Pepe Escobar: Los Tres Amigos e a Líbia

Tempo de leitura: 6 min

por Pepe Escobar, em Asia Times Online

Tradução do Coletivo da Vila Vudu

Como se converte uma “ação militar cinética” – não há guerra – em algum tipo de arremate de males, desrespeitando uma resolução da ONU que só foi aprovada para minimizar grave ameaça de tragédia humanitária? Basta publicar coluna de pé quebrado em qualquer jornal. Foi o que fizeram Los Tres Amigos – o presidente dos EUA Barack Obama, o primeiro ministro David Cameron e o neonapoleônico presidente da França, Nicolas Sarkozy.

Em coluna conjunta publicada na 6ª-feira, 15/4[1],  Los Tres Amigos insistiram que não querem derrubar Muammar Gaddafi da Líbia, pela força. Mas continuam a insistir na via de implantar democracia à bomba (supostamente para proteger civis que lutam pela democracia). E tudo isso, porque Gaddafi “deve sair e sair por bem[2]”.

E que se dane o mandato original da ONU. E que se dane qualquer cessar-fogo. O ocidente “ilustrado” e sua coalizão de semivontades não querem cessar-fogo, embora os BRICS – os principais poderes emergentes, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – tenham oficialmente condenado o bombardeio e exigido uma muito necessária reforma do Conselho de Segurança da ONU.

O presidente russo Dmitry Medvedev acusou a minúscula coalizão de semivontates e a OTAN de agirem como braço armado dos ‘rebeldes’. Em suas palavras, “as forças da ONU deveriam ajudar a desarmar os dois lados, e em nenhum caso poderiam deixar um dos lados sem qualquer assistência.”

No que tenha a ver com Washington, Londres e Paris, não interessa o que se diga. Agora é oficial. O bombardeio prosseguirá até não haver mais Gaddafi. É a Operação Alvorada da Mudança de Regime.

A história se repete

Não surpreende que toda a resolução 1.973 aí esteja, exposta como a farsa que é – como é farsa também a ‘revolução’ líbia fabricada, essencialmente orquestrada pelo serviço secreto francês, pelo M16 dos britânicos e pela CIA-EUA desde que o ex-chefe de cerimonial de Gaddafi, Nuri Mesmari, desertou para Paris, em outubro de 2010.

Abundam os exilados do mesmo tipo – da rede do príncipe Mohammed el-Senoussi apoiado pelos britânicos e atualmente exilado em Londres, a Khalifa Hilter, ex-agente da CIA que até há pouco tempo vivia perto de Langley, na Virgínia, de onde partiu de volta à Líbia onde se autonomeou “comandante militar” dos ‘rebeldes’.

Os ‘rebeldes’ agora querem que a zona aérea de exclusão atabalhoadamente ‘implementada’ pela OTAN seja convertida – farsescamente – em corredor para suprimento de armas: espécie de reprise em pleno século 21 do que foi feito nos anos 1980s no Afeganistão para armar os mujahideen; daquela vez, onde hoje estão Arábia Saudita, Paquistão e os EUA, lá estavam Grã-Bretanha, França e o Qatar.

E, sim, mais cedo do que se pensa, haverá coturnos (ocidentais) em solo – dado que a narrativa já começa a ser implantada pela mídia-empresa atlântica.

Próximo capítulo de glórias: uma coluna dos gloriosos tanques M1 Abrams toma Trípoli, com pique de cavaleiros cruzados, os ‘revolucionários’ farrapos recebidos com flores (Se você vai à Tripolitania, “não esqueça de por flores no cabelo”[3]). Não deu certo em Bagdá em 2003 sob patrocínio neoconservador; vai-se ver, talvez funcione em Trípoli patrocinado por imperialismo humanitário.

Com os ‘rebeldes’ embaçados nessa viagem de Lucy in the Sky with Diamonds, não surpreende que tenha dado em nada a missão da União Africana que tentava estabelecer um cessar-fogo. O que esses rebeldes com causa não sabem é que a única causa que conta é a causa dos chefes deles. São rebeldes completamente descartáveis, como foram descartáveis os ‘contras’ na Nicarágua e os mujahideen afegãos.

Me levem prá Somália

Tampouco surpreende que o tema apocalíptico da hora seja “Somália”. Dia 2 de março, a secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton alertou para o perigo de a Líbia converter-se “numa Somália gigante”. Dia 30 de março, o ex-ministro do exterior e atual elogiado desertor Moussa Koussa disse que temia uma guerra civil, sob a qual “a Líbia virará uma nova Somália”.

