O inesquecível toco de Glenn no jornalista da família Marinho; vídeo

Tempo de leitura: < 1 min

Da Redação

Foi um dos muitos momentos marcantes do programa Roda Viva, da TV Cultura.

Uma jornalista profissional brasileira, por exemplo, demonstrou não discernir entre hackeamento e jornalismo.

Por que não contratar hackers e demitir jornalistas?

Foi a pergunta que ela fez, assertiva.

Bem, se ela não sabe, diários britânicos fizeram isso e se deram mal.

Diários ligados ao barão da mídia Rupert Murdoch.

Eles pagaram por informação, dentre outros crimes.

Pelo jeito, a jornalista que foi ao Roda Viva não sabe que hackear é crime.

Porém, divulgar o resultado do hackeamento, não — desde que aquele que o jornalista não tenha pago ou mesmo incentivado a atividade criminosa.

Se fosse diferente, todos os jornaistas que publicaram vazamentos ilegais da Operação Lava Jato estariam em cana!

Todos os vazamentos de processos que corriam em segredo de Justiça, por exemplo.

Para dar outro exemplo, o criminoso grampo telefônico entre a ex-presidenta Dilma e o ex-presidente Lula, do qual o ex-juiz federal Sérgio Moro “levantou o sigilo” — para em seguida explodir na GloboNews e no Jornal Nacional.

Moro mais tarde foi advertido pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, de que havia sido uma ilegalidade.

Dilma tinha foro privilegiado.

Moro deveria ter encaminhado a escuta ao STF.

Mas, violou a lei. Por motivos políticos.

Deveria e poderia ser punido.

Mas o William Bonner, não.

Ou a jornalista que foi ao Roda Viva queria o Ali Kamel preso por colocar no telejornal o produto de um crime?

Como vocês sabem, o Grupo Globo já foi parceiro de Glenn Greenwald nos vazamentos de Edward Snowden sobre a espionagem da NSA, a agência de segurança nacional dos Estados Unidos.

No Roda Viva, o representante da família Marinho tentou cobrar Greenwald. Tomou uma invertida.

Veja o vídeo e divirta-se.


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Comentários

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Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/EDgicVlWsAM3g0F.jpg
https://pbs.twimg.com/media/EDiqb1hWwAIhIrW.jpg
Você póde trocar um Bando de Jumentalistas
da Bancada do Programa Roda Viva da Cultura
por uma Quadrilha de Hackers, se achar melhor…
https://pbs.twimg.com/media/EDiRIUqWkAAEiZ8.jpg
https://pbs.twimg.com/media/EDiqyDVWkAMtacZ.jpg

José Marcos

Estava nítido que as perguntas continham mais viés ideológico que jornalístico. Não nos enganemos! A mídia de extrema direita é a responsável direta pela proteção dos covardes da lava jato e da perseguição à esquerda. Só que a tropa de choque da Globo ficou de joelhos frente ao profissionalismo e a serenidade de Glenn.

Zé do rolo

Esse william bonemer é simplismente ridículo ????

Eugenio Arima

Caro Azenha, o programa roda viva de ontem, foi constrangedor. Se aqueles jornalistas servem de amostra da qualidade do jornalismo praticado no país, não basta eliminar o requisito de ser formado em curso superior de jornalismo, mas o de usar a inteligência, o raciocínio, a sensatez e o trabalho jornalístico, cujo velho chavão é: se um diz que está chovendo e outro não, o papel do jornalista é ir lá fora, ver e relatar. Ontem, o que vimos foi a tentativa dos jornalistas da rede Dória, de fazer valer o argumento #2, de que as provas são frutos de crime, já que o #1 de que as mensagens eram falsas, caiu e nem a bancada teve coragem de defender. Engraçado que jornalistas, ao acolherem o argumento dos “frutos da árvore envenenada”, confundem prova, que é requisito legal, de informação. Apesar de Greenwald insistir neste ponto, não se tocaram. São péssimos profissionais, coroados pela declaração de LILIAN TAHAN (desculpe, não tenho compromisso ético com jornalismo) da utilização de hackers. Faz tempo que deixei de ler os jornais brasileiros. Apenas passo os olhos. Não há fatos, há apenas “opiniões” ou “fatos-opinativos”, que tiram de nós, leitores, a obrigação de decidirmos sobre como interpretaremos um fato. Mesmo em seu site, com o devido respeito, há opiniões demasiado. Se me permite a audácia, deveria separar um lado para os fatos e outro para as opiniões, como um índice mesmo. Tudo bem, sei que neutralidade é utopia, mas ficaria feliz se, como leitor eu pudesse decidir sobre os fatos. Espero que a lição de Greenwald, dada ontem, ajude o jornalismo tupiniquim a investigar, a encontrar ligações perigosas que afetam o nosso maior bem: a liberdade.

