Altamiro Borges: O Globo na liderança da guerra contra os mais pobres

Tempo de leitura: 3 min

O Globo prega arrocho dos salários

Por Altamiro Borges, em seu blog

Em pleno Carnaval, nesta terça-feira (4), o jornal O Globo publicou um editorial que mereceria a dura repulsa do sindicalismo brasileiro. Sem meias palavras, o diário patronal prega abertamente a volta política de arrocho praticada durante o triste reinado de FHC.

Com o título “Desindexação urgente”, ele critica o acordo firmado entre o ex-presidente Lula e as centrais sindicais de valorização do salário mínimo e afirma, na maior caradura, que esta política pode resultar na explosão da inflação no país.

E o velho fantasma inflacionário usado para atacar o rendimento dos trabalhadores, garantir os lucros exorbitantes dos empresários, facilitar o rentismo dos especuladores financeiros e – de quebra – ajudar o discurso oposicionista contra o governo Dilma Rousseff.

Segundo o jornal, a atual política de valorização do salário mínimo – que garante a reposição da inflação, mais ganho real equivalente à variação do PIB de dois anos antes – foi “fixada por decreto presidencial” e “é passível de injunções políticas”. Duas mentiras descaradas.

Esta política foi fruto de um acordo com as centrais sindicais, que representam muito mais a sociedade do que a bilionária famiglia Marinho, e tem regras bem definidas, sem qualquer risco de “injunções políticas”.

Com base nestas mentiras, O Globo até reconhece que a atual política “assegurou ganhos expressivos tanto para trabalhadores como para a grande maioria de aposentados e pensionistas da previdência social” e “tem impacto ainda sobre os salários que estão ligeiramente acima do piso”.

Mesmo assim, o jornal afirma que ela prejudica o Brasil. “Se por um lado tal regra de fato deu previsibilidade à política de valorização do mínimo, por outro instituiu um mecanismo de indexação que ignora a conjuntura. A variação do PIB de dois anos antes pode não ser compatível com a situação da economia no momento em que o ajuste é repassado ao salário mínimo”.

Para o jornalão patronal, a atual política de valorização do salário mínimo “ignora as condições da economia”, “não tem relação com a produtividade do trabalho” e “tira competitividade das cadeias produtivas (pela elevação dos custos)”.

Neste sentido, blefa O Globo, “em vez de se conseguir que haja um avanço da massa salarial, asfixia-se a galinha dos ovos de ouro”. O cinismo do diário é descomunal!

Com base nele, o jornal decreta: “Tal regra tem data para terminar: 2015. A indexação automática, e inflexível, não pode se perpetuar. Pela importância do salário mínimo no conjunto da economia brasileira, essa indexação se transformou em fonte de pressão sobre a inflação”.

O Globo nada diz sobre o impacto positivo da política de valorização do salário mínimo, que aqueceu o mercado interno e evitou que a crise capitalista mundial fosse ainda mais destrutiva no Brasil. Nada fala sobre os milhões de brasileiros que finalmente tiveram acesso ao consumo nem sobre os milhões de empregos criados como resultado desta política.

Se dependesse da famiglia Marinho, o Brasil não teria leis trabalhistas e nem assalariados – e voltaria à época da escravidão pura e simples!

PS do Viomundo: É por isso que eu, Azenha, tenho dito a meus amigos de esquerda, muitos dos quais criticam ferozmente o governo Dilma: o que quer que vocês façam, se houver segundo turno votem na Dilma. Há uma ofensiva mundial da direita e da extrema-direita para impor a austeridade neoliberal. Uma ofensiva para conquistar mão-de-obra barata, recursos naturais e novos mercados. Vide Ucrânia e Venezuela. A direita não se envergonha nem de se associar a neonazistas para obter seus objetivos imperiais. Na América Latina, “conquistar” o Brasil para o neoliberalismo puro sangue é o primeiro passo para desmontar a arquitetura de uma soberania regional ainda que limitada. Tempos bicudos, estes!

