Eike “Xiaoping” Batista
Os repórteres de VEJA que foram ouvir os novos milionários brasileiros, categoria que aumenta à razão de dezenove pessoas por dia, relataram a Thaís Oyama, redatora-chefe encarregada de editar a reportagem, que, entre muitos traços comuns, um sobressaía: eles têm como ídolo o empresário Eike Batista, o brasileiro mais bem colocado na lista de bilionários da revista Forbes, em que ocupa o oitavo lugar.
“Exatamente o que eles admiram em Eike?”, perguntou-lhes Thaís. Com ligeiras variações, as respostas giraram em torno do mesmo ponto: “Eike não tem vergonha de ser rico”.
Ao elaborarem as respostas, os entrevistados enfatizaram que admiram a ambição de crescer junto com o próprio negócio e prezam o direito de acumular riqueza e propriedade adquiridas com trabalho honesto e talento.
Vem inevitavelmente à lembrança a guinada ideológica que Deng Xiaoping promoveu na China comunista a partir de 1976, quando lançou as palavras de ordem: “Enriquecer é glorioso”.
Deu no que deu. A China saiu da estagnação coletivista e agora emparelha como potência industrial com os Estados Unidos.
Em seu livro O X da Questão, Eike escreveu: “Muita gente não enxerga o que representa contar, no topo do ranking dos homens mais ricos do mundo, com um empreendedor brasileiro que ama o Brasil (…), concentra seus investimentos no mercado interno e gera emprego, riqueza e divisas para a nação”.
Os empreendedores que ilustram a reportagem de VEJA também se orgulham de ter chegado à prosperidade milionária pagando seus impostos, competindo em igualdade de condições e gerando empregos de qualidade. É de celebrar o triunfo desse espírito empreendedor.
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O brasileiro já foi identificado com o derrotismo do Jeca Tatu ou, na metáfora futebolística popular, com a visão de mundo que chancela o fracasso mórbido de Garrincha, mas desconfia do saudável sucesso universal de Pelé.
A reportagem desta edição de VEJA captura esse momento especial de glorificação da riqueza produzida com trabalho, honestidade, investimento pessoal e coragem para correr riscos.
Ele é o símbolo de um tempo mais generoso para todos os brasileiros.
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