Ivone Silva: Bancários têm vitória contra a MP 905, de Bolsonaro; manterão atuais jornadas de trabalho

Tempo de leitura: < 1 min
Ivone Silva

Da Redação, com informações de Sindicato dos Bancários SP

Em 11 de novembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou a Medida Provisória 905/2019, que institui o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo e altera a legislação trabalhista, entre outras medidas. 

Adotada sem qualquer discussão com os trabalhadores, a MP 905/2019 flexibiliza direitos, ampliando ainda mais as facilidades para as empresas.

Ela atende aos interesses do mercado, com o único objetivo de aumentar os lucros das empresas, com o falso argumento de acelerar a economia.

Os trabalhadores, mais uma vez, são os prejudicados.

Mas o Comando Nacional dos Bancários conquistou um acordo aditivo de trabalho que neutraliza na categoria os efeitos da MP 905, do governo Bolsonaro.

1) Os bancários não precisarão trabalhar aos sábados, domingos e feriados, mantendo o modelo atual de jornada.

2) A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) continuará sendo negociada pelo movimento sindical, e não individualmente, como queriam o governo e os patrões.

“Foram semanas de negociação para se chegar a um consenso com os banqueiros”, expõe Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

“Na prática, a MP 905/2019  iria gerar mais desemprego, sobrecarga de trabalho e aumentar o índice de adoecimento na categoria bancária, que já é uma das que mais sofrem devido a cobranças excessivas e metas abusivas”, observa.

“Além disso, seria descabido fazer alterações nos direitos dos bancários, pois há uma Convenção Coletiva de Trabalho em vigor, negociada e assinada por todas as partes no ano passado”, acrescenta Ivone Silva.


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!

Deixe seu comentário

Leia também