Estudantes de Medicina acusados de “tapetada” em homem negro são condenados
Tempo de leitura: 2 mindo Stanley Burburinho
Dar ‘tapetada’ em homem negro:
“A juíza Ilona Márcia Bittencourt Cruz Faggioni condenou os três por lesão corporal levíssima – pena de três meses de reclusão…”
“…e injúria racial grave, cuja pena é de um ano de detenção. Como são réus primários, as penas foram convertidas em prestação de serviços para a comunidade.”
“…eles dobraram um tapete do veículo e bateram nas costas de Garcia, que caiu da bicicleta. Em seguida, o chamaram de negro.”
“…No dia 12 de dezembro do ano passado os estudantes chegaram a ser presos, mas foram soltos no mesmo dia. Em fevereiro deste ano, os acusados chegaram a ser expulsos do curso de Medicina, mas recorreram à Justiça e cinco dias depois voltaram para a mesma faculdade.”
“…O advogado dos estudantes sustenta que não houve crime e anunciou que vai recorrer.”
Estudantes de Medicina acusados de dar ‘tapetada’ em homem negro são condenados em SP
Publicada em 30/11/2010 às 21h42m
EPTV
SÃO PAULO – A Justiça condenou os três estudantes de medicina acusados de agredir um trabalhador negro, em Ribeirão Preto, a 319 km de São Paulo. O trio utilizou um tapete para atingir o auxiliar de serviços Geraldo Garcia, de 55 anos. O caso aconteceu em dezembro do ano passado.
A juíza Ilona Márcia Bittencourt Cruz Faggioni condenou os três por lesão corporal levíssima – pena de três meses de reclusão – e injúria racial grave, cuja pena é de um ano de detenção. Como são réus primários, as penas foram convertidas em prestação de serviços para a comunidade.
No dia da ação, os três estudantes estavam em um carro. Segundo a promotoria de Justiça, eles dobraram um tapete do veículo e bateram nas costas de Garcia, que caiu da bicicleta. Em seguida, o chamaram de negro.
No dia 12 de dezembro do ano passado os estudantes chegaram a ser presos, mas foram soltos no mesmo dia. Em fevereiro deste ano, os acusados chegaram a ser expulsos do curso de Medicina, mas recorreram à Justiça e cinco dias depois voltaram para a mesma faculdade.
O advogado dos estudantes sustenta que não houve crime e anunciou que vai recorrer. Para o promotor de Justiça Manoel José Bérça, a condenação é suficiente.”
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Comentários
bissoli junior
São doentes e ainda contam com a justiça cega, a que não quer ver(se) maculando os favorecidos (isso mesmo,de favor).
Urbano
Essa justiça que os reintegrou à Universidade no período de cinco dias só pode ser a secional dos ricos.
manoel
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Yes we créu !!!
Interessante que o nome dos condenados nao eh revelado…. Por que serah? Nome de pobre condenado sempre eh revelado, mas os animais da classe media continuam no anonimato. Quem sao eles? Vamos dar nomes aos bois, digo, porcos.
Lais
Pois estes são os meus futuros colegas de profissão, que não conseguem demonstrar o mínimo respeito por outro ser humano…. Não se iludam, estes MOLEQUES não são uma minoria dentro da profissão… Os que saem destas faculdades que custam 6.000,00 reais por mes e de várias gratuitas também , são quase todos deste nível : presunçosos, arrogantes, criados a 'leite de pato", têm nojo de pobre e a certeza absoluta de serem deuses, antes mesmo de receber o diploma. A pena devia ser viver a vida de um miserável, vivendo de salário mínimo por 6 meses, e sendo atendidos por médicos da mesma estirpe que eles serão daqui a alguns anos : péssimos.
Minha esperança é que com políticas afirmativas e com a melhoria de vida da população comecem a entrar nas faculdades de medicina pessoas que sabem o que é estar do outro lado.
Carlos Roberto
Lais,
Evidentemente você não faz parte desse "quase todos". Você faz parte da minoria humilde, modesta, criada a "pão com mortadela, adora pobres e miseráveis, e é um ser humano; e será, evidentemente daqui a alguns anos: ótima.
Luci
É de se imaginar um paciente negro ser atendido no futuro por estes senhores.
José Manoel
Esses mauricinhos têm que tomar "cana" , mesmo!!!!!!!!!!!!!!
