Mike Whitney: Banco Central promove a guerra de classes

Tempo de leitura: 6 min

JANUARY 22, 2013

“Vamos matar o dólar”

O plano B do Fed

by MIKE WHITNEY, no Counterpunch

“Como você resolve um problema quando tem um déficit fiscal de orçamento de 10%? Você não vai obter crescimento sem demanda de crédito do setor privado. O plano do governo neste momento é que vamos escapar através de exportações e quando perguntei a um integrante sênior do governo Obama, na semana passada, como vamos aumentar as exportações, se não queremos deflação salarial nominal? Ele respondeu, ‘vamos matar o dólar'” (Kyle Bass, em entrevista).

Na semana passada, em meio a crescentes rumores de uma guerra cambial, o balanço do Fed [o Banco Central dos Estados Unidos] rompeu a barreira dos 3 trilhões de dólares pela primeira vez na história.

De acordo com o blogueiro Sober Look: “Pela primeira vez desde o lançamento do programa (quantitative easing) ele começa a ter impacto material nas reservas dos bancos… que deram uma salto na semana passada. 2013 será bem diferente do ano passado. A base monetária vai se expandir dramaticamente enquanto o atual programa de compra de títulos estiver em andamento. A impressão de dinheiro está em ritmo total” (“Fed’s balance sheet grows above $3 trillion, finally impacting the monetary base”, Sober Look).

Gaste um minuto para avaliar as implicações das operações de impressão de dinheiro do Fed em relação à declaração do analista Kyle Bass. Consegue ver o que está acontecendo?

O Fed está agindo exatamente como se esperava dada sua intenção de aumentar a inflação (desvalorizando a moeda), ao mesmo tempo em que intensifica a guerra de classes.

Como o Fed está promovendo a guerra de classes?

O presidente do Fed, [Ben] Bernanke, sempre foi um grande apoiador da redução do déficit do governo, código para o corte dos gastos públicos. O recente acordo do “abismo fiscal” aumenta os impostos pagos pelos trabalhadores ao acabar com uma isenção na folha salarial. Como a agência Bloomberg escreveu: “Todo mundo teve um corte de 2% nos salários”. Isso terá impacto imediato nos gastos dos consumidores e a confiança deles na economia já caiu, na semana passada.

Mais da Bloomberg:

“Os impostos nas folhas de pagamento subiram. Como parte do acordo em primeiro de janeiro, o Congresso concordou que o imposto, usado para cobrir benefícios da Previdência Social, deve voltar ao nível de 2010, 6,2%, em vez de 4,2%. Isso reduz os salários em cerca de 83 dólares por mês para alguém que ganha 50 mil dólares por ano”. 

E assim todos os trabalhadores (você e eu) tem menos dinheiro para gastar, o que significa que haverá menos atividade, mais desemprego e crescimento menor. É sobre o que os economistas liberais tem alertado por cerca de 3 anos, ou seja, que se o governo retirar o apoio fiscal à economia reduzindo os déficits antes da hora, a economia vai voltar à recessão.

Assim, o que o Fed está fazendo para evitar a recessão e criar a ilusão de que doidos que pregam que “austeridade faz bem” estão certos?

O Fed está comprando os papéis lastreados por hipotecas (mortgage-backed securities, MBS), certo? Assim, está se intrometendo na política fiscal, assumindo um papel que deveria ser do Congresso.

Sim, eu sei que comprar MBS não se encaixa perfeitamente no papel de política fiscal, já que o Fed não arrecada impostos e os redistribui. Mas também não se encaixa na definição de política monetária, certo? O Fed não controla o fluxo de crédito no sistema. Não, ele compra papéis; bens financeiros que resultam em crédito para emprestadores que pretendem comprar bens físicos. Isso não é política monetária, amigão. É política fiscal.

O Fed compra atualmente 45 bilhões de dólares mensais em papéis do Tesouro dos Estados Unidos para derrubar a taxa de juros de longo prazo, com isso ajudando os bancos a vender mais hipotecas, de forma a permitir aos bancos reduzir o estoque de casas abandonadas por compradores que não puderam pagar.

