Marcelo Zero: Reforma Trabalhista, onde estão os teus empregos, que não vejo?

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Esta foto de Vanessa Nicolav, do Brasil de Fato, é de mutirão promovido pela UGT no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, em 2019. Escancarou o drama do desemprego no Brasil àquela altura. De lá para cá, o problema só se agravou e muito. Há mais de 14 milhões de brasileiros desempregados

Marcelo Zero: Entre 2014 e hoje, quase 10 milhões pessoas (9,3 milhões) foram precarizadas

 

por Marcelo Zero

Notícias divulgadas nesta sexta-feira (29/03) pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ], esse instituto comunista.

A população desocupada-desempregada (13,1 milhões) cresceu 7,3% (mais 892 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (12,2 milhões).

A população ocupada (92,1 milhões) caiu -1,1% (menos 1,062 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018.

A população fora da força de trabalho (65,7 milhões) é recorde da série histórica, com altas de 0,9% (mais 595 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e de 1,2% (mais 754 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.

A população subutilizada (27,9 milhões) é recorde da série histórica, com alta de 3,3% (mais 901 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (27,0 milhões) e de 2,9% (mais 795 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

O número de pessoas desalentadas (4,9 milhões) é recorde da série histórica, ficando estável em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e subindo 6,0% (mais 275 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior.

Lindos recordes.

Reforma Trabalhista, onde estás, que não te vejo?

Cadê os empregos que prometestes com a destruição dos direitos trabalhistas?

 


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Comentários

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Zé Maria

De acordo com o Dieese,
sem a política do Governo Lula
de valorização do salário mínimo,
hoje o valor seria de R$ 573,00,
ante os atuais R$ 998,00

“Há um aumento de R$ 425 decorrente da política de valorização
do salário mínimo, justamente esse aumento que o vice-presidente critica”, afirma o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio,
em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.

A atual política de valorização implementada em 2004, no governo Lula, foi atacada nesta terça-feira (26) pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, que vê o reajuste anual calculado a partir da variação do Produto Interno Bruto (PIB) e pela inflação do ano anterior como uma ‘punição’ aos empresários.

Ouça a entrevista:

https://soundcloud.com/redebrasilatual/politica-de-valorizacao-do-salario-minimo-tambem-esta-na-mira-do-governo-bolsonaro

https://www.redebrasilatual.com.br/economia/2019/03/sem-valorizacao-do-salario-minimo-como-quer-mourao-remuneracao-seria-de-r-573

Zé Maria

Thread sobre a economia brasileira de 2015 em diante…
Por Katia Garcia
https://threadreaderapp.com/thread/1111658018779922433.html
https://twitter.com/Colheita2018/status/1111658018779922433

Zé Maria

https://twitter.com/i/status/1111325992218435584
De Tombo em Tombo,
esse Povo Branquelo
Não Aprende …
https://twitter.com/Michelle_liuss1/status/1111325992218435584
.
“Eu realmente não culpo esse governo
achar que pode dizer qualquer absurdo.
Ele foi eleito sob efeito de kit gay
e mamadeira de piroca. Depois disso
não há mais mentira que não caiba”
Milly Lacombe
https://twitter.com/millylacombe/status/1110999470186160133

Zé Maria

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada em Final de Fevereiro pelo IBGE,
já havia mostrado que o Desemprego no Brasil,
ao final de 2018, foi o maior dos últimos Sete Anos
em 13 Capitais e em Sete Estados.

O Sudeste foi a região com maior proporção de capitais
com recorde de desemprego em 2018, com altas registradas
em Vitória (12,5%), Rio de Janeiro (12,6%) e São Paulo (14,2%).
Também estão nessa situação:
Metade das Capitais do Norte [Belém (PA), Boa Vista (RR) e Porto Velho (RO)];
Dois Terços das do Nordeste [Aracaju (SE), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Recife (PE), Salvador (BA) e Teresina (PI)]
e Porto Alegre (RS) na Região Sul.
Incluindo-se Brasília (DF), no Centro-Oeste, são 14 Capitais.

http://portaldostrabalhadores.com.br/legado-do-golpe-desemprego-bate-recorde-em-7-estados-e-13-capitais/

Zé Maria

http://controversia.com.br/9413

Desalento
A Desesperança da Busca incessante
por um Emprego Sem Sucesso

Depois do Silêncio, do Preconceito e de Muitos ‘Nãos’,
a Frustração e, por fim, a Desistência de Procurar uma Vaga.
Mulheres, Pretos e Pardos, Pessoas Muito Jovens, as Mais Velhas
e as de Escolaridade Mais Baixa estão entre as Mais Suscetíveis
ao Desalento no Mercado de Trabalho.

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/21318-o-desalento-das-pessoas-que-desistiram-de-procurar-trabalho

https://www.valor.com.br/brasil/6188235/desemprego-atinge-131-milhoes-de-brasileiros-mostra-ibge

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/D211TM4WkAAa_zZ.jpg

Os Bancos com Lucros Astronômicos.
E não contrataram um indivíduo sequer.
Pelo contrário, fecharam Agências e
demitiram os Trabalhadores do Setor.

Em Três Anos, Bancos cortaram cerca de 50 mil empregos

Com taxas de juros que “enforcam” a economia real e colaboram para a estagnação do crescimento, os grandes bancos que atuam no Brasil também têm contribuído com a elevação do desemprego.
Desde 2012, o setor, que registra sucessivos lucros bilionários, cortou cerca de 56 mil postos de trabalho no país.

O maior movimento de fechamento de vagas se deu nos últimos três anos [2015-2017], com cerca de 50 mil cortes.

No ano passado [2017], Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil – as quatro maiores instituições com ações listadas na Bolsa – somaram R$ 57,63 bilhões em lucros.
Em 2016, esse número foi de R$ 50,2 bilhões e,
em 2015, alcançaram a cifra de R$ 61,9 bilhões,
de acordo com a consultoria Economatica.

Já o fechamento de vagas – diferença entre demitidos e contratados – foi de 17.905, em 2017, depois de ter
alcançado 20.553 no ano anterior.
Mesmo em 2015, quando os lucros foram recordes,
9.886 postos de trabalho foram extintos.

[Rede Brasil Atual = RBA]
.
.
Em 2018, foram fechados 2.929 Postos de Emprego Bancário no País

Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal apresentaram os maiores saldos negativos.
Apenas em dezembro, os bancos fecharam 1.540 postos de trabalho no país.

As demissões sem justa causa representaram 53,4% do total
de desligamentos no setor bancário, no ano de 2018.
As saídas a pedido do trabalhador representaram 38,2% dos desligamentos.
Nesse período, foram registrados, ainda, 125 casos de demissão
por acordo entre empregado e empregador, modalidade de demissão criada a partir da Lei 13.467/2017, a Reforma Trabalhista, em vigência desde novembro de 2017.

[ContrafCUT]

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