Leia também:

Urariano Mota: “12 anos de Escravidão” e o Brasil


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

francisco.latorre

dilma. de prima.

sem conversa.

..

luiz claudio

GLOBO PROIBIU MENÇÃO AOS 30 ANOS DE SAMBÓDROMO EM SUAS TRANSMISSÕES DE CARNAVAL

Talvez vocês não saibam, mas a Globo proibiu qualquer tipo de menção aos trinta anos de Aniversário do Sambódromo em suas transmissões, pois isso remeteria à figura de Brizola e consequentemente aos 10 anos da morte do líder. Além do mais, a Globo “sugeriu” no ano passado à Liga das Escolas de Samba, ao prefeito e governador, que os 30 anos do aniversário não fosse tema de qualquer samba-enredo sobretudo em época de manifestações contra a Paes , Cabral e Globo. Coincidência ou não, um dos temas preferidos pela Globo: Ayrton Senna- 20 anos de morte, acabou vencendo o Carnaval.

José Souza

Infelizmente não é só a Globo. Todos os que tem muito dinheiro, bens e posição pensam igual. Eles administram esse país desde o seu “achamento” e sempre foi assim, quem não tem posses tem que trabalhar por comida, dormida, roupa, condução e pouco dinheiro. Se não aceitar e reclamar tá na rua. As leis são feitas por quem tem poder, grana e influência. Por isso querem apear o PT do poder. Esse partido olhou para a classe trabalhadora, fez por eles coisas que eles não conseguiram nem pensar. Isso é imperdoável na ótica neoliberal. Se voltarem ao poder, nós trabalhadores vamos voltar a passar os apertos que já passamos durante os governos neoliberais, infelizmente.

assalariado.

Realmente, a rede globo é porta voz da classe capitalista, não só no Brasil, mas a nível mundial. Sim, a burguesia capitalista está globalizada, ela é internacional, defende com unhas dentes, os interesses das elites do capital. Aliás, a ideologia de exploração da burguesia quanto a exploração dos pobres e das nações Estados, nunca teve fronteiras, agora mais do que nunca.

Uma vez que esta crise do modo de produção capitalista está sem eira nem beira, é sem volta. É o precipício de sua história como valores e modos nas relações sociais entre os humanos. Nunca largarão e nem largaram o osso dos seus gordos lucros, nem que para isso tenham que matar as galinhas dos ovos de ouro. Ou seja, quem é que produz e reproduz a riqueza das nações e da burguesia capitalista, não são os assalariados?

M D

As pessoas esquecem que presidentes foram assassinados, inclusive um americano adorado por seu povo. Quem tem…tem medo…

ricardo almeida

Caro LCA:o lamentavel de tudo isso e que o sindicato dos jornalistas e extremamente pelego e carneirinho.

Marcola (o outro)

Eu costumo dizer aos amigos que a Rede Globo é a organização mais criminosa/terrorista/chantagista (coloque na ordem que desejar) e mais poderosa e nefasta que o Brasil já teve em toda a sua história. O nosso velho conhecido Marcola, em comparação aos filhos do Cidadão Kane brasileiro, é apenas um garoto malcriado. Desculpe xará a minha sinceridade, mas você não está com nada.

Reconheço contudo que, considerando o mundo como um todo,o Pentágono é a maior organização terrorista/criminosa/genocida de todos os tempos, e a Rede Globo é simplesmente uma de suas afiliadas. Que saudade do Império Romano!