E o Fed compra 40 bilhões de dólares mensais em MBS para ajudar os bancos a livrar seu balanços de sobras de papéis antigos e ajudá-los a financiar novas hipotecas.

Além disso, 95% de todas as novas hipotecas são financiadas através de Fannie e Freddie [Nota do Viomundo: O que os Estados Unidos tem mais próximo da Caixa Econômica Federal].

Em outras palavras, o governo está providenciando todo o dinheiro novo e correndo todo o risco, enquanto todos os lucros vão para Wall Street.

De novo:

A política de Fannie e Freddie é desenhada para ajudar os bancos;

O programa de compra de papéis lastreados em hipotecas do Fed é desenhado para ajudar os bancos;

O quantitative easing do Fed (compra de papéis do Tesouro) é desenhado para ajudar os bancos.

Dá para ver um padrão nisso? É tudo para os bancos, o que explica porque Marx estava correto quando falava em “economia política”, já que a economia não opera de acordo com os princípios do livre mercado. É organizada de maneira a melhor atingir os objetivos dos grupos que controlam as ferramentas do poder político.

Agora, chute os grupos que controlam as ferramentas do poder atualmente…

Se você chutou “bancos de Wall Street”, dê um tapinha de congratulações em suas próprias costas.

Assim, qual efeito isso terá?

Bem, de certa forma já sabemos a resposta, já que — como indicamos anteriormente — a política é voltada para beneficiar os bancos. Mesmo assim, uma analogia pode ajudar a ter um melhor entendimento sobre o que está acontecendo.

Vamos dizer que você tem 5 milhões de dólares e queira investir numa fábrica. Na verdade você decidiu abrir sua própria fábrica para produzir coisas para vender ao público. Eventualmente, você reduz suas opções a duas; ou vai construir uma moderna linha para produzir carros elétricos, reduzir as emissões de carbono e abrir caminho para novas tecnologias ou vai fazer pirulitos. O que será?

Felizmente para você, o Fed anuncia que um novo programa vai dar 45 bilhões de dólares por mês “indefinidamente” para fabricantes que derem empréstimos com juros baixos para pessoas que comprarem pirulitos.

“Eba”, você diz. “Vou abandonar meu plano de salvar o planeta dos gases venenosos do efeito estufa e fazer uma fortuna vendendo papéis ligados à produção de pirulitos para o Fed”.

Não é o que está acontecendo? Nada disso tem relação com a redução do desemprego, o fortalecimento da recuperação econômica ou o crescimento. É tudo apenas uma forma de empurrar dinheiro para grupos poderosos. E uma coisa é certa: se o Fed criar demanda para um produto (como os papéis lastreados em hipotecas), alguém vai atender à demanda, ajude ou não a economia em geral.

Mas se o Fed pode comprar papéis de hipotecas, por que não pode comprar papéis de investimento em infraestrutura? Qual a diferença?

A diferença é que os papéis das hipotecas bombam os lucros dos bancos, enquanto os papéis da infraestrutura apenas dão emprego para pessoas que precisam de emprego. Em outras palavras, a diferença não é entre política fiscal e monetária, mas entre os que tem e os que não tem, o que é o mesmo que dizer que as políticas do Fed são baseadas em interesses de classe.

O que nos leva de volta ao comentário original de Kyle Bass, que se pergunta como os Estados Unidos podem superar a situação atual (grandes déficits do orçamento e exportações fracas) sem demanda de crédito do setor privado.

Grande pergunta. Mas dá para ver que o presidente do Fed já decidiu. O banco vai continuar acenando aquela cenoura de 45 bilhões de dólares por mês diante dos bancos até que eles ajustem a carretilha do crédito e criem um novo regime de hipotecas tóxicas. (A nova regra do Escritório de Proteção Financeira ao Consumidor sobre ‘Hipotecas Qualificadas’, que não requer pagamento de entrada, nem avaliação aprofundada dos tomadores de empréstimos, torna essa possibilidade ainda maior).

