Gilmar chama de “jogo de espertos” tentativa de anular decisão da Segunda Turma e lembra que Fachin já votou contra levar suspeição de Moro ao plenário

Tempo de leitura: < 1 min

Da Redação

O plenário do Supremo Tribunal Federal decide hoje se a decisão da Segunda Turma, que considerou o juiz federal Sergio Moro suspeito, por 3 a 2, no caso do triplex que envolveu o ex-presidente Lula, será mantida.

A sessão, no entanto, foi aberta com um debate sobre o destino das quatro ações da Lava Jato contra Lula.

Por 6 a 2, os ministros que haviam votado para tirar as ações de Curitiba decidiram que as ações contra Lula serão julgada pela Justiça Federal do Distrito Federal.

Foram votos vencidos os ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski. O relator Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Rosa Weber votaram pelo envio das ações a Brasília.

Em seguida, o relator Edson Fachin sustentou que a suspeição de Moro, decretada pela Segunda Turma, estava prejudicada.

Gilmar Mendes denunciou a manobra como “jogo de espertos”, lembrou que Fachin foi derrotado na Segunda Turma por 4 a 1 quando arguiu que sua decisão monocrática anterior, anulando os processos de Lula em Curitiba, extinguia a suspeição.

Gilmar também lembrou que, quando tentou leva a suspeição de Moro ao plenário na Segunda Turma, foi derrotado por 3 votos a 2, com o voto de Fachin.

Agora, no entanto, Fachin pretende atropelar a Segunda Turma usando o plenário.


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Comentários

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Zé Maria

“Cármen Lúcia decide a parada.
Lula vence Moro no plenário do STF.
Já há seis votos que, na prática,
confirmam decisão da Segunda
Turma do STF de que ex-juiz
agiu com parcialidade contra Lula”

Jornalista Kennedy Alencar
https://twitter.com/KennedyAlencar/status/1385344707904090122
.
“Lula não apenas está liberado para ser candidato em 2022
como poderá dizer que Moro foi parcial e suspeito.
Palavras do STF.”
Jornalista Mônica Bergamo
https://twitter.com/monicabergamo/status/1385345031519756294
.
.

Zé Maria

JULGADO EM ÚLTIMA INSTÂNCIA, IRRECORRÍVEL:

JUIZ MORO É PARCIAL, SUSPEITO, SEM-VERGONHA,

PERSEGUIDOR, SAFADO, CRIMINOSO E LADRÃO!

Zé Maria

“Barroso faz discurso para aparecer no Jornal Nacional.”
https://twitter.com/VIOMUNDO/status/1385333980850008064
https://twitter.com/VIOMUNDO/status/1385335614720004098

Zé Maria

“No dia 09/3/2021, no início da sessão, a Segunda Turma
decidiu dar continuidade ao julgamento do Habeas Corpus (HC) 164493, por concluir que a decisão monocrática proferida pelo ministro Edson Fachin na segunda-feira (8) no HC 193726, que anulou condenações de Lula pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) e declarou a perda do objeto de 14 ações apresentadas pela sua defesa, não impede a análise da suspeição,
pois pode vir a ser modificada em caso de recurso.”
(http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=461996).

“No dia 12/3/2021, Fachin remeteu direto ao Plenário
do Supremo Tribunal Federal (STF) [passando por cima
da Competência da Segunda Turma do STF] o recurso
(agravo regimental) da Procuradoria-Geral da República (PGR)
contra sua decisão no Habeas Corpus (HC) 193726
em que determinou a anulação de todas as decisões
tomadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) nas ações
penais contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”
(http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=462234).

http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5581966

Zé Maria

“Barroso foi para guerra aberta.
E conta conosco [FTLJ] como tropa auxiliar”.

“Diálogos da Vaza Jato revelam que Barroso orientava Dallagnol”

Revista Fórum, via Sul21

nesta quarta-feira (25) revelam proximidade entre o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, e o procurador Deltan Dallagnol, a ponto do juiz ter se tornado uma espécie de consultor do procurador.

