Rogério Correia reapresenta projeto que extingue “imposto do príncipe”; pago pelos moradores de Petrópolis, acaba no bolso dos Orleans e Bragança

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Enquanto Petrópolis (RJ) vive mais uma tragédia – lama por todo lado, pelo 129 mortos e mais de 200 desaparecidos -- os herdeiros da família real Orleans e Bragança ainda recebem dinheiro dos moradores do município

DEPUTADO REAPRESENTA PROJETO DE 2020 QUE EXTINGUE O “IMPOSTO DO PRÍNCIPE” EM PETRÓPOLIS

Da assessoria de imprensa do parlamentar

Há quase dois anos, em abril de 2020, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) apresentou projeto de lei que acabava com o chamado “imposto do príncipe”, uma taxa que é paga pelo povo de Petrópolis e acaba no bolso dos “herdeiros” da dita “família” real brasileira, embora desde 1889 o Brasil seja uma República, não monarquia.

Em 2020, o PL 553/20 foi apresentado como uma resposta à proposição do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, do PSL paulista e herdeiro da “família real”, que sugeriu a extinção do feriado de 21 de abril (Inconfidência Mineira).

Um ano depois, em março de 2021, o projeto foi arquivado pela presidência da Câmara, através do deputado Arthur Lira, alegando que o PL feria o “direito adquirido”.

Rogério Correia discorda e, por isso, está reapresentando o projeto, solicitando que seja enviado à Comissão de Constituição e Justiça, uma vez que o “direito adquirido” na época do Império não cabe para os tempos de República.

Tecnicamente, o “imposto do príncipe” se chama “laudêmio”. Estabelece a cobrança de taxa de 2,5% paga nas transações de imóveis pela Companhia Imobiliária de Petrópolis, que por sua vez repassa o dinheiro para os Orleans e Bragança.

Segundo o deputado Rogério Correia, a tragédia vivida pela cidade fluminense mostra mais uma vez o anacronismo do laudêmio da família herdeira.

“É um resquício imperial ainda em voga no Brasil, revelando um privilégio incompatível com os tempos modernos”, afirma.

Rogério espera que, desta vez, infelizmente devido à comoção da tragédia, a Mesa da Câmara se sensibilize e autorize a tramitação normal do projeto de lei.

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Comentários

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marcio gaúcho

Esse Imposto do Príncipe cobrado em Petrópolis é nojento e vomitativo. Com características feudais, num país que expulsou a monarquia do seu território com o advento da república, ainda permanecem vivos e noscivos com a sua presença explorativa sobre o resultados do trabalho dos outros. Aliás, característica das primeiras levas de portugueses que aportaram nesses terras, com fins puramente explorativos, o que ainda vergonhosamente permanece, como no caso de Petrópolis-RJ. Tem ruas na cidade que são intocadas, precisando de melhorias públicas e que a família real não permite. Quem essa casta pensa que é, afinal!

Zé Maria

Pesquisa Eleitoral
Presidente da República
MINAS GERAIS

Lula lidera em Minas Gerais com 36,1%
seguido de Bolsonaro que tem 27,7% no Estado.
Moro, com 7,2%, está em terceiro,
mais de 20 pontos atrás de Bolsonaro e quase 30% atrás de Lula.
Ciro fica com 3,8%, em quarto lugar, seguido de André Janones com 2,6% em quinto.
E João Doria (PSDB) soma 1,2%
na sexta colocação.

Depois, aparece um pelotão que não conseguiu romper a barreira do 1%.

O grupo é aberto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que tem 0,9%.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) está três décimos atrás, com 0,6%.
E, por fim, aparece o também senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) com 0,5%.

O levantamento foi realizado pelo instituto F5 Atualiza Dados a pedido do Jornal Estado de Minas

    Zé Maria

    A primeira sondagem eleitoral feita por F5/EM em 2022 coletou opiniões de 1.560 eleitores entre os dias 14 e 17 deste mês. As entrevistas foram feitas por telefone. O nível de confiança dos resultados obtidos é de 95%. A margem de erro é de 2,5%, para mais ou para menos.

    O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o número MG-08290/2022.

Roger

Muita ignorância no texto da reportagem e de comentários, primeiro é legal, não é em toda cidade, segundo é somente o ramos de Petrópolis, terceiro as fotos são do ramo de Vassouras que não recebem nada, este ramos representa a verdadeira Casa Imperial do Brasil, os de Petrópolis são REPUBLICANOS, inclusive o amigão da globo, o Dom Joãozinho recebe, é do ramo de Petrópolis

    LUIZ FERNANDO PIETROLUONGO

    A cobrança da taxa remete aos tempos do império. Vivemos numa república. Não existe amparo legal que justifique a cobrança. É um tapa na cara do cidadão petropolitano.

Henrique Martins

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/frias-comete-gafe-entrevista/

‘Cobrido’ é de doer. Quanta gente desqualificada tem dentro do bolsonarismo a começar pelo chefão. Meu Deus.

Henrique Martins

Quem por ventura estiver com o vômito engasgado é só assistir a entrevista do Mario Frias à Jovem Pan que vai vomitar rapidinho com as respostas que saíram da boca do sujeito.

Luís Carlos Kerber

Espero que o povo alagoano acabe com o “direito adquirido” de ser deputado pelo estado de Alagoas por parte desse pilantra e nefasto que atualmente preside a Câmara dos Deputados, e que tanto mal vem fazendo ao povo brasileiro. Outro “direito adquirido” que tem que deixar de existir é esse imposto do imperador.

Zé Maria

Laudêmio pra ‘Família Real braZileira” [SIC],
isto é, para os “Orleans e Bragança”!
E o Povo de Petrópolis que paga a taxa!

Inacreditável!

    Zé Maria

    Tem certeza que Petrópolis e, portanto, o Brasil estão
    na 3ª Década do Século 21 do 3º Milênio depois de Cristo?

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