Gilson Caroni: A Líbia e o DJ do império

Tempo de leitura: 3 min

A Líbia e o DJ do Império

por Gilson Caroni Filho

Ao começar a ofensiva militar contra a Líbia, as potências mundiais referendaram a nova estratégia estadunidense de manutenção de hegemonia global. Hoje é improvável que a Casa Branca queira se envolver diretamente em novo confronto militar. Talvez nem precise. Pouco a pouco, os Estados Unidos vêm conseguindo o aumento da cooperação internacional para alcançar seus objetivos geopolíticos. Sem os riscos de isolamento que marcaram a agressão imperialista ao Iraque e Afeganistão, a ação bélica no país árabe é amparada por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Os sonhos de um mundo multipolar sofrem um desvio histórico de tal monta que não é exagero atentarmos para uma perspectiva internacional de extrema gravidade.

Nos anos 1920, os norte-americanos dançavam o “charleston” e diziam que eram “os anos loucos”, enquanto nas ruas de Chicago, gangsteres italianos e irlandeses se enfrentavam à bala. Na Líbia, o guerrilheiro Omar al-Muktar, o “leão do deserto”, lutava contra o fascismo italiano e, na Nicarágua, Augusto Sandino, o “general dos homens livres”, combatia os marines do capitão Frederick Hatsfield. Muktar foi enforcado em 1931 e Sandino fuzilado em 1934. O “terrorismo” estava sendo contido.

Mais de meio século depois, Líbia e Nicarágua foram associadas por algo mais do que aquelas gestas antiimperialistas, quase simultâneas. O artífice dessa ligação foi o então presidente Ronald Reagan para quem Muamar Kadafi era o “cão raivoso” do Oriente Médio e o comandante Daniel Ortega “um capanga com os olhos de figurinista”.

Em 14  de abril de 1986 foi realizado um ataque norte-americano a Trípoli, Bengazi e a outras três cidades por 18 bombardeios que levantaram vôo de bases na Grã-Bretanha, e 15 caças estacionados em porta-aviões pertencentes à 6ª Frota dos Estados Unidos no mar Mediterrâneo. A operação foi justificada como uma retaliação a um atentado em 5 de abril, em uma discoteca alemã, que teria matado 4 pessoas, deixando um saldo de 200 feridos. Na época, como sempre, Washington alegou possuir provas “irrefutáveis” da participação de terroristas líbios no atentado, ainda que não tivesse apresentado nenhuma.

Simultaneamente, a CIA, com o apoio da imprensa centro-americana, difundia a existência de comandos árabes realizando ações terroristas em território hondurenho, a partir de bases cedidas pelo governo sandinista. Como destacou o sociólogo Roberto Bardini, “ao tomarem conhecimento da alarmista campanha da mídia e da adoção de fortes e ostensivas medidas de segurança em Honduras, alguns observadores calcularam que tudo não passava de uma operação psicológica que teria quatro objetivos: justificar represálias militares contra a Líbia, demonstrar que a Nicarágua emprestava seu território para exportar o terrorismo, comprovar a existência de uma conexão Trípoli-Manágua. e, principalmente, conseguir que o Congresso aprovasse a destinação de US$ 100 milhões aos “contras”.”

O que Reagan conseguiu com a agressão à Líbia? Um isolamento internacional sem precedentes. Ficou reduzido ao apoio da então primeira-ministra inglesa, Margaret Thatcher, e do governo israelense. Desde a guerra do Vietnã jamais se tinha presenciado uma onda tão forte de hostilidade aos Estados Unidos. Definitivamente, o pop dos anos 80 não tinha o mesmo poder de encantamento do charleston.

Passadas duas décadas, e tendo vivenciado o que entrou para a história como Doutrina Bush, uma lição não pode ser esquecida pelas forças progressistas. Ainda mais agora, quando, a pretexto de “conter a barbárie de um ditador”, EUA, França e Inglaterra lançam mísseis na Líbia: o imperialismo encurta tempos e espaços.

O Império é criterioso quando se trata de resgatar o que lhe parece ser seu fundo de quintal. A tentativa de modificar a nova ordem política da América Latina é o que move os passos de Obama na região. Transformar assimetrias em impossibilidades e mudar o perfil da política externa brasileira são os imperativos da vez.

Ao declarar que “nosso consenso foi forte e nossa decisão é clara. O povo da Líbia precisa ser protegido e, na ausência de um fim imediato à violência contra civis, nossa coalizão está preparada para agir e agir com urgência”, o presidente dos Estados Unidos deixa evidente que, em nome do “hegemon”, está pronto para misturar sem dó nem piedade o hit radiofônico “Closer”, do “rapper Ne-yo”, com um “mash-up” tribal da Madonna para “Miles away”. Espera-se que a pista, quase sempre lotada de ingênuos ou servis, repila com veemência os apelos do “DJ” do império.

Lula acertou na mosca. Não é muito difícil adivinhar quem veio para o almoço.