A proximidade parece ter se estabelecido numa viagem
que os dois [Luiz Roberto Barroso e Deltan Dallagnol]
fizeram a Oxford.
Além disso, conversas de Dallagnol com seus pares
evidenciam que o acesso a Barroso é privilégio
apenas seu.
Dallagnol, inclusive, apela ao, segundo ele, “conselheiro sênior”.

Teori Zavascki morreu num acidente aéreo no dia 19 de janeiro de 2017.
A partir de então, Integrantes da Lava Jato iniciam uma
articulação para guindar Roberto Barroso ao posto de
relator.

Os diálogos deixam claro que ele conversou a respeito
com representantes do órgão acusador — ou, para ser
claro, com Dallagnol.

A estratégia, como revelam os diálogos, passa por mobilizar
aliados na imprensa [Globo e Mídia FasciPaulista] para
plantar informações e, sobretudo, “queimar” nomes.

O grupo queria evitar a todo custo que a relatoria caísse
nas mãos de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski ou
Dias Toffoli.

Ainda no dia da morte, o procurador Diogo Castor de
Mattos, que deixou a operação, informa aos colegas
uma conjectura do ministro Marco Aurélio em
entrevista.
E Castor deixa claro quem é o preferido da Lava Jato:
Barroso.
Mas também eram aceitáveis Edson Fachin e Luiz Fux.

Ele só não queria os que considera “vagabundos”.

A grafia dos diálogos segue conforme a grafia que
aparece nos chats do Telegram.
Veja abaixo:

21:54:41 – Diogo [Castor de Mattos]: Marco aurélio disse
agora na rádio q pode cair em qualquer ministro, não
sendo a redistribuicao restrita a segunda turma.
Me parece bom, pois aumenta chances de cair com
alguém bom como Barroso, fachin e fux.

No dia 31 de janeiro de 2017, não estava claro ainda qual seria o procedimento para definir o novo relator da Lava Jato. Os procuradores articulam freneticamente. Laura Tesseler enviara ao grupo um link de reportagem da Folha afirmando que Cármen Lúcia, então presidente do STF, pretendia promover um sorteio. Segue diálogo a partir de uma observação nada lisonjeira de Diogo Castor de Mattos:

09:24:39 – Diogo: 3 em 4 de cair com um vagabundo
09:37:37 – Laura Tessler: Vamos apostar na nossa sorte!
10:12:55 – Laura: 3 em 5
10:13:17 – Diogo: E se for o marco aurekio?

O grupo fica sabendo que será Edson Fachin a migrar da Primeira para a Segunda turma. Dallagnol desenha, então, a estratégia, depois de relatar uma opinião que lhe foi passada pelo jornalista Vladimir Neto, da TV Globo. Na mensagem, o coordenador da força-tarefa informa que vai mobilizar os tais “movimentos sociais” e propor um tuitasso para pressionar o Supremo:

12:03:42 – Deltan: Caros, falei ontem com Vladimir Neto.
Ele acha que nenhum jornal está peitando dizer que
sorteio na segunda turma seria loucura, ou falando
contra Gilmar, Toffoli ou Lewa, pq se forem escolhidos
o jornal estaria queimado com o relator…
Concordo que não podemos ajudar, mas podemos
queimar.
Creio que devemos nos manifestar em off nesse
sentido, falando que sorteio é roleta russa e que
tememos que Toff, Gilm ou Lew assumam.
Em minha leitura, isso não gerará efeito contrário.
O que acham? Meu receio é não fazermos nada antes
(embora o que possamos fazer é pouco) e depois ficar
o caso com um desses.
Reclamar depois será absolutamente inócuo.
Os movimentos sociais [NeoFascistas]
têm falado sobre isso.
Posso falar com eles e sugerir um tuitasso contra o sorteio, mas o problema é que sem sorteio a solução de consenso pode não ser boa também… enfim, sugestões? Cruzar os dedos rsrs? Vou sondar minha fonte enquanto isso
12:04:04 – Deltan: a sessão administrativa para discutir o critério ou a escolha seria amanhã
12:04:43 – Diogo: acho q devemos fazer tudo oq for possível
12:04:54 – Diogo: um dos tres na relatoria da lava jato seria o começo do fim
12:17:45 – Roberson: MPF [procurador Roberson Pozzobon]: Melhor caminho seria defender que deve
ficar com um dos revisores (Barroso – o que seria ideal –
ou Celso – que seria a opção menos pior na 2a).
É fácil de defender racional e juridicamente para
a população que esse é o melhor caminho, já que o caso
iria para os ministros que naturalmente já estão mais
familiarizados com a operação.
12:22:15: Creio que nossa manifestação não seria bem
recebida pelo STF. Não vejo muito o que fazer.
Eles estão se encaminhando para o sorteio
simplesmente porque não houve possibilidade
de fecharem um nome consensual.
12:24:51 – Paulo: minha opinião: partindo de nós qq
manifestação, não teria nenhum efeito moral sobre
o STF (v. resposta da Carmen Lúcia ao Moro) e, pelo
contrário, poderia gerar uma mega-prevenção contra
nós ou ainda vontade de revidar
12:25:13 – Paulo: agora, se houver um movimento social,
sem vinculação conosco, contra o sorteio, aí pode ter
algum resultado…
12:25:35 – Paulo: a questão da roleta russa, que saiu no
antagonista, é uma boa hashtag para insuflar as redes
sociais