A “intervenção humanitária” primeiro do AFRICOM-EUA, depois da OTAN, está de fato criando todas as condições para a somalização da Líbia. A muralha de animosidade e desconfianças que cresceu entre o governo de Gaddafi e os ‘rebeldes’ já é insuperável e pode, sim, degenerar em Somália.

A repressão que Gaddafi impôs ao que, essencialmente, foi uma tentativa de golpe de Estado e se metamorfoseou em revolta armada, foi brutal. Não se discute a brutalidade da repressão. Mas nada disso sequer se aproxima da definição de genocídio e nem de longe justifica a reação R2P (“responsabilidade de proteger”). Pelo mesmo critério, a ONU teria de mandar a OTAN implantar zona de exclusão aérea também se a China ameaçar reprimir uma insurreição no Tibete.

E, francamente, é piada trágica, cruel, cumprir, com bombardeio, a responsabilidade de proteger. Sobretudo se se compara o bombardeio em curso com a nenhuma reação, reação zero, da ONU e da OTAN, ao massacre real, verdadeiro, massacre hardcore, em 1991, quando quem reprimia rebeliões de massa era Saddan Hussein, no norte e no sul do Iraque. Ali morreram 200 mil iraquianos. Na Líbia houve repressão, mas não houve genocídio. No Iraque de Saddam, sim, houve genocídio.

No Iraque em 1991, Washington ativamente incitou os xiitas a rebelarem-se contra Saddam – exatamente como, hoje, a CIA ajuda os ‘rebeldes’ líbios contra Gaddafi. E depois, em 1991, quando a matança começou, Washington fez absolutamente nada. E havia lá, sim, implantada, uma zona aérea de exclusão (os EUA levantaram aquela zona aérea de exclusão, para que os aviões de Saddam pudessem metralhar xiitas sem obstáculos). Farsa, farsa, a mãe de todas as farsas.

A agenda do Pentágono

Do ponto de vista do Pentágono, Gaddafi é grave estorvo: está impedindo o “progresso” do AFRICOM; comanda faixa de litoral estrategicamente crucial do Mediterrâneo; e negocia com a China. Nacionalista, com extensão africanista, ao dar acesso à China até o Mediterrâneo, Gaddafi se candidata ao posto de inimigo n.1 da agenda do AFRICOM, que quer militarizar a África a serviço dos EUA. Gaddafi tem de ser, no mínimo, isolado.

Mas derrubar Gaddafi não é prioridade. O Pentágono dispõe-se a negociar, ou não negociar, com um Gaddafi encurralado numa Tripolitania miserável. O que o Pentágono não quer é ter de enfrentar uma Líbia poderosa, unificada, que pode no futuro levantar-se contra os desígnios imperialistas do ocidente. O Pentágono “vota” pela balkanização da Líbia.

No momento, o Pentágono – via AFRICOM e OTAN – está cuidando do Grande Quadro, no ar e nos mares, ao mesmo tempo em que terceiriza eventuais operações em terra, entregues aos subalternos europeus. Vai tudo muito bem – o Sudão foi dividido, e a somalização da Líbia parece próxima. Quando os coturnos pisarem o chão, serão coturnos dos subalternos europeus. Vejam a França, por exemplo, na Costa do Marfim.

Mais tumulto está por vir. A OTAN, como braço armado da ONU, já está, de fato, com os coturnos em terra. Se a OTAN livrar-se de Gaddafi, o próximo alvo é a Síria. Assim como a Líbia garante aos chineses acesso comercial ao sul do Mediterrâneo, a Síria garante à marinha russa acesso ao leste do Mediterrâneo.

A agenda de Pentágono/OTAN/AFRICOM-EUA não mudará. Para evitar qualquer real emancipação do mundo árabe. Para evitar qualquer real emancipação ou unidade continental na África. Com todos seus muitos erros como governante, Gaddafi é mau exemplo. Com o espectro das chantagens do FMI rondando todos os países africanos mais pobres, Gaddafi financiava projetos de desenvolvimento locais nos países africanos.

Não se trata só da Líbia, não, longe disso. O que estamos vendo é a mensagem das elites governantes em Washington – e de suas satrapias em Londres e Paris – dirigida à África. Daqui partimos diretamente para a subjugação militar da África e para o controle dos recursos naturais da África. Continuem a negociar com a China, e vão ver o que acontece com vocês. Com a OTAN como Robocop global, nada nos deterá – com ou sem mudança de regime. E, aconteça o que acontecer, defenderemos a farsa.

