Erika Kokay: “Gratidão aos que utilizam seus diplomas e número de OAB para construção de um País mais justo”; veja vídeo

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Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados


No centro, a deputada Erika Kokay (PT-DF), autora da iniciativa. No topo: Karoline Ferreira Martins (Coletivo Candanga Advogacia Popular), Camila Gomes (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares – Renap), Luciana Pivato (Organização Terra de Direitos), Jonh Razen (Coletivo de Advogados do Passe Livre), Marcelo Neves (professor da UnB). Nas laterais, Samara Pataxó (Coletivo dos Advogados Populares Indígenas) e Selma Dealdina (Secretária-Executiva da CONAQ). Abaixo: Thea Weber Garcia (Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia – CAAD),Sandra Nascimento (Advogada Popular Independente), Emília Viana (Coletivo Jurídico da CONAQ), Sueli Aparecida Bellato ( Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – ABJD). Fotos: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Câmara homenageia advocacia popular em sessão solene

PT na Câmara

Por iniciativa da deputada Erika Kokay (PT-DF), a Câmara dos Deputados homenageou em sessão solene, nesta segunda-feira (17), os advogados e as advogadas populares do Brasil.

A parlamentar destacou a ligação que os coletivos de advogados populares têm com os mais diversos movimentos sociais. Não por acaso, estiveram presentes na sessão advogados da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e representantes dos indígenas.

“Os movimentos sociais começaram a construir uma possibilidade de que tivéssemos, sim, um grupo de advogados e advogadas, um coletivo horizontalizado, que nos permitisse adentrar esses espaços que não foram pensados para ser acolhedores do povo excluído historicamente desse País”, explicou.

Para a deputada Erika, a realização da sessão solene é uma expressão de gratidão pelos serviços prestados pelos advogados e advogadas populares.

“Gratidão aos que se utilizam dos seus diplomas, da sua formação acadêmica, da sua condição de advogado, do seu número na Ordem (OAB) para estar não ao lado dos poderosos, não com muitos anéis e com muitas togas, mas com a necessidade e a condição de estarem servindo a construção de um País mais justo e mais igualitário”, enfatizou.

Em mensagem enviada ao plenário, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou o caráter solidário da advocacia popular.

“Os advogados populares são profissionais movidos pelo nobre espírito de empatia e solidariedade, pelo desejo sincero de ajudar seu semelhante ou de defender uma causa em que acreditam, com frequência de forma não remunerada”, afirmou.

População pobre – A advocacia popular é uma atividade profissional que reúne militantes da área jurídica em torno de causas populares, que oferecem suporte técnico e político às pessoas que não têm condições financeiras para acessar a advocacia tradicional. Surgiu no Brasil com o objetivo de suprir a falta de profissionais que atendessem no campo jurídico as camadas mais pobres da população.

PT na Câmara com Agência Câmara

Da Redação

Thea Weber Garcia representou o  Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD) na homenagem.

No vídeo acima, gravado pela professora Eunice Rodrigues, também do coletivo, o discurso de agradecimento.

Em sua página no Facebook, o CAAD observa:

O CAAD, que é um coletivo que nasceu há apenas dois anos, agradece por ter sido lembrado e sublinha sua alegria, por ter sido homenageado ao lado de coletivos que estão na resistência há tantos anos, como a RENAP.

Eles estiveram ali representados por uma maioria quase absoluta de mulheres, dentre elas, uma maioria de mulheres negras, ao lado de advogadas quilombolas e índigenas, a quem rendemos redobradas homenagens.

 Abaixo, a íntegra da homenagem


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Comentários

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LUIZ HORTENCIO FERREIRA

Realmente esta homenagem e justa, o que não podemos dizer e nem fazer à Entidade de Classe dos Advogados (OAB) que se apequena a cada dia, se escondendo em sua covardia em não se posiciionar quanto aos desrespeitos de juizes por este Brasil afora, além de não se pronunciar quanto a julgamentos absurdos e ilegais que inúmeros juristas nacionais e internacionais estão declarando publicamente que existem atualmente no nosso judiciário.
Acho que está passando da hora dos ilustres advogados que mantem a tal entidade de classe rever isso.
Será que a nobre entidade OAB está defendendo os seus representados?

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