Carlos
o cidadão passa de bicicleta é agredido e xingado à toa; é lançado ao chão e não se faz nada de concreto em termos de punição. Como se pode acreditar na justiça deste país?
Adroaldo Bauer
O advogado não vê crime dos que defende porque os defende e não poderia dizer outra coisa.
Os criminosos se dizem inocentes por sugestão do advogado (dizem que vocês fizeram…)
A sociedade brasileira é assim, como esses doutores que vão se formar e ganhar dinheiro com os adoecidos por eles…
Penso que é a sociedade racista e fascista que adoece as pessoas que precisam de médicos racistas e fascistas… e de advogados de pessoas aparentemente inocentes que precisam de defesa porque acusadas de racismo são… as fascistas.
turmadazica
Acho que isso foi um ataque contra um morador de rua, o fato de ele ser negro não foi determinante para ele ser escolhido… Era o primeiro morador de rua ou pobre que cruzassem o caminho desses escrotos… Pra mim é a mesma coisa dos idiotas da Av. Paulista… Eles foram pra arranjar encrenca com a primeira minoria que viesse pela frente… Sem querer polemizar, só minha visão… Quanto a punição, nem precisa comentar…
Flavio Wittlin
O que fizeram enfim os meus futuros coleguinhas?
Apenas o dever ético de pegar um tarado como em http://www.youtube.com/watch?v=6q7bHktD8Qk
Afinal, por que tanto repúdio para com ato tão cândido proporcionado pelos três anjinhos?
Não, nosso mestre Kamel já nos ensinou que num sumos um país racista, ô mêu!
Francy Lisboa
Ninguém nega que o nero é, muita força, fé e raíz; ninguém nega o que o negro quer
liberdade é o que sempre quis.
Mas nem sempre alcança
E não perde a esperança
Canta pra ser feliz
Axé
Sou negro, umbandista, brasileiro carioca
Luiz Octávio
Estou pensando com os meus botões… Os jovens bateram e derrubaram o cidadão, que poderia ter batido a cabeça e se ferido , levaram 3 meses. Ao chamá-lo de negro , levaram 1 ano, e se fosse um cidadão branco a pena seria só de 3 meses? Acho que esta justiça está invertida…
El Cid
A homofobia de Jair Bolsonaro – http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-homofo…
Enviado por luisnassif, qua, 01/12/2010 – 13:35
Do Vermelho
Direitos Humanos quer punir Bolsonaro por homofobia
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara (CDH) discute nesta quarta-gfeira (1o) a celeuma provocada pelas declarações homofóbicas de um de seus membros, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Os parlamentares vão analisar as possíveis providências a serem tomadas em resposta à "receita" do deputado para mudar a opção sexual de menores. Em entrevista à TV Câmara, ele sugeriu aos pais dar "um couro" no filho para mudar eventual inclinação homossexual.
A presidente da comissão, a deputada Iriny Lopes (PT-ES) afirmou que tal declaração agride duas vezes os direitos humanos, por pregar a violência contra crianças e por estimular reações homofóbicas. "É um absurdo escolher para a CDH pessoas que passam longe do espírito da comissão", disse.
Ela considerou que falta pouco mais de um mês para terminar o ano legislativo, mas que é necessário alguma providência para mostrar o descontentamento com relação à posição de Bolsonaro.
Iriny criticou as indicações para as comissões de representantes sem afinidade com o trabalho por elas desenvolvido. "Eles vão para fazer o contraponto ao direito dos índios, crianças e outros, é um contrassenso que temos de impedir", disse.
Membro da comissão, o deputado Pedro Wilson (PT-GO) considerou inadmissível um parlamentar que integra um colegiado que tem como um de seus objetivos a defesa da livre orientação sexual e não violência fazer declarações como as feita por Bolsonaro.
"Essa não é a primeira vez que este parlamentar age desta forma. Não podemos deixar passar em branco. Cada um tem livre arbítrio, mas o limite da ética e do respeito precisa ser preservado. Vamos discutir essa questão e a comissão tomará a iniciativa que achar mais conveniente", afirmou.
Em entrevista à imprensa, Bolsonaro ironiza a reação dos colegas. "Estou me lixando para eles, eu sou um dos poucos (integrantes) heterossexuais, então sou minoria, eles têm de respeitar as minorias", disse, debochando das reações de seus colegas parlamentares.