Conversa do dia 1º de fevereiro de 2017 dá conta de que
o próprio Barroso tratava com Dallagnol sobre
o substituto de Teori Zavascki.
Em conversa com a procuradora Anna Carolina Resende,
o ministro sentia-se alijado do processo.

12:11:18 – CarolPGR: Deltan, fale com Barroso
12:11:37- CarolPGR: insista para ele ir pra 2 Turma
12:18:07- Deltan: Há infos novas? E Fachin?
12:18:11- Deltan: Ele seria ótimo
13:54:21- CarolPGR: Vai ser definido hj
13:54:33- CarolPGR: Fachin não eh ruim mas não eh bom como Barroso
13:54:44 – CarolPGR: Mas nunca se sabe quem será sorteado
13:56:40- CarolPGR: Barroso tinha q entrar nessa briga. Ele não tem rabo preso. Eh uma oportunidade dele mostrar o trabalho dele. Os outros ministros devem ter ciúmes dele, pq sabem que ele brilharia na LJ. Ele tem que ser forte e corajoso. Ele pode pedir p ir p 2 turma e ninguém pode impedi-lo. Vão achar ruim mas paciência, ele teria feito a parte dele
14:11:37 – Deltan: Ele ficou alijado de todo processo. Ninguém consultou ele em nenhum momento. Há poréns na visão dele em ir, mas insisti com um pedido final. É possível, mas improvável.
14:30:16 – Deltan: Mas sua mensagem foi ótima, Caroll
14:30:24 – Deltan: Por favor não comente isso com ninguém
14:30:25 – Deltan: Please
14:30:29 – Deltan: Ele pediu reserva
14:30:31 – Carol PGR: clarooo, nem se preocupe
14:30:45 – Carol PGR: só lhe pedi para falar novamente com ele porque isso está sendo decidido hoje
14:30:52 – Deltan: Foi o tom do meu último peido
14:31:18 – Carol PGR: vamos rezar para Deus fazer o melhor
14:32:22 – Carol PGR: mas nosso mentalização aqui é toda em Barroso

Esse trecho acima já foi publicado por The Intercept Brasil.
Deltan sabia que a conversa que manteve com Roberto
Barroso nada tinha de republicana.
Daí o apelo para que fosse mantida em sigilo.

Quando o então presidente Michel Temer tornou público seu indulto de Natal de 2017, a Lava Jato divulgou que a medida teria sido feita com o intuito de beneficiar condenados da Lava Jato.

Cármen Lúcia, então na presidência do STF, suspendeu parcialmente parte do decreto, numa afronta explícita ao Artigo 84 da Constituição, que trata das prerrogativas do presidente. Diogo Castor havia escrito um violento artigo contra o ato presidencial. Dallagnol revelou a colegas parte das conversas confidenciais que mantinha com Barroso.

