Sind-UTE/MG desmascara “nova” proposta de Zema e convoca paralisação total para amanhã; vídeo

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Proposta de quitação do 13º de 2019 até março de 2020 não é nova e a Educação precisa continuar mobilizada para a Assembleia Estadual do dia 5 de fevereiro

Sind-UTE/MG

Na tarde desta segunda-feira (3/2/2020), o governo do Estado anunciou o pagamento do 13º salário de 2019 até março de 2020.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) ressalta a toda categoria que a notícia não é nova, já que havia sido apresentada desde dezembro do ano passado.

A coordenação-geral destaca a importância de todos e todas profissionais da Educação permanecerem mobilizadas/os para a Assembleia Estadual do dia 5/2/2020, que acontece às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa, com paralisação total das atividades.

ASSEMBLEIA DO SIND-UTE/MG PODE DECIDIR POR GREVE NA REDE ESTADUAL

A assembleia será para debater e aprovar o calendário de lutas de 2020, momento em que também poderá ser deflagrada uma greve na rede estadual de ensino.

Ao longo de 2019, o Sind-UTE/MG reivindicou o pagamento do 13º, bem como propostas de cumprimento da Lei Estadual 21.710/2015 e da Lei Federal 11.738/2008, que estabelecem o Piso Salarial Profissional Nacional como um direito legal.

Deixando parte da categoria sem o 13º e apresentando propostas de reajuste salarial a apenas um setor do funcionalismo, o governo do Estado relegou a Educação a segundo plano.

No ano passado, a categoria viu uma política de desemprego ser implementada a partir de milhares de demissões no programa Escola de Tempo Integral, com o Plano de Atendimento, fusão de turmas, municipalização de escolas estaduais e redução do Quadro Escola.

Além disso, a informatização dos trâmites educacionais se mostrou fracassada e só trouxe o caos para estudantes, famílias e à categoria.

O sistema de pré-matrículas online não respeitou o zoneamento e até alocou alunos no sistema prisional!

O Diário Escolar Digital (DED) foi utilizado pelo governo Zema como instrumento de assédio moral contra educadores e educadoras, a Remoção de Pessoal feita online transferiu trabalhadores para municípios que não foram escolhidos, e o sistema que gera o Quadro Informativo (QI), necessário para a designação, apresentou problemas no processo de contratação para 2020.

A forma como a Educação mineira vem sendo tratada pelo governador, desde o início da atual gestão, só demonstra a urgência de interromper essa postura e reivindicar o atendimento a direitos básicos, como o emprego, acesso ao ensino público e dignidade remunerativa.

A Assembleia Estadual será uma resposta concreta da categoria a esse cenário.


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