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Comentários

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Maria Dirce

Insisto, que nunca houve tanta falta de diplomacia, ou estratégia americana, declarar guerra pra Libía em Solo Brasileiro.Realmente foi pra deixar o Brasil constrangido qdo depois as fotos de guerra mostrarem as crianças e pessoas mortas pelo bombardeio orquestrado.Lula…..saudades de vc.

José Ruiz

Os últimos acontecimentos me levam a desconfiar da legitimidade da "revolução árabe", que começou na Tunísia, atingiu o Egito, etc… Conheço pouco este assunto, mas me parece improvável que o ataque à Líbia tenha sido organizado em tão pouco tempo… parece etapa de um cuidadoso planejamento…

    Bonifa

    Não há dúvida sobre a legitimidade da evolução Árabe. Mas o ataque à Líbia parece ter sido cuidasomente organizado há algum tempo, talvez desde antes do início dos protestos pacíficos por democracia. E Israel? Porquê parece tão quietinho? Deve estar agindo a mil por hora, por debaixo dos panos.

Marat

E a triste Rússia fica calando vendo a cada dia os EEUU enfiarem mais uma bandeirinha em um país… o cerco está se fechando, russos!

Marat

O que esperar do mundo, além de guerras?
EEUU: fanáticos religiosos, mentirosos e ladrões;
Inglaterra: Piratas e ladrões;
Aquele complexado francesinho de M., que precisa subir em caixotes para parecer mais alto…
O mundo precisa se armar, virão mais e mais invasões e intervenções sangrentas!

Maria Dirce

Saiba toda a verdade sobre a Líbia do jornal russo Pravda

http://port.pravda.ru/russa/26-02-2011/31317-libi

    Marat

    Cara Maria, gosto do Pravda e gostava da extinta URSS. Com ela havia menos guerras no mundo, mas, o atual governo russo age como um coelhinho assustado diante da sangrenta águia que deseja dominar o mundo pelo medo e pela destruição.

    Bonifa

    No caso russo, houve falha de avaliação diplomática. O embaixador russo na Líbia foi sumariamente demitido na ocasião da votação do Conselho de Segurança da ONU.

Marat

Dentre os alvos "militares" dos imperialistas, um centro de cardiologia na Líbia.

Maria Dirce

Muito interessante esses esquecimentos da ONU, explode Trípoli, mas esquece de Israel que tb não obedece as convenções da ONU, evidente que estou ironizando tantas contradições da ONU ou dos USA que é a mesma coisa.Enqto isso Obama passeia na cidade de Deus como grande pacifista, assim como quando ganhou o premio Nobel!!!!e, os mortos e feridos continuam a acontecer em trípoli, e kadafi resiste junto a seus aliados, evidente que insurgentes estão por toda a Líbia, e 110 mísseis jogados, e mais uma vez um banho de sangue, pq o petróleo é a prioridade,não podemos esquecer que durante 40 anos Kadafi não incomodou os Usa, aliás era usado como aliado!!!!!!FORA OBAMA!!!!!!!!!!!!
Lula vc é sábio, ja percebeu o golpe e vazou do jantar!!!!!Luláaaaaaaaaaaa eu te amooooooooooooooooooooooo

O_Brasileiro

Como pode ainda existir pessoas que defendem o ditador assassino Kaddafi?
Nem que ele tivesse transformado a Líbia no melhor país do mundo teria direito de assassinar pessoas que têm direito de manifestação.
Ao concordar com os métodos de Kaddafi e de Fidel Castro, as pessoas legitimam também as repressões aos estudantes em São Paulo, legitimam o assassinato dos sem-terra por ruralistas, e tantas outras barbaridades!
Embora os EUA tenham errado muito no passado, a OTAN não podia esperar mais, pois Kaddafi e seus mercenários assassinos estavam em Benghazi.
Se a ONU e a OTAN não vão fazer nada no Bahrein é outra história. Lamentemos por isso! Mas, também, que não deixem o povo líbio à própria sorte por isso!!!

    Bonifa

    Tu acredita em qualquer coisa , cara. Com crença tão fervorosa, está fazendo falta entre os penitentes radicais do Contestado. Não dá nem para perder um tempinho e procurar algo que não seja os boletins de contra-informação de guerra dos Estados Unidos?

    Rodrigo

    Concordo com você.
    Os Imperialistas erram na maioria das vezes. Nenhuma ação é correta, porém esta intervenção acredito que seja a de menor erro dentre elas..

Alexandre

O problema dos ditadores da estirpe de Gaddafi e Castro é a lógica de se manter eternamente no poder, mesmo após sua morte (deixando os filhos ou parentes outros no seu lugar) como se outras pessoas desses países não fossem capazes de conduzir uma política de liberdade e democracia. Como a grande maioria acaba se cansando desses bandidos (veja o caso agora do Oriente Médio em plena ebulição) a porta fica aberta para novos ditadores ou de interveções do tipo que assistimos agora e que tem um custo alto, pois ninguém vai gastar dinheiro em guerras de bonzinho para livrar o povo oprimido.

