Brito: Moro sempre prende às sextas-feiras. Fechamento de Veja ou a maior dificuldade para impetrar habeas-corpus?

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A “coleção de bonequinhos” do Doutor Moro. Personagens novos, sempre às sexta-feiras

19 de junho de 2015 | 10:09 Autor: Fernando Brito

Fernando Brito, no Tijolaço 

Não tenho nenhuma razão para defender a Odebrecht e acho que pouquíssimos – ou nenhum – empreiteiro entraria no reino dos Céus.

Mas o que está acontecendo é uma insanidade.

Prisão “temporária” a esta altura do campeonato, não pode alegar risco de destruição de provas ou fuga para o exterior, porque estes camaradas têm tempo e recursos de sobra para terem feito isso nos sete meses desde que Moro mandou prender a primeira leva de dirigentes das empresas e nenhum deles mais poderia achar que não estivesse sujeito à mesma ação.

Aliás, há uma singular coincidência na prisão de  empreiteiros às sextas feitas: foi assim com aquele lote inicial (sexta, 14 de novembro), foi com o presidente da Galvão Engenharia, Dario de Queiroz Galvão, preso na sexta, 27 de março) e agora com Marcelo Odebrecht, nesta sexta.

Certamente isso não tem qualquer relação com ser o dia do fechamento da edição da Veja ou com o fato de criar mais dificuldades à impetração de habeas-corpus.

Muito menos seria possível imaginar que isso tivesse relação com as declarações de Odebrecht, num evento promovido pelo jornal Valor(Folha +Globo), dizendo que estava sendo colocado no fogo cruzado de interesses políticos.

Tudo isso pode, afinal, entrar na conta da “teoria da conspiração”, tanto quando pode entrar a ideia de que Moro esteja, com a prisão, “retaliando” a decisão do STF de soltar os seus primeiros “bonequinhos” depois de seis meses de um tipo de prisão que, em regra, está limitado a cinco dias.

A menos que estejamos diante de “medida medievalesca que cobriria de vergonha qualquer sociedade civilizada”, como escreveu, em seu voto, o austero Ministro Teori Zavascki.

O fato concreto é que os dados objetivos para a decretação de prisão preventiva ou  temporária – destruição de provas, falta de residência física, risco de fuga ao exterior, continuidade delitiva (será que a Odebrecht estaria dando algum para o Youssef em cana ou para o Paulo Roberto Costa, em casa?) – parecem, simplesmente, impossíveis de existir.

O que existe, porém, é a paralisia de tudo o que as maiores empresas de obras e de petróleo brasileiras possam estar fazendo com o Governo brasileiro ou com a Petrobras.

Ponha-se no lugar de diretor de uma delas ou de gestor público. Você iria negociar qualquer coisa, por mais legítima que fosse? Um pagamento, um desconto, um acréscimo por extensão ou modificação em detalhes de um contrato?

Claro que não, não é?

Todos eles se sentem numa prateleira, à disposição do Dr. Moro para, numa sexta-feira qualquer, irem para o xilindró.

E, então, figure-se no lugar de um desembargador federal ou de um ministro do Supremo que tenha de analisar um habeas corpus para sua soltura?

Mesmo que concorde com os argumentos, vai soltar de plano, como faria em outros casos, e ser execrado pela mídia, sujeito à execração como se o estivesse fazendo porque o corpus é de um “empreiteiro da Lava Jato”?

Acabou-se toda aquela história de ritos discretos da Justiça e aplicação responsável do poder do Juiz.

Importa é manter a paralisia pelo terror.

O que vale é a mídia, e está acabado.

Leia também:

Lava Jato: PF prende os presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez 