José Norberto
O pena foi convertida´em uma cesta basica. É uma forma de pagar barato pela "diversão" dos estudantes, pois para eles isso foi uma diversão. Dessa forma é simples, cada um endinheirado faz o que quer fazer, se diverte como quer, matando, agredindo, usurpando, e no final paga mais barato do que se divertir num parque de diversao vagabundo qualquer. Os juizes nao tem vergonha de dar uma senteça mediocre dessas?
Gerson Carneiro
O homem negro levou uma tapetada e o Código Penal contemplou os agressores.
Bernardo
Como já diz a Internacional:
O crime do rico, a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido
Além da questão racial, há o fato de que qualquer que fosse a etnia do agredido, os agressores sairiam impunes, já que fazem parte da elite…
Sergio
O que uns trapalhões desses vão fazer como médicos amanhã? Cuidar d saúde de quem? Psicopatinhas de classe mérdia, pensam que são os donos do mundo e saem pelas cidades nas quais estudam ofendendo as pessoas impunemente. Vem aqui na periferia vem? Babacas, cagões, valentes para humilhar pessoa negra e ainda com mais de 50 anos. Isso é lixo puro.
ademir
Que nojo!
Ah, se fosse um pobre!
O Brasil justo acabou faz muito tempo.
Cidadão revoltado
Para mim a unica forma de punição á esses vermes é no momento da agressão o agredido ter ao alcanse da mão uma arma e detonar um desgraçado desses.
ivomar
Séra que eu serei forçado a concordar, emum futuro proximo, com isso?
Sergio José Dias
Organizações do Alemão propõem Agenda
Fonte: observatoriodefavelas
Em Nota divulgada na tarde de hoje (30 de novembro), instituições que integram o Comitê de Desenvolvimento Local da Serra da Misericórdia e que atuam no conjunto de favelas do Alemão propõem uma agenda socioambiental para a região. O Observatório Notícias & Análises reproduz abaixo a íntegra do material. As instituições interessadas em assinar a Nota e se integrar às discussões desse coletivo, acessem o blog do Comitê.
Wanderson Brum
Assim isso me lembra uma coisa:
http://fatosemcharges.files.wordpress.com/2008/10…
O bessinha sabe o que fala…
Wanderson Brum
Essa condenação é uma não condenação, um processo assim não tem razão de existir, ficam impunes mesmo condenados, o próximo passo agora é comprarem ualgumas garrafinhas de alcool e queimar um Indio, que sabe espacar um homossexual ou uma garota de programa…
Se fossem pobres e a vitima não estariam presos ou teriam sido desovados em algum terreno baldio, se os agressores negros teriam sido presos torturados, presos, condenados, cumprindo a pena – que seria bem menos branda – e estariam agora com uma UPP grudada nas costas para garantir a paz social…
Não defendo que esses jovens sejam execrados da sociedade, por pior que tenham sido as suas atitudes, tem que a haver a ressocialização desses barbaros de condominio – que só conhecem o seu proprio microcosmos e ignoram e desprezam o resto da humanidade – para além disso deve haver indenização, inclusive pelos danos morais o que no Brasil o valor para tanto é pornograficamente diminuto…
Uélintom
Esse é o 'esquema' para salvar brancos de crimes inafiançáveis? É só dar uma pena alternativa, ao invés de reclusão em penitenciária!
Depois da tapetada no rapaz, acabaram de cravar uma canetada nas costas dele – e de todos os que não se conformam com a bestialidade do crime de racismo.
Geraldo
Como é?!
Os caras agridem e o advogado diz que não é crime?
Não é crime onde?!
Celso
Acompanhei esta notícia desde o início pelos jornais e telejornais locais. É impressionante como os operadores do direito buscam subterfúgios para livrar ou amenizar o tom dos inquéritos ou das condenações diante de réus de classe social mais endinheirada com seus bem pagos advogados. Nesse caso, não queriam nem passar perto da legislação contra racismo. Acharam algo mais "leve" como injúria etc. Ó minha Justiça, venha correndo, pois trotando só meus longínquos irmãos e irmãs a verão com sol a pino ao meio dia.