Ignez

E o Apocalipse do Japão? E as usinas atômicas construídas pela General Eletric que agora ameaçam a humanidade? O mundo está "derretendo" no subsolo e no ar. O "Senhor da Guerra" é só sorrisos… Ele veio aqui realizar seu último desejo. O avião,em Copacabana, com a faixa: "Go Home Obama" deveria ter incluído: "Go to Fukushima! Vá ver o sofrimento dos homens, mulheres e crianças! Sem água, sem comida, sem poder pescar, sem poder plantar, sem poder RESPIRAR!!!!… Defender a sobrenia dos líbios? Contra um ditador Líbio?!!! Quanta hipocrisia!!! França, Inglaterra, Itália e Espanha estão "derretendo" também! O que importa todos nós sabemos. Tá tudo escrito nos comentários lúcidos, expostos anteriormente.

Alexandre

O problema dos ditadores da estirpe de Gaddafi e Castro é a lógica de se manter eternamente no poder, mesmo após sua morte (deixando os filhos ou parentes outros no seu lugar) como se outras pessoas desses países não fossem capazes de conduzir uma política de liberdade e democracia. Como a grande maioria acaba se cansando desses bandidos (veja o caso agora do Oriente Médio em plena ebulição) a porta fica aberta para novos ditadores ou de interveções do tipo que assistimos agora e que tem um custo alto, pois ninguém vai gastar dinheiro em guerras de bonzinho para livrar o povo oprimido.
Perém, vejo algo de bom nisso: 1) provavelmente o povo Líbio se livrará de um tirano sanguinário e ladrão; 2) o ocidentais não poderão fingir que outras ditaduras no Oriente Médio também são igualmente bandidas, a exemplo da Arabia Saudita, entre outras, podendo daí sair um pouco de liberdade com menos sangue para outras regiões.

Ronaldo Irion

Quantas toneladas de urânio empobrecido (depleted uraniun) serão despejadas sobre a Líbia? Os americanos constroem seus mísseis com lixo nuclear, aproveitando para despejá-lo nos países vitimados do 3º mundo. Tudo com a conivência da ONU, do Greenpeace, do Human Rights, e outras instituições "amigas". As tempestados do deserto jogarão parte dessa poeira tóxica sobre a Europa, porque o U238 age por milhões de anos. Ou seja, como no Iraque, futuras gerações de bebês deformados começarão a surgir também na Europa (Itália, França, Alemanha…). Isso é que é guerra humanitária, digna de um Prêmio Nobel da Paz!

simone

Pobre povo líbio! Pensavam que lutando contra Kadafi estariam buscando uma vida mais digna, mas caíram ingenuamente na esparrela imperialista americana. Eta mundo cão!

Melinho

Respondendo ao Pedro Luiz Paredes.

Pedro, você não precisa me pagar nenhuma gota de petróleo por este meu comentário. Mas você notou que a Líbia foi o único país, desses em que os árabes estão se manifestando nas ruas, que de repente mostrou um bocado de rebeldes armados querendo derrubar o ditador de plantão há 42 anos?

Pedro, eu não tenho nenhuma simpatia por ditadores, principalmente por aqueles que compram armas de montão aos Estados Unidos para massacrar, "quando necessário" o seu povo. Mas você leu o comentário da Pilar? Ela acha estranho que para salvar o povo líbio das atrocidades de Kadafi os Estados Unidos e seus aliados tenham que massacrar os líbios. Você entende que nenhum míssil cai exatamente na cabeça de um alvo? Que a explosão se espalha por um raio de centenas de metros? Que muitos líbios vão morrer e que desta vez não é o Kadafi que vai matá-los?

Você acredita que os países invasores estão preocupados com os líbios? Ou será que estão interessados no petróleo da Líbia?

Pedro, você já ouviu falar no genocídio em Ruanda? Foi um genocídio perpetrado em 1994 por facções de hutus que atacaram tutsis e hutus moderados. Foi um desses enormes massacres em que o Ocidente Petrolífero Cristão lavou as mãos.

Mas para que se preocupar com "os direitos humanos num país tão miserável e sem nenhuma gota de petróleo como Ruanda, não é verdade?

Na realidade, Pedro, o que estamos questionando com esses nossos comentários, é o cinismo do mundo Ocidental Petrolífero Cristão. É a hiipocrisia e a falta de respeito pela vida humana. Nada mais do que isto.