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FrancoAtirador

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Operação do Juiz Moro
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MATANDO A GALINHA DOS OVOS DE OURO DA ECONOMIA
COM A DESCULPA DE DESINFETAR O GALINHEIRO NO BRASIL
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Por Mauro Santayana
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Como mostrou a Suíça, no caso do HSBC,
não se pode exagerar na dose para não matar o paciente,
ou as galinhas de ovos de ouro, de uma economia,
com a desculpa de desinfetar o galinheiro.
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Por lá, o segundo maior banco do mundo, envolvido em um gigantesco esquema de lavagem de dinheiro, envolvendo milhares de clientes, pagou uma multa que não chega a 500 milhões de reais e encerrou-se o assunto.
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Uma soma que é uma fração dos bilhões de reais em multas e subjetivas indenizações por “danos morais” que o MP quer impor a construtoras brasileiras muito menores que o HSBC, e uma quantia irrisória frente às gravíssimas, irreparáveis, consequências, que essa decisão que pretende ser exemplarmente punitiva pode provocar no mercado brasileiro de engenharia e de infraestrutura.
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Centenas de pequenas e médias empresas que trabalhavam para fornecedores da Petrobras já estão quebrando, e, devido à restrição de crédito e ao agravamento da percepção de risco, as dívidas de prestadores de serviço Petrobras com seus fornecedores já aumentaram – sem que se compute em suas perdas as pretendidas multas – em aproximadamente 1.400% desde o início do ano.
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A investigação, julgamento e administração da justiça devem ser feitos sem espetacularização, paixão política ou pessoal, exibicionismo, e com um mínimo de isonomia com relação a numerosos escândalos, como o do CARF, o das Próteses, o dos trens e metrô de São Paulo, que não tem recebido a mesma atenção e rigor, por parte das autoridades, dos meios de comunicação e da opinião pública.
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Nunca é demais lembrar que de quem investiga, acusa, julga, se exige, sobretudo,
bom-senso e equilíbrio, não apenas no respeito à presunção de inocência
e de outros direitos constitucionais, mas, principalmente,
para que não saía a emenda pior do que o soneto.
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Não é possível que interesse ao MP ou ao Judiciário a interrupção e sucateamento
de dezenas de grandes projetos que estão em andamento em todo o país,
além dos que já foram paralisados devido às consequências econômicas
da operação Lava-Jato, com a eliminação em cascata de milhares de empregos,
do Nordeste ao Rio Grande do Sul, de São Paulo ao Vale do Aço, em Minas Gerais.
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De nada adiantará essa “operação”, se, ao seu término, como tudo indica,
vier a ocorrer um prejuízo indireto para o país dezenas de vezes maior
que o efetivamente, inequivocamente, cabalmente comprovado,
até agora, em corrupção, depois de meses de investigações –
principalmente agora, que seu eventual efeito “didático” esvaziou-se com a manutenção,
pela Câmara dos Deputados, do financiamento de campanhas por empresas privadas.
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(http://www.maurosantayana.com/2015/06/a-emenda-e-o-soneto.html)
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FrancoAtirador

