Tarifa zero de ônibus é possível?

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Comentários

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João Cachaça

Mas mesmo depois do verdadeiro dessastre que significou a politica de privataria e total incompetencia privada(que nao sobrevive sem ajudad do estado mesmo em paises como os eua onde o estado injetou TRILHOES DE DOLARES para salvar o verdadeiro buraco sem fundo que são as empresas privadas) ainda tem babacas defendendo o estado minimo ou a eficiencia privada. Ou estão defendendo intereses de classes(parasitas da tirania privada) ou são verdadeiro idiotas com a cabecinha feita pela rede globo e as veja da vida. Alias mais um exemplo de péssimo serviço prestados pelos privados é a chamada tv comercial(privada), uma verdadeira porcaria consumida por idiotas inuteis.

Gerson Carneiro

Na cidade de Campinas-SP, na gestão do prefeito Jacó Bittar (PT), havia passe livre aos domingos.

José Antonio

O dia que a cidade de São Paulo puder contabilizar os prejuízos diários por causa dos congestionamentos verá que o subsídio com a gratuidade do transporte público sairá muito mais barato. Este debate deveria ser ampliado para que possamos mudar o paradigma desta discussão: MOBILIDADE JÁ ! Automóvel é invenção do século passado, destrói o tecido urbano e causa mal a saúde. Transporte público de qualidade, integrado e gratuíto JÁ !

Lousan

se o transporte publico já é cheio cobrando, imagina só se for de graça! ao invés de andar 2 quarteirões pra comprar pão na esquina as pessoas vão preferir esperar por um onibus e encher ainda mais o já saturado e caótico sistema.
se diminuisse o valor já tava bom demais…e da gasolina também! iriamos contra essa inflação que o governo está dizendo ser necessária.

    Maísa

    é verdade….. imagina se as pessoas que precisam resolvessem pegar um onibus de graça pra ir comprar pão e fizessem o que já fazem aquelas pessoas que têm carro, que só faltam usar o carro pra ir até a casa do vizinho!
    Seria um horror, não é mesmo?

Iowa, Juliano

Vamos ver… todos sejam bem-vindos!

FrancoAtirador

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Nada mais justo:

TRANSPORTE ZERO, TARIFA ZERO.
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Roberto Locatelli

Tarifa zero não sei se é possível. Mas, em São Paulo, cada ônibus carrega milhares de pessoas por dia. Uma tarifa de R$ 2,00 já é mais que suficiente para remunerar os donos das empresas. Temos aqui uma das maiores tarifas do Brasil.

Por falar nisso, o PC do B discutiu com a prefeitura de São Paulo as tarifas de ônibus da cidade de São Paulo, antes de aceitar PARTICIPAR DA ADMINISTRAÇÃO juntamente com o neo-social-democrata Kassab?

ZePovinho

Eu sempre fico me perguntando:se as linhas de ônibus são concessões públicas aos empresários da iniciativa privada(concessões, ideologicamente, justificadas para dar maior eficiência ao sistema) e são péssimas em todo o Brasil, por que não retornar ao antigo modelo de empresas públicas geridas de forma privada e que mantêm uma tarifa que remunere os custos?Qual o problema de se fazer empresas de economia mista aí?
Por que o transporte público tem que dar lucro?Por que a saúde pública tem que dar lucro?
Eu estou cansado dessa ideologia mercadista que tenta,de todo modo,nos fazer crer que o público é ineficiente e o privado o paraíso leibnitziano:o melhor dos mundos possíveis.
Dá para ter uma empresa mista no setor de transporte público que seja tão ou mais eficiente,eficaz e efetiva do que empresas privadas,amigas do partido no poder,e protegidas da concorrência e da cobrança dos cidadãos.O resto é ideologia decadente dos teólogos de discurso pró-mercado que correm pro Estado quando a empresa do papai ameaça falir,como a Globo em 2002 que pediu arrego ao BNDES.