    Bonifa

    Esse papo furado de "defender a população indefesa" é tão ridículo, tão estúpido, que não poderá se sustentar sequer por quinze dias. Isso foi usado só enquanto ganhavam tempo para dar a partida da Nova Conquista da Líbia. Agora já estão substituindo o refrão de guerra por outro: Derrubar o maldito Kadafi a qualquer custo. Este outro papo furado, também vai se esgotar em breve. Com a adrenalina da guerra correndo nas veias, os agressores já estão às portas de anunciarem abertamente suas verdadeiras intenções. Já anunciaram, por exemplo, que estão dispostos a destruir toda a infra-estrutura da Líbia: Portos, aeroportos, estradas, pontes, fontes de energia. Como seria muito difícil administrar todo o país depois de esmagá-lo, e como os admiradores de Kadafi se concentram mais no oeste do país, com certeza estariam a pretender dividir o país e se apossar apenas do leste, região mais estratégica por ser fronteira ao Egito e região onde está 90% do petróleo. O governo posterior à conquista, seria um arranjo feito com alguns rebeldes (porque nem todos concordariam com tais planos) para a implantação de um governo fantoche. Este parece ser o verdadeiro plano dos agressores da Líbia. Resta saber se o resto do mundo e as populações dos países agressores concordarão com este novo e delirante sonho colonial. A Alemanha já disse que está fora dessa loucura, "Mesmo que o preço seja a própria unidade européia", segundo o jornalista Bernd Riegert, na Deutsche Welle.

Fabiane

Concordo com o colega que escreveu: parece que foi de propósito essa visita agora no Brasil. Aproveita e anuncia a invasão na Líbia ao lado da dilma, em território brasileito.. e o Brasil nem se mostrou favorável à invasão na Líbia… mas a maioria dos brasileiros só verão a presidente do Brasil ao lado do Obama… e no que nossos brasileiros inocentes irão acreditar???

Severino Prazeres

A academia lá da Suécia deve rapidamente criar o prêmio nobel da Guerra. Como é que se premia o Senhor Obama, com o premio nobel da Paz? O presidente dos EUA não foi capaz nem de respeitar o solo do Pais em que é visitante. É uma prática universal da convivência humana universal o respeito a casa alheia. Nem isso o "poderoso" Obama foi capaz de respeitar. Abandonou um evento oficial, saiu de mansinho, e foi a sala ao lado para pedir simplesmente o bombardeio da Líbia. País amigo do Brasil, com quem o Brasil tem relaçõe diplomáticas e comerciais. Agora, os civis palestinos podem se bombardeados, é a diversão predileta de Israel. Resolução da ONU contra Israel não se aplica.Viva os terroristas!

Marcelo de Matos

Por que existem guerras? Essa pergunta parece idiota, mas, fundiu a cuca de Leon Tolstoi. No final de Guerra e Paz o romancista tenta respondê-la. Recorre às abelhas dizendo que, tal como os homens, elas têm necessidade de guerrear. Karl Marx colocaria o ovo em pé: as guerras existem por razões econômicas. Como é que ninguém havia pensado nisso? No mundo moderno o petróleo é um dos vetores da História (desculpem o uso de expressão matemática, disciplina em que sou péssimo). Estou querendo dizer que ele é um indicativo para entendermos as guerras. A da Líbia explica-se pela dependência dos países europeus do petróleo dessa região. E o que Obama veio fazer no Brasil? Olhar nos olhos da Dilma? Penso que é uma estratégia de longo prazo: investimentos americanos no pré-sal, criação de empregos para seus compatriotas e garantia do fornecimento dos 2/3 do petróleo que importam de países politicamente problemáticos. Aqui Tio Sam pensa carrear o ouro negro sem complicações. Ah, o petróleo, motivo de tanta diplomacia e tanta guerra!

    Saci

    Também para manter e justificar os gasto em armamentos, foi gasto US$ 1 trilhão na década passada com o Iraque e Afeganistão.

    Bonifa

    E para sustentar os milhões de empregos gerados pela Indústria da Guerra. Alguns países vivem da Indústria do Turismo. Outros, da Indústria da Guerra.

Pedro Luiz Paredes

Quanta asneira.
Se a Nação Líbia estivesse satisfeita com Kadafi como se justificaria a intervenção militar?
Eu sou contra o desrespeito à soberania de uma Nação como a que aconteceu no Iraque ou acontece diariamente na Palestina, mas nesse caso em particular a soberania da Nação esta sendo desrespeitada pelo Kadafi.
Mesmo odiando a cultura estadunidense em todas as suas vertentes não posso faltar com o bom senso.

    Mário Salerno

    Mas é um gênio!! Descobriu que a soberania da Líbia está sendo desrespeitada… por um líbio!!!!

    carlos

    A questão não é essa Pedro. pq então Yemem, Barhen e Arábia Saudita não são interpelados com tanta energia. A questão é mais profunda do que defender os civís libios ou, seriam alguns rebeldes que atendem aos interesses oportunos dos ocidentais?

    Ponce de Leon

    Desculpe, PLP… Mas como você sabe que a Nação Líbia não estava satisfeita? Pela CNN, Globo News, Folha, Estadão e Veja? Ora, bolas…

    Como todas as "guerras" recentes, o envolvimento dos USA se dá via mídia ocidental.