NOTAS

[1] “Libya’s Pathway to Peace”, BARACK OBAMA, DAVID CAMERON and NICOLAS SARKOZY, NYT, 14/4/2011, em http://www.nytimes.com/2011/04/15/opinion/15iht-edlibya15.html?_r=1. A embaixada dos EUA no Brasil informa que a coluna foi publicada nos jornais The New York Times, International Herald Tribune, Le Figaro e Times of London; o portal G1 só publicou matéria de agências; na FSP e no Estadão, nada foi encontrado.
A coluna pode ser lida, traduzida pela Embaixada dos EUA no Brasil, em http://iipdigital.usembassy.gov/st/portuguese/article/2011/04/20110415165927×0.638496.html#axzz1K09FIHfH (NTs).
[2] Na bisonha tradução da Embaixada dos EUA, lê-se: “Não é para destituir Kadafi à força. (…) Mas, para que essa transição tenha êxito, Kadafi precisa sair, e sair para sempre”. A tradução é bisonha, sim. Por exemplo, onde se deve ler, em português, “Kadafi ameaçou cometer atentados terroristas contra navios e companhias aéreas civis”, lê-se “Kadafi prometeu cometer atentados terroristas contra navios e companhias aéreas civis”. Como se sabe, promessa é dívida! [risos, risos] (NTs).
[3] É dessas lembranças-metáforas que doem, em pessoas de certa sensibilidade e idade: tem a ver com “San Francisco (Be Sure to Wear Flowers in Your Hair)” [Se for a San Francisco, não esqueça de por flores no cabelo], canção de John Phillips dos The Mamas & the Papas. A canção foi divulgada em todo o mundo para promover o Festival de Música de Monterey de 1967 e esteve várias vezes no primeiro lugar de vendas em todo o planeta (em Porto Alegre, na minha casa, tocava dia e noite). Pode ser ouvida na gravação original, cantada por Scott McKenzie, exatamente a versão que se ouvia em Porto Alegre naqueles anos macabros para o Brasil, como se ali se entrasse numa espécie de ilha serena e alguma luz, em http://www.youtube.com/watch?v=xB2nqzkE86Q&feature=related. Essa gravação foi feita no próprio festival, dia 18/6/1967 [NTs].


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Comentários

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luis

Muito bom o comentário! O que não dá para entender é porque a Rússia e especialmente a China não utilizaram o direito de veto a resolução que tornou viável essa ação? Alguém pode dizer algo razoável sobre isso. A China hoje tem poder de barganha muito grande em relação aos EUA. E claro é desta invasão a Líbia é composta de um conjunto de motivos sendo que a influência chinesa na região é o principal.
Mais uma vez, quem pode dar uma explicação sobre o não veto?

Paulo C.

O "libiólogo" Escobar ataca novamente: mais do mesmo, os ocidentais (bad guys with black hats) contra os terceiro mundistas (good guys with white hats), que bom seria se o mundo fosse assim tão simples…………….

monge scéptico

Todos e todas os que esperam com ansiedade o casamento do bobão felipe. não mere-
-cem o nobre título de racionais.
Quanto a GADAFI(??)deveria deixar o governo vivo; porque a usa/uk e títeres farão o im-
-possível para mata-lo.
É inútil agitar-se contra a usa etc, já que eles amorais que são, dão a mínima para a opi-
-nião pública própria e cospem no resto do mundo. Isso parece não ter solução.
É o dantesco estado policial ianque se estabelecendo e atropelando os direitos humanos,
em todas as partes. LUTE LIBIA!!
DILMA: acho que atirei meu voto no lixo. PT. está se tornando um partido sem importância,
dado o distânciamento das massas. Quem diria hein LULA? Continuo Lulista.
PS. não votaria no zé alagão nem se ele fosse candidato único.

Bernardino

Temos visto um verdadeiro Prostibulo internacional.A ONU E OTAN duas PROSTITUTAS dos EUA,O corno SARKOZY influenciado pela vadia Carla Bruni,todos usando a bandeira dos Direitos Humanos para exercer suas TARAS: Roubar e Dilapidar o Patrimonio Alheio.Acredito firmente que a SABEDORIA e FRIEZA Chinesas barrará e aniquilará esse prostibulo ANGLO-SIONISTA AMERICANO com ajuda da RUSSIA E INDIA;

Bonifa

Schwarzenegger se lança candidato à presidência da Europa. Que maravilha! A altiva Europa está a merecer tudo isso e até mais…
http://bigbrowser.blog.lemonde.fr/2011/04/21/nouv

    Bonifa

    Colegas, devemos repelir certos comentários que têm aparecido aqui atacando chefes de estado e suas esposas com palavras de baixo calão, bem como atacando gratuitamente os militares do Brasil, responsáveis maiores pela segurança de nosso país. Não é essa espécie de atitude que nos ajudará a formar opinião de consciência limpa sobre as graves questões que temos de abordar. Desconfiamos até das razões últimas e das motivações que levam a este tipo de intervenção.