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A OPERAÇÃO LAVA-JATO E A ‘REFUNDAÇÃO DA REPÚBLICA’
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“Impossível deixar de associar essas Prisões
à Campanha da Força-Tarefa do Ministério Público,
com o Indispensável Respaldo do Juiz Sergio Moro,
para impedir que o País encontre uma Saída Racional
para a Crise Aberta pelas Denúncias da Lava Jato.”
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Por Paulo Moreira Leite
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Estamos falando dos Acordos de Leniência, que representam uma Solução Lúcida
para a Situação de Ruína em que várias Empresas se encontram.
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O que se pretende, basicamente, é assegurar a punição de quem for considerado culpado de crimes de corrupção, mas preservar o patrimônio das empresas.
Não é uma invenção brasileira.
Foi empregada na Alemanha, quando se investigaram as denuncias recentes contra a Siemens — que só não foram investigadas no Brasil, embora não faltassem indícios imensos em vários governos estaduais.
Também foi empregado nos Estados Unidos.
Na reconstrução alemã, após o pesadelo nazista, os dirigentes de empresas foram julgados e condenados.
As companhias foram poupadas.
Isso explica, por exemplo, por que a Volkswagen, nascida de uma campanha de Adolf Hitler para construção de um carro popular, pode ser preservada.
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O problema é que os procuradores condenam os acordos de leniência,
que podem — ou não — ser celebrados pela advocacia geral da União.
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É didático observar seus argumentos, que denunciam um projeto político, digno de ser disputado em urna, com base no voto popular — e não pelo braço da judicialização.
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Em entrevista ao Estado de São Paulo de hoje, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima explica o que está acontecendo no país — e o que se pretende fazer diante daquilo que chama de “falsa República.”
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Um dos mais politizados integrantes do MP, Lima mostra diagnóstico que mistura afirmações verdadeiras com observações absurdas, que só ajudam a reforçar uma visão sombria e distorcida da realidade.
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Afirma que no Brasil vigora um “capitalismo de compadres”,
conceito que tem uma matriz ideológica inegável —
onde funciona um capitalismo “puro”, sem compadres ou equivalentes? —
ainda que possa ter uma ter uma base na realidade.
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Numa visão que encobre progressos sociais recentes na distribuição de renda e combate a miséria, assegura que na política brasileira “o interesse privado é a real motivação dos atos públicos. Qualquer um pode trabalhar duro, pode tentar alcançar o sucesso, mas isso somente será permitido a uma minoria que se apropriou dos mecanismos políticos e que pretende impedir a entrada de novos competidores em seus ‘mercados’.”
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Procurando esclarecer a verdadeira função política da Lava Jato, o procurador declarou ao Estado de S. Paulo (em 18/6/2015):
“O que nos preocupa é não conseguirmos montar para a população um quadro completo da corrupção, da cartelização, das mais diversas fraudes, enfim, da extensa criminalidade que permeia as relações público-privadas em nosso país. Cada acusação é como uma pequena peça de um imenso quebra-cabeça, e precisamos encaixar um número suficiente de peças desse puzzle para que todos que olharem esse conjunto possam saber como ele ficaria se completo. Só assim a população poderá separar o joio do trigo e poderemos enfim refundar nossa República.”
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Então ficamos combinados: enquanto o MP tenta impedir os acordos que poderiam trazer um alívio ao ambiente político e econômico do país, as prisões de hoje se destinam a montar “um quadro completo da corrupção” e assim por diante.
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O Espetáculo precisa continuar porque os procuradores acham que “só assim a população poderá separar o joio do trigo” e “refundar nossa República.”
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Não são guardiões da Constituição. Tornaram-se ideológos, doutrinadores,
reformadores sociais sem mandato. E maus professores, além de tudo.
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No Espetáculo da Lava Jato não há lugar para apurar nem esclarecer,
quem sabe por curiosidade, o jantar de R$ 7 milhões em donativos de empresários — tanto representantes da Odebrecht como da Andrade Gutierrez
se encontravam no Alvorada naquela noite — para o Instituto Fernando Henrique Cardoso,
quando ele ainda ocupava a Presidência da República.
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Advogados experimentados não deixaram de notar um detalhe. As prisões desta manhã ocorrem quando faltam poucos dias para o recesso do Judiciário, o que sempre dificulta o trâmite de recursos para a soltura de prisioneiros. Embora seus advogados possam entrar com recursos e pedidos de habeas corpus, os pedidos terão um longo caminho a percorrer entre tribunais intermediários antes de chegar ao Supremo Tribunal Federal. É claro que o ministro Teori Zavaski, relator do caso no STF, tem o direito de intervir a qualquer momento, atravessando o percurso no meio. Tem poderes para isso. Até agora, não agiu dessa forma. Aguardou pacientemente que o caso chegasse a sua mesa para só então se manifestar.
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Nós já sabíamos que o modelo de trabalho de Sergio Moro, o juiz que comanda a Operação Lava Jato, é a Operação Mãos Limpas — aquela que entregou o país ao bunga-bunga Sylvio Berlusconi e transformou uma das glórias culturais e políticas da humanidade num reino de segunda classe, dependente e subordinado às potências vizinhas, a começar pela Alemanha de Angela Merkel.
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Também sabíamos que, para Daltan Dallagnol, no necessário combate à corrupção o Brasil deveria mirar-se no espelho de Hong Kong — uma cidade-estado onde vivem 7 milhões de pessoas, que não têm sequer direito de escolher seus governantes pelo voto direto, em urna. O Brasil estava neste estágio pré-democrático até 1989. É bom não esquecer.
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Sabemos agora, através do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, uma das vozes principais da Lava Jato, que o plano é “refundar a República.”
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(http://paulomoreiraleite.com/2015/06/19/1271)
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FrancoAtirador

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Lava-Jato vai “demolir a casa para matar baratas”
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Por André Araujo, no GGN
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(http://jornalggn.com.br/noticia/excessos-da-lava-jato-poem-em-risco-setor-produtivo)
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Comentário ao post acima:
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Por Ion Andrade
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“Não se trata [apenas] de uma Guerra do Setor Improdutivo
[do Capital Financeiro Especulativo] contra o [Capital Industrial] Produtivo,
isto está intimamente relacionado com a geopolítica do Petróleo
e com o desenvolvimento do Brasil como País Autônomo
e com a Nova Arquitetura da Geopolítica que se produz em torno dos BRICS..
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A Odebrecht não somente se liga a doações de campanha e ao Petróleo,
mas tem participação até mesmo na indústria
que construirá os submarinos nucleares brasileiros.
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Esta é, com rosto velado, uma guerra
movida de fora para dentro
com aliados internos.
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E estamos perdendo”…
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Leia também;
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Razões Profundas para a Guerra que é Movida contra o Brasil
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Por Ion de Andrade, no Portal GGN
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(http://jornalggn.com.br/fora-pauta/economia-a-chinesa-estado-de-direito-e-potencia-do-brics)
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Messias Franca de Macedo