Julio Silveira

Volto a tratar sobre o tema por entender que posso ter sido precipitado com relação a opção Dilma. Tenho acompanhado os discursos de um Senador, avis rara no que tange a apresentar as raízes dos problemas nacionais, que tem sido contundente mostrando fraquezas deste país. Isso deságua inexoravelmente neste governo, um tanto quanto andrógino, confrontando pontos e emitindo opiniões com os quais concordo plenamente. E sempre se mostrando como um contraponto eficiente a mediocridade e parcialidade reinante, até entre seus pares. Trata-se do Senador Requião. Até bem pouco tempo atrás, confesso, não o via com os mesmos olhos, mas isso está mudando, ele está conseguindo fazer-me rever meus conceitos e vem ganhando muita atenção de minha parte, apesar de pertencer a um partido que acredito ser um dos maiores entraves ao avanço da cidadania e da construção de um país mais justo por ter se tornado abrigo para elementos que comungam da tradicional politica rasteira. Certamente poderia ser um entrave a um governo transformador. O Requião vejo como uma alternativa a Dilma, muito mais aos moldes do PT que conheci, analisando um PT que parece que hoje se mirar e seguir os moldes do atual PMDB, para minha decepção.
Por isso, e dependendo de quem o Senador indique como possíveis parceiros e colaboradores em sua afirmada intenção de se candidatar (e o segundo escalão tem suprema importância para o destino do governo e é um bom indicador dos rumos dele) e se vier a ser o candidato, penso que poderei fazer dele uma alternativa real a Dilma, que em certos momentos decepcionantes lembra-me muito o FHC, de saias.

FrancoAtirador

.
.
É. Os tempos andam difíceis:
estamos f_didos e mal pagos.

Porém, tempos bicudos mesmo
eram os do governo tucano:
também estávamos f_didos,
só que nem pagos…
.
.
Melhor um Lula meia-boca
que um FHC boca-de-suvaco.
.
.

FrancoAtirador

.
.
É. Os tempos andam difíceis:

estamos f_didos e mal pagos.

Porém, tempos bicudos mesmo

eram o do governo tucano:

também estávamos f_didos,

só que nem pagos…
.
.
Melhor um Lula meia-boca

que um FHC boca-de-suvaco.
.
.

upc

É demais !!!
Não concordo, mas entendo, que setores mais identificados com a direita critiquem os programas de transferência de renda.
Mas criticar o reajuste do salário mínimo, baseado em um indexador que contempla um período de 24 meses é inadmissível e configura uma patifaria.
Visto a alta carga tributária comparada com a precariedade dos serviços públicos, poderia o jornal pleitear uma redução dos impostos para as empresas que mantenham programas de distribuição de lucros etc …
Mas reduzir o reajuste do salário do trabalhador é pura ganância e crueldade.
A política de valorização do salário mínimo melhorou a vida de trabalhadores e pensionistas.
É perceptível e comovente a melhoria na qualidade de vida desse grande segmento da população, na prosperidade econômica, na inclusão social e nas perspectivas para seus filhos.
A melhor política social é valorizar e remunerar de maneira justa o trabalho

valdecir

Pessoal, estou sem tempo para traduzir. A seguir, um texto de Paul Krugman sobre a obsessão pela inflação na mídia conservadora dos EEUU. O alarmismo para forçar o recuo das políticas pró-trabalhadores?

“The Inflation Obsession

Recently the Federal Reserve released transcripts of its monetary policy meetings during the fateful year of 2008. And, boy, are they discouraging reading.

Partly that’s because Fed officials come across as essentially clueless about the gathering economic storm. But we knew that already. What’s really striking is the extent to which they were obsessed with the wrong thing. The economy was plunging, yet all many people at the Fed wanted to talk about was inflation.

Matthew O’Brien at The Atlantic has done the math. In August 2008 there were 322 mentions of inflation, versus only 28 of unemployment and 19 of systemic risks or crises. In the meeting on Sept. 16, 2008 — the day after Lehman fell! — there were 129 mentions of inflation versus 26 mentions of unemployment and only four of systemic risks or crises.

Historians of the Great Depression have long marveled at the folly of policy discussion at the time. For example, the Bank of England, faced with a devastating deflationary spiral, kept obsessing over the imagined threat of inflation. As the economist Ralph Hawtrey famously observed, “That was to cry ‘Fire, fire!’ in Noah’s flood.” But it turns out that modern monetary officials facing financial crisis were just as obsessed with the wrong thing as their predecessors three generations before.

