesión de préstamos por decenas de miles de millones de dólares a Petrobras.

Paralelamente a los movimientos brasileños en salvaguarda de su interés nacional y para hacerse de un lugar entre las potencias petroleras, la agencia estadounidense NSA robaba informaciones estratégicas del Ministerio de Minas y Energía y los diplomáticos destacados en Brasilia enviaban telegramas secretos a Washington tipificando al canciller Amorim como un diplomático “antinorteamericano”.

Tres meses atrás, cuando Dilma Rousseff tomó conocimiento de las primeras noticias sobre las maniobras de la NSA, una fuente del Planalto dijo a Página/12 que la presidenta evitaría “radicalizar” la situación pues confiaba en una conciliación con Estados Unidos, a donde planeaba viajar para una visita oficial el 23 de octubre. Pero la posición de Dilma se hizo irreductible en septiembre al saber que los espías habían violado hasta las comunicaciones de Petrobras.

La decisión de suspender la visita de Estado a Washington, pese a que Barack Obama renovó su invitación personalmente, no debe ser confundida como algo gestual, porque sus consecuencias afectaron decisiones vitales.

Que no haya ninguna petrolera norteamericana en el lance de mañana por el megacampo de Libra y sí tres poderosas empresas chinas, de las cuales dos son estatales, indica que la colisión diplomática tuvo una repercusión práctica.

Que fuentes cercanas al gobierno hayan dejado trascender la posible formación de un consorcio entre Petrobras y alguna empresa china, revela que la geopolítica petrolera de Brasilia se inclina hacia Beijing, que además es su primer socio comercial. Y si lo anterior no bastara para describir el distanciamiento estratégico entre el Planalto y la Casa Blanca, la semana pasada el indigesto (para Washington) ministro Celso Amorim, ahora a cargo de Defensa, inició conversaciones con Rusia para analizar la compra de cazabombarderos Sukoi.

Fue solo un sondeo, pero si esa compra se formaliza será un revés considerable para la corporación industrial-militar norteamericana que imaginaba vender sus cazas Super Hornet a Brasil, durante la visita que Dilma no hará.””

    Luís Carlos

    Isso mesmo. Mîdia argentina divulga o que mídia brasileira esconde.

Avelino

O leilão de Libra, significa mudanças e não entreguismo, privataria, o Brasil está mudando, o mundo está mudando, as correlações de forças está mudando, as geopolíticas estão mudando. Dilma sabe disso.
Estou vendo a globonews, ou esta havendo poucos manisfestantes, ou eles selecionaram esse pequeno grupo.

    G.A Almeida

    hehe, PT é mudança, PSDB é entreguismo.

    haha

    entendido e anotado aqui pra minha lista de argumentos de petista alienado

francisco.latorre

na tv senado.

requião cristóvão e álvaro dias. unidos.

contra o brasil.

amigos para sempre?..

..

Viktor

Dilma candidata x Dilma presidenta

Quando a Dilma era candidata disse que o petróleo do pré-sal é uma riqueza do povo brasileiro, e que entregá-lo às empresas estrangeiras seria grave.

Agora, como presidenta, ela vai fazer exatamente o que condenou 3 anos atrás, ou seja, privatizar o campo de Libra do pré-sal no dia de hoje. Entregar a uma empresa estrangeira.

É de uma perplexidade CONTRADIÇÃO!!! Assista ao vídeo no link a seguir e confira:

http://www.youtube.com/watch?v=XRXTXknkcg0

Dias

“A pressão das majors (ou Big Oils, ou sete irmãs) sobre o governo brasileiro foi muito forte.”
Foi tão forte e tão favorável as “Bigs”, que elas nem mesmo participam do leilão, vejam só! Parei por aí de ler.

Paulo Expedito

O engenheiro começou com o título errado, leiloar bilhete premiado, estranho grandes empresas deixando de pegar este bilhete premiado.
Até uns dias atrás o pig e a oposição alardeava que a Petrobrás estava quebrada, não ví este senhor e outros defendendo a empresa, inclusive uns engenheiros da Petrobrás acompanhavam o que diziam pig e oposições.
Não vou rebater a argumentação, já o fizeram, mas está me parecendo os médicos do CFM e CRM defendo o ato médico e criticando o mais médico.

Jorge

Se o leilão é tão ruim assim para o Brasil, imagina-se que deva ser excelente para as empresas que forem explorar o campo.