Bernanke está fazendo o papel que os mercados fizeram antes do Crash de 2008, ou seja, o Fed está prometendo comprar todos os instrumentos financeiros complexos produzidos pelos bancos para manter o dinheiro correndo na direção deles. É como o mercado livre, exceto que não há nada de livre nele. É tudo jogo de cena e Bernanke nem se importa que você saiba disso.

45 bilhões de dólares por mês não é um trocado. É o suficiente para inflar os preços de imóveis, para empregar operários da construção desempregados, para crescer a economia e para salvar os balanços dos bancos, que estão num vermelho profundo. Ao mesmo tempo, o balanço do próprio Fed vai colocar pressão de baixa no dólar, o que vai aumentar as exportações e reduzir os salários reais, quando ajustados para a inflação. Como disse o cara, “vamos matar o dólar”.

Este é o plano do Fed: salvar os bancos, transferir as apostas ruins dos bancos para seu próprio balanço, golpear o dólar, derrubar os salários (via inflação), aumentar as exportações e bombear tanto dinheiro quanto possível no buraco negro, improdutivo, do mercado imobiliário dos Estados Unidos.

Naturalmente, o presidente Obama poderia evitar toda esta bobagem e lançar um programa de criação de empregos financiado pelo governo, que tiraria a economia do coma, aumentaria a demanda e daria um gás no PIB, mas isso seria simples demais. E, provavelmente, ruim para os lucros.

MIKE WHITNEY lives in Washington state. He is a contributor to Hopeless: Barack Obama and the Politics of Illusion (AK Press). Hopeless is also available in a Kindle edition. He can be reached at [email protected].


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Comentários

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J Souza

Por isso que a América Latina atual é um perigo para os EUA, pois como disse o filósofo, “o inferno são os outros”.

Assim como o Chile foi o laboratório para a implantação da doutrina neoliberal criada em Chicago, as democracias populares latino-americanas são o contraponto a esta ideologia.

Se a renda dos trabalhadores latino-americanos continuar aumentando, a renda do trabalhador americano continuar diminuindo, e o dólar continuar se desvalorizando, daqui a pouco, cada trabalhador americano vai comparar seu poder aquisitivo aos dos visitantes latinos em seu país. E ai? Para onde vai o orgulho norte-americano?

E como justificar governos neoliberais nos EUA se governos “socialistas” na América Latina conseguirem dar melhores salários aos seus trabalhadores?

É… Parece que a guerra fria não acabou…

    Mário SF Alves

    “E ai? Para onde vai o orgulho norte-americano?”
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    Equivale a dizer: e aí, para onde vai o magnífico “american way life”? Para onde vai sagrado “destino manisfesto”? E pior, na comparação com cucarachas, é que poderá surgir o mal-estar. Como é que pode isso? Nós, a Nação escolhida pelo próprio Deus e vocês, que, quando muito, têm aquele insosso “deus é brasileiro”, como é que pode?
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    Xerife do mundo?!! Assuma que perdeu, playboy. É mais honesto, menos doloroso e mais inteligente.

Márcio Gaspar

Só essa lembrança de Marx, faz o entendimento melhor dos interesses e o jogo político para se manter o poder econômico e financeiro em mãos. Sem dúvida, o melhor termo para se falar em “economia” é utilizar “economia política”. E é inegável dizer que a economia política tem forte relação com as suas “informações” divulgadas ou plantadas na grande mídia. “Que fazer?” para mudar essa situação? hehe

    Mário SF Alves

    Concordo. Bem observado, Gaspar.

Isidoro Guedes

Os EUA estão a precisar de um presidente corajoso e decidido, ao estilo Roosevelt, e de um novo New Deal para aplacar o sofrimento de seu povo e de sua massa de trabalhadores (desempregados ou atingidos pela crise). Infelizmente o presidente Obama não parece ser este homem.
Obama parece querer manter distância regulamentar do keynesianismo (base do New Deal). Do mesmo modo que parece tentado a se render às soluções de mercado (que só deverão ampliar a crise social e o empobrecimento do povo americano). Má aposta!