    Bruno

    Primeiramente, as concessões não tem como objetivo simplesmente "dar maior eficiência". No caso de serviços de transporte, trata-se também de evitar o emprego de capital – limitado – por parte do Poder Público em serviços, digamos, menos essenciais que saúde, educação, emprego e infra-estrutura urbana. Em segundo lugar, o ideal é que haja monopólio neste tipo de serviço (em especial em sistemas ferroviários urbanos, mas também nos sistemas de ônibus), para que não se gaste energia com concorrência. Basicamente a coisa, em um sistema não viciado, funcionaria assim:

    1. o poder público determina o tipo de transporte adequado (não se usa metrô pesado subterrâneo para ligar Xique-Xique a Ananindeua, como não se deveria usar vans para ligar o Capão Redondo ao Centro de São Paulo), de acordo com demanda, topografia, custos, etc.
    2. daí, ele prepara uma licitação para a concessão de linhas. Esta licitação deve conter expressamente custos de operação para o concessionário (levantados em tomada de preços), demandas previstas, intervalos entre veículos, características dos mesmos, atitudes a serem tomadas pelas partes em caso de mudança da dinâmica urbana (aumento/redução de demanda), política de aumento de tarifas, etc. Além disso, o contrato deve prever multar razoáveis para toda e qualquer falha operacional.
    3. contrata-se a empresa que aceitar receber menos DENTRE AS QUE atenderem requisitos econômicos e administrativos mínimos.
    4. o governo local deve fiscalizar cada ponto do contrato, multar cada falha notada e manter um "scorecard" (folha de pontos, em português) da empresa contratada. Se ela for mal (como vai a Himalaia na ZL de São Paulo, por exemplo) por um longo período, perde a concessão.

Klaus

Em primeiro lugar, não existe tarifa zero: alguém vai pagar.
Segundo: por que os movimentos sociais iniciam esta discusssão por São Paulo, que tem governo municipal (?)e estadual da oposição? Não seria mais sensato e proveitoso iniciar numa cidade governada pelo PT, onde, é claro, o governo municipal daria todo o apoio à iniciativa? Mas este tipo de discussão não é séria, não é verdade, é só para desgastar a administração. É a política, estúpido, utilizando os usuários de ônibus como massa de manobra.

    ZePovinho

    O povão já paga a ineficência da iniciativa privada,em todo o Brasil,que presta um péssimo serviço de transporte público.
    Ou estatiza-se o setor ou se coloca mais concorrência nessa joça privada que se aboleta nos governos municipais porque é parente,sócia ou financiadora de campanha do prefeito.

    Bruno

    A simples observação mostra que, em qualquer atividade que se meta, a iniciativa privada é mais eficiente que a pública, ZePovinho. O que existe de ineficiente na presença dela é fruto de contratos mal-feitos, seja por incompetência do Poder Público ou pelo interesse em fazer as coisas desta forma para desviar melhor o dinheiro.

    Maísa

    Uma simples observação mostra, na verdade, que sua forma de raciocinar é assaz 'simplista', meu caro Bruno.

    Marcos C.Campos

    Dogmas, dogmas e mais dogmas !

    Gerson Carneiro

    Pois justamente em uma cidade governada na época pelo PT havia sim passe livre, aos domingos é bem verdade, mas havia. Campinas-SP, na gestão do prefeito Jacó Bittar.

Jocélio

Como diz o ditado popular – Não existe almoço grátis…0800 – alguém paga a conta.

    Bruno

    No caso, a Prefeitura. Que é sustentada com o dinheiro dos contribuintes. Que é disputado por áreas importantes, como infraestrutura, educação, saúde, limpeza, etc. E, que se depender de movimentos populistas como o MPL, vai ficar ainda mais rareado. Chega de subsídio ao transporte. Vamos lutar por um transporte mais eficiente, limpo, abrangente e universal, e não por um transporte simplesmente "mais barato".

    leo

    claro, meu fii… jênio! quem paga a conta é o cidadão que será o usuário do sistema. grana vai, grana vem.
    se não quer pagar imposto pra pobre andar de ônibus, abandona tudo e vai morar na antártica, pois você não seria digno de viver em sociedade.

Bruno

Não é possível. Uma proposição destas, em QUAISQUER moldes, é um ultraje, uma piada.

Jaiminho

Não sei! Alguém sabe? E a tarifa do Metrô, é possível? Lembro que no Governo Erundina tinha ônibus gratuito para torcidas irem aos estádios. Mas, devido a atos selvagens de torcedores selvagens, acabou o que era de graça (?). E será que nossos nobres e bondosos capitalistas (donos de empresas) deixam?

    Bruno

    Faça as contas. Um usuário – desconsideradas as gratuidades obrigatórias, e considerando passagens múltiplas do Bilhete Único como uma só – custa cerca de R$ 3,20 para o sistema, contando o lucro do operador e o capital reservado para modernização da frota. Todos os dias as catracas da SPTrans rodam, cobrando tarifa, cerca de 6 milhões de vezes. Por cima, isto dá quase R$20 milhões por dia útil, cerca de 4 bilhões de reais por ano, em uma medida de 200 dias úteis anuais.