COMPARANDO O PROER COM A LAVA JATO! I

… O que explica um [reles] juiz de primeira instância, de alguma província do Paraná submeter o Brasil a essa bandalheira?
Resposta: ‘a tibieza do PT da Governança’!
No vácuo do outro rábula psicopata, o do julgamento de exceção do Mentirão, esse mequetrefe togado “coloca o país de ponta-cabeça”!
A serviço do golpe jurídico-mediático aina ora em curso!
Respaldado pela CIA &$ o Pentágono!
As organizações criminosas Globo os tentáculos sórdidos em nossas plagas!

***

Dileto(a) leitor(a), na madrugada do dia 4 de novembro de 1995, o governo federal redigiu a Medida Provisória (MP) número 1.179, publicada no Diário Oficial (DO) da União na segunda-feira subsequente. O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer).
Pois bem, ‘O Príncipe da Privataria’ DEMoTucana criou o PROER!
(…)

Fiquemos com uma fonte insuspeita:

A batalha do Proer não acabou, 20 anos depois
Por jornalista JOÃO VILLAVERDE
29 Abril 2015 | 08:45

Vinte anos após o polêmico programa que injetou dinheiro público em 7 bancos privados que quebraram, a batalha continua. Três bancos ainda devem quase R$ 30 bilhões ao governo. Documentos inéditos revelam parte importante de uma história viva do País:
Imagine, caro leitor, que sete dos maiores bancos privados do País estão quebrados. Literalmente: quebrados. Diante disso, o governo decide injetar dinheiro público – e muito, muito dinheiro público – nessas instituições financeiras para evitar que a falência leve o sistema ao chão. Ao mesmo tempo em que coloca o dinheiro nos bancos, o governo toma o controle dessas instituições para si e as divide em duas partes. A parte boa, com ativos, é colocada à venda para outros bancos. A parte ruim… bem, a parte ruim de três desses sete desses bancos existe até hoje, 20 anos depois.
Este foi o Proer, o mais polêmico programa de nossa história econômica. Seu nome completo, como foi criado em novembro de 1995 pelo governo federal, é Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional.
Em valores da época, o Banco Central injetou nada menos do que R$ 16 bilhões em dinheiro público nos seguintes bancos: Nacional, Econômico, Mercantil, Bamerindus, Banorte, Pontual e Crefisul. Pelo site do Banco Central, clicando aqui, é possível ao leitor atualizar esse patamar para valor presente.
(…)

FONTE, pasme; http://economia.estadao.com.br/blogs/joao-villaverde/a-batalha-do-proer-nao-acabou-20-anos-depois/

Marat

Moro quer mais é o que o Brasil morra… Todo esse bando de entreguistas (justiça, psdb etc.) é amplamente divulgado por uma impren$$$a de quinta categoria, completamente prostituída aos interesses do negro de alma branca (o terrorista Obama)… O grande drama é que nosso povo não é inteligente e educado o sufiente para repetir 1789. Aliás, ouso dizer que o povo francês de 1789 era muuuuuito mais inteligente, sofisticado e politizado que a massa ignara dos protestos de SP em 2015!

Marat

Temos uma justiça (que não merece nem versalate, que dirá caixa alta!) kafkiana, corrupta e burguesa, que adora prender esquerdistas e trabalhistas, mas ADORA receber prêmios da globo e outros quejandos, ao mesmo tempo que “fecha os olhos” para as mazelas desta “elite” inútil e entreguista… O que esperar desses caras??? Ética, fraternidade e Justiça são conceitos que não existem nas mentes doentias desses magistrados!

Regina Fe

Eu ainda acredito que as ações desse juiz irão desmoronar. O problema é o estrago até lá na vida de muitos inocentes, pobres ou ricos. Mas a verdade é maior e prevalecerá. E que bom que ainda temos advogados corajosos, que enfrentam os desmandos desse tipo de magistrado e não se intimidam perante o PIG. Os advogados sim é que são o alicerce da justiça.

