Federação dos Farmacêuticos, urgente: É vital fortalecer a organização sindical; veja manifesto

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Cuidar de quem Cuida: Pelo direito à vida, à saúde, ao trabalho e à organização sindical

Fenafar, via assessoria de imprensa

A Federação Nacional dos Farmacêuticos – Fenafar, e seus sindicatos filiados lançam a campanha Cuidar de quem Cuida: Pelo direito à Vida, à Saúde, ao Trabalho e à organização sindical.

Iniciativa tem o objetivo de envolver farmacêuticos e farmacêuticas das diversas áreas de atuação profissional, professores e estudantes numa reflexão sobre a urgência em se valorizar a solidariedade, a generosidade e o cuidado coletivo com a vida e com nossos direitos.

Leia manifesto abaixo:

Cuidar de quem Cuida!

Uma campanha pelo direito à Vida, à Saúde, ao Trabalho e à Organização Sindical

Somos uma comunidade de quase 7 bilhões de cidadãos em todo o mundo. No Brasil, já superamos a marca dos 200 milhões de pessoas. Nossa sociedade está cada vez mais complexa, as relações econômicas, políticas, sociais e culturais se modificam de forma acelerada em razão do desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação.

O avanço da ciência, o aprimoramento dos medicamentos e as novas fronteiras da medicina proporcionaram o aumento da expectativa de vida. No entanto, as desigualdades condenam um enorme contingente de pessoas a não terem acesso a direitos básicos que lhe garantam uma vida digna (moradia, alimentação, saúde, educação).

Neste cenário, a sociedade não é a soma de indivíduos que caminham isolados.

Valores humanos de solidariedade e generosidade precisam ser fortalecidos para construir coletivos que impulsionem ações voltadas ao bem-estar social e aos direitos coletivos.

A organização das pessoas em torno de iniciativas comuns é indispensável na estruturação de uma sociedade mais justa, em que a vida e a dignidade estejam no objetivo de todos. Como na música de João Gilberto: “é impossível ser feliz sozinho”.

Os farmacêuticos e farmacêuticas são profissionais que possuem no centro do seu fazer profissional o cuidado. Independentemente da sua área de atuação — na produção de fármacos e indústria de insumos, na vigilância em saúde, na indústria alimentícia, de cosméticos, no saneamento, na prestação de Assistência Farmacêutica na Unidade Básica de Saúde, no Hospital, nas análises clínicas.

Somos farmacêuticos e farmacêuticas que temos como horizonte da nossa atuação Cuidar das Pessoas.

Mas participamos de uma comunidade maior: a comunidade dos trabalhadores da saúde. Como membros deste grupo, lutamos pelo direito à vida digna, o que significa, portanto, lutar pelo direito à Saúde. No Brasil, esse direito se materializa na luta em defesa do Sistema Único de Saúde, em defesa de uma política pública de Seguridade Social, que definida na Constituição de 1988 é uma conquista porque garantiu o acesso de todos aos serviços básicos de saúde.

Somos farmacêuticos e farmacêuticas, profissionais de saúde, que temos como horizonte da nossa atuação Cuidar para que as pessoas tenham direito à saúde, pública e gratuita, de qualidade, para todos.

Como profissionais, somos uma categoria de trabalhadores. E, como trabalhadores, lutamos ao lado de outros trabalhadores para termos um trabalho digno, para que nossos direitos trabalhistas sejam reconhecidos, valorizados e respeitados. Para que esta luta tenha êxito, precisamos Cuidar de quem Cuida dos nossos direitos: o Sindicato.

O Sindicato é o espaço de encontro dos profissionais farmacêuticos, dos trabalhadores, para lutar por salário digno, pelas reivindicações específicas da nossa categoria para que avancemos na nossa valorização profissional. Como trabalhadores, precisamos participar das assembleias, das lutas, e das decisões do sindicato. Precisamos contribuir financeiramente para que o sindicato possa nos representar e defender. Somos trabalhadores e precisamos Cuidar dos Sindicatos.

A entidade sindical tem que impedir o desmonte das relações de trabalho, combater as propostas de precarização, defender direitos como 13º, Férias, Piso Salarial, sistema justo de plantões, defender o direito à aposentadoria e tantos outros direitos que estão ameaçados pelas políticas em curso no país. O sindicato precisa Cuidar dos Trabalhadores.

O nosso círculo de cuidado se fecha. Temos que cuidar uns dos outros para cuidar de todos. Temos que refletir sobre quem ganha com o fim da Justiça do Trabalho, do Ministério do Trabalho, com o esfacelamento dos Sindicatos, com a precarização do trabalho, o fim da Saúde Pública.

São aqueles que querem dominar o mundo nos segmentando como indivíduos isolados, acabando com os coletivos e destruindo os valores humanos de solidariedade e generosidade. São os que querem transformar até a vida em mercadoria, são os senhores da morte e da guerra.

E, se eles tiverem sucesso, serão destruídas as duas principais conquistas que a sociedade brasileira construiu ao longo dos últimos anos: a LIBERDADE e a DEMOCRACIA.

É para enfrentar essas ameaças que a Fenafar lança a campanha Cuidar de Quem Cuida!, para resgatar os valores humanitários, para fortalecer a luta pelo direito à vida, a saúde, ao trabalho e à organização sindical.

Lançamos o convite: Venha com a gente, vamos Cuidar de Quem Cuida!


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Comentários

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João bravo

Está bem, me rendo, tenho de praticar mais o português, tento usar alguns truques como não respirar para por a vírgula no local certo, mas também não dá, pois fico sem respirar fácilmente por cinco minutos, neste tempo meus textos já estão prontos, aguardando a correção, que nunca faço.
Gosto dos textos que escreve a Conceição Lemes, que tem em mim um admirador,como escreve esta mulher, por favor.
Ela nem escreve, ela vive em suas reportagens.
Ela provou a todos homens e mulheres o poder de uma caneta, derrubou sózinha com o amianto.
Ela também provou para meu psiquiátra, que eu não era doido, era apenas mais um Rui Barbosa.
Lembro-me com carinho quando ela ligou e procurava saber como eu estava, um dia farei uma música para ela, seu nome já rima com coração mesmo.
Por certo ela tem muitos seguidores no tweter, eu só tenho três, minha mulher, um oficial de justiça e o gerente de meu banco.
Se quiserem me encontrar meu nome é João Batista Teixeira Bravo, podem me chamar de tita, só não me chame de jonh.

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