Federação Palestina lança campanha contra o apartheid de Israel

Tempo de leitura: 2 min
Divulgação

FEPAL lança campanha nas redes para denunciar o apartheid de Israel

Federação Árabe Palestina do Brasil pretende detalhar e discutir as formas como o Estado israelense age para restringir os direitos de pelo menos 7 milhões de palestinos

Da Fepal, via e-mail

A Federação Árabe Palestina do Brasil – FEPAL lançou, na última segunda-feira (8), a campanha “Sionismo é racismo, Israel é apartheid”.

O objetivo é mostrar ao público brasileiro, por meio de uma série de posts e de outras ações, como o Estado de Israel age para restringir os direitos de pelo menos 7 milhões de palestinos que vivem entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.

Em comunicado nas suas redes sociais, a entidade disse que vai aprofundar as críticas a Israel, denunciando o caráter supremacista do sionismo, ideologia por trás da criação do “Estado nacional judaico”, e o avanço do plano de “judaização” da região, com o roubo continuado de terras palestinas e uma série de leis discriminatórias.

Somou-se às motivações para a campanha um relatório publicado mês passado pelo grupo de direitos humanos israelense B’Tselem.

“Esta classificação do regime israelense como apartheid está longe de ser uma novidade para os palestinos e defensores dos direitos humanos no mundo todo”, explica Ualid Rabah, presidente da FEPAL.

“Este posicionamento inédito do B’Tselem, no entanto, é mais um indicativo da insustentabilidade prática e jurídica do sistema de repressão, exclusão e controle que Israel vem construindo ao longo das últimas décadas na Palestina”, diz.

Para Ualid, são muito claros os paralelos entre o princípio organizador de Israel em todos os territórios ocupados e o sistema de segregação racial que vigorou na África do Sul entre 1948 e 1994.

“Ambos os regimes usam a força institucional e a violência para consolidar a supremacia de um grupo sobre outro – no nosso caso, judeus, muitos dos quais estrangeiros recém-chegados, sobre os palestinos, a totalidade da população originária”, comenta. “Isso é apartheid”.

Combate ao lobby sionista no Brasil

Outra das razões mencionadas pela Federação para a realização da campanha neste momento é o crescimento do lobby sionista no Brasil.

Segundo o texto de lançamento, para além do alinhamento do atual governo com Israel, há um movimento muito mais sutil em curso, que pretende criminalizar – aqui no país – as críticas ao regime israelense, classificando-as como antissemitismo.

“Este é um escudo do qual passaram a se servir muitos radicais e extremistas que tentam negar à Palestina a sua existência, uma fórmula tosca e reducionista que vem crescendo muito nestes tempos de polarização”, diz o presidente da FEPAL.

“Queremos mostrar como este termo tem sido distorcido, manipulado e utilizado como forma de chantagem por todos aqueles que são coniventes com os crimes de Israel na Palestina”, conclui.

Todas as ações da campanha “Sionismo é racismo, Israel é apartheid” podem ser acompanhadas nas redes sociais da FEPAL.

A FEPAL

Fundada em 1979, a Federação Árabe Palestina do Brasil – FEPAL é a entidade que representa a diáspora palestina no Brasil, constituída por cerca de 60.000 imigrantes, refugiados e seus descendentes.

Afiliada à Confederação Palestina da América Latina e do Caribe (COPLAC) e à Organização para a Libertação da Palestina (OLP), congrega associações e sociedades palestino-brasileiras que estão espalhadas por mais de cem cidades no país.


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Comentários

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Zé Maria

Só por curiosidade, o Spray que o Bibi Netanyahu aplicou no Bolsonaro é de Ozônio?

Zé Maria

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Quantos Árabes Israelenses foram Vacinados até agora ?

Porque, ao que se sabe pela propaganda da Mídia Ocidental,

a Vacinação de Judeus em Israel está um Espetáculo Mundial.
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