And it wasn’t just a bad call in 2008. Much supposedly informed opinion has remained fixated on the supposed threat of rising prices despite being wrong again and again. If you spent the last five years watching CNBC, or reading the Wall Street Journal opinion pages, or for that matter listening to prominent conservative economists, you lived in a constant state of alarm over runaway inflation, which was coming any day now. It never did.

What accounts for inflation obsession? One answer is that obsessives failed to distinguish between underlying inflation and short-term fluctuations in the headline number, which are mainly driven by volatile energy and food prices. Gasoline prices, in particular, strongly influence inflation in any given year, and dire warnings are heard whenever prices rise at the pump; yet such blips say nothing at all about future inflation.

They also failed to understand that printing money in a depressed economy isn’t inflationary. I could have told them that, and in fact I did. But maybe there was some excuse for not grasping this point in 2008 or early 2009.

The point, however, is that inflation obsession has persisted, year after year, even as events have refuted its supposed justifications. And this tells us that something more than bad analysis is at work. At a fundamental level, it’s political.

This is fairly obvious if you look at who the inflation obsessives are. While a few conservatives believe that the Fed should be doing more, not less, they have little if any real influence. The overall picture is that most conservatives are inflation obsessives, and nearly all inflation obsessives are conservative.

Why is this the case? In part it reflects the belief that the government should never seek to mitigate economic pain, because the private sector always knows best. Back in the 1930s, Austrian economists like Friedrich Hayek and Joseph Schumpeter inveighed against any effort to fight the depression with easy money; to do so, warned Schumpeter, would be to leave “the work of depressions undone.” Modern conservatives are generally less open about the harshness of their view, but it’s pretty much the same.

The flip side of this antigovernment attitude is the conviction that any attempt to boost the economy, whether fiscal or monetary, must produce disastrous results — Zimbabwe, here we come! And this conviction is so strong that it persists no matter how wrong it has been, year after year.

Finally, all this ties in with a predilection for acting tough and inflicting punishment whatever the economic conditions. The British journalist William Keegan once described this as “sado-monetarism,” and it’s very much alive today.

Does any of this matter? It’s true that the Fed hasn’t surrendered to the sado-monetarists. Notably, it didn’t panic in 2011, when another blip in gasoline prices briefly raised the headline rate of inflation, and Republicans began inveighing against the “debasement” of the dollar.

But I’d argue that the clamor from inflation obsessives has intimidated the Fed, which might otherwise have done more. And it has also been part of a general climate of opposition to anything that might address our continuing jobs crisis.

As I suggested, we used to marvel at the wrongheadedness of policy makers during the Great Depression. But when the Great Recession struck, and we were given a chance to do better, we ended up repeating all the same mistakes.”

http://www.nytimes.com/2014/03/03/opinion/krugman-the-inflation-obsession.html?rref=opinion&module=Ribbon&version=origin&region=Header&action=click&contentCollection=Opinion&pgtype=article&_r=0

Flavio de Oliveira Lima

Bicudíssimos.

José X.

Acho que isso aí é um recado/chantagem para a direita brasileira (e cupinchas tipo PSOL etc), não para o público em geral: vamos fazer sua campanha, mas vocês vão ter que fazer isso aqui que estamos mandando.

Francisco

Só volto a ler, ouvir ou ver algo da Globo, depois da publicação do DARF.

Marc

Azenha, infelizmente você esta certo, nossa opção é este governo covarde ou o saque neoliberal, e cá entre nós, se eles voltarem vão querer até as migalhas de volta, com juros e correção.

Maria Apafrecida Jube

E o Aecim ainda menospreza os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos, dizendo que eles têm empreguinho,como ele é o candidato da globo, certamente se Deus nos livre e guarde, ele for o presidente, o pobre não terá emprego nem de meio salário mínimo para não quebrar o país.

FabioT

azenha, voce pede isso pros seus amigos do mpl tambem ?