Então qual a razão da maioria da multinacionais privadas terem caído fora, ficando quase só estatais, mais interessadas em garantirem reservas para seus países do que lucros astronômicos e imediatos para seus acionistas?

Osvaldo Cruz

Muita calma nessa hora. Os sindicatos adotaram uma postura corporativista com medo de não obter os mesmos ganhos que teriam, em um modelo de exploração de longo prazo mas com recursos nacionais. A oposição mais imprensa corporativa não que dinheiro na mão do governo para realizar projetos sociais, educação, saúde, infra-estrutura, etc. A leitura é simples. A petrobras está com uma estratégia montada há muito tempo, trabalha com a ideia de que os chineses querem só o petróleo para suas reservas e afastou a grandes que queriam controlar o processo de exploração. O Brasil precisa de muito dinheiro, e logo, para ajudar a todos nós a entendermos melhor estas questões de interesse nacional, sem precisar da velha cartilha da folha, globo , etc. Termos uma reserva deste tamanho, que até com muito dinheiro irá demorar muito para dar retorno, e não contarmos com parcerias seria no mínimo inocente.

francisco.latorre

legal. ficou claro. claríssimo.

a corporação dos engenheiros da petrobrás..

não é melhor que a corporação dos médicos. ou advogados.

e os petro-sindicalistas..

aproveitam a ocasião. pra descolar mais dinheiros.

nada de novo.

..

nem falar dos argumentos.

números torturados. ultraje à matemática.

de duas uma. burrice ou caradepau.

..

Therezinha Fini

Texto tendencioso e não esclarecedor. Falar por falar não resolve nada.
Seria muito melhor ter duas posições contrárias numa boa entrevista, com profissionais dignos de confiança.

Filipe

Sindicato corporativista é tão ruim quanto empresário ganancioso.

ATENÇÃO POVO BRASILEIRO: quem defende Petrobrás explorando 100% do petróleo defende aumento maior da gasolina.

A empresa não tem grana para explorar tudo, mesmo que o BNDES tenha cometido bobagens com Eike Batista, o banco só pode emprestar no máximo para cada empresa 10% dos empréstimos (hoje R$ 4,7 bi).

Além do mais a prioridade da Petrobrás tem que ser novas refinarias e não poços de petróleo.

francisco pereira neto

Alguém consegue ter uma fonte de informação que realmente esclareça de vez essa história do leilão?
Pelo que leio, as opiniões são as mais antagônicas possíveis, e eu não consigo fazer a menor ideia de quem está com a razão.
Os interesses são muitos, bem como o radicalismo nas opiniões. Assim fica difícil de se entender.
Nem os blogs “sujos” conseguem um conjunto mínimo de opiniões. É briga de foice no escuro.
Bem, assim sendo, como votei na Dilma e votarei novamente, fico com a posição do governo, porque acredito nas suas boas intenções. E não venham me criticar, porque até agora, ninguém falou coisa com coisa.

    Luís Carlos

    Francisco
    É isso mesmo. A tentativa é confundir a opinião pública e esconder as reais intenções e objetivos das grandes multinacionais privadas e de seus acionistas, bem como, do governo dos EUA. Quando Dilma lutou para reduzir as tarifas de energia elétrica você lembra da repercussão negativa da grande mídia nativa. Defendiam interesses de acionistas privados de empresas de energia comandadas por governos do PSDB. Agora não é diferente, apenas mudam os comparsas econômicos, gringos e de petrolíferas.

Luis

Pessoalmente, penso que o petróleo é um equivoco da Humanidade. Basear a economia e, principalmente, a agricultura do mundo na queima do petróleo é ilógico, irracional e insano. Prefiro a Reforma Agrária, a revisão da Lei de Anistia e a Lei de Meios. Ainda bem que o petróleo é finito.

José X.

Quem é esse sujeito ? Nunca ouvi falar dele, mas agora apareceu (no Le Monde Diplomatique!) para falar contra o governo brasileiro…

Existe muita desinformação sendo espalhada por aí, e o pessoal da extrema-esquerda radical e burra (redundância) está adorando poder xingar a Dilma e o PT…isso é o que mais gostam de fazer. (O pessoal da direita critica porque…porque critica, como sempre, é só isso que sabem fazer).

Por tudo que vi até agora acho que Dilma está tomando uma decisão importante e correta.

Lafaiete de Souza Spínola

Noto haver muitas dúvidas, em todos os blogs considerados de esquerda que visito.