José Norberto
Marcelo de Matos
Discordo de sua opinião, pq não é isso. Os estudantes ofenderam também verbalmente chamando o Sr de negro de forma pejorativa. Se alguem embriado faz algo errado, ele mesmo que ele esteja nem dicernimento, entendo que antes de beber ele sabe o que pode fazer depois de ter bebido, então, nao beba, e mais com que direito pode dar uma "tapetada" em alguem, independente da etnia? Tem que pagar por isso sim. E o Monteiro Lobato nao era filosofo e nem sociologo para o que ele falar se dar por correto. As escrituras do Monteiro Lobato mostra sim, que ele era preconceituoso, e arrogante. Um fazendeiro coronel!!
As escrituras do Monteiro lobato sao contraditorias, com o Jeca Tatu, ele criticava, porque nao seguia o padrao europeu do conceito de trabalho, mas ele proprio podia escrever sem seguir as regras gramaticais, porque ele pode quebrar as regras e os outros nao?
gilberto
Caro Marcelo de Matos,
se todos estudantes ricos e da elite ( pagar faculdade de medicina não é pra qualquer um,aidna mais em ribeirão) forem sair por ai dando tapetadas e nada acontecer,logo teremos os "negros"se unindo e dando tijoladas. Ahhhh vc diria , mas tapetada pode e uma tijolada é muito mais doida….ah carissimo, mas o cara estava em cima de uma "bike",provavelmente indo ou vindo do "trampo" ( os riquinhos de medicina nunca saberão o que é isso,nem quando se formar)…bem, vamos aos fatos né Marcelinho….os caras bateram no outro cara ….então tem que pagar alguma coisa…foi leve demais….
ratusnatus
Achei a punição condizente., nunca poderão exercer qualquer cargo público.
neide
Não conhecia essa lei. Eles não podem exercer cargo público nem depois de cumprirem a pena? Explique isso, por favor.
Gerson Carneiro
será que os playboyzinhos querem cargo público?
se bem que o mundo dá muitas voltas
Marcelo de Matos
Estamos vivendo tempos de exacerbação, ou paroxismo, do politicamente correto. Isso pode se tornar uma doença social, tão preocupante quanto o racismo. Se um estudante embriagado resolve dar uma “tapetada”, aleatoriamente, em qualquer pessoa que circula a pé ou de bicicleta, tem mais de 50% de chance de atingir um negro. Isso porque nossa população de negros já é maior que a de brancos. Monteiro Lobato, quando escreveu “O Presidente Negro”, foi chamado de racista. A brincadeira do título, porém, fazia sentido: a população negra americana crescia mais que a branca e fatalmente ainda iria eleger um presidente. Azar do estudante se atingir um negro – terá consumado dois crimes: lesão corporal leve e injúria racial grave. Mas, o estudante não chamou o ciclista de negro? Sim. E você vai levar em conta o que diz um bêbado? Se o cara fosse branco ele diria: Aí, barata descascada. A pena, no caso, seria menor. Tome cuidado. Outro dia fui brincar com uma criança em uma livraria e o pai pegou a criança no colo e saiu de cara feia. Parecemos pedófilos em potencial.
Luis Felipe
Muito cuidado ao reclamar de politicamente incorreto. Isso é arma retórica de pessoas tentando defender seus privilégios ("Nem posso chamá-los de crioulos? Estão tolhendo minha liberdade de expressão! Isso é racismo às avessas!"). Ademais, a população brasileiro não é tão dividida entre brancos e negros como nos EUA, principal referência de legislação de crimes de ódio. Só se incluirmos todos os mestiços como negros chegaríamos à conclusão que afro-brasileiros são maioria, o que seria um disparate. O mais importante, porém, é que os aparatos econômico e estatal continuam desproporcinalmente em mãos de pessoas brancas, portanto mesmo se negros fossem a maioria, ainda seria possível haver crime de ódio.
clovis
Essa história de afro-brasileiros é péssima. A começar pelo fato que são 100% brasileiros, como os demais cidadãos…
Uélintom
Dependendo de como você estava "bincando" com a criança, eu lhe dava uma porrada ao invés de cara feia.
Marcelo de Matos
Olha o nível.
dos santos
Só falta vc dizer que não tem racismo no Brasil!!!!
Acho que vc tbém é da elite estudante de medicina…
José Norberto
Eu penso que mesmo sendo reu primario, a lei deveria ser mais rigida e nao converter essa pena. Mesmo se nao fosse revertido, o tempo de reclusao é muito pouco. Mas de quarquer forma ja foi uma vitoria, pois eu particularmente nao tenho conhecimento de outros reus terem sido condenados por este tipo de crime.
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