    Luiz Carlos Azenha

    Não.

Julio Silveira

Sobre o PS do Viomundo. Acima de todas as minhas criticas ao governo Dilma, está meu amor por meu país e a nossa soberania. Muitas vezes violentada em momentos das pusilanimidades que entregam, bem disfarçadas. Artífices que alegam como sendo do interesse nacional. Entendo perfeitamente o alerta e neste momento sei que a melhor opção para a cidadania é a Dilma. A questão mais representativa para essa afirmação reside justamente em demonstrações como essa do post, que nos dá a saber da insensibilidade dessa gente contra. Tudo uma questão da logica dos interesses das classes.

Leandro_O

Sim, tempos nebulosos. Tá feia a coisa. Os 1% querem inchar mais ainda a base da pirâmide. Os 1% querem virar 0,5%.

Emilio

É isso aí, Azenha. Se houver segundo turno, não tem muito o que hesitar. Mas no primeiro? Aécio e Eduardo Campos são irmãos gêmeos. Será que dá pra ir de PSOL?

    Luiz Carlos Azenha

    Eu sou pragmático. Aprendi com meu pai, comunista sob a ditadura militar. A luta é longa. Não se deve agir com o fígado, nunca. Sempre com a cabeça. É preciso entender que política é um processo de derrotas e vitórias. Acho que eleitores de esquerda deveriam escolher candidatos de esquerda. No segundo turno, o mais à esquerda. abs

Ricardo

A dica para os amigos da esquerda que criticam a Dilma foi extremamente válida. Ainda que, hoje em dia, o PT não represente o trabalhador como já o fez, não devemos entregar a liderança do país para essa tucanada neoliberal!

sergioa

Tudo bem, eu voto na Dilma. Porém o que ela vai fazer???

Vai continuar na posição circunflexa para o Mercado Financeiro e continuar a ouvir mais os banqueiros gananciosos e rentinstas preguiçosos, elevando os juros até a estratosfera?

Vai continuar intimidada diante da midia e deixar a Globo, a Veja, a Folha e o Estadão pautar suas ações?

Vai continuar a contemporizar a necessidade de democratizar a informação e não assumir a iniciativa a uma lei da Midia, para conter os excessos do PIG?

Vai continuar a proteger o ministro PLIM-PLIM que nada fez no setor de comunicações, que abortou o acesso a banda larga barata e disponível através da telebrás, que sentou em cima do projeto do Franklin Martins, que se preocupa com monopolio do Google, mas se esquece do monopolio da Globo?

Vai continuar a manter pessoas na secretaria de comunicações que continuam a despejar montanhas de dinheiro justamente para os golpistas de plantão, com base no argumento de decisão “tecnica”?

Porque ser for para não enfrentar nada e cada dia mais se parecer com um governo neo-liberal, seria melhor nem se candidatar. Sair de cena é a melhor opção para ela.

E apesar de seus erros crasos (indicar a DILMA como sua sucessora e nomear o Joaquim Barbosa para o STF, por causa da cor da pele) que volte o Lula, pelo menos habilidade política ele tem.

Urbano

Enquanto isso, as autoridades ditas competentes creem que seja mais importante o fascismo do pig, fazendo vez de liberdade de expressão, do que a liberdade líquida e certa inerente a todos os brasileiros. Nem se apercebem que, em se continuando com essa irresponsabilidade monstruosa, a coisa vai parar em boston; ah, vai!

Joselito

Ora bolas, Globo poderia dar a dica (da qual eles são mestres) de contratar “PJ”.
Assim, pode-se pagar abaixo do salário mínimo, visto que se paga por trabalho realizado.

(pena que em algumas categorias o sindicato é tão forte que os empregadores não conseguem usar dessa prática, ne?!)

Gersier

Salafários que estão a serviço do capital internacional.Câncer incrustrado na democracia brasileira.Enoja saber que tem ministros e políticos do PT que bajulam essa corja.

Deixe seu comentário

Leia também