Como convivemos num mundo complexo e de pouca transparência, onde poucos decidem e a maioria é manipulada, é preciso muito cuidado para tomar posições.

A minha posição, sem medo de errar, é dizer que a Petrobrás deve ser prestigiada e fortalecida. Isso significa que deva estar independente de quaisquer interesses corporativistas ou a serviço de interesses eleitoreiros.

Mas, se observarmos mais amplamente, pergunto: Qual agência reguladora tem atuado em benefício público?

Veja se você tem apreço por alguma dessas: ANATEL, ANS, ANP, ANVISA, ANEEL, ANA, ANCINE, ANTAQ, ANCINE, ANAL.

É por isso que publico: PRECISAMOS DE UM PARTIDO DIFERENTE.

Partido, onde o povo seja ator e não manada manipulada!

Partido prevendo mandato único, em todos os níveis!

Partido com programa definido, pleiteando, sem pestanejar, pelo menos 15% do PIB para a educação básica, que proponha a federalização da educação.

Origem dos recursos: Criação de uma CPMF exclusiva para a educação básica pública, auditoria da dívida pública, inclusão do bolsa família e pagamento de 5% do salário/entradas por cada filho matriculado etc.

Usar cerca de 40% das reservas para a construção de grandes centro escolares e preparação dos professores, numa grande mobilização nacional.

Publico, também: UM PROJETO PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL.

Ficar só discutindo nossas mazelas, apenas esclarece, mas não muda. Precisamos de algo concreto, de projeto para o Brasil.

Fundar esse partido é um projeto. Mas é preciso renúncia e desejo de transformar, pacificamente, sem black blocs, esse nosso Brasil.

O problema é que muitos desejam mais uma revolução pessoal, elegendo-se vereador, deputado ou usufruindo de algum benefício ao lado dos grupos, chamados partidos que aí estão.

Agora mesmo, está em tramitação no congresso uma lei que possibilita a criação de, aproximadamente, 200 municípios.

A maioria, com menos de 10000 habitantes, para somar-se aos cerca de 2600, já existentes! Será uma grande festa, aumentando os currais eleitorais. A maioria não tem arrecadação própria, os prefeitos e vereadores vivem mamando nas tetas do FPM, pois 65% dos gastos são provenientes desse Fundo de Participação dos municípios.

Como fica a educação do nosso povo, assim?

É por isso que lutam por mais verbas! Não é pela educação e sim pelo aumento dos salários, seus e dos indicados para a máquina municipal!

O partido que proponho deve ser criado pelo povo! Deputados estaduais e vereadores devem, apenas, fiscalizar o executivo.
Deputados estaduais e vereadores serão pessoas comuns, não irão legislar. O número de mandatos pode ser multiplicado para facilitar o rodízio e evitar a formação de lobby.

Devemos acabar com as leis estaduais e municipais. Lei única para todo país. O judiciário será único, também. Será muito mais fácil a fiscalização, padronizada pelo CGU como pelo CNJ.

Como está, só beneficia a maracutaia!

Guanabara

21/10/2013 12:11:50 – Atualizada às 21/10/2013 12:15:55
Leilão: Manifestantes viram carro de reportagem para tentar furar bloqueio
Mais cedo, agentes da Força Nacional lançaram bombas de gás lacrimogênio e avançaram em direção aos sindicalistas
Constança Rezende e O Dia

Rio – Vários manifestantes viraram um carro de reportagem da TV Record, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, na manhã desta segunda-feira. Segundo a assessoria do Comando Militar do Leste, o ato foi uma tentativa de furar o bloqueio formado pela Força Nacional de Segurança no entorno do Hotel Windsor, onde será realizado o leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal brasileiro.

Um princípio de incêndio foi formado após manifestantes, muitos mascarados, terem colocado fogo em uma lixeira na avenida. Os bombeiros conseguiram controlar o fogo em frente ao Largo da Praça.

Mais cedo, agentes da Força Nacional lançaram bombas de gás lacrimogênio e avançaram em direção aos manifestantes, provocando correria entre as cerca de 300 pessoas que estão no protesto. Pelo menos sete pessoas ficaram feridas, e, de acordo com o sindicato dos petroleiros, dois são da categoria.

Banhistas que estavam na praia ficaram em pânico e correram assustados com crianças e cadeiras nas mãos. A confusão teria começado após a grade de contenção ser derrubada. Alguns manifestantes estavam pendurados nelas antes do tumulto, mas negam que as tenham derrubado.