28 de dezembro de 2017
13:46:56 – Laura Tessler: Diogo, parabéns pelo artigo. Ficou muito bom.
13:50:32 – Diogo: Obrigado Laura!
17:03:20 – Deltan: Saiu a liminar. Carmem Lúcia suspendeu parcialmente o decreto.
17:05:30 – Deltan: Caso distribuído para Barroso
17:05:52 – Deltan: Que cá entre nós me escreveu elogiando o artigo sobre o indulto
17:06:13 – Deltan: A distribuicao pro Barroso foi o que pedi a Deus!!

O ministro, portanto, trocava confidências sobre um
caso de que virou relator com um membro do mesmo
MPF que havia recorrido contra o decreto.

Tropa Auxiliar de Barroso
Barroso determinou, no dia 29 de março de 2018,
a prisão de José Yunes, ex-assessor do então presidente
Michel Temer.
Depois de repassar a notícia do G1 com a informação,
Deltan emendou:
“Barroso foi para guerra aberta. E conta conosco como
tropa auxiliar”.

Íntegra em: (https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/politica/2019/09/vaza-jato-novos-dialogos-da-vaza-jato-revelam-que-barroso-orientava-dallagnol)
.
.

    Zé Maria

    .
    17 de Novembro de 2016 – Grupo 2017 – Parceiros/MPF – 10 Medidas.

    Thaméa Danelon – 13:44:49 – Já acionei o VPR, Nas Ruas, Brasil Melhor, Brasil Livre
    Deltan Dallagnol – 13:44:55 – Danilo, precisamos o quanto antes de uma divisão de tarefas:
    1) quem fala com que veículo de imprensa. Entrevistas serão mais fáceis de emplacar do que artigos.
    2) quem fala com que deputado. Era bom dividirmos os deputados da comissão e os líderes
    3) orientação padronizada do conteúdo da abordagem
    4) quem tiver contato com movimentos teria que pedir algo na linha da única linguagem que os deputados falam: a do voto e próximas eleições.
    A estratégia dos movimentos tem de ser de name and
    shame nas redes sociais.
    A segunda estratégia é ligar, tuitar, mandar e-mail…
    5) Estou em SP e vou tentar espaço nos jornais Folha e
    Estadao, falando com os donos
    Danelon – 13:44:56 – Eles vão lotar a Câmara na terça
    .
    Desde 2013, essa OrCrim esteve em Ação para
    derrubar os Governos do PT e prender Lula.
    .
    Tâmo Junto Presidente Lula!
    Vencemos a Quadrilha do Moro!

    Agora, só falta a gente liquidar, em 2022,
    o Genocida Eleito em 2018 pelos
    Patifes da Força Tarefa de Curitiba.
    #LulaLivrePresidente2022

    Zé Maria

    “A estratégia dos Movimentos tem de ser
    de Name and Shame [*] nas Redes Sociais”.
    Procurador Deltan Dallagnol, em 17/11/2016.
    Então Coordenador da FTLJ de Curitiba/PR.

    [*] Literalmente “Name and Shame” é uma expressão inglesa que significa “Nomear/Identificar e Constranger/Envergonhar”,
    [os Políticos do Congresso Nacional, os Ministros do STF, etc].
    Essa Tática foi e é muito utilizada pelos Movimentos Fascistas
    [VPR, Nas Ruas, Brasil Melhor, Brasil Livre] ligados à Operação
    Lava Jato e ao Bolsonarismo.
    Alguns Parlamentares da Extrema-Direita, de hoje, foram Líderes
    desses Movimentos, nas Manifestações de Junho de 2013 e
    naquelas organizadas para derrubar a Presidente Dilma.

Zé Maria

Notícia do STF

2ª Turma confirma incompetência da 13ª Vara
de Curitiba em ação contra Guido Mantega, ex-ministro nos Governos Lula (PT) e Dilma (PT)
Decisão ocorreu em Julgamento de agravo regimental interposto pela PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR)
interpôs o agravo, agora julgado pela 2ª Turma,
contra a decisão monocrática do ministro Gilmar que havia acolhido a argumentação
da defesa.

O colegiado manteve decisão do ministro Gilmar Mendes, relator da Reclamação (RCL) 36542, que verificou que as ações não tratam
de desvios de recursos da Petrobras, objeto da
Operação Lava Jato.

http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=464489

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