    Longe de mim apoiar gente como Sadam ou Gadaffi mas, de repente, em meio a um "noticiário" orquestrado, eles (USA) aparecem, despertos de um sono letárgico, como bastiões únicos da democracia e fortemente respaldados pela "opinião pública".

    Por favor, leia o fantástico livro "A Manipulação do Público" de Chomsky e, talvez, não repetirá comentários como este acima. Abraços.

    Nelson

    Depois de escrever um barbaridade dessas, o Paredes ainda tem a conragem de afirmar que não quer "faltar com o bom senso".

Bertold

É triste mas vi uma Dilma tão vislumbrada e um tanto submissa com os EUA. Eh, ela começa a me frustrar e acho que o Lula deve já estar se arrependendo também da escolha da sua sucessão.

    Marcelo de Matos

    Respeito a sua opinião, mas, recente pesquisa dá à Presidenta a maior aceitação da história desse país, nos primeiros meses de governo. Em outros tempos, bem recentes, o Vi o Mundo faria até um post sobre isso.

    Maria Fulô

    "vi uma Dilma tão vislumbrada"

    Só faltou, para completar a pérola construida por você Bertold, que chamasse Dilma de Vilma. Veja como ficaria bem melhor:

    "Vi uma Vilma tão vislumbrada"… Verso digno de um Bandeira pré-modernismo.

    Marcelo de Matos

    Gostei da brincadeira. Acho que o Bertold quis dizer deslumbrada. Fui até conferir no Aurélio. Vislumbrada vem do espanhol e quer dizer mal alumiada, ou iluminada. Se o Palácio da Alvorada estava meio sem luz, Obama poderia até confundir Dilma com seu secretário, o idefectível Gilberto Carvalho.

    Pardalzinho

    Rarará… Na veia, Fulô!

    JotaCe

    Maria Fulô,

    Se visses uma Vilma vislumbrada,
    Divisei à distância uma Dilma desfocada, derretida e deslumbrada…

    JotaCe

Rodrigo

Sinceramente… nao concordo mtos atos e decisoes americanas.
Mas acho que eles nao sao o demonio que mta gente de esquerda diz…. acho que eles são direita ao extremo e isto já sabemos no que resultou.. um Facismo disfarçado… mas sempre com alguns lampejos de lucidez.

Enfim, já sabia que a direita é ruim… agora sei também que esquerda em excesso faz mal p/saude…

Rodrigo

Sei lá…
O cara é um ditador. Desta vez os EUA com aval da ONU junto com outros países fizeram a intervenção.
Enfim, de santo não existe ninguém nessa história. Mas antes ficar do lado dos Americanos que de um ditador Africano.
Se é imperialismo ou não, o negócio é manter nosso povo unido pra isto aqui não virar Brazil. Porém somos tão desunidos que eu ficaria surpreso se conseguissemos resistir.
A culpa do mal do mundo algumas vezes não é do "Imperialismo"… e sim de nossas fraquezas.

Arthur Silva

"Lula acertou na mosca. Não é muito difícil adivinhar quem veio para o almoço." Boa!

Antonio Alves

A Globo preferiu dar destaques às armas que serão usadas contra a Líbia, se esquivando de colocar a mostra as CONTRADIÇÕES dessa decisão da ONU em autorizar o ataque à Líbia enquanto o Bahrein, governado pelo DITADOR AMIGO dos EUA, é invadido por tanques do DITADOR Saudita, subserviente amigo dos EUA e europa.
A LIGA DOS DITADORES ÁRABES também estão apoiando o ataque.
É impressionante o poder dos DONOS da mídia no mundo, eles MANIPULAM a informação e assim PRODUZEM a realidade que lhe convem.
A INDIFERENÇA da igreja católica diante desses ABSURDOS hoje é a mesma que ocorreu diante do massacre dos JUDEUS na segunda guerra, nada a declarar.

    Bonifa

    O rei da Arábia, numa escala, é pior que ditador: é um tirano absoluto.

Bruno Brasil

Concordo com as opiniões segundo as quais os EUA, principalmente, ainda demonstram interesses imperialistas na região, dada a riqueza em petróleo e derivados. Mas não nos esqueçamos que o regime de Khaddafi não é "santo", digamos assim.
A mesma hipocrisia que permeia o discurso de hoje serviu perfeitamente à reintegração da Líbia à comunidade internacional, via contratos petrolíferos, construção civil e etc., dos quais o Brasil – via governo Lula – também se beneficiou. Ora, a Petrobrás e várias construtoras brasileiras estão presentes na Líbia.
Aliás, a Liga Árabe e o movimento oposicionista há semanas vinham pedindo uma ação internacional contra Khadaffi. Não nos esqueçamos que o governo brasileiro apoiou a "No fly zone" em princípio. Só se absteve por causa da cláusula operativa nº 4, que abre espaço para ações mais incisivas das potências ocidentais, o que pode prejudicar o protagonismo dos rebeldes. Ou seja, prejudicar a natureza espontânea e local da rebelião.
Por mais que existam interesses ocidentais – escusos ou declarados – no controle do destino das atuais revoluções no Oriente Médio, não podemos perder de vista a legitimidade de grande parte do povo líbio, que luta contra uma ditadura, a qual concentrou benefícios econômicos nas mãos de poucos, igual ao que ocorre na Tunísia, no Egito, no Bahrein e na Arábia Saudita, por exemplo, e também nos principais países ocidentais, que passaram a participar ativamente da economia líbia a partir de 2003.