Messias Franca de Macedo

UM DESABAFO!
“Pelas minhas coronárias!”

Estava me dirigindo para casa, procedente do trabalho, e escuto um desses *’sopradores de latinha’ das emissoras de rádio!
A maioria segue a pauta do PIGolpista!
*Rádio Sociedade de Feira de Santana 970 AM, Rádio Princesa FM 96.9. Emissoras da Rede [dos Frades] Capuchinhos de Comunicações. Empresas católicas [do lucro!].
E sem o menor medo nem tampouco pudor de cometer o pecado do fascigolpismo/terrorismo!
Fala ordinário, descompreendido, pensando que é patrão!
“Esta etapa da investigação da Operação Lava Jato poderá, enfim, alcançar o ex presidente Lula! Notícias dão conta de que os executivos da Odebrecht são muito próximos do Lula! Inclusive, o presidente Lula viajou várias vezes em jatinhos pagos pela Odebrecht. Sei não! Uhmmm! O presidente Lula é a única possibilidade de salvação do PT! Mas, se o Lula for ‘pego de cheio’ pela Polícia Federal… Sei não!”

Dileto(a) leitor(a), eu cheguei em casa – e mesmo sabendo que seria perda de tempo -, peguei o telefone!
Os números do diretório do PT em salvador!
Nenhum atende!
Deve ser os festejos juninos!
Ô RRRAAAIVVVAAAAA!
Procurei no google o número do telefone do diretório do Partido dos Trabalhadores em Feira de Santana!
A mensagem:
‘Este telefone não existe!’
Ô RRRAAAAIIIVVVAAAA!

Eu queria somente indagar:
“Onde estão os dirigentes, os vereadores, os representantes sindicais do PT, os militantes, os ocupantes de cargos de confiança em empresas estatais…?”

Dileto(a) leitor(a), o que explica o comportamento deste partido, o PT?
Como um partido no governo central, tendo governadores, deputados, senadores… Permite tal massacre impiedoso?!
E, sobretudo, em relação à dignidade e ao legado do ex presidente Lula!
Não se vê/ouve/lê nem sequer uma manifestação de desagravo!
E, dileto(a) leitor(a), estou narrando agressões, digamos, “amenas”!
Sim, porque esses irresponsáveis “batem abaixo da linha da cintura”, impiedosamente!
Canalhas!
E covardes!
Incapazes que são, por exemplo, de falar mal da careca do prefeito da cidade!

RESCALDO: o grande culpado: ‘o [tíbio] PT da Governança’!
Um partido erigido das massas trabalhadoras e da intelectualidade, transmutado num ente burocrático e gélido!

EM TEMPO: a democracia convive, sim, com “a mão de ferro das instituições”!
Refiro-me, especificamente, a capacidade e altivez mínima de se impor o lídimo contraditório!
Lídimo e pedagógico!

NOTA FÚNEBRE: no Brasil, a militância de esquerda está órfão!
Caldo de cultura propício à proliferação dos vermes!…

E DÁ LICENÇA!:
Vou tomar o meu Rivotril®!

República de’Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Julio Silveira

Moro, “moralizador” que desmoraliza. É um tucano renhido com direito a premios e medalhas. Rsrsrs

C.Paoliello

PROCURADOR QUE QUER REJEIÇÃO DAS CONTAS DE DILMA É FAZ CAMPANHA NAS REDES SOCIAIS:

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/06/procurador-que-pede-rejeicao-das-contas-de-dilma-esteve-em-ato-pro-impeachment.html

PS- Por onde anda o Conselho Nacional do Ministério Público que não vê isso?