Zé Maria

https://twitter.com/i/status/1168855279951319045

@s ‘jornalistas’ convidad@s a entrevistar
o Jornalista Glenn Greenwald no Roda Viva,
além da má-fé, demonstraram Despreparo
para fazer Jornalismo Investigativo no Brasil.
Glenn Greenwald deu uma aula a Tod@s …

https://twitter.com/delucca/status/1168855279951319045

    Zé Maria

    Complementando:

    O Jornalista Glenn Greenwald não apenas
    deu uma aula de Jornalismo no Roda Viva,
    como também explanou uma Lição de Ética
    a Tod@s @s pseudo-jornalistas inquisidores.

Zé Maria

“A verdade é q o jornalismo brasileiro, em sua maioria,
descansou em berço esplêndido desde o mensalão,
limitado a reproduzir denúncias, perseguir os inimigos
políticos do sistema.
Aí vem Glenn, sacode tudo, faz um baita Jornalismo,
e torna-se o perseguido da vez.
Inovar incomoda.”

Margarida Salomão
Deputada Federal (PT=MG)

Zé Maria

https://youtu.be/0zMSZuTPJB4?t=1586

Glenn Greenwald no Roda Viva da TV Cultura:
Um Jornalista Cercado de Advogados Medíocres da Lava Jato

Por Kiko Nogueira, no DCM: https://t.co/eoU40bxpLM

Entra apresentador, sai apresentador e o Roda Viva continua, na essência, a mesma sopa. (https://youtu.be/0zMSZuTPJB4)

Dependendo do entrevistado, não sendo amigo da casa, o clima é de inquisição.

No caso de Glenn Greenwald, convidado desta segunda, dia 2, a missão da bancada era mostrar seus métodos criminosos à frente do escândalo da Vaza Jato.

Um editor do Globo, Gabriel Mascarenhas, conseguiu perguntar o seguinte:
‘Você defende a anulação sumária de todos os processos e condenações da Lava Jato?’

O editor do Intercept falou o óbvio: não é jurista e não pode responder.

A âncora Daniela Lima ressuscitou a tese apocalíptica de que a revelação das mensagens resultaria na soltura de “Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima”, entre outros.

Faltaram o Drácula, o King Kong, o Michael Jackson e o Charles Manson.

Ora.

Se o processo deles estiver viciado e se o entendimento do Supremo for esse, que tenham um novo julgamento.

Ana Maria Campos, do Correio Braziliense, bateu o recorde de enrolação em torno do nada para chegar a lugar nenhum.

Num fórum de jornalistas, é espantoso que NINGUÉM tenha tido curiosidade sobre as ilegalidades de Dallagnoll e Moro.

Ninguém.

Um show de despreparo de um bando de gente repetindo a mesma papagaiada de Deltan e seus cometas sobre os hackers de Araraquara.

Uma noite de advogados medíocres da Lava Jato, tentando arrancar uma delação de Glenn Greenwald.

“Não seria mais fácil demitir repórteres e contratar hackers?”, questionou uma fulana. Jesus amado.

No tocante — como gosta Bolsonaro — a profissionais como aqueles, seria uma excelente troca.

Se serviu para alguma coisa, o Roda Viva expôs o baixo nível do jornalismo corporativo brasileiro.

De onde menos se espera é que não vem nada, mesmo.

https://twitter.com/DCM_online/status/1168711382826672128
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/roda-viva-de-greenwald-um-jornalista-cercado-de-advogados-mediocres-da-lava-jato-por-kiko-nogueira/

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