A área do hotel está isolada na manhã desta segunda-feira para impedir a entrada de manifestantes contra a realização do leilão do Campo de Libra, o maior certame de petróleo da História do País, com reservas entre 8 e 12 bilhões de barris. A operação está marcada para as 14h.

Black blocs, petroleiros em greve e movimentos sociais que apoiam a paralisação prometem protestar na região. O grupo que está no local grita palavras de ordem contra o leilão e está com faixas e cartazes. Um carro de som também é utilizado pelo grupo, formado por integrantes da CUT, representantes de um movimento sem-teto e de partidos políticos.

Uma barreira de oficiais faz a segurança na frente do hotel. Ao todo, 1.100 homens reforçam a segurança na região, entre militares – do Exército e da Marinha – , policiais federais e estaduais, guardas municipais e funcionários públicos.

Cerca de 200 manifestantes também protestam na manhã desta segunda-feira na Avenida Chile, no Centro, em frente à sede da Petrobras.

http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2013-10-21/leilao-manifestantes-viram-carro-de-reportagem-para-tentar-furar-bloqueio.html

Marcos Bicalho

Engenheiro da Petrobrás fazendo campanha?? Quem se lembra destes caras fazendo campanha contra as ações da Petrobras via FGTS? Eles afirmavam que os investidores teriam prejuízos, etc. Diante da verdade, retiraram os textos de seus sites e nunca mais falaram no assunto. Nem quando são questionados respondem. O que motivou estes servidores a fazer isto no passado? Por que se esconderam? O que motiva realmente este pessoal hoje? Qual a verdade nestas contas mirabolantes?

Diego

Azenha, te aplaudo muito. Você é talvez o único dos ditos “blogueiros progressistas” que não se tornaram deprimentemente num mero péla-saco do governo, como são PHA, Fernando Britto, Stanley Burburinho entre outros…. Parabéns, de verdade por não trair a esquerda, porque os citados, defendem Dilma a todo custo, seja na tortura (disse T-O-R-T-U-R-A) e assassinato de manifestantes e moradores de favelas, seja na PRIVATARIA do nosso Petróleo.

FORA PT!

PODER AO POVO!

    jaime

    Diego, faço eco às suas palavras e reforço o apoio ao Viomundo. Parabéns, Azenha.
    Aproveito para adiantar que farei uma concessão – atenção! não é privatização! – com o meu voto e ele estará indisponível por pelo menos 4 anos.

    Saulo

    Os reis da privataria sabemos quem são !!! Estão todos na oposição hoje !!!!

    Lafaiete de Souza Spínola

    Diego,

    A independência tem seu custo!

    É por isso que precisamos cooperar com o VIOMUNDO, cada um como puder!

    Filipe

    Falou o PSOL Black Block que está ajudando a deslegitimar as manifestações.

    Obama deve financiar os BBs, ele adoraria que o leilão fosse adiado, as companhias americanas capitalizadas pelos leilões no México viriam disputar no Brasil com muito mais força.

    francisco.latorre

    pois é.

    ..

    Rildo Ferreira

    Hmmmmm… Sei não!…

    Fátima

    Você está dizendo que a Dilma é culpada por tortura e assassinatos em favela?!?!? Deixe de manipular e misturar alhos com bugalhos. Isto é má fé!

gerson

Achei o texto critico muito ruim, sem elementos que possam auxiliar na formulação da defesa da tese das idéias ali defendidas a não ser simples ataques como quando diz das pressões realizadas para o leilão do campo que Depois veio o vice-presidente norte-americano Joe Biden pressionar, pessoalmente, a presidente Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Graça Foster, ora creio que até um militante radical faria melhor, pois achar que a presidenta Dilma se submete a pressão norte americana, ainda mais do vice-presidente é meio infantil, ou provavelmente o autor esqueceu-se do episódio referente as espionagens realizadas e contestadas firmemente pela presidenta na assembléia da ONU…no resto é só blábláblá…

Euler

Tá difícil entender a realidade do leilão de Libra. Cada um, cada “especialista” que aparece, de parte a parte, fala uma coisa. Falam que as multinacionais do petróleo pressionaram os poderes constituídos do Brasil. Mas, pelo que se anunciou, as grandes empresas privadas dos EUA e Inglaterra nem participarão do leilão. Então fizeram pressão para favorecer a China? Estranha esta lógica.