Hans Bintje

Eu tive que reler esse texto várias vezes para tentar localizar algum ponto que indicasse uma estratégia, capenga que fosse, para relançar a economia dos EUA.

Não encontrei.

O comentário do PHA, que ele tanto usa para o Brasil, também vale para os EUA:

– A Casa Grande é um deserto de homens e ideias.

    Mário SF Alves

    E quem disse que a Casa Grande daqui não tem conexão direta com a de lá? Tudo ex-colônia. A diferença é que aqui a elite é de tipo Casa Grande-Brasil-Eterna-Senzala; a deles, lá, é bem mais megalomaníaca; é o que se poderia chamar de elite Casa Grande-O MUNDO INTEIRO-ainda-há-de-ser-a-nossa-eterna-senzala. Neste sentido, o único rival à vista parece ser a [nunca tão austera] Alemanha que tem inesquecível história na matéria.

Urbano

A história de bancos centrais é tão limpinha mesmo… Provavelmente tão suja quanto a história da riqueza do homem, como bem mostrou Leo Huberman em seu livro com esse mesmo nome.

FrancoAtirador

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Krupp: duas ou três lições de capitalismo

Por Saul Leblon, na Carta MAior

Celso Furtado dizia que o carrasco das nações no mundo globalizado era a perda dos instrumentos endógenos de decisão.

Sem eles tornar-se-ia virtualmente impossível subordinar os interesses do dinheiro aos da sociedade.

A reinvenção dessa prerrogativa seria quase uma pré-condição para regenerar a agenda do desenvolvimento no século 21.

O fato de o Ministério do Planejamento no Brasil ter se reduzido a uma sigla ornamental, ilustra o quanto a sociedade ainda se ressente desse difícil processo de reconstrução.

O fiasco do projeto siderúrgico da Krupp (Tyssenkrupp) no país é mais uma evidência da visão arguta de Furtado, cuja pertinência histórica a ortodoxia nativa desdenha e inveja.

Fundada em Essen, há 201 anos, a lendária siderúrgica alemã, anexada por Hitler ao esforço de guerra nazista, está se desfazendo de uma unidade no Rio de Janeiro.

A Companhia Siderúrgica do Atlântico começou a ser planejada pela Tyssenkrupp em 2005; entrou em operação em 2010 e custou US$ 15 bi.

A previsão de produzir cinco milhões de toneladas de placas de aço por ano revelou-se um fracasso.

Não um fracasso qualquer.

O tropeço da gigante alemã no país condensa algumas coisas que os crédulos dos mercados racionais e autorreguláveis precisam aprender sobre o capitalismo.

A CSA nasceu como uma perfeita obra da globalização do capital.

Nela, como se sabe, nações e povos figuram como mero substrato logístico ou entreposto de insumos baratos.

Arcam com as externalidades do projeto e participam de forma lateral dos lucros.

Mas são coagidos a engolir o grosso dos prejuízos quando ele ocorre.

É o caso.

Num país com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, a CSA foi erguida sobre um solo pantanoso, ao lado de um mangue, na Baia de Sepetiba, zona oeste do Rio de Janeiro.

A escolha singular elevou em cerca de 60% o custo de implantação.

Exigiu um exército de bate-estacas para as fundações que mobilizariam quase um terço da oferta desses equipamentos na região.

Havia lógica, a do dinheiro, por trás da aparente excentricidade.

Ocupar um terreno próximo à fonte de matéria-prima, trazida do Espírito Santo pela Vale do Rio Doce (sócia com 23% do capital), era uma motivação.

A disponibilidade de um porto exclusivo para intenso movimento de embarques rumo aos EUA, outra.

Uma siderúrgica complementar à CSA foi erguida pela Krupp no Alabama. As placas brutas enviadas de Sepetiba seriam laminadas nessa unidade para abastecer o parque automobilístico norte-americano.

A indústria automotiva dos EUA entrou em coma com o colapso da ordem neoliberal em 2008.