FrancoAtirador

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Linchamento Midiático: Aplicação da Jurisprudência do STF na AP 470.
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“Quem faz tudo dentro da Lei não precisa de apoio da Mídia
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Por Cíntia Alves, no Jornal GGN
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Procurador Regional da República no Paraná, Carlos Fernando Lima,
da cota do Ministério Público Federal na Força-Tarefa da Lava Jato,
despertou preocupação em dois juristas consultados pelo GGN.
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Lima, durante uma Coletiva de Imprensa que tratava da mais nova fase da operação
que investiga esquemas de corrupção na Petrobras, “fez um apelo à Mídia
para dar apoio à divulgação do trabalho da Polícia Federal e do MPF”
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Para Luiz Flávio Gomes, “é estranho que autoridades da Lava Jato fiquem induzindo ou buscando apoio externo” ao invés de “cumprirem suas tarefas internas como o Direito manda”.
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Na visão do jurista, essa busca pelo suporte da mídia, por parte do MPF e também pelo juiz federal Sergio Moro, é de um “populismo primitivo” suspeito.
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“Quem faz tudo dentro da lei não precisa de apoio da mídia. O juiz não tem necessidade de apoio popular ou midiático. O juiz existe para cumprir os preceitos da lei e acabou. O que pode, faz, e o que não pode, não faz, independente de a mídia concordar ou discordar”, disparou.
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Para Gomes, as últimas aparições dos principais agentes da Lava Jato na mídia não cheiram muito bem. Recentemente, o jurista escreveu uma crítica contundente a um artigo assinado por Moro e pelo juiz federal Antônio Cesar Bochenek.
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Ambos defenderam que “a melhor solução [para findar a sensação de impunidade em escândalos de corrupção no Brasil] é atribuir à sentença condenatória uma eficácia imediata, independente do cabimento de recursos.”
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“O que Moro e os procuradores pedem são coisas completamente fora do Estado de Direito. Prender imediatamente só com sentença em primeiro grau viola direitos. Ora, esse menosprezo que revelam ao postular essas coisas é um sinal de alto risco de que já fizeram isso completamente ao longo da Lava Jato. Dá a sensação de que estão fazendo coisas erradas e precisam de apoio da mídia para sustentar essas coisas erradas”, avaliou o jurista.
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Linchamento Midiático
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Ao GGN, Celso Antônio Bandeira de Mello também criticou a convocação à imprensa feita pelo procurador da Lava Jato.
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“Não faz sentido chamar a mídia a preencher um espaço próprio da atividade jurídica. Isso é um absurdo. Descabido. O julgamento popular é sempre uma espécie de linchamento, péssimo. Não ajuda a Justiça em nada. É quase uma intimidação para que se condene quem ainda está sendo investigado. O que se quer com isso é que a mídia conduza as investigações da Lava Jato como fizeram no passado com o Mensalão. Quem julgou o Mensalão foi a imprensa, não a Justiça. Querem repetir isso”, concluiu.
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Bandeira de Mello integra o grupo de críticos que apontam as fragilidades da Operação Lava Jato destacando, inclusive, que elas que podem dar ao caso um desfecho semelhante ao que aconteceu com as operações Castelo de Areia e Satiagraha, por deslizes na condução do processo.
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“Está evidente que este processo [Lava Jato] está coberto de erros e imprudências jurídicas. Eu apontaria desde logo o erro de querer transformar prisões preventivas em instrumentos de coação para que indivíduos submetidos a condições desumanas tentem se livrar disso por meio da delação premiada. O instituto da delação premiada não é isso! Esse juiz Moro me parece um homem muito pouco equilibrado. Não está se comportando como um juiz. Está se comportando como um acusador”, pontuou Bandeira.
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Na visão dele, o Judiciário deve ignorar a campanha dos procuradores e dizer à imprensa que sua função é atuar com “imparcialidade absoluta”, e não sob “coação” de qualquer ordem. Apesar do palpite, Bandeira de Mello tem baixas expectativas em torno do que se sucederá quando a Lava Jato entrar em fase de julgamento.
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Reeditando o Mensalão
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“Eu não sei o que vai acontecer, mas no Mensalão já tivemos situações lamentáveis. O ministro Luís Roberto Barroso, antes mesmo de estar no Supremo [Tribunal Federal], havia dito que o julgamento era um ponto fora da curva. E foi mesmo. Contrário à posição de que a pessoa é inocente até que se prove o contrário. Ignoraram isso. Condenaram pessoas sem provas porque quiseram. E foi assim porque a imprensa os apavorou”, disse.
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E acrescentou: “Não tem nada na Terra que juizes temam mais do que a imprensa. Se a imprensa inteira vai para um lado, eles têm medo de irem para outro. Espero que não aconteça a mesma coisa na Lava Jato. Que quem tenha feito coisa errada seja preso. É uma limpeza. É a primeira vez que pessoas influentes vão para a cadeia. Mas que sejam punidas na forma da lei, e não por pressão da imprensa.”
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(http://jornalggn.com.br/noticia/lava-jato-quem-faz-tudo-dentro-da-lei-nao-precisa-de-apoio-da-midia)

ricardo silveira

Ótimo, texto. Parabéns!

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