Além disso, nas contas feitas sobre a parte que caberá à União – e ao governo – os números também não batem. Afinal, o Brasil terá direito a somente 42% do resultado da exploração? Pergunto: os percentuais de royalties e outros impostos já estão embutidos nesse percentual de 42%? E a parte da Petrobras, também está embutida nesses 42%? Se não estão, significa que o percentual total que ficará para a União, a Petrobras e o governo será bem superior aos tais 42%. Se eu estiver errado, corrijam-me, por favor.

E, finalmente, o governo brasileiro e a Petrobras têm recursos próprios para realizar a exploração do pré-sal? Se não têm, não há o que falar sobre a necessidade de uma parceria com empresas estatais e privadas. E se a parceria for com a China, e não com empresas norte-americanas, será um tanto melhor, até para proteger as tais “riquezas nacionais” do permanente risco de ocupação e apropriação pelo império norte-americano e seus aliados europeus.

Se querem questionar de fato, questionem o destino que será dado aos recursos do pré-sal que ficará com o Brasil – seja 42%, 60% ou 74%. Se estes recursos forem os mesmos dados pelo atual sistema das chamadas “riquezas nacionais” – petróleo, minérios em geral, etc – então de nada adiantará se o Brasil ficar até com 100% dos recursos do pré-sal. Pois, estes recursos, ditos “nacionais”, segundo os patrioteiros de plantão, só têm servido mesmo para enriquecer uma elite privilegiada, deixando a maioria do povo brasileiro com as migalhas.

Nunca é demais lembrar que o PIB brasileiro, anual, atual, está na ordem de R$ 4 trilhões. Isto sem os recursos do pré-sal. Pergunto: para onde vão estes recursos? Seguramente não estão sendo usados na Educação pública, na moradia pública, na saúde pública, que ficam com percentuais reduzidos em face daquilo que é abocanhado pelas elites dominantes.

O pré-sal merecia, de fato, uma maior discussão com a sociedade, especialmente com os mais pobres, mas muito do que se tem dito às vésperas do leilão está, de parte a parte, carregado de ideologia e de pouco esclarecimento.

1 one

Dilma dando um tiro no pé!

    Saulo

    Torce !!! Torce bastante… muito… muito mesmo, pra tudo dar errado, seu Tucanodemo !!!!

Flavio Lima

Temos que saber mais sobre o Fernando Siqueira.
Dilma não é nem burra nem entreguista. Sabe bem o que faz. Sera que o cara não viu que as americanas e inglesas caíram fora do leilão? Ou o artigo é anterior a esse fato? Mero detalhe?

    gerson

    concordo com você…

Jayme Vasconcellos Soares

É lamentável que o governo do PT/Dilma, que se dizia popular, representante dos interesses do povo brasileiro, da maioria dos trabalhadores deste nosso País, esteja utilizando de expedientes dos Atos Institucionais, adotados pelos governos de exceção, no golpe militar de 64, até a década de 80, para reprimir e silenciar violentamente o povo brasileiro, através o uso das forças armadas. O governo Dilma e os seus defensores, partidários do neoliberalismo e do entreguismo de nossas riquezas petrolíferas, terão uma resposta de execração contundente nas eleições de 2014.

    Saulo

    KKKKK !!!! Partidários do neoliberalismo, do entreguismo ??? Isso tudo está no DNA da oposição !!!!

Ricardo Jimenez

Quem quer destruir a Petrobrás há tempos são os defensores da sua privatização, são aqueles que acusam o governo de prejudicar os “acionistas” quando faz a Petrobrás intervir no preço da gasolina. Certamente o leilão de Libra não é o melhor dos mundos, mas deixar o óleo no fundo do mar para garantir a “soberania nacional” é uma piada. A produção de óleo tem que ser a mais rápida possível, tanto para gerar recursos para educação e saúde, quanto para fomentar a indústria e a tecnologia nacional. A exploração do campo de Libra será um grande avanço tecnológico que colocará a Petrobrás num patamar exploratório nunca imaginado. Como pode as gigantes americanas e inglesas estarem por detrás do leilão se elas tiraram o corpo fora? Será que as estatais chinesas agem como testa de ferro delas? Será?

edir

Eu acredito e confio em Dilma, ela näo ia se queimar dessa forma. Acho que tem muito blá blá blá de gente que näo entende do assunto. Um mal intencionado levanta um texto sem contexto e os outros väo atrás.
Gostaria que o Azenha ou Nassif ou PHA solicitasse uma entrevista com a Maria da Graca ou mesmo Dilma para esclarecer.
Digo uma coisa, o ser humano é mesmo muito difícil de compreender. Cada um tem sua opiniäo, cada um tem um pensamento, cada tem uma forma de entender e assim é impossível de governar o Brasil, säo 199 milhöes de opiniöes diferente. Haja paciencia !!!