ZePovinho

O artigo já fui publicado aqui,tartando do fato singelo porém CRUCIAL de que os seis países que os EUA querem destruir(Iraque,Síria,Irã,Líbia,etc) têm bancos centrais estatais fora do controle da banca privada.Além disso,os rebeldes líbios criaram um banco central antes de criar um governo.Ou seja: a riqueza desses países pode ajudar sustentar o papel pintado que é o dólar(exportando petróelo,etc em dólar) e "piramidar" ainda mais esses recursos por meio do mecanismo de reserva fracionária que permite emprestar 10,20,30 até quase 100 vezes o que está na sua conta.O Murray Rothbard fala nisso aqui:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=311

O sistema bancário de reservas fracionárias

"…..Suponhamos que o Banco Central queira comprar $10.000.000 em títulos do Tesouro. Esses títulos estarão em posse de um dealer "aprovado" pelo governo. [Dealers são instituição credenciadas para efetuar essas operações de mercado aberto. No Brasil, os dealers são os principais bancos do país. Veja a lista deles http://www4.bcb.gov.br/Pom/demab/dealers/rel_prim… ]. Nesse caso, o Banco Central vai simplesmente acrescentar eletronicamente $10.000.000 na conta-corrente que esse dealer tem junto ao BC (o compulsório) em troca dos títulos do Tesouro. De onde o BC tirou os $10.000.000 para pagar o dealer? De lugar nenhum. Ele criou esse dinheiro do nada. O dealer (um banco qualquer) agora está com excesso de reservas depositadas junto ao BC. A "oferta monetária" do país aumentou em $10.000.000; nenhuma outra conta-corrente sofreu qualquer decréscimo. Houve um aumento líquido de $10.000.000.
Mas isso é apenas o início do processo inflacionário e fraudulento. O banco que recebeu esses $10.000.000 ainda está com esse dinheiro parado em suas reservas compulsórias junto ao BC. Isso significa que suas reservas cresceram $10.000.000 e que – a menos que haja alguma elevação da taxa do compulsório – o banco pode agora 'piramidar' sobre elas. Esse banco pode agora criar novas contas-correntes baseadas nessas reservas e, à medida que esse dinheiro recém-criado vai vazando para outros bancos (como aconteceu com o Banco Rothbard), cada um desses outros bancos, através do mesmo processo, pode montar seu próprio esquema inflacionário, até que o sistema bancário como um todo tenha aumentado seus depósitos à vista em $100.000.000, dez vezes a compra original de ativos feita pelo BC [nesse exemplo, a taxa de compulsório foi de 10%. No Brasil, como uma taxa de 28%, o valor final seria de aproximadamente $35.700.000]"………
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va

The West Versus China: A New Cold War Begins on Libyan Soil

by Patrick Henningsen

………………………………………
CHINESE INTERESTS IN LIBYA

"………According to Bejing’s Ministry of Commerce, China’s current contracts in Libya number no less than 50 large projects involving contracts in excess of 18 billion USD. What is even more revealing here is that due to the recent instability in the North African region, China’s investments have taken a serious hit. The recent political turmoil in the region has caused China’s foreign contracted projects to drop with new contracts amounting to $ 3,470,000,000, down 53.2%. Among them, the amount of new contracts in Libya, down by 45.3%, 13.9% less turnover; to Algeria, the amount of the contract fell 97.1%, turnover decreased by 10.7% – all within the first 2 months of this year.

[youtube OPmlUFAXvdU http://www.youtube.com/watch?v=OPmlUFAXvdU youtube]

WHY WE ARE IN LIBYA: a revealing interview with Dr Paul Craig Roberts.

