Delegado responde à Veja e acusa revista de má fé

Tempo de leitura: 3 min

A foto acima circulou no Facebook “dedando” o delegado

Delegado acusado pela Veja responde: Eu conheço a Sininho. E pede à revista para pesquisar a Privataria Tucana

Bom demais ver alguém enfrentando a Veja e toda a mídia brasileira. #ChupaVeja

por Orlando Zaccone D’Elia Filho, no Maria da Penha Neles, compartilhado por Fernando Andrade e Antonio Mello no Facebook

EU CONHEÇO A SININHO!

Sim. Eu conheço Elisa Quadros, a Sininho. Confirmei isso desde o primeiro contato feito pela Revista Veja sobre a minha doação para o evento “Mais amor menos capital”. Então quem é o Pinóquio nesta história?

1) O fato de ter sido comprovado em menos de 24 horas que a reportagem da Veja, ao tentar me vincular a um suposto financiamento da violência dos protestos, foi construída na má fé, uma vez que na planilha editada pela revista foram omitidos os gastos do evento, que incluía a compra de rabanadas, pão, papel, bem com o aluguel de cadeiras e pagamento de transporte, demonstra por si só quem está desde o início com dolo (a palavra agora está na moda) de mentir.

2) A nova tentativa de me vincular às violências ocorridas nas manifestações tem agora toques inquisitórios. O delegado de polícia que conhece a “fadinha do mal”! Nunca neguei conhecer a Sininho, pelo simples fato de não existir nenhum impedimento jurídico, moral ou ético para isso. Conheci Elisa Quadros, assim como outros ativistas do movimento Ocupa Câmara, muitos que assim como ela foram presos e tiveram as respectivas prisões revogadas pela Justiça.

3) Elisa Quadros, pelo que eu e a Revista Veja sabemos, não é foragida da Justiça e nem tem nenhum mandado de prisão pendente. Ah, sim! Esqueci! Ela é apontada como sendo líder dos Black Blocs. Por quem? Pela própria Revista Veja.

4) Outro aspecto da pretensa ofensa a mim dirigida pela Veja é ter estado na cerimônia de premiação organizada pela jornalista e humorista Rafucko que retrata de forma divertida o cenário das manifestações. A confusão entre a abordagem humorística e a realidade feita pela Veja muito se assemelha a perseguição e as ameaças sofridas pelo ator Fábio Porchat em razão do vídeo do Grupo Porta dos Fundos intitulado “Dura”. A Veja e alguns policias militares parecem compartilhar da mesma falta de humor.

5) O que está em jogo não é o fato de eu ter conhecido a Sininho dois meses antes do evento para o qual fui por ela convidado e tão menos eu ter participado da premiação teatral realizada pelo meu amigo Rafucko. O que a Veja não tolera é um policial que despreza o Estado Policial! O que a Veja não tolera é um delegado de polícia que ao invés de aparecer em fotografias com empresários e políticos se dispõe a encontrar ativistas e pessoas que podem lhe oferecer muito mais do que todas as articulações empresariais, políticas e financeiras de uma revista comercial, através da sublime experiência da LIBERDADE.

6) Por fim, quero consignar o imenso orgulho que sinto em poder ser fotografado e de participar de eventos ao lado de pessoas que pensam o país para além do capital financeiro. Sendo assim, por esta publicação de hoje não pretendo nenhum ressarcimento por danos morais. Estou com a moral elevada!

7) Não esqueçam de pesquisar sobre a Privataria Tucana

em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:A_Privataria_Tucana.jpg

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Comentários

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Francisco José

Não confio em mais ninguém. Tudo cheira a fezes. Todo o movimento reivindicatório da sociedade foi desmobilizado por estes Black Bostas e quem tem interesse nisso ? Respondam ? Claro que é o PT e seus comparsas. Fico triste em ver um delegado que deveria estar ao lado da sociedade, compactuando com tudo isso. Esta Sininho é uma revolucionária de etiqueta que guia um monte de cegos para o desfiladeiro. A mim não, estou de olho.

Gilson

Veja não vale nada.

Urbano

Só pros panacas: veja enquanto é tempo…

Aline C. Pavia

#ChupaVeja. Irretocável. O item (7) é a cerejinha do bolo mais saborosa que já vi.

angelo

Um artigo na Falha, locadora de automóveis para sequestros, torturas e assassinatos, foi ainda mais engraçado: basicamente reclama da doação, informa comprovação grana foi pra alimentos, aí, depois de dar voltas em torno do nada, diz alguns ativistas reclamaram de políticos terem contribuído para a ceia.

angelo

Autor de “Traficantes, acionistas do nada”, membro da LEAP Brasil (Agentes da lei contra a proibição das drogas).

Julio Silveira

A veja é Lixo? ou será a revista uma coitada e lixo que a produz?

Mauro Assis

Aos fatos:

Itens 1,2 e 3: segundo a Veja, o delegado disse que não conhecia a Sininho. Ele só desmentiu após as fotos deles juntos serem publicadas. Huuummmmm… se a Veja mentia, porque ele não desmentiu antes?

Item 4: na “cerimônia” estavam expostos manequins roubados da Toulon em um saque promovido pelos blac blocks (ou outros vândalos, não importa), e esses (os manequins) era identificados como tal. Ou seja, a “cerimônia de premiação” não era algo tão inocente assim. Se o dotô esteve lá não percebeu, sacumé, há delegados e delegados…

Item 5,6) Eu não sei o que a Veja acha, só sei que o delegado se acha.

Item 7) Todo texto de Pinnochio de esquerda termina na privataria tucana…

    Dan

    Ô Mauro,

    Leia novamente a resposta do delegado.

    Mauro Assis

    Li.

    Jorge Maravilha

    Mauro Assis, coma umas rabanadas.

    Mauro Assis

    Obrigado, não gosto.

Marat

O Reinaldo Azevedo, caso caia de quatro num carpete verde, é capaz de tentar comer achando que é grama… Creio que ele (que talvez tenha o QI mais alto daquela “revista”) não deva ter compreendido a resposta, especialmente o item 7.

Fabio Passos

O delegado deu uma aula. Os trogloditas da veja perderam o chão.
As mentiras e difamações da veja só enganam os mais limitados.

Luís Carlos

Ponto para o delegado.

Lando Carlos

nunca pensei que iria apoiar um policial´dr delegado se todos fossem iguais a você,o brasil estaria bem melhor,ocê tem para mim o bem maior que um ser humano pode ter que e solidariedade,um abraço.

Valdeci Elias

Uma pena esse pessoal ser usado pra ter segundo turno, e derrubar a Dilma.

João Vargas

Perfeita a resposta do delegado.Sem retoques.

Fernando

Créu! O delegado poderia abrir inquérito contra a Veja?

    Adair A. Barros

    Fernando, abrir ação na justiça contra a Veja por quê? Para a nossa “Justiça” inverter o processo e (como no caso do Daniel Dantas), a revista processar o delegado? Ora, como delegado, ele já está careca de conhecer nossa “justiça” (em minúsculo mesmo).

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