Tales-Cunha

Os “especialistas” em Petróleo agem como capachos do PiG, não informam minimamente e nem honestamente a sociedade. Fazem acreditar que a Petrobras deveria usar todo seu caixa e bens para sozinha investir no Pré-Sal. Como se fosse garantido que todo o petróleo estimado está lá a disposição, sem riscos e de fácil acesso aos seus 5 mil a 7 mil metros de profundidade. E que investimetnos de terceiros seria mera privatização do tipo usado por FHC. Não esclarecem, os “especialistas” por que torcem tanto pelos EUA contra a “terrível” China.

    carmina Rodrigues

    tb acho.Se a Dilma não merecer confiança, ninguém mais merece.

mario lucio de oliveira

Não tenho a visão da maioria que discute como se entendidos fossem de forma técnico/politico/economico/financeira, pois, só o fato de estar tirando de forma velada que mais uma vez nos submetamos aos americanos através da Chevron, dos ingleses através da Shell, e da Repsol da Espanha. Este leilão beneficiará com certeza a própria Petrobras e a China, livrando-nos das corporations americano/inblesa/espanhola que nos submetem a sacrificios sem gerar vantagem alguma para a sociedade e para o país, e, mais usando todo o patrimônio público para corromper, destruir e praticar crimes contra a natureza como o último vazamento monstro propiciado pela Chevron, que de forma irresponsável maculou todo o nosso meio ambiente, sem nada pagar por isso. Existe uma bem orquestrada ação politica para impedir que impeçamos essas quadrilhas do mundo do petróleo de nos tomar na mão grande o pré-sal, nosso petróleo.
mario oliveira

    yansen

    Certíssimo Sr.Mário Lúcio, é só ver o caso do santander, espanhol, bco de m….

    Mário SF Alves

    Olho vivo, prezado yansen. E tem uma outra espanhola esperta nessa estória toda. Seu nome – ironia – é Vivo. Essa, com certeza, age como se estivéssemos em plena América Pré-colombiana. Mas… quem, como e quando foi mesmo que entregaram a telefonia pra ela?

Mardones

A ex-torturada colocou o exército na rua para garantir o retorno aos investidores. Mesmo que a Petrobrás vença o leilão, o que é provável, o que se assiste um golpe do governo assediado pelas companhias mundiais.

Viva o Brasil!!!!

    1 one

    E sobram uns empreguinhos terceirizados pro povão. E a elite estrangeira estará bem protegida nos seus empregos, tudo bem combinado entre governos.E acham que Mabel só representa a si mesmo……

    Povo só se presta a votar.Por que não defenestramos a máfia do Congresso?
    Os 180 deputados de banqueiros e outros tantos de multis? Por que são máfias, uai?!

Julio Silveira

Estou cada vez mais propenso a acreditar que isso atende a algum acordo, desses que a cidadania não tem conhecimento.
Só assim para explicar algo que todos que conhecem da situação reconhecem estar havendo uma excepcionalidade nessa entrega. Agora, outra coisa que me deixa impressionado é que mesmo as criticas vindas do mesmo lado ideológico, inclusive por que já esteve dentro do sistema, são imediatamente refutadas como se apenas interesses mesquinhos estivessem por trás disso, as únicas vozes exaltadas são as do amem. A ditadura, que não precisa ser pela força, começa na perda da humildade e na incapacidade de ouvir opiniões divergentes. Infelizmente sempre que isso acontece o Brasil perde, e esse será mais um caso dentre vários deste país da incompetência premiada.

Guanabara

O que me deixa mais revoltado é a nossa impotência diante disso tudo. Se algém disser que “a nossa arma é o voto”, eu direi que essa arma já foi usada, e que o tiro saiu pela culatra. Um dos motivos de FHC e Serra não terem mais obtidos vitórias nas “urnas” foi a privataria tucana. Deu-se um voto de confiança à Dilma, como sucessora de Lula, quando ela própria jurou não privatizar o pré-sal. E agora, José?