    Bonifa

    "Mas não nos esqueçamos que o regime de Khaddafi não é "santo". Tá bom. O santo é o Sarkozi.

Carlos

Acho que o inimigo nisso tudo é aquele tal de Patriota, aquele sujeito tem alma americana.
Fora Patriota, volta Amorim!!!

Fabio

Que vergonha Dilma, uma presidenta de esquerda lambendo os americanos e ainda deixando que ele anunciasse a guerra aqui, no solo de nosso grande Brasil.
Dilma, estou decepcionado com voce e com seu governo demo-tucano.

    Maria Fulô

    Demo-tucano é você Fabio… Uma visita dessas é planejada com meses de antecedência. Mas, claro… tucanos idiotas como você não perderão o costume de criticar aquilo que adorariam estar fazendo.

Almeida Bispo

Para os senhores da morte, qualquer justificativa é válida. Do mesmo modo que Bush inventou as "armas de destruição em massa" do Iraque, Obama inventa agora os massacres de Kadafi aos civis. Óbvio, não toca nos civis da Blackwater que estão por lá. Tem que fazer como a Coréia do Norte se não quiser ser engolido. Bandido só respeita força.

    Bonifa

    No começo da maquinação, lá atrás, ainda tentaram dizer que Kadafi tinha armas de destruição em massa, por incrível que possa parecer. Talvez ainda voltem a usar este velhpo papo-furado, não se pode duvidar.

Marat

O que resta ao mundo livre do imperialismo? Investir muito em armamentos, pois esses terroristas sedentos de sangue e dinheiro ainda têm muito poder de fogo. Que a Líbia abata muitos e muitos aviões. Que o Irã se arme bastante, e que Rússia e China tenham juízo e vendam muitas armas ao mundo ainda livre das garras sujas do Tio Sam e seus chacais amestrados europeus!

Pedro Soto

VOLTA PRA CASA, OBAMA AGRESSOR!

Antônio

Os americanos são os mestres da dissimulação…
Armaram direitinho para a inocente Dilma!… Estou me convencendo que eles planejaram antecipadamente para que o Obama anunciasse ao mundo o ataque à Líbia, em solo brasileiro, ao lado da presidente Dilma.
O Lula é uma raposa velha, percebeu a arapuca armada e não apareceu.
Essas inteligências perversas agora querem neutralizar a influencia do Brasil e tomar o presal….. Sem o gênio político de Lula vai ser difícil!…..

    beattrice

    Seu raciocínio me parece muito pertinente, muito.

beattrice

Os mais otimistas dirão, são detalhes.
Mas no conjunto da obra destes detalhes, um governante estrangeiro, em terras brasileiras, declarou guerra e determinou um ataque aéreo a um terceiro país com o qual o BRASIL mantém relações diplomáticas, desonrou a hospitalidade e a tradição brasileiras, que defendem a solução pacífica dos conflitos internacionais.
Este ministro do Itamaraty afinal é "Patriota" de que país?

Pedro Soto

A visita do Obama ficou definitivamente manchada.
Se manda logo, o cara.

    Marcos C. Campos

    Com certeza !!!

Gustavo Pamplona

Não estou nem aí para a Líbia mais… podem bombardear a vontade… não tenho ascendência árabe mesmo.

Agora eu pergunto para os leitores o seguinte: Quem é que anda bombardeando lá e que estava doidinho para fazer isto: França e Itália, não os EUA… Não só por causa da proximidade mas porque eles estavam é querendo fazer isto mesmo!!!

    Marcelo de Matos

    Karl Marx legou-nos uma ferramenta importantíssima que ainda não aprendemos a usar: a interpretação da História sob o prisma econômico. França e Itália não "estão doidinhas para atacar a Líbia". Esses países dependem do petróleo líbio e querem resolver o mais breve possível o impasse político do país. A questão não é de simpatia ou antipatia pelos árabes. Da minha parte, não diria "não tenho ascendência árabe mesmo. Tenho dúvidas. Os árabes dominaram, em certa época, vastos territórios europeus e nós, descendentes de povos do Velho Mundo, temos até traços faciais que lembram esses povos que habitam o sul da Ásia e o norte da África.

    Gustavo Pamplona

    Amigo… todos nós sabemos disto… inclusive temos várias palavras do nosso idioma que foram herdadas do árabe.