A espiral recessiva desligou seus altos-fornos e criou um elefante branco no Alabama.

A mesma condição foi estendida à siderúrgica gêmea brasileira.

Os impactos sociais e ambientais do projeto, porém, permanecem ativos.

Reportagem de Carta Maior durante a Rio+ 20, no ano passado, revelou que, entre outras ‘externalidades’, a localização inadequada contaminou o mangue e o mar com resíduos de metais despejados pela usina.

A vida marinha, a pesca e o turismo local foram golpeados.

Em novembro último, a CSA foi multada em R$ 10,5 milhões de reais pela secretaria estadual de meio ambiente do Rio.

Motivo: ter proporcionado aos moradores locais e à vida aquática um evento tóxico conhecido pelo nome poético emprestado aos fogos de artifício: ‘chuva de prata’.

Nem a população de Sepetiba, nem o Brasil, tampouco os metalúrgicos do Alabama tem motivos para estourar fogos diante do fiasco global da Tyssenkrupp.

O stop lost no monitor da empresa na Alemanha já decidiu como resolver o seu problema específico no Brasil.

A Krupp resolveu vender o elefante branco a um grupo local e pressiona o BNDES a financiar o negócio da hora: uma planta ociosa num mundo que convive com um excedente de 500 milhões de toneladas de aço. O equivalente a um ano de produção da siderurgia chinesa.

Colosso de planejamento dos mercados racionais

Quando o conservadorismo ataca o governo por ‘eleger vencedores’, grupos financiados com empréstimos favorecidos pela TJLP, o juro real negativo do BNDES, certamente não se refere a esses casos ilustrativos.

Neles, os vencedores são os capitais globalizados cantados em verso e prosa pelos críticos do ‘intervencionismo da Dilma’ .

O grande perdedor, menos lembrado, é justamente a nação, desprovida — ainda — de planejamento público, bem como de salvaguardas estatais demonizadas pelos sacerdotes dos livres mercados.

A Krupp seguirá a mais essa aventura do capital, como já aconteceu em outras oportunidades.

A pioneira da siderurgia alemã não sobreviveria por dois séculos se não encarnasse a própria essência mutante do capitalismo.

Escrúpulo não é um ingrediente da receita.

A mesma empresa que inventou o aro inteiriço das rodas de trens em meados do século IXX, distinguiu-se na fundição de canhões, que abasteceriam os exércitos alemães derrotados na Primeira Guerra.

Sob o nazismo, o complexo Krupp não desperdiçaria oportunidades e sinergias.

Anexado ao esforço de guerra de Hitler, exibiria notável poder de adaptação.

A contabilidade da empresa registra então um momento de virtuosa produtividade, vitaminada pela mais-valia absoluta de dezenas de milhares de trabalhadores gratuitos.

Escravos, recrutados diretamente dos campos de concentração nazistas.

http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=1176
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    Mário SF Alves

    Tá. Legal. Indispensável essa leitura crítica do problema. Resta saber o seguinte:

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    1- Que vacilo foi esse? E como é que fica a teoria da conspiração, o Clube Bilderberg não avisou nada?

    2- “Chuva de prata” a um custo de US$ 15 bi? Trinta e tantos bilhões de reais em investimento sobre área de mangue e restinga e a chiadeira ambiental mudinha? Quando foi iniciada a obra? No governo de quem? Imperou a lei do silêncio? E Belo Monte é que o problema? Sei.

Moacir Moreira

Ouvi no rádio que o Instituto Lula pediu de volta o imóvel ocupado pelos sem-teto no bairro da Luz, em São Paulo.

Será que as partes vão chegar a um acordo amigável para resolver essa querela?

Mardones Ferreira

O mercado livre ou preso sempre foi uma história para boi dormir. E o Marx é sempre lembrado quando as coisas não vão bem com o capitalismo. k k k k

O FED fazendo a linha dos bancos. Qual é a novidade? Ah. Hoje, quem lê os ”sujinhos” já sabem disso.

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