    Note bem: o sistema tem um faturamento de cerca de 4 bilhões por ano nesta conta simples (na verdade é mais, mas não vou complicar o que pode ser visto com alguma simplicidade) para operar lotado, já considerando a tarifa de 3 reais. Imagine agora o sistema operando DE GRAÇA. Quantas pessoas usariam? Respondo: tantas quantas couberem. Para isso se precisaria de um número muito maior de ônibus, restrição total de trânsito para carros para a construção de corredores amplos de ônibus (com a capacidade de lidar com uma multidão absurda), etc. Enfim, o sistema pouco se sustenta.

    Lotação, a propósito, seria um sério problema para um cenário de total subsídio ao transporte no Metrô: este sistema, que hoje opera em leve superávit em especial pelas compensações trazidas por aluguel, condomínio e publicidade em suas estações, apresentaria não só um custo inimaginável de operação como também uma flagrante incapacidade de atender a pulsante demanda por transporte gratuito de qualidade. O que, por acaso, mata a qualidade do transporte – é só ver como o sistema fica lento por horas quando um trem falha por cinco minutos durante o horário de pico.

    Portanto, é totalmente inviável. Pode ser possível – mas para mim não é recomendável, já que não é necessário – estabelecer gratuidade em eventos esportivos e musicais, mas a experiência é de que o que importa é ter o transporte neste tipo de situação, e não de que ele seja gratuito.

    O poder público deve investir apenas nos serviços realmente essenciais: segurança, educação, saúde. Transporte não é, em si, essencial. O que me parece é que se confunde INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE com SERVIÇO DE TRANSPORTE; o primeiro (estradas, ferrovias, túneis, aeroportos) deve ser mantido e financiado pelo poder público, enquanto o segundo deveria ser unicamente administrado/regulado (com qualidade e rigor, claro) pelo Estado, de modo a garantir investimentos no que não dá retorno direto ao investidor (a estrada, o terminal, a ferrovia) e atrair parceiros privados (com lucros justos, nem exorbitantes nem insolventes) para uma operação de qualidade e preços razoáveis. E, claro, algo que falta na maioria das grandes cidades: racionalizar o transporte.

    Maísa

    desculpe, Bruno… o transporte não é necessário? O transporte não é essencial?
    Me pergunto que diabos você faz da vida… fica o dia todo parado na frente do computador? Ou tem de se movimentar para ir a alguns lugares? Trabalho, escola, mercado, banco, etc…
    E se você faz isso (se movimentar), me pergunto se utiliza o transporte coletivo ou um transporte individual…
    E mesmo que a frota de veículos particulares aumente de maneira bastante estúpida neste nosso país, e muita gente possua um veículo próprio, é de se pensar quão desejável essa situação realmente é… Em uma sociedade como São Paulo, por exemplo, não há planejamento urbano das ruas capaz de conter a desgraça do trânsito, e por um fato muito simples: espaço. Mas essa situação caótica do trânsito não é um privilégio só de São Paulo, mas de todas as grandes cidades e das pequenas também que começam a sentir a desgraça do projeto individualista moderno, e a ganância capitalista por $…
    O debate acerca do transporte urbano envolve diversas questões sociais e ambientais (antes de tudo) e economicas. Transporte, saúde, educação, moradia… nenhuma dessas coisas deve dar lucro material, capital ($$)… são coisas que as pessoas deveriam ter por direito.. tá lá na CF, nas cartas de DH…
    Racionalizar o transporte?? que diabos é isso?

SILOÉ

Acho muito difícil. O lob de transportes rodoviários é tão poderoso que conseguiram detonar toda a malha ferroviária, de transporte rápido,eficiente, barato e não poluidor do Brasil.

    Bruno

    Siloé, não se engane. A malha ferroviária brasileira (à excessão da Estrada de Ferro Santos-a-Jundiaí, feita pela São Paulo Railway, "A Ingleza") nunca foi rápida, eficiente e/ou barata. O que faltou, sim, foi expansão e modernização. E não acredito em lobbying. O que aconteceu foi MUITA incompetência mesmo, cerca de 100 anos dela.

Marcia Costa

Quem for e este evento, poderia depois relatar as propostas e as idéias aqui no Azenha? Infelizmente não poderiei ir: moro em Brasília e preciso estar no trabalho.

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