    O português é uma língua latina aparentada com o grego com elementos árabes além de elementos de línguas bantas da África e no caso do "brasilês" com elementos das línguas tupi e guarani.

    ebrantino

    PAMPLONA, que belíssima justificativa "não tenho ascendencia árabe mesmo", que coisa feia de dizer, ainda mais no Brasil, em que todos temos ascendência árabe, salvo muito poucos. A Ibéria foi ocupada 700 anos (é mais do que a idade do Brasil) por árabes. Todo o sul da Itália, por séculos. Fora todos os Malufs, Tumas, Jatenes, e o escambau, que temos por aquí, e vieram depois, e diariamente trabalham conosco laboriosamente.
    Pamplona, pense antes de escrever, por favor. Podes gostar de americano, é teu direito, mas não é necessário humilhar os árabes, habib. Ebrantino.

    Bonifa

    É a falta completa de amor ao outro.

    Jorge Leite Pinto

    Oi Gustavo. Duas perguntas:
    Quantos anos voce tem?
    Voce é bipolar?

    Gustavo Pamplona

    29 anos e 7 meses, e não, não sou bipolar…

Bruno L. Payolla

É profundamente lamentável que o Senhor e Prêmio Nobel da Guerra ordenou o ataque em solo Brasileiro. O Governo Dilma ficará com essa mácula. Espero que amanhã os cariocas redimam o Brasil deixando claro nossa avaliação sobre esse "Obama". Protestem !

    beattrice

    Aviões circularam pelas praias do RIO com os dizeres OBAMA GO HOME.

Pedro Soto

Na verdade, essas sub-potências européias transformaram-se em meros fantoches dos americanos.
Perderam totalmente a vergonha. Enquanto, agora sim, CHACINAM OA LÍBIOS, o comandante se diverte por aqui.

ozeias laurentinoAp

Quando vai começar o ataque au barenhin, yemem,arabia saudita… KADAFI não é santo e não o apoio, mas na realidade os defensores da liberdade estão indo roubar o petroleo, de um paqueno país, pois se não fosse isto, porque não atacaram a CHINA quando da praça celestial, estão usando a arte da guerra que veio da propria CHINA, como roubão esse EEUU, ideias e petroleo.

Frederico Francine

Esta visita do Obama só nos faz ficarmos deprimidos. Não está nos trazendo nenhum proveito. O que ele disse simplesmente foi " Eu acho isto, eu acho aquilo", mas este tipo de coisa não interessa aos brasileiros. Ele com o poder que (parece que tem) poderia dizer: Eu quero e faremos assim. Mas, da maneira vaga que ele fala, a impressão que dá é que ele veio até aqui pra pressionar o Governo brasileiro e tirar vantagens. Pois, lembrem bem, foi no nosso territorio que ele ordenou o ataque a Libia e que na certa irá causar muitas mortes de inocentes.
Xou Capeta, vá embora logo!

Sebastião Medeiros

Depois destas cenas de imperialismo explícito vem a seguinte pergunta:Os EEUU e outros menos votados estão defendendo o POVO LÍBIO?Se for assim prefiro ficar,aqui no BRASIL,DESPROTEGIDO!

    beattrice

    Cenas de imperialismo explícito guardadas as devidas proporções também estamos assistindo aqui no Brasil nas últimas horas.

Sandra

Azenha, parece que kadafi só sairá morto, enquanto houver arma, parece que irá resistir.

http://www.ips.org/ipsbrasil.net/nota.php?idnews=

    Bonifa

    Ainda tem dúvida? O primeirissimo objetivo do Sarkozi é matar o Kadafi. Depois é o petróleo. Isso tem um nome no código penal.

Renato

Não demorou muito para o "home" sujar as mãos de sangue… E ainda lhe deram o Nobel da paz!!!

P A U L O

pensamento do dia –

Fidel tem muita sorte, por Cuba possuir petróleo.

Se não, já teria sido ‘SADHAMIZADO’, como está acontecendo com Khadhaff.

O BRASIL vai virar BRAZIL, logo, logo…………..

José Maia

A parte mais ridícula da imprensa é quando ela acompanha cada a notícia de cada ataque com uma imagem de kadafi raivoso e repete palavras ameaçadoras, mesmo que ele as tenha dito três dias antes.

Pilar

Manchete do Globo online diz que do Brasil Obama (Nobel da Paz) ordenou o ataque à Libia. Bem feito fez o Lula, que por um motivo qualquer não compareceu ao almoço no Palácio do Itamarati. Lula sabe que não existe almoço de graça.

Quantas pessoas vão morrer na Líbia com estes ataques? Nunca saberemos.

Mas a lógica do Obama (Nobel da Paz) é infernal e ele decidiu: "vamos defender os líbios atacando-os".

Acho que Obama (Nobel da Paz) está levando muito a sério o ditado que diz "a melhor defesa (que se pode fazer do povo líbio) é o ataque".

