UOL: Na rachadinha dos Bolsonaro, teve pai, filhos, primo e ex-mulher

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Da Redação

Uma avaliação feita pelo UOL, do grupo Folha, sobre a quebra de sigilo bancário que o Ministério Público Estadual do Rio pediu para apurar o caso das rachadinhas concluiu que Jair Bolsonaro, os filhos Flávio e Carlos e a ex-mulher Ana Cristina Siqueira Valle todos estiveram envolvidos no esquema do clã.

Além disso, o homem apontado como organizador da operação, Fabrício Queiroz, depositou R$ 89 mil na conta bancária da primeira dama Michelle Bolsonaro.

De acordo com o UOL, durante oito anos Jair Bolsonaro, então deputado federal, empregou em seu gabinete Andrea Siqueira Valle, irmã da ex-mulher. Só que os R$ 54 mil pagos com dinheiro público a Andrea foram embolsados por Ana Cristina depois que a irmã deixou o cargo.

Importante relembrar que Ana chegou a registrar um boletim de ocorrências contra Bolsonaro no dia 26 de outubro de 2007, acusando o marido de tirar de um cofre que o casal mantinha no Banco do Brasil US$ 30 mil e mais R$ 800 mil —sendo R$ 600 mil em joias e mais R$ 200 mil em dinheiro vivo.

Com medo das ameaças de morte que sofreu, Ana Cristina fugiu para a Noruega em 2009. Apesar dela própria ter denunciado a agressividade do ex-marido, com quem teve o filho Jair Renan, ao retornar ao Brasil Ana acabou se reconciliando com o ex-marido.

Em 2018, tentou se eleger deputada federal com o nome Cristina Bolsonaro, pelo PSL, mas recebeu apenas 4.555 votos.

Outra revelação do UOL é de que quatro funcionários do gabinete de Jair Bolsonaro em Brasília receberam um total de R$ 764 mil e retiraram R$ 551 em dinheiro vivo, o que é indício de rachadinha.

Além da irmã da ex-mulher, Bolsonaro também empregou a filha de Fabrício Queiroz em Brasília, como assessora fantasma. Nathalia repassou 80% do recebido ao pai, morava no Rio e trabalhava como personal trainer.

O UOL também revelou que quatro funcionários do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro no Rio sacaram 87% de tudo o que receberam em dinheiro vivo, totalizando R$ 570 mil.

Um levantamento de O Globo revelou que o clã Bolsonaro empregou 22 parentes em seus gabinetes parlamentares desde 1991.

Flávio Bolsonaro, então deputado estadual no Rio, também empregou Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, mãe e ex-mulher do miliciano Adriano Nóbrega, em seu gabinete.

Quando foram demitidas elas ganhavam R$ 6.490,35 mensais cada sem trabalhar.

Adriano foi morto pela polícia na Bahia no início de 2020, levando para o túmulo os detalhes de uma longa relação com Queiroz e os Bolsonaro.

De acordo com O Globo, o filho mais novo do presidente da República, Renan, dono da Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, ganhou um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil antes de levar os donos da empresa que o presenteou para uma audiência com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

A Gramazini Granitos e Mármores Thomazini doou as placas de granito do camarote que Renan mantém no estádio Mané Garrincha, em Brasília — e que usa para fazer gravações para seu canal no You Tube e lobby.

Renan fazendo campanha pela mãe

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