In addition to the numerous Chinese investments in Libya, the North African nation has also recently completed one of the most expensive and advance water works projects in world history- Libya’s Great Man Made River. This 30 year venture finished only last year, gives Libya the potential for an agricultural and economic boom that would certainly mean trouble for competing agri-markets in neighbouring Israel and Egypt. It could also transform Libya into the emerging “bread basket” of Africa.
With global food prices on the rise, and Libya possessing a stable currency and cheap domestic energy supply, it doesn’t take an economic genius to see what role Libya could play in the global market place"……………………

    Bonifa

    Guerra econômica, não há mais qualquer dúvida… Talvez a primeira guerra abertamente econômica do século. O poder militar para impedir o desenvolvimento em países determinados. Para impedir sua liberdade de fazer comércio com quem bem quiser.

yacov

Se a intenção do 3 amigos é isolar a CHina, nós estamos em perigo. Temos muitos negócios e interesses junto as chineses. É um precedente sobre o qual os BRICs, forçosamente, terão de se posicionar de maneira firme. Temo o pior… Espero não estamros assistindo as preliminares de uma 3GM.

"O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS"

Sebastião Medeiros

O que adianta o governo Brasileiro investir em armamentos se as nossas forças armadas são compostas,na sua maior parte,por militares(TORTURADORES,FASCISTAS , PATETAS FANTASIADOS DE SOLDADOS E ENTREGUISTAS)que foram treinados,NOS EEUU, para manter a ordem interna e fazer guerra contra o próprio Povo Brasileiro.
Não seria a hora de refundar as nossas forças armadas para termos, efetivamente,uma defesa da SOBERANIA NACIONAL.

luiz

Pais sem bomba, não é pais de respeito…

Fabio

Abre o olho Dilma, para de ficar nesta que temos que nos alinhar com os americanos viu.
Daqui a pouco voce entrega nosso pre sal para eles.
Viva a Libia
Viva Kadaffi.

Substantivo Plural » Blog Archive » Los Tres Amigos e a Líbia

[…] Pepe Escobar em Asia Times Online – Via VI O MUNDO Tradução do Coletivo da Vila […]

fernandoeudonatelo

Concordo, na verdade existe um tripé de importância geoestratégica cobrindo do Norte da África à Ásia Central : Golfo Pérsico, Canal de Suez e Golfo de Sidra.

E essa região costeira da Líbia, já foi motivo para um decreto de bloqueio logístico pela Marinha líbia, durante o período de congelamento diplomático entre Kaddafi e Ronald Reagan.

Se não me engano, foi em 82, e a importância de tal atitude fez o governo americano responder imediatamente com o envio de uma força-tarefa naval para estabelecer um corredor de segurança, recuperando a livre passagem de embarcações comerciais européias e petroleiros.

Na ocasião dois caças Mig-23 líbios foram abatidos por F-14 Tomcats.

Já a Síria, não sei se seria a bola da vez, pois vai mexer na esfera de influência direta do Irã, num país alicerce regional da sua política externa.

Além de provocar um ninho de vespeiros que é a rede organizada de resistências e milícias atrelada aos governos centrais.

    Bonifa

    Enquanto isso toda a população da Europa está com os olhinhos brilhando de ansiedade para saber qual vai ser o modelo do vestido da princesa.

Alexandre

Ninguém suporta um bandido ditador como o Kadaffi por 40 anos senão por medo e muita morte e replesária que o crápula vem impondo aos Líbios. Claro que esses paises estão lá pra obter seus lucros, e vão cobrar caro. Resta saber o que é pior. Creio que a sede de poder e dinheiro do Kadaffi e seus filhotes ladrões e exploradores levarão o povo Líbio a ficarem dependentes dessas potëncias militares por longo tempo. Bastaria ele ter liberado o povo para não dependerem de ninguém, mas ele sabe que assim que cair esse povo que vem sendo oprimido a mais de 40 anos irá cobrar por isso, veja-se o caso do ditador do Egito.
Ele, Kadafi e seus bandidinhos não largarão o osso, não importa quantos Líbios eles terão de matar, pois o que importa são eles, nada mais.
Portanto, eles deverão ser trucidados, não hverá outra forma de libertar o povo das suas garras. pena que esse povo terá de pagar caro pela ajudinha dos imperialistas.

Valdeci Elias

A mensagem, não foi só pra Africa. Obama atacar a Libia, no dia que visitava o Brasil, não foi mera coincidência. Teve gente que achou anti-diplomatico, já eu achei uma mensagem clara. Dilma tem que reforma a marinha de guerra já.

    Alexandre

    Não, a Dilma tem é que fabricar umas bombinhas atömicas.

    Marcos C.Campos

    É isso o que eles querem … Provocar …

    Davi Lemos

    Com bomba ou com traque, eles provocam sempre…

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