Sindicato: Terceirização de Ratinho nas escolas do Paraná custa mais caro aos cofres públicos, prejudica alunos e trabalhadores; vídeo

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Da Redação, com APP-Sindicato

Em 24 de março do ano passado, o governador Ratinho Júnior (PSD/PR) enviou à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o projeto de lei 10.199/2020, que extinguia as funções dos funcionários das escolas da rede estadual, como merendeiras, secretárias, serviços gerais e bibliotecárias, terceirizando-as.

Ou seja, o governo Ratinho Júnior se aproveitou do isolamento social para destruir carreiras públicas de servidores.

O projeto tramitou em regime de urgência, dispensando a discussão nas comissões permanentes. Também não houve diálogo ou debate com o funcionalismo.

Em 29 de abril de 2020, em sessão remota, a maioria dos deputados paranaenses votou e aprovou o projeto, transformado na Lei 10.199/2020.

Desde então, a APP-Sindicato busca revogar a Lei 10.199/2020.

“O governo Ratinho gastando mais para oferecer um serviço pior aos estudantes da rede pública estadual”, denuncia o professor Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato.

As 13 empresas contratadas para terceirizar a mão-de-obra dos funcionários das escolas reduziram o número de trabalhadores de 9.700 para menos de 8 mil, causando desemprego e prejudicando os serviços aos alunos.

Há falta de funcionários nas escolas, o que inviabiliza as medidas do protocolo de segurança contra a disseminação do coronavírus.

“O governo havia anunciado que a terceirização seria para a eficiência e para uma maior qualidade no serviço público, mas fica claro nos primeiros meses que a terceirização é um verdadeiro desastre, porque precarizou o trabalho e está gastando muito mais do nosso dinheiro público para favorecer empresários”, afirma Hermes Leão.


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Comentários

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Zé Maria

O Ratinho é um Porco.

Caio Junqueira

A medida que diminui a quantidade de alunos eles poderiam investir na qualidade essa “sobra” de dinheiro. Pagar melhor os servidores em geral e fazer uma educacao menor em número de escolas, porém aumentar bastante a qualidade das mesmas. Mas nossos políticos não querem saber de nada a não ser …
Temos isso: uma educação bantu.
Por mais estranho que possa parecer esse conceito ao Brasil, mas no fundo é isso mesmo. Dão uma escola ruim para as classes mais pobres que basicamente serve para pegar o diploma de ensino médio, porém a maioria sai da escola sabendo muito pouco e com pouca chance de entrar numa universidade pública ou concorrer a um emprego bom.
É uma educação bantu por mais estranho que possa parecer esse conceito africano ao Brasil.
Se não fosse a insistência de alguns professores na escola pública já tinha desmoronado tudo porque os políticos não tão nem aí. Os filhos deles (políticos) não estudam em escolas públicas. E se estudar é em escola pública técnica.
Acabou a mamata !!!!!!
Mamata só para as mesmas panelinhas de sempre.

Renoir Vasqui

A educação bantu.
Até no ensino superior privado tb tem essa educação bantu.
Parece uma ficção, uma mentira isso, mas infelizmente e verdade. Um monte de grupo de educação gigantesco, muitos deles americanos, que tão mais interessados nas mensalidades dos alunos do que ensinar mesmo. Demitem os melhores professores para pagar salários menores aos que ficam.
Educação bantu mesmo.
Um ou outro aluno passa no funil e entra na faculdade pública desses que estudam em escola pública normal. Hj em dia melhorou, mas antigamente era fogo. Nem tentavam a USP. Nem conhecíamos.
Geralmente esse pessoal servidor merendeira, Aux. de limpeza, zeladora tratam os alunos bem. São pessoas simples. Conhecem os alunos há anos. As vezes, morram no mesmo bairro dos alunos.
O ratão é um ratão mesmo.
É isso que pretendem fazer com todo serviço público.
Por terceirizados. É um filão de mercado muito grande e bom fazer negócios com o governo por parte da iniciativa pri-va-da.
Bom para eles. Em prejuízo aos alunos, ao povo tendo cada vez mais um serviço fraco e de pouca qualidade.
Professores formam todas as outras carreiras e no entanto a profissão é bem desvalorizada, muitas vezes pelos alunos tb e pelos pais. E as vezes até pelos diretores de escola.
É uma precarização que lá na frente os trabalhadores pedem demissão e vão embora devido as mas condições de trabalho, salários baixos etc.

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