Maravilha! E a Rede Globo continua nos dizendo que nós vivemos no melhor dos mundos possíveis. Imaginem se vivessemos no pior, hem?

    beattrice

    Lula conhece OBAM e HILLARY, como conhece, ele e o AMORIM.
    Agora, parece que quem conhece muito bem o Tony PATRIOTA é o OBAMA, não é não?

FrancoAtirador

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Depois que Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC)

lavaram as mãos no Conselho de Serpentes da ONU,

o que esperavam que acontecesse na Líbia,

senão, agora sim, um banho de sangue de civis líbios ?
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Infelizmente, na ONU, há muitos pilatos e fariseus para poucos cristos.
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    beattrice

    A ABSTENÇÃO brasileira é uma vergonha, nas redes sociais o BRASIl vem sendo sistematicamente apontado como co-responsável pela guerra.

    Gerson Carneiro

    Mas beattrice,

    Na invasão ao Iraque os EUA deixou claro que pouco importa a decisão do Conselho da ONU. Então votar ou não tanto faz. Pode ficar bem ou mal apenas para quem observa através das redes sociais.

    Renato

    Redes sociais? A maior inutilidade criada até hoje pela humanidade.
    Gente que fica em suas salas mandando bilhetinhos e acham que mudarão a realidade!!!
    Fofoqueiros hi-tech.
    O mundo e as sociedades são muito mais que 140 caracteres.
    Levantem as nádegas das cadeiras, vão trabalhar e realmente começar a criar algo que preste!!!

Sandra

O Império é criterioso quando se trata de resgatar o que lhe parece ser seu fundo de quintal. A tentativa de modificar a nova ordem política da América Latina é o que move os passos de Obama na região. Transformar assimetrias em impossibilidades e mudar o perfil da política externa brasileira são os imperativos da vez.

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Eu concordo plenamente com ele, há interesses econômicos, mas é preciso rever o passado. Não se pode deixar de fazer comércio, mas é preciso ter limites políticos. Me parece que Patriota fica aquém, a saber o que aconteceu em solo brasileiro hoje, faz-se uma ideia.

    beattrice

    Concordo, muito aquém e pelo visto OBAMA sabe muito bem os limites dele.

Sandra

Sabe Azenha, uma coisa que fiquei pensando enquanto estava assistindo a Al Jazeera e depois fui ver os comentários da Record News sobre Obama. Fiquei observando a frieza e o fato de como se nada tivesse acontecendo, ou seja, o cara falava de comércio, sorria, distribuia simpatia para a mídia nativa e dava ordens de guerra. É preciso se debruçar com intensidade e saber a fundo que tipo de gente é essa. Isso é muito louco.
Aliás, Azenha, a visita dele aqui, não teve repercussão nenhuma na mídia de lá nem na europeia, à exceção do WP.

    Antonio Silva

    É o coisa ruin ! O demônio !

    Que chegue logo segunda-feira para estes endemoniados saírem da minha cidade e do meu País .

    O bicho ruim só traz desavenças, guerra e desgraças !

    Fora satanás !

    Marcos C. Campos

    Apoiado !!!

    Carlos A. Moliterno

    XÔ!!!!!

renato

Hipocrisia Imperial
Todos sabemos que o regime da Arábia Saudita é um dos mais anacrônicos do mundo. A opressão à mulher é das mais execráveis. Não há democracia. As minoria xiita é reprimida, enquanto membros da família real vivem nababescamente. Os casos do Bahrein, do Yêmen, do Marrocos, da Argélia, de Mianmar e de outros, são tão graves quanto o caso da Líbia. Por que as potências Ocidentais não invadem estes países para impor regimes democráticos? Na verdade o que interessa é o petróleo da Líbia e não o povo líbio e muito menos a democracia. Chega a ser cômica as declarações de governos das sub-potências como França, Espanha, Reino Unido e Itália em defesa da intervenção. Sarkozi deveria lembrar dos fiascos da França no Vietnam e na Argélia. Já o poder militar da Espanha (terra do desemprego) e da Itália(do bufão Berlusconi) são risíveis. Depois as pessoas não entendem o ódio das massas árabes em relação ao Ocidente. O Direito Internacional é uma piada. Se funcionasse, "Bush Júnior" e outros deveriam ser julgados por crimes contra a humanidade.

    Bonifa

    Os príncipes, em lugar de promoverem a agricultura irrigada no deserto, constróem em pleno deserto florestas e lagos artificiais para caçarem e nadarem. Matéria da Discovery.

Gustavo Pamplona

Sandinista? Sei de um álbum de uma banda de punk rock inglesa chamada The Clash com este nome, também me faz lembrar "sandice". :-P

    Waldir Ferreira

    acho que voce não precisa voltar a escola pra aprender quem foi Sandino,mas,lave sua boca suja antes de falar sobre Sandino seu babão.

    C. Bertoldo Arruda

    É a ignorância levada às últimas consequências.

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