Moraes, da FUP: Governo Bolsonaro cede ao mercado e aumenta gasolina e diesel, prejudicando povo e caminhoneiros; vídeo

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Da Redação 

Na segunda-feira passada, 14/09, drones atacaram a maior refinaria de petróleo do mundo, localizada na Arábia Saudita.

Imediatamente o preço do petróleo no mercado internacional saltou quase 20% .

Dois dias depois, na quarta-feira, 16/09, a imprensa divulgou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) teria solicitado ao presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, que não aplicasse o reajuste nos combustíveis.

O presidente temia a pressão e protestos dos caminhoneiros e de outras categorias, como também o aumento da insatisfação com seu governo.

Mas o chamado mercado não gostou.

Mostrou sua clara insatisfação com esse tipo de interferência do governo no preço.

Para comprovar isso, é só verificar a queda no preço das ações da Petrobras.

O mercado imaginava que poderia lucrar muito com o aumento dos combustíveis mas foi surpreendido com essa orientação de Bolsonaro.

Mas não se passaram quatro dias, governo Bolsonaro mudou de posição.

Entre o mercado e o sofrimento da população, o desgaste com caminhoneiros e indústrias que usam derivados do petróleo, a Petrobrás e o governo Bolsonaro ficaram com o primeiro.

“Aumento de combustíveis é uma decisão política”, sustenta ao Viomundo João Moraes, da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

“A Petrobras disse que não aumentaria, mas a direção privatista acabou cedendo à pressão do mercado e aumentou os preços”, afirma.

“Se estivéssemos totalmente nas mãos das petroleiras internacionais o aumento seria muito maior”, alerta Moraes.

É o que acontecerá se a Petrobrás for privatizada ou suas refinarias vendidas.


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