Como foi dito, os “lobbies” internacionais (compra de voto feita por rico é lobby) “pressionaram muito” (seja lá o que for isso…) e taí: leilão (?) garantido às custas do povo brasileiro.

Então, o que nós, povo, podemos fazer? Ir às ruas? O patriótico exército brasileiro foi convocado, mais uma vez, para garantir a doação do bilhete premiado. O povão vai às ruas munido de palavras e enfrenta, literalmente, um exército, que dispara bombas de gás e balas de borracha, vindas de quem é pago para defende-lo, e não para ataca-lo.

Já que é para perder, seria mais honroso que se lutasse até o fim. Pra que invadir o Brazil se ele entrega tudo de graça?

    mario lucio de oliveira

    Como é ruim se informar pela midia que brinca de informar desinformando.
    Amigo toda estratégia é para impedir de um modo sutil que os americanos, os espanhóis e os ingleses venham mais uma vez nos prejudicar com a falsa idéia de que nos ajudam porque somos mais atrasados tecnologicamente para explorar o pré-sal. Quem será o novo parceiro de modo mais honrado e sem exploração cretina será a China…Sejam bem vindos…..Procure se informar melhor fora da mídia comprometida com interesses inconfessáveis.
    grato
    mario

    lulipe

    Você também acredita em papai-noel, caro Mario???

    Guanabara

    Meu caro,

    Sinto discordar de sua afirmação. A Petrobras é líder em tecnologia de exploração em águas profundas.

    Trocar um império pelo outro, a troco de quê?

    Abs.

    Luís Carlos

    Guanabara

    Não se trata de “trocar um império pelo outro”. O Brasil escolhe seu parceiro, pois sim, é necessa´rio fazer parceria nesse “jogo” do petróleo, por questões econômicas e mesmo bélicas. As grandes exploradoras e saqueadoras de energia em todos mundo, estão fora, insatisfeitas com as condições apresentadas. Isso, por is só, já me diz muito. Foi ruim para elas, certamente porque interesses nacionais estão sendo preservados. Mais do que isso. O cenário econômico mundial mudará a aprtir do pré-sal. Haverá um forte inflexão, girando o eixo econômico para o oriente, somado ao calote (default) dos Estados Unidos que apenas foi empurrado para frente, tendo a economia mundial, como a conhecemos atualmente, novo prazo de validade.
    As espionagens contra Dilma e Petrobrás não foram ao acaso, e os EUA necessita de novas fontes de energia, a qualquer preço, inclusive das armas. A parceria com a China, além de dar novo contorno ao cenário econômico mundial, fazendo o Brasil um dos jogadores centrais, também estabelece parceria entre os dois países na defesa do pré-sal, e diminue a vulnerabilidade brasileiro frente a ameaça bélica dos saqueadores estadunidenses. O default virá e me parece, salvo melhor juízo, que Dilma procura resguardar o país desse grande desastre econômico.
    Veremos mais adiante.

    michel

    caro Guanabara,

    concordo contigo, a petrobras é lider neste tipo de tecnologia.

    infelizmente nao tem caixa para arcar sozinha com o investimento necessário para tal projeto. então pergunto: deixemos o petróleo lá no fundo do mar até que se apresente uma fonte alternativa de energia e o preço despenque?

    tiago carneiro

    apoiado! todos os pseudo blogueiros progressistas viraram menino de recado do governo. tijolaco e pha sao dois bufoes

    dilma eh o que eu semlre disse ser: Fhc de saias.

G.A Almeida

Será que falta dinheiro e tudo?

http://www.opequenoinvestidor.com.br/2013/10/petrobras-empresa-dividas-mundo/

Por isto vai de graça?

G.A Almeida

Privataria Petista!

yansen

Corrijam-me se eu estiver errado:Como manda o novo marco regulatório, a estatal brasileira deverá ter pelo menos 30% de participação em todos os blocos do pré-sal, onde será obrigatoriamente a operadora. Mais os 41,65% da parcela mínima da união, isto posto, a conta dá? 71,65%, ou arredondados para cima, por lógica de aproximação, são 72%, participação rentável ou não? Por favor me contradigam, ou assinem embaixo! Vejam, estou pedindo esclarecimentos num assunto que não domino, então…

    Joao de Barros G. Filho

    Boa pergunta,……, eu acho que voce esta certo, mas a impressa adora só contar meias verdades.

    francisco.latorre

